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4-Fragilidade no idoso

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Você já respondeu todas as 6 questões deste caso.
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Caso
 
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Fragilidade no idoso
Familiar da Sra I.S.P. solicita à equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF)
acompanhamento para idosa.
Publicado em 13 de Dezembro de 2013

Autores: Patrícia Mirapalheta Pereira, Fernanda dos Santos, Celmira Lange
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Everton José Fantinel, Samanta Bastos Maagh, Deisi Cardoso Soares, Adriana
Roese, Rogério da Silva Linhares, Thiago Marchi Martins, Marília Leão Goettems
RECOMEÇAR
 I.S.P.
76 anos
Aposentada
Anamnese
Queixa principal
Idosa com dificuldade de alimentar-se, cansaço, mal estar geral e dificuldade de 
locomoção.
Histórico do problema atual
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A enfermeira e o técnico de enfermagem realizam visita domiciliar à I.S.P, que está com 
76 anos de idade. Estes são recebidos pela filha de I.S.P., sua cuidadora, que refere 
necessitar de orientações para o cuidado. No quarto, a equipe encontra a idosa, e 
observam que o espaço de circulação entre a cama, parede e guarda-roupa é muito 
restrito. Na avaliação, a idosa refere diminuição da força muscular, baixo nível de 
atividade física e perda de peso há alguns meses, cansaço/fadiga e dificuldade para 
locomover-se há um mês. Há dois dias, iniciou com mal estar e dificuldade de 
alimentar-se, permanecendo desde então acamada, necessitando de auxílio da filha 
para alimentar-se e locomover-se.
Histórico
História social
I.S.P. morava sozinha em uma residência na área de abrangência da ESF de um bairro 
periférico da cidade. Há um mês a filha foi morar com a mãe, devido à dificuldade da 
idosa em realizar suas atividades básicas da vida diária, como alimentar-se, locomover-
se e necessidade de auxílio para aplicação da insulina. A casa é de alvenaria, possui 
sala, cozinha, dois quartos. No quarto de I.S.P. tem banheiro, mas possui um degrau e 
não disponibiliza barras de segurança na pia, assento sanitário e box. O outro banheiro 
fica próximo à sala e quarto de sua filha, a residência apresenta bom aspecto de 
higiene. A renda mensal da família é proveniente da aposentadoria e dos serviços de 
pedagoga de sua filha, representando cerca de quatro salários mínimos. I.S.P. 
participava de um grupo de convivência, em que realizava algumas atividades físicas. 
No momento, mobiliza-se somente com auxílio, o que a levou a deixar de participar 
dessa interação social.
Antecedentes pessoais
Hipertensa há 23 anos e diabética há 15 anos. Não possui alergia. Possui hábitos 
alimentares irregulares, não adere adequadamente à dieta prescrita pela nutricionista. 
Apresenta Caderneta do Idoso com registro das três doses de Vacina Dupla Tipo Adulto 
(dT), sendo última dose em 2002 e Vacina Influenza sazonal anualmente.
Medicações em uso
Captopril 12,5 mg, 2 cp/dia - manhã e noite
Atenolol 25 mg, 1cp às 8 horas
Insulina NPH, 20 UI pela manhã e 10 UI à noite.
Antecedentes familiares
Pai faleceu de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) com 72 anos e mãe era diabética.
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Escolha múltipla
Exame Físico
Questão 1
Diante do caso da Sra. I.S.P. quais os problemas
observados durante a visita domiciliar?
Mucosas úmidas e hipocoradas, apresenta discreta desidratação.
Cavidade oral: gengivas edemaciadas, hiperemiadas, sangrantes e com pequenas
úlceras, próteses dentárias mal adaptadas e com mau aspecto de higiene, halitose.
Tórax: Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes em ápice e base
bilaterais, sem ruídos adventícios e taquipneica. Ausculta cardíaca com ritmo
regular, bulhas cardíacas normofonéticas e sem sopros.
Abdome: ruídos hidroaéreos presentes e indolor à palpação.
Sistema genitourinário: Eliminações fisiológicas vesicais presentes, em baixo
volume, com aspecto escurecido e com odor fétido.
Coluna vertebral e extremidades: Extremidades aquecidas, perfundidas e sem
edemas, pulsos periféricos cheios e simétricos. Presença de pequena úlcera na
região lateral externa de hálux direito, com discreta secreção serosa e presença de
tecido de granulação.
Sinais Vitais:
Frequência cardíaca: 72 bpm
Frequência respiratória: 26mrpm
Pressão arterial: 140X80 mm/hg
Glicemia capilar: 120mg/dl
Temperatura = 36,8ºC
Peso: 64kg
Estatura: 1,60 m
IMC: 26,5 kg/m²
 Próteses dentária mal adaptadas e com aspecto de higiene inadequado.
 Presença da síndrome da fragilidade no idoso
 Vacina Dupla Tipo Adulto (dT) com reforço em atraso
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Escolha múltipla
100 / 100 acerto
A presença da síndrome da fragilidade no idoso verifica-se pela diminuição da
força muscular, baixo nível de atividade física e emagrecimento há alguns
meses, cansaço/fadiga, dificuldade para locomover-se há mais ou menos um
mês, mal estar e dificuldade de alimentar-se. A lesão no hálux direito é um
problema para as pessoas com diabetes, assim como a dificuldade para
realizar a aplicação da insulina. Outro problema detectado é a presença de
lesões na gengiva, próteses dentárias mal adaptadas e com aspecto de
higiene inadequado, pois dificulta a alimentação do idoso. Também necessita
realizar o reforço da vacina Dupla Tipo Adulto(dT) cuja última dose foi há mais
de 10 anos. Não apresenta incontinência urinária.
Questão 2
Quais os fatores predisponentes da síndrome da
fragilidade do idoso apresentados pela Sra. I.S.P.?
 Presença de pequena lesão inicial em hálux direito
 Dificuldade de realizar a aplicação da insulina
 Incontinência urinária
 Presença de pequenas úlceras na gengiva
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 Déficits em múltiplos sistemas, principalmente no sistema
musculoesquelético
 Idade superior a 75 anos
 Incapacidade funcional
 Higiene da cavidade oral inadequada
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Escolha múltipla
100 / 100 acerto
A fragilidade está associada à idade, embora não seja resultante
exclusivamente do processo de envelhecimento, a maioria dos idosos não se
torna frágil obrigatoriamente. Ela está relacionada com a presença de
comorbidades, pois as doenças crônicas surgem nas fases mais avançadas
da vida, além dos déficits em múltiplos sistemas, principalmente no sistema
musculoesquelético, que provoca um declínio na capacidade funcional ou
incapacidade. A higiene da cavidade oral não pré dispõe a síndrome da
fragilidade do idoso.
Saiba mais
Questão 3
Quais os sintomas da síndrome da fragilidade no
idoso que a Sra. I.S.P. apresenta?

As diminuições das reservas funcionais de diversos sistemas que ocorrem com o
envelhecimento podem submeter um idoso, a grandes agravos caso a sua delicada
homeostase, ou equilíbrio frágil de suas funções vitais seja quebrado – essa
condição se nomeia fragilidade ou Síndrome da Fragilidade, pois suas causas são
multifatoriais. (BRASIL, 2013, p. 57). Está associada ao maior risco de ocorrência de
desfechos clínicos adversos, declínio funcional, quedas, hospitalização,
institucionalização e morte. (BRASIL, 2006b)
São três as principais mudanças relacionadas à idade que estão subjacentes à
síndrome: alterações neuromusculares, principalmente sarcopenia, desregulação do
sistema neuroendócrino e disfunção do sistema imunológico. (BRASIL, 2006b, p.51).
 Perda de peso
 Cansaço
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100 / 100 acerto
Cansaço/fadiga, perda de peso, baixo nível de atividade física, diminuição de
força de preensão e diminuição da velocidade da marcha são sintomas da
síndrome da fragilidade no idoso. A Sra I.S.P. não apresenta diminuição de
força de preensão, que é um dos sintomas da síndrome.
Saiba mais
 Diminuição de força de preensão
 Baixo nível de atividade física
 Diminuição da velocidade da marcha
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Figura 1- Fenótipo de Fragilidade de acordo com modelo proposto por Fried (2001).
Fonte: Ministério da Saúde, 2006b, p. 54
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Escolha múltiplaQuestão 4
Quais as orientações que a enfermeira deverá realizar
à cuidadora da Sra. I.S.P. quanto a aplicação da
insulina e seu acondicionamento?Para verificar os sinais e sintomas da síndrome da fragilidade têm-se um fenótipo relacionado à
fragilidade (FRIED, 2001) que inclui cinco componentes possíveis de serem mensurados, desse
modo, para verificar a síndrome da fragilidade o idoso deve apresentar:
1. perda de peso não intencional: = 4,5 kg ou = 5% do peso corporal no último ano.
2. fadiga auto referida utilizando duas questões: com que frequência na última semana o(a) sr(a)
sentiu que tudo que fez exigiu um grande esforço ou que não pode fazer nada;
3. diminuição da força de preensão medida com dinamômetro na mão dominante e ajustada
para gênero e Índice de Massa Corporal (IMC);
4. baixo nível de atividade física medido pelo dispêndio semanal de energia em kcal (com base
no auto relato das atividades e exercícios físicos realizados) e ajustado segundo o gênero;
5. diminuição da velocidade da marcha em segundos: distância de 4,5m ajustada para gênero e
altura.
A reabilitação nutricional, os exercícios para fortalecimento muscular e o tratamento
individualizado das comorbidades conseguem evitar o declínio em espiral descendente para a
fase final, pelo menos temporariamente, com o objetivo de melhora da qualidade de vida (KO,
2011 apud BRASIL, 2013, p. 57) e postergar as complicações físicas – desnutrição e caquexia,
dor incontrolável, fraturas e escaras, imobilidade e atrofias, baixa capacidade funcional, baixa
imunidade – e psicossociais – isolamento social, depressão, alta dependência, estresse do
cuidador e custo financeiro e social , absenteísmo (BRASIL, 2013).
 Orientar evitar expor os frascos à luz do sol
 Orientar os locais mais adequados de aplicação da insulina
 Orientar a realização de rodízio local de aplicação da insulina
 Revisar a forma de preparação e aplicação da insulina, acompanhando o
procedimento.
 Orientar que os frascos de insulina nunca devem ser congelados
(temperatura abaixo de 2°)
 Orientar que a mudança na cor e presença de grânulos é normal na insulina
refrigerada
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100 / 100 acerto
Insulina Humana Recombinante (NPH) é uma suspensão aquosa, estéril,
branca e leitosa, diferente da regular que tem um aspecto incolor e límpido,
não sendo normal mudança na cor e presença de grânulos nas insulinas. O
rodízio na aplicação da insulina é necessário para evitar hipertrofia ou atrofia
no local.
Saiba mais

Como preparar a insulina
A técnica de aplicação da insulina será demonstrada com seringa de 1cc, cada
subdivisão contém duas unidades, porém o mercado também disponibiliza de
seringas de 0,5cc, na qual cada subdivisão contém uma unidade.
Técnica de preparo da insulina
Figura 2 – Material necessário para a para a aplicação da insulina
Foto: Gil Fachini
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Figura 3 - Seringa de 1cc- cada subdivisão contém duas unidades.
Fotos: Gil Fachini
Figura 4 - Lavar as mãos com água e sabão.
Fotos: Gil Fachini
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Figura 5 - Limpar a tampa do frasco usando algodão com álcool à 70%.
Foto: Gil Fachini
Figura 6 - Rolar o frasco entre as mãos para misturar a insulina. Não agitar o frasco.
Foto: Gil Fachini
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Figura 7 - Retirar o protetor e evitar encostar os dedos na agulha para que não
ocorra contaminação.
Foto: Gil Fachini
Figura 8 - Puxar o êmbolo da seringa até a marca da quantidade de insulina que
você irá aplicar.
Foto: Gil Fachini
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Figura 9 - Injetar o ar dentro do frasco, isso permite que a insulina seja facilmente
aspirada.
Foto: Gil Fachini
Figura 10 - Virar o frasco para baixo. Aspirar à insulina puxando o êmbolo
lentamente.
Foto: Gil Fachini
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Figura 11 - Verificar se existem bolhas de ar, para tirá-las bater com o dedo na parte
da seringa onde elas estão ou injetar a insulina de volta para o frasco. Em seguida
retirar a dose de insulina que você vai usar.
Foto: Gil Fachini
Como aplicar a insulina
Figura 12- Aplicação da insulina
Foto: Gil Fachini
Escolher o local para aplicar a insulina. Limpar a pele usando algodão com álcool e
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deixar secar. Manter uma distância de aproximadamente dois centímetros do local
da última aplicação, se a área do corpo for à mesma.
Figura 13- Aplicação da insulina
Foto: Gil Fachini
Fazer uma prega na pele onde você irá aplicar a insulina. Pegar na seringa como se
fosse um lápis, introduzir a agulha na pele num ângulo de 90°. Soltar a prega
cutânea. Obs: em pessoa muito magra ou em crianças menores a injeção poderá
ser feita em um ângulo de 45° para evitar que seja aplicada no músculo.
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Figura 14- Aplicação da insulina
Foto: Gil Fachini
Ao iniciar a aplicação da insulina se for encontrado sangue na seringa seguir as
seguintes orientações: sangue em pequena quantidade continuar a aplicação;
sangue em grande quantidade parar a aplicação. Jogue fora a seringa com insulina
e prepare outra dose.
Figura 15- Aplicação da insulina
Foto: Gil Fachini
Injetar a insulina empurrando o êmbolo até o final. Retirar a seringa e fazer uma leve
pressão no local, usando o algodão.
Observação: com relação a não utilização de luvas de procedimento nas figuras
acima, foi utilizado recomendação da ANVISA,WHO e OPAS.
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informativa%206
(http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informativa%20
Locais para aplicação da insulina
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http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informativa%206.pdf
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LOCAIS PARA A APLICAÇÃO DA INSULINA
(Embaixo da pele, ou seja, no tecido subcutâneo)
• Braços - parte externa e superior 
• Coxas - parte anterior e lateral
• Região Abdominal
• Região Glútea
Você deve fazer o rodízio na aplicação diária de 
insulina para evitar complicações tais como 
hipertrofia ou atrofia no local.
*Evite aplicar a insulina perto das juntas, na área 
da virilha, no umbigo e na linha média do abdômem.
Figura 16 – Locais para a aplicação da insulina
Fonte: Ministério da Saúde, 2006b, p. 55
Conservação da insulina
A insulina é um hormônio que deve ser conservado de maneira adequada, para que
sejam garantidas as suas propriedades farmacológicas. Como guardar os frascos
de insulina de acordo com o manual do Ministério da Saúde (2006a, p. 50-51):
- Frascos de insulina NUNCA devem ser congelados (temperatura abaixo de 2°).
- Evite expor os frascos à luz do sol, pois a insulina pode sofrer degradação.
- Evite deixar os frascos em locais muito quentes, como o porta-luvas do carro, perto
do fogão ou forno elétrico, etc.
- As insulinas devem ser armazenadas em geladeiras, na porta ou parte inferior.
- A insulina que está em uso poderá ser mantida em temperatura ambiente (15°C a
30°C), por até um mês. Nesse caso, deixar o frasco no lugar mais fresco da casa,
como, por exemplo, perto do filtro da água.
- Não usar insulina se notar mudança de cor ou presença de grânulos.
Em caso de viagem:
- Colocar os frascos de insulina em bolsa térmica ou caixa de isopor. Não precisa
colocar gelo. Caso não tenha bolsa térmica ou isopor, leve o frasco em bolsa
comum, junto a você, onde não receba a luz do sol, diretamente.
Locais onde não existe geladeira:
- Deveria ser evitada a armazenagem em locais que não existe geladeira. Contudo,
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Escolha múltiplaQuestão 5
Quais as orientações devem ser dadas ao cuidador
para acompanhamento e avaliação da lesão do pé?
100 / 100 acerto
em situações especiais, os frascos de insulina deverão ser mantidos no local mais 
fresco da casa ou edifício. A insulina, nesse caso, deverá ser utilizada no prazo 
máximo de seis meses.
- Uma vez aberto o frasco de insulina e o refil das canetas, utilizar, no máximo no 
período de 30 dias.
Transporte:
- Por um período de curta duração (até sete dias) é permitido transportar a insulina 
em local não refrigerado. Para tanto, deve ser seguidas as seguintes orientações:
Evitar a exposiçãodo frasco em locais com calor excessivo (acima de 40°C); Usar 
sempre veículo com isolamento térmico;
Nunca expor a insulina ao sol, diretamente;
Preferir o transporte noturno;
Não congelar o produto;
Não transportar a insulina com gelo seco;
Colocar a insulina na geladeira, logo que chegar ao seu destino;
Em viagem de avião não despachar os frasco junto com as bagagens, pois a baixa 
temperatura pode congelar a insulina.
 Avisar aos profissionais de saúde se tiver calos, rachaduras, alterações de
cor ou úlceras.
 Examinar os pés diariamente
 Andar descalço somente em casa
 Calçar sapatos que não apertem, de couro macio ou tecido
 Remover calos ou unhas encravadas no domicilio.
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O paciente diabético apresenta diminuição da sensibilidade devido a
neuropatia periférica, desse modo é importante examinar os pés diariamente,
se necessário pedir ajuda a familiar ou usar espelho; Calçar sapatos que não
apertem, de couro macio ou tecido, não usar sapatos sem meia; vestir sempre
meias limpas, preferencialmente de lã, algodão, sem elástico; Avisar aos
profissionais de saúde se tiver calos, rachaduras, alterações de cor ou úlceras;
Cortar unhas de forma reta e horizontal. Assim como, nunca andar descalço,
mesmo em casa e não remover calos ou unhas encravadas em casa, procurar
equipe de saúde para orientação são cuidados necessário que se deve ter com
os pés.(BRASIL, 2006a, p.43).
Saiba mais
Orientações para o exame do pé diabético
Na Avaliação do paciente.
Achado clínicos importantes: Ulceração prévia nos pés, Amputação prévia, Diabetes
> 10 anos, Visão comprometida, Sintomas neuropáticos e Claudicação.
No exame dermatológico.
Achados clínicos importantes: Pele seca, Ausência de pelos, Unhas encravadas ou
pontiagudas, Maceração interdigital e Ulceração.
No rastreio para neuropatia.
Testes indicados: Monofilamento, Limiar de percepção, vibratória e Diapasão (128
HZ). Achados importantes: Perda da percepção em um ou mais locais do teste,
Limite de percepção vibratória maior que 25 volts, Percepção vibratória anormal.
Avaliação vascular.
Testes indicados: Palpação dos pulsos pedioso dorsal e tibial posterior e Índice
tornozelo-braço (ITB). Achados Importantes: Pulsos ausentes e ITB menor que 0,90
é consistente com doença arterial periférica.
Avaliação biomecânica do pé.
Testes indicados: Flexão plantar ou dorsoflexão de tornozelo e hálux. Observar a
deambulação do paciente, Inspeção dos sapatos do paciente e Inspeção das
deformidades. Achados importantes: Mobilidade articular diminuída, Visão
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Escolha múltiplaQuestão 6
Considerando as alterações observadas na avaliação
da cavidade oral, quais as orientações que devem ser
dadas à Sra. I.S.P. e sua cuidadora?
100 / 100 acerto
Quanto à limpeza das próteses, deve-se focar na limpeza mecânica
(escovação) associada com a desinfecção química (imersão no hipoclorito). O
ideal é recomendar escovação diária da prótese (após as refeições) com
escova de cerdas macias e dentifrício não abrasivo. A escova de cerdas duras
dá uma falsa impressão de limpeza, e na verdade só serve para arranhar a
superfície do acrílico, deixando-o mais rugoso e propenso a acumular biofilme.
A prótese deve ser retirada ao dormir, e deve ficar em água na temperatura
ambiente.
diminuída, marcha alterada, necessidade de órteses. Os sapatos ajustam-se mal aos
pés dos pacientes, Incapacidade do paciente de ver e alcançar os pés, cravo,
calosidade, hálux valgus, cabeça de metatarso proeminente e dedo em martelo, em
garra. (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2008).
 A limpeza da prótese deve ser realizada com escova de cerdas duras e
dentifrícios
 As próteses devem ser higienizadas mecanicamente, por meio da escovação,
associada à desinfecção química com hipoclorito de sódio 2%
 Solicitar avaliação odontológica
 As próteses devem ser retiradas ao dormir, e deve ficar em água na
temperatura ambiente.
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Após as orientações a equipe decide manter acompanhamento domiciliar,
duas vezes por semana, para verificar a realização dos cuidados e prevenção
da evolução da lesão em hálux.
Saiba mais
Higienização de prótese dentária
Somente a remoção mecânica do biofilme não é suficiente para a descontaminação
da prótese. Assim, o uso de agentes químicos de desinfecção é de grande valor.
Para próteses totais, recomenda-se principalmente, o hipoclorito de sódio 2%
(disponível em supermercados), em imersões de cinco minutos seguidos de
enxágue abundante com água.
Quando utilizamos produtos químicos para desinfecção, devemos considerar a regra
“concentração do produto X tempo de imersão.”
Quanto mais concentrada for a sua solução, menos tempo de imersão é necessário
para a eliminação de microrganismos.
Na UFPel - Faculdade de Odontologia preconiza-se a solução de hipoclorito de sódio
2% (água sanitária que compra-se no supermercado, composta por hipoclorito de
sódio 2% ou 2,5%, ou seja, já é uma solução diluída, pois são 2% de hipoclorito de
sódio para 98% de água) por cinco minutos, por ser comprovadamente eficiente e
devido ao paciente não ficar tanto tempo sem a prótese.
Alguns dentistas utilizam duas gotas da água sanitária do supermercado diluída em
200ml de água, e nestes casos a concentração do produto é muito menor, então,
para que ocorra a descontaminação da prótese, é preciso que ela fique mais de 12
horas em imersão.
Além disso, deve-se adotar a escovação mecânica com escova de cerdas macias
para não arranhar a superfície da prótese. Quando a prótese é nova e o paciente
apresenta um bom controle de higiene, recomenda-se escovação diária e imersão
em hipoclorito 2% por cinco minutos a cada 20 dias, para controle do biofilme. Em
próteses com muitos anos de uso e se o paciente apresentar higiene deficiente ou
sinais clínicos de estomatite protética, recomenda-se escovação diária e imersão
diária em hipoclorito 2% por cinco minutos, sempre enxaguando muito bem em
água corrente após a desinfecção, até a remissão dos sintomas. Se o paciente
relatar alergias ao produto, ele não deve ser utilizado.
(GONÇALVES, et al., 2011).
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Objetivos do Caso
Referências
1. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Guia de bolso para exames dos pés: o exame do
pé diabético. 2008. Disponível em:
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Caderno de atenção domiciliar. v. 1. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012.102 p.
Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf> (http://1
89.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf#). Cópia local
(/static/bib/cad_vol1.pdf) Acesso em 2014.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Caderno de atenção domiciliar. v. 2. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 205 p.
Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf> (htt
p://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf#). Cópia local
(/static/bib/cad_vol2.pdf) Acesso em 2014.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Diabetes mellitus. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006a. 56 p. (Cadernos de
Atenção Básica, n. 16). Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cader
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5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2006b. 192 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 19). Disponível em: <http://189.28.128.100/
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�. FRIED, L. P. et al. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. Journal Of Gerontology,
Baltimore,v. 56, n. 3, p.146-156, 2001. Disponível em: <https://rds185.epi-ucsf.org/ticr/sylla
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3/2012/02/15/Lecture/#). Cópia local (/static/bib/fried_frailty.pdf) Acesso em 2014.
7. GONÇALVES, L. F. et al. Higienização de próteses totais e parciais removíveis. Revista
Brasileira de Ciências da Saúde. São Caetano do Sul, v.15, n. 1, p. 87-94, 2011. Disponível
em: <http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/viewFile/9895/5820> (http://peri
odicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/viewFile/9895/5820#). Cópia local
(/static/bib/9895.pdf) Acesso em 2014.
�. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Cuidados de enfermagem em diabetes mellitus.
2009. Manual de enfermagem.
Identificar os fatores que pré dispõe a fragilidade no idoso e sinais e sintomas do idoso
fragilizado. Realizar orientações para idoso diabético e seu cuidador quanto aos cuidados com a
cavidade oral e prótese dentária, com o pé diabético, aplicação e acondicionamento da insulina.
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http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cad_vol1.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cad_vol2.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad16.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/abcad16.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad19.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/abcad19.pdf
https://rds185.epi-ucsf.org/ticr/syllabus/courses/83/2012/02/15/Lecture/#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/fried_frailty.pdf
http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/viewFile/9895/5820#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/9895.pdf
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Coordenação: Anaclaudia Gastal Fassa e Luiz Augusto Facchini
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