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Política Nacional da Saúde do Trabalhador

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SISTEMA DE ENSINO
SAÚDE DO 
TRABALHADOR
Política Nacional de Saúde do 
Trabalhador
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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SAÚDE DO TRABALHADOR
Política Nacional de Saúde do Trabalhador
Prof.ª Fernanda Barboza
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Introdução ................................................................................................4
1. Acidente de Trabalho ...............................................................................4
1.1 Conceito Legal do Acidente de Trabalho ....................................................5
1.2. Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) ............................................9
1.3. Causas do Acidente do Trabalho ...........................................................12
1.4. Riscos Ambientais ..............................................................................15
2. Educação para a Saúde: Campanhas de Prevenção de Acidentes do Trabalho 23
2.1. Educação para a Saúde do Trabalhador na NR 5 .....................................26
2.2. Educação do Trabalhador para o Uso de Equipamento de Proteção 
Individual (EPI) (NR 6) ..............................................................................27
2.3. Educação para Saúde do Trabalhador na NR 9 ........................................31
2.4. Educação para Saúde do Trabalhador na NR 32 ......................................41
Resumo ...................................................................................................58
Questões Comentadas em Aula ..................................................................70
Gabarito ..................................................................................................84
Referências Bibliográficas ..........................................................................85
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SAÚDE DO TRABALHADOR
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INTRODUÇÃO
Olá, amigo(a)! Na aula de hoje, vamos dar continuidade à temática de saúde do 
trabalhador com as seguintes abordagens:
• acidente de trabalho;
• comunicação de acidente de trabalho (CAT);
• educação para a saúde: campanhas de prevenção de acidentes de trabalho.
Nesta aula, vamos analisar os assuntos relativos à acidente de trabalho, que 
representa uma realidade do trabalho diário tanto dos magistrados quanto dos ser-
vidores da justiça trabalhista para atender litígios relativos a acidentes de trabalho. 
Além disso, veremos a educação para a saúde – uma das ações da equipe de en-
fermagem dentro da saúde ocupacional com vista à redução dos acidentes.
Vamos juntos explorar esse tema.
1. Acidente de Trabalho
Fonte: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/acidente-sofrido-no-hora-
rio-de-almoco-e-acidente-de-trabalho
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http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/acidente-sofrido-no-horario-de-almoco-e-acidente-de-trabalho
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Aluno(a), essa parte da aula é importante para as nossas provas, fique 
ligado(a)!
Os acidentes de trabalho causam repercussões jurídicas, econômicas, sociais e 
de saúde.
Nos acidentes menos graves, em que o empregado tenha de se ausentar por 
período inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra 
temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem de arcar com os cus-
tos econômicos da relação de empregado.
Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado, por meio dos pa-
gamentos de auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação 
profissional e pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte pelo Institu-
to Nacional do Seguro Social (INSS), que é a autarquia que administra a prestação 
desses benefícios citados.
1.1 Conceito Legal do Acidente de Trabalho
Utilizaremos o site do Tribunal Superior do Trabalho e a Lei n. 8.213/1991 
para detalhar o acidente de trabalho.
Aluno(a), de acordo com o que dispõe o art. 19 da Lei n. 8.213/1991, acidente 
de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional, resultando a morte, 
a perda ou a redução, permanente ou temporária da capacidade para o 
trabalho.
Equiparam-se legalmente ao acidente do trabalho, o acidente de trajeto, a do-
ença profissional e a doença do trabalho.
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Vamos conceituar o acidente de trajeto e relembrar os conceitos de doença pro-
fissional e doença do trabalho.
Acidente de trabalho de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da ativi-
dade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência/trabalho/
residência, e que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a 
perda ou redução (permanente ou temporária) da capacidade para o trabalho ou, 
em último caso, a morte.
Cuidado para não confundir os conceitos de doença profissional e doença do trabalho.
Doença Profissional
Entende-se por doença profissional aquela inerente ou peculiar a determinado ramo 
de atividade, dispensando a comprovação de nexo causal.
Exemplo: um trabalhador que trabalha com cerâmica em que é utilizada a sílica, 
vindo a adquirir silicose, bastará comprovar que trabalhou na empresa com cerâ-
mica, para ficar comprovada a doença profissional, dispensando qualquer tipo de 
outra prova.
Doença do Trabalho
Ela resulta de condições especiais em que o trabalho é exercido e com ele relacio-
na-se diretamente.
Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer pessoa), nesse caso, exige 
a comprovação do nexo causal, ou seja, o trabalhador deverácomprovar haver 
adquirido a doença no exercício do trabalho.
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Ex.: é o caso de alguém que trabalha em câmara frigorífica. A tuberculose poderá 
ser considerada “doença do trabalho” se o segurado comprovar tê-la adquirido no 
exercício do trabalho.
Equipara-se ao Acidente de Trabalho:
I – o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, 
haja contribuído para a morte do segurado, para redução ou perda da sua 
capacidade para o trabalho;
II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho;
III – a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exer-
cício de sua atividade;
Vamos fazer algumas questões sobre acidente de trabalho!
1. (FCC/2014) Um Técnico Judiciário, durante a jornada de trabalho, escorrega 
na escada, cai e fratura a tíbia. Este evento adverso, de natureza indesejável, 
é um 
a) incidente com vítima. 
b) incidente. 
c) circunstância indesejada. 
d) acidente do trabalho.
e) acidente de percurso.
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Letra d.
Este é um acidente de trabalho que ocorreu no ambiente de trabalho e no horário 
do trabalho.
IV – O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou à serviço da empresa, viagem a serviço (inclusive estudo 
se financiada pela empresa);
b) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela.
2. (CESPE/CORREIOS/2011) Acerca de acidente do trabalho e doenças profissio-
nais, julgue o item a seguir.
São consideradas doenças do trabalho: doença degenerativa, doença inerente ao 
grupo etário e a que não produz incapacidade laborativa.
Errado.
São exemplos que não estão incluídos como doença do trabalho. Observe a norma: 
nos termos do artigo 20, da Lei n. 8.213/1991, não são consideradas como do-
enças de trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se 
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto 
determinado pela natureza do trabalho.
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1.2. Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT)
Aluno(a), todo acidente de trabalho deve ser imediatamente comunicado à em-
presa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial.
A empresa, por sua vez, deve comunicar o acidente de trabalho à Previdência 
Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Caso haja morte, essa no-
tificação será imediata.
Para abertura de CAT por motivo de doença (profissional ou relacionada ao tra-
balho), considera-se o dia do diagnóstico como sendo o dia inicial do evento.
Abertura da CAT até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
Se morte – imediatamente.
Você já sabe quem pode emitir a CAT?
Caso a empresa se negue a emitir a CAT, poderão fazê-lo o próprio acidenta-
do, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou 
qualquer autoridade pública.
A CAT deve ser sempre emitida, independentemente da gravidade do acidente 
ou da doença. Para efeito de vigilância epidemiológica e sanitária, o agravo deve 
ser devidamente registrado.
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Trabalhador segurado que teve de se afastar de suas funções devido a um aci-
dente ou doença relacionada ao trabalho tem garantida a estabilidade, pelo 
prazo de um ano.
Fonte: http://cerest.itapeva.sp.gov.br/aviso/entendendo-cat-%E2%80%93-comunica-
cao-acidente-trabalho-67/ 
3. (EBSERH/2015) Dentre as principais dificuldades para o estabelecimento do 
nexo ou da relação trabalho-doença, está(ão) incluso(s)
a) a exatidão e a precisão na identificação de fatores de risco e/ou situações a que 
o trabalhador esteve exposto, potencialmente lesivas para sua saúde.
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http://cerest.itapeva.sp.gov.br/aviso/entendendo-cat--comunicacao-acidente-trabalho-67/
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b) a exatidão e a precisão na caracterização do potencial de risco da exposição.
c) inexistência de exposição a fatores ou agentes etiológicos de risco.
d) o desconhecimento ou não valorização de aspectos da história de exposição e 
da clínica, já descritos como associados ou sugestivos de doença ocupacional ou 
relacionada ao trabalho.
e) a disponibilidade ampla de métodos propedêuticos e abordagens por equipes 
multiprofissionais nos serviços de saúde.
Letra c. 
As demais alternativas referem-se a fatores que colaboram para conseguir o nexo 
de causalidade e a nossa questão quer o fator que dificulta esse nexo.
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reco-
nhecer um acidente de trabalho ou uma doença ocupacional. Deve ser emitida pela 
empresa no prazo de 1 dia útil, ou, se ocorreu óbito, imediatamente. Pode também 
ser emitida – mesmo fora do prazo – pelo médico, pelo familiar, por um dependen-
te do segurado, pelo sindicato ou por uma autoridade pública; nesse caso, o INSS 
enviará uma carta à empresa para que emita sua CAT.
Onde tem número, tem questão!
Deve ser emitida pela empresa no prazo de 1 dia útil, ou, se ocorreu óbito, imedia-
tamente.
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4. (IBFC/2016/COMLURB) A Comunicaçãode Acidente de Trabalho (CAT) é um do-
cumento emitido para reconhecer:
a) Tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional.
b) Apenas acidente de trabalho.
c) Exclusivamente um acidente de trabalho ou de trajeto. 
d) Acidente de trabalho exclusivamente em casos de morte do trabalhador. 
Letra a.
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reco-
nhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto, bem como uma doença ocu-
pacional.
1.3. Causas do Acidente do Trabalho
Os acidentes de trabalho acontecem por diversas causas, pode ser por motivo 
de falta de uso ou uso indevido dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
ou Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), por erro humano ou por defeitos em 
equipamentos. É importante entender essas causas, não no sentido punitivo, mas 
no contexto de melhoria dos processos e evitar as reincidências desses eventos 
adversos.
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Vamos entender mais sobre essas causas, diferenciando os atos inseguros 
(fator humano) das condições inseguras (fator ambiental, equipamentos 
ou ambiente)?
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Atos Inseguros
Os atos inseguros são, geralmente, definidos como causas de acidentes de 
trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decor-
rem da execução das tarefas de forma contrária às normas de segurança, ou seja, 
a violação de um procedimento aceito como seguro, que pode levar à ocorrência 
de um acidente.
Exemplos
• Agir sem permissão;
• Brincar em local de trabalho;
• Inutilizar dispositivos de segurança;
• Dirigir perigosamente;
• Não usar EPI;
• Não cumprir as normas de segurança.
Condições Inseguras
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, comprometem a seguran-
ça do trabalhador e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
Exemplos
• Falta de dispositivos de proteção;
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• Ordem e limpeza deficientes;
• Falha de processo e ou método de trabalho;
• Excesso de ruído;
• Piso escorregadio;
• Iluminação inadequada;
• Arranjo físico inadequado;
• Ventilação inadequada etc.
1.4. Riscos Ambientais
São agentes presentes nos ambientes de trabalho que podem afetar o tra-
balhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas 
e/ou doenças denominadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a aci-
dentes de trabalho.
Uma das atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é 
identificar e relatar os riscos existentes nos setores e processos de trabalho. Veri-
ficaremos com mais detalhes essa atribuição na CIPA quando estudarmos a NR 05.
A Portaria n. 25 de 1994, que é um anexo da NR 5, detalha o objetivo do mapa 
de risco e as cores correlacionadas com os riscos, vamos acompanhar?
Classificação dos Riscos Ocupacionais
Os riscos ambientais devem ser estruturados e avaliados no contexto da saúde 
do trabalhador, visando evitar acidentes e doenças.
Vamos conhecer esses riscos e seus exemplos, pois essa temática cai muito em provas.
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Fonte: http://www.imgrum.org/user/mendes_santos_tst/3296551969
Veja como caiu na prova!
5. (FCC/2013) De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, os causadores 
de acidentes aos profissionais da saúde no ambiente de trabalho estão os agentes, 
dentre outros,
a) ergonômicos, físicos e alimentares.
b) físicos, químicos e aéreos.
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c) aéreos, químicos e biológicos.
d) físicos, químicos e biológicos.
e) alimentares, mecânicos e ergonômicos.
Letra d.
Quanto às demais alternativas, não estão incluídos os riscos alimentares, aéreos e 
mecânicos.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) classifica os riscos ocupacionais de 
acordo com sua natureza: física, química, biológica, ergonômica ou acidental. As-
sim, eles podem ser operacionais (riscos para acidente), comportamentais ou am-
bientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos).
Cada tipo é identificado por uma cor, o que acarreta a facilidade de realizar a 
sinalização, a qual contribui, portanto, para a segurança do trabalhador.
Cada risco respectivo possui uma série de exemplos conforme a tabela 
abaixo retirada da Portaria n. 25 do MTE, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994:
Grupo 1 
Verde
Grupo 2 
Vermelho
Grupo 3 
Marrom
Grupo 4 
Amarelo
Grupo 5 
Azul
Riscos 
físicos
Riscos 
químicos
Riscos 
biológicos
Riscos 
ergonômicos
Riscos de 
acidentes
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Ruídos
Vibrações
Radiações 
ionizantes
Radiações 
não ioni-
zantes
Frio
Calor
Pressões 
anormais
Umidade
 
Poeiras
Fumos
Névoas
Neblinas
Gases
Vapores
Substâncias, 
compostos ou 
produtos quí-
micos
 
Vírus
Bactérias
Protozoários
Fungos
Parasitas
Bacilos
 
Esforço físico intenso
Levantamento e trans-
porte manual de peso
Exigência de postura 
inadequada
Controle rígido de pro-
dutividade
Imposição de ritmos 
excessivos
Trabalho em turno e 
noturno
Jornadas de trabalho 
prolongadas
Monotonia e repetiti-
vidade
Outras situações cau-
sadoras de estresse 
físico e/ou psíquico
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos 
sem proteção
Ferramentas inadequadas 
ou defeituosas
Iluminação inadequada
Eletricidade
Probabilidade de incêndio 
ou explosão
Armazenamento inade-
quado
Animais peçonhentos
Outras situações derisco 
que poderão contribuir 
para a ocorrência de aci-
dentes
Fonte: http://www.trabalhoseguro.com/Portarias/port_25_1994_mapa_de_risco.html
Veja a questão abaixo:
6. (CESPE/2011/CORREIOS) O mapa de riscos, surgido na Itália, chegou ao Bra-
sil na década de 70 do século passado, tornando-se obrigatório nas empresas por 
meio da Portaria n. 5/1992 do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do 
Trabalhador. Acerca desse mapa, julgue o item a seguir.
De acordo com a codificação utilizada no referido mapa, vírus, fungos e bactérias 
são identificados com a cor verde.
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Errado.
Seria a cor marrom.
Observe a importância de fazer questões, olha o risco biológico sendo co-
brado novamente:
7. (UFSC/EBSERH/IBFC/2016) Assinale a alternativa que contempla a cor repre-
sentante do risco biológico, segundo a classificação dos principais riscos ocupacio-
nais em grupo de acordo com sua natureza e a padronização das cores correspon-
dentes.
a) Verde
b) Marrom
c) Vermelho
d) Amarelo
e) Azul
Letra b.
Os riscos biológicos são da cor marrom.
8. (IADES/2014/EBSERH) É obrigatória a toda CIPA a confecção de um mapa de 
risco da unidade, no qual sejam visíveis as áreas de risco por agentes físicos, quí-
micos, biológicos, ergonômicos ou mecânicos, identificados por cores diferentes 
preestabelecidas. No que se refere à cor com que devem ser identificadas áreas de 
risco por agentes biológicos, assinale a alternativa correta.
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a) Verde.
b) Amarelo.
c) Azul.
d) Vermelho.
e) Marrom.
Letra e.
Para você não esquecer! Risco biológico – marrom. Vamos praticar fazendo muitas 
questões para garantir sua aprovação.
Mapeamento de Riscos
Amigo(a), vamos entender detalhes desse mapa de risco para que possamos 
entender como prevenir os acidentes de trabalho?
O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos exis-
tentes nos setores de trabalho, representados por meio de círculos de diferentes 
cores e tamanhos.
O Mapa de Riscos deve ser refeito a cada Gestão da CIPA.
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Objetivos:
• reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação;
• possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de informações 
entre os funcionários.
Etapas de elaboração:
1. conhecer o processo de trabalho no local analisado;
2. identificar os riscos existentes no local analisado;
3. identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
4. conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
5. elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando por meio 
de círculos, colocando em seu interior o risco levantado (cor), agente especi-
ficado e número de trabalhadores expostos.
9. (CESPE/2011) O mapa de riscos, surgido na Itália, chegou ao Brasil na década 
de 70 do século passado, tornando-se obrigatório nas empresas por meio da Por-
taria n. 5/1992 do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador. 
Acerca desse mapa, julgue o item a seguir.
Entre as etapas de elaboração do mapa de riscos inclui-se a de identificação dos 
indicadores de saúde.
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Certo.
Para montar o mapa de risco, é importante conhecer as cores relativas aos riscos 
que acabamos de estudar. Depois, graduar o risco e relacionar com o tamanho dos 
círculos que irão ser colocados em cada setor da planta física da instituição.
Risco Ergonômico
Risco Mecânico
Risco Físico
Risco Químico
Risco Biológico
Risco Pequeno
Risco Médio
Risco Elevado
Depósito
Cozinha
Cont.
MAPA DE RISCOS
R.H. Masc. Fem.
W.C.
Diretoria
Telemark.
Recepção
T.I.
LogísticaC.Q.
Produção
Vestiário W.C.
Fonte: http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/o-que-e-mapa-de-riscos-ambientais-conceito/
Após montar o mapa de risco, é importante gerenciar esses riscos, estabelecen-
do a seguinte prioridade:
Prioridades no Controle de Risco:
• eliminar o risco;
• neutralizar o risco por meio do uso de Equipamento de Proteção Coletiva;
• proteger o trabalhador com o uso de Equipamentos de Proteção Individual.
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2. Educação para a Saúde: Campanhas de Prevenção de Acidentes 
do Trabalho
Dentro dessa temática, iremos conceituar a educação para a saúde e a abor-
dagem da importância da capacitação dos trabalhadores para evitar acidentes, 
utilizando partes das normas regulamentadoras que abordam essa necessidade de 
capacitação e treinamento com foco na prevenção de acidentes.
Conceito de Educação
De acordo com o manual de educação popular e a pedagogia de Paulo Freire, 
a educação tem como base a valorização da experiência vivida, definida 
como um ato político, como direito a cidadania. “Ninguém educa ninguém, 
ninguém educa a si mesmo, as pessoas se educam entre si, mediatizadas 
pelo mundo.” (FREIRE, 1987)
Esse conceito famoso de Paulo Freire sobre a educação reflete a interação entre 
as pessoas para que possa haver a transmissão de conhecimento com aplicabilida-
de prática.
Na saúde do trabalhador, é importante enfatizar que não basta envolver o co-
nhecimento técnico nessa capacitação e campanhas de prevenção de doenças e 
acidentes. É importante envolver os aspectos da adesão na prática de atitudes que 
impactam na redução dos acidentes, o foco é a conscientização.
Essas campanhas não devem ser pontuais apenas, mas uma continuidade de 
ações para instituir a cultura de segurança no ambiente de trabalho e, assim, redu-
zir os indicadores de acidentes de trabalho.
Como vimos ao estudar o acidente de trabalho acima, ele acontece como uma 
soma de diversos fatores:
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1) ação humana sem o cuidado devido;
2) ambiente; e
3) falta de equipamentos adequados de proteção.
Assim, a capacitação e educação para o trabalho devem focar na interação des-
ses três aspectos e envolver o trabalhador nas suas responsabilidades.
Para entender melhor essas responsabilidades na saúde e segurança do tra-
balho, iremos abordar partes pontuais das Normas Regulamentadoras (NR), que 
incluem:
NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -> institui a SIPAT que é 
a Semana Interna de Prevenção de Acidentes.
NR 6: uso de equipamento de proteção individual e coletivo, com responsabi-
lidades compartilhadas pelo empregado e empregador.
NR 9: Plano de Prevenção de Riscos Ambientais-> medidas de precaução de 
acidentes com base nos riscos identificados.
NR 32: capacitação para prevenção de riscos biológicos.
Para atuar na saúde do trabalhador com redução de acidentes, é importante co-
nhecer a análise do termo Educação Permanente, que é uma evolução do conceito 
da educação continuada, sendo uma abordagem mais ampla.
Iniciaremos com o conceito de educação permanente da FIOCRUZ:
Educação Permanente Segundo a FIOCRUZ
A “educação permanente em saúde” precisa ser entendida, ao mesmo tempo, 
como uma “prática de ensino-aprendizagem” e como uma “política de educação 
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na saúde”. Ela se parece com muitas vertentes brasileiras da educação popular em 
saúde e compartilha muitos de seus conceitos, mas enquanto a educação popular 
tem em vista a cidadania, a educação permanente tem em vista o trabalho.
Como “prática de ensino-aprendizagem” significa a produção de conhecimentos no 
cotidiano das instituições de saúde, a partir da realidade vivida pelos atores envol-
vidos, tendo os problemas enfrentados no dia a dia do trabalho e as experiências 
desses atores como base de interrogação e mudança.
A “educação permanente em saúde” se apoia no conceito de “ensino problema-
tizador” (inserido de maneira crítica na realidade e sem superioridade do edu-
cador em relação ao educando) e de “aprendizagem significativa” (interessada 
nas experiências anteriores e nas vivências pessoais dos alunos, desafiante do 
desejar aprender mais), ou seja, ensino-aprendizagem embasado na produção de 
conhecimentos que respondam a perguntas que pertencem ao universo de expe-
riências e vivências de quem aprende e que gerem novas perguntas sobre o ser 
e o atuar no mundo. 
É contrária ao ensino-aprendizagem mecânico, quando os conhecimentos são con-
siderados em si, sem a necessária conexão com o cotidiano, e os alunos se tornam 
meros escutadores e absorvedores do conhecimento do outro. Portanto, apesar 
de parecer, em uma compreensão mais apressada, apenas um nome diferente ou 
uma designação da moda para justificar a formação contínua e o desenvolvimento 
continuado dos trabalhadores, é um conceito forte e desafiante para pensar as liga-
ções entre a educação e o trabalho em saúde, para colocar em questão a relevância 
social do ensino e as articulações da formação com a mudança no conhecimento 
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e no exercício profissional, trazendo, junto dos saberes técnicos e científicos, as 
dimensões éticas da vida, do trabalho, do homem, da saúde, da educação e das 
relações.
Fonte: http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edupersau.html
Dessa forma, perceba que é necessário atuar com a educação permanente no 
ambiente de trabalho com fins de capacitação do trabalhador, no sentido técnico e 
de conscientização para redução do acidente de trabalho.
Dentre as ações para prevenção de acidentes que envolvem a educação, há a obri-
gatoriedade na capacitação dos trabalhadores com relação ao uso de equipamento 
de proteção individual (Norma Regulamentadora – NR 6), uso de perfurocortante de 
forma adequada para prevenção de acidentes (Norma Regulamentadora – NR 32), a 
capacitação e envolvimentos dos trabalhadores no desenvolvimento do programa de 
prevenção de riscos ambientais (Norma Regulamentadora – NR 9) e a necessidade 
de a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) atuar na instituição anual 
da Semana de Prevenção de Acidente de Trabalho (SIPAT) com palestra e orientações 
sobre como prevenir acidentes no ambiente de trabalho.
2.1. Educação para a Saúde do Trabalhador na NR 5
Dentre as atribuições da CIPA descritas na NR 5, está a organização da 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT).
• Promover anualmente em conjunto com o SESMT (onde houver) a 
SIPAT.
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Lembre-se da SIPAT anual!
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT)
A SIPAT é uma das atividades obrigatórias para todas as Comissões Internas de 
Prevenção de Acidentes (CIPA), devendo ser realizada todo ano, com duração de 
no mínimo 20 horas, podendo chegar a 40 horas.
2.2. Educação do Trabalhador para o Uso de Equipamento de 
Proteção Individual (EPI) (NR 6)
Nesse contexto, iremos abordar a responsabilidade do empregador de fornecer 
e capacitar o trabalhador para o uso de EPI, que está descrito na NR 6.
Vamos abordar as responsabilidades dos Empregados e Empregadores quanto 
à utilização do EPI e EPC.
Tenha atenção, porque as bancas tentam confundir os conceitos, induzindo o 
candidato ao erro.
Vamos detalhar para você gabaritar!
a) Responsabilidades do Empregador:
• adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade de forma gratuita para o 
empregado;
Veja essa questão a seguir:
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10. (IBFC/2015) Preencha a lacuna do texto a seguir com a alternativa correta. 
Conforme dispõe a ______, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, 
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcio-
namento, se assim a atividade exigir.
a) NR-8.
b) NRF-10.
c) NR-6. 
d) NR-4.
e) NR-12.
Letra c.
Lembre-se de que o EPI deve ser fornecido pelo empregadorde forma gratuita.
• exigir seu uso;
• fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente 
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
• orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
• substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e comu-
nicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
• registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fi-
chas ou sistema eletrônico.
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Vamos analisar essas questões abaixo:
11. (FUMARC/2014) A NR 06, no item que diz respeito às obrigações do emprega-
dor, exige que o mesmo:
a) realize testes para obtenção de Certificado de Aprovação.
b) zele pela guarda e conservação dos EPIs.
c) comunique avarias no EPI que o tornem impróprio para uso.
d) se responsabilize pela higienização e manutenção periódica do EPI.
Letra d.
A letra “a” está errada, pois realizar testes para a obtenção não é obrigação do 
empregador. O Certificado de Aprovação é expedido pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego. Como vimos na aula 1, esse órgão regulamenta a matéria de segurança 
e saúde no trabalho.
As letras “b” e “c” estão erradas. Guardar e conservar é uma atribuição do em-
pregado. Assim como comunicar ao empregador qualquer imprevisto que o torne 
equipamento impróprio para uso.
12. (EXATUS-PR/2016) Quanto aos equipamentos de proteção individual, NÃO é 
uma obrigação dos empregadores: 
a) Adquirir EPIs de qualidade e certificados.
b) Capacitar os funcionários a utilizar corretamente os EPIs. 
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c) Guardar e conservar os EPIs depois que os mesmos foram entregues aos fun-
cionários. 
d) Motivar os funcionários a utilizarem os EPIs.
Letra c.
Guardar e conservar o EPI é uma atribuição do trabalhador. 
Vamos analisar as responsabilidades dos empregados.
b) Responsabilidades dos Empregados:
• usar apenas para a finalidade a que se destina;
• responsabilizar-se pela guarda e conservação (vimos nas questões ante-
riores que essa é a responsabilidade do empregado. Não esqueça!);
• comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e
• cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
13. (AOCP/CASAN/2016) Homem de 37 anos, sexo masculino, soldador, enquanto 
reparava estrutura danificada pelas fortes chuvas, teve seu olho direito atingido 
por solda. Em avaliação com médico do trabalho, foi questionado em relação aos 
motivos de não estar utilizando equipamento de proteção individual (EPI). Quanto 
aos EPIs, é correto afirmar que
a) cabe ao trabalhador a compra dos EPIs necessários à sua atividade.
b) é responsabilidade do empregador a guarda e conservação dos EPIs.
c) é de responsabilidade do trabalhador o uso do EPI para a finalidade a que se 
destina.
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d) ao trabalhador cabe realizar a manutenção periódica de seus EPIs.
e) é de responsabilidade do trabalhador a substituição em caso de dano ou extra-
vio.
Letra c.
A letra “a” está errada. A compra é de responsabilidade do empregador.
A letra “b” está errada. Guardar e conservar é de responsabilidade do trabalhador.
As letras “d” e “e” estão erradas. A manutenção periódica e a substituição por 
extravio são de responsabilidade do empregador.
2.3. Educação para Saúde do Trabalhador na NR 9
A NR 9 trata do programa de prevenção de riscos ambientais para identificar e 
gerenciar esses riscos para evitar acidentes. Nesse foco da temática da educação 
para a saúde na prevenção de acidentes, é importante saber quais medidas de 
controle a NR 9 institui.
Medidas de Controle
Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a 
minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma 
ou mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
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c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos traba-
lhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência 
destes, os valores limites de exposição ocupacional adotados pela American 
Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), ou aqueles que 
venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que 
mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
d) quando, por meio do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo 
causal entre danos observados na saúde.
As medidas de controle devem levar em consideração os trabalhadores e a situação 
de trabalho a que eles ficam expostos.
A medida de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes 
prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no 
ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no 
ambiente de trabalho.
Esquematizando!
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Redução 
dos níveis ou da 
concentração desses 
agentes no ambiente.
Prevenção da liberação ou 
da disseminação desses 
agentes no ambiente.
Eliminação ou redução da utilização ou 
da formação de agentes prejudiciais.
14. (FIOCRUZ/2016) De acordo com a Norma Regulamentadora n. 9 – Programa 
de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR-9), as medidas de proteção coletiva 
prioritárias que devem ser adotadas são as: 
a) de caráter administrativo ou de organização do trabalho.
b) que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à 
saúde. 
c) que empreguem equipamentos de proteção individual – EPI.
d) que reduzam os níveis ou a concentração dessesagentes no ambiente de tra-
balho. 
e) que previnam a liberação ou disseminação dos agentes ambientais no ambiente 
de trabalho.
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Letra b.
Observe a base da nossa pirâmide de prioridade. A nossa prioridade é eliminar ou 
reduzir a FORMAÇÃO de agentes prejudiciais. Quando isso não é possível, daí se 
estabelece outras ações sequenciais. Relembrando:
Redução 
dos níveis ou da 
concentração desses 
agentes no ambiente.
Prevenção da liberação ou 
da disseminação desses 
agentes no ambiente.
Eliminação ou redução da utilização ou 
da formação de agentes prejudiciais.
15. (AOCP/EBSERH/2015) Em relação ao desenvolvimento e implantação de me-
didas de proteção coletivas contra agentes de risco ambientais e o uso de EPI, se-
gundo a NR-9, é correto afirmar que
a) as medidas que previnam a liberação desses agentes no ambiente de trabalho 
possuem prioridade hierárquica sobre as medidas que eliminam ou reduzam a uti-
lização ou a formação desses agentes prejudiciais à saúde.
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b) as medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no am-
biente de trabalho possuem prioridade hierárquica sobre as medidas que eliminam 
ou reduzam a utilização ou a formação desses agentes prejudiciais à saúde.
c) as medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes 
prejudiciais à saúde possuem prioridade hierárquica sobre as medidas que previ-
nam a liberação desses agentes no ambiente de trabalho.
d) a utilização de EPI deve ser a primeira medida de proteção a ser tomada, após 
a identificação dos agentes de risco ambientais.
e) não é necessário informar aos trabalhadores as eventuais limitações de prote-
ção das medidas de proteção coletiva.
Letra c.
9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva de-
verá obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais 
à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de 
trabalho;
a) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de 
trabalho.
Essa parte da norma é bastante cobrada nas provas de concursos, fique ligado(a)!
Observe a cobrança desse conteúdo pelo CESPE:
16. (CESPE/2013) O que se refere aos riscos ambientais e respectivas normas re-
gulamentadoras, julgue o item subsequente.
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O estudo, o desenvolvimento e a implantação de medidas de proteção coletiva 
deverão obedecer à seguinte hierarquia: i) medidas que reduzam os níveis ou a 
concentração desses agentes no ambiente de trabalho; 
ii) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente 
de trabalho; 
iii) medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes pre-
judiciais à saúde.
Errado.
Houve alteração entre a 1ª medida com a 3ª.
9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva de-
verá obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais 
à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de 
trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de 
trabalho.
Medidas de Proteção Coletiva
A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de 
treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a 
sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que 
ofereçam.
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Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica 
da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem su-
ficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implan-
tação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser 
adotadas outras medidas, obedecendo a seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI).
17. (FCC/TRT 15ª/2013) Na implementação do Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais − PPRA, quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabi-
lidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não fo-
rem suficientes ou encontrarem-se em fase de planejamento, deverão ser adotadas 
outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: medidas 
a) que reduzam os níveis ou a concentração de agentes prejudiciais à saúde e uti-
lização de equipamentos de proteção individual − EPI. 
b) que previnam a liberação ou disseminação de agentes prejudiciais à saúde e 
medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho. 
c) que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à 
saúde e utilização de equipamentos de proteção individual − EPI. 
d) que previnam a liberação ou disseminação de agentes prejudiciais à saúde e 
medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de 
trabalho. 
e) de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de equipa-
mentos de proteção individual − EPI.
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Letra e.
Observe que essa parte da norma que acabamos de detalhar está na prova, vamos 
fixar essa temática?
9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da 
adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou en-
contrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter 
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo- se 
à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual – EPI.
A utilização de EPI noâmbito do programa deverá considerar as Nor-
mas Legais e Administrativas em vigor e envolver no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador 
está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária 
para o controle da exposição ao risco, e o conforto oferecido segundo avalia-
ção do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua cor-
reta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI 
oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o forne-
cimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção 
e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção original-
mente estabelecidas;
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d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com 
a respectiva identificação dos EPIs utilizados para os riscos ambientais.
O uso do EPI está descrito detalhadamente na NR 6, que estudamos na aula 
3 de saúde do trabalhador. Vamos resumir os principais aspectos desse EPI na 
NR 9:
Vamos resolver a questão abaixo:
18. (FUNIVERSA/2011) Assinale a alternativa correta acerca do Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais (PPRA). 
a) É facultado à empresa elaborar esse programa.
b) Deve prever medidas de caráter individual e coletivo, assim como o treinamento 
dos trabalhadores.
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c) Deve ser encaminhado ao Ministério do Trabalho o documento-base.
d) Fica dispensada a caracterização das atividades desenvolvidas pela empresa.
e) Só podem opinar sobre o programa os trabalhadores que compõem a Comissão 
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Letra b.
Todas essas atitudes devem ser levadas em consideração.
a) Errada, pois é obrigatório e não facultativo. Esta Norma Regulamentadora 
estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos 
os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), visando à preservação da 
saúde e da integridade dos trabalhadores.
c) Errada. O documento base estará à disposição da fiscalização, mas não precisa 
ser encaminhado ao MTE.
9.2.2.1 O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresen-
tados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo 
sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão.
9.2.2.2 O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo 
a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.
d) Errada, pois a caracterização está incluída nos aspectos do PPRA. O reconheci-
mento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes 
no ambiente de trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
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e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprome-
timento da saúde decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na 
literatura técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
e) Errada, pois os trabalhadores participarão do PPRA. Observe:
9.1.2 – As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento 
da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos traba-
lhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos 
riscos e das necessidades de controle.
2.4. Educação para Saúde do Trabalhador na NR 32
Capacitação
O empregador deve assegurar capacitação aos trabalhadores, antes do início 
das atividades e de forma continuada, devendo ser ministrada:
a) sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos traba-
lhadores aos agentes biológicos;
b) durante a jornada de trabalho;
c) por profissionais de saúde familiarizados com os riscos inerentes aos agen-
tes biológicos.
A capacitação deve ser adaptada à evolução do conhecimento e à identificação 
de novos riscos biológicos e deve incluir: 
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a) os dados disponíveis sobre riscos potenciais para a saúde;
b) medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes;
c) normas e procedimentos de higiene;
d) utilização de equipamentos de proteção coletiva, individual e vestimentas 
de trabalho;
e) medidas para a prevenção de acidentes e incidentes;
f) medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrência de 
incidentes e acidentes.
O empregador deve comprovar para a inspeção do trabalho a realização da ca-
pacitação por meio de documentos que informem a data, o horário, a carga horária, 
o conteúdo ministrado, o nome e a formação ou capacitação profissional do instru-
tor e dos trabalhadores envolvidos.
Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes biológicos, de-
vem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, 
das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e 
de doenças relacionadas ao trabalho.
As instruções devem ser entregues ao trabalhador, mediante recibo, devendo 
este ficar à disposição da inspeção do trabalho.
Resumo da capacitação:
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Assuntos da Capacitação
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Recomendações
Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente, 
com possível exposição a agentes biológicos, ao responsável pelo local de trabalho 
e, quando houver, ao serviço de SST e à CIPA.
O empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e aos seus re-
presentantes qualquer acidente ou incidente grave que possa provocar a dissemina-
ção de um agente biológico suscetível de causar doenças graves nos seres humanos, 
as suas causas e as medidas adotadas ou a serem adotadas para corrigir a situação.
Os colchões, colchonetes e demais almofadados devem ser revestidos de mate-
rial lavável e impermeável, permitindo desinfecção e fácil higienização.
Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os respon-
sáveis pelo seu descarte.
Finalizamos a parte teórica do nosso tema: acidente de trabalho e campanhas 
de educação na prevenção de acidentes de trabalho. Vamos praticar com mais al-
gumas questões sobre essa aula?
19. (FCC/2016/TRT 23ª REGIÃO) O profissional de enfermagem descartou uma 
agulha dentro da caixa apropriada e que estava excedendo o limite de enchimento. 
Considerando a NR 32, esse profissional esteve exposto ao risco 
a) químico. 
b) biológico. 
c) físico. 
d) ionizante. 
e) ergonômico. 
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Letra b.
Os acidentes com materiais perfurocortantes podem transmitir doenças infectocon-
tagiosas, dentre as quais destaco Hepatite B, C e HIV, ou seja, risco biológico.
20. (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) Em 29 de novembro de 2016 tivemos o aciden-
te de avião com a equipe de jogadores de futebol do time da Chapecoense. Neste 
acidente tivemos mais de 70 óbitos. Dentre os óbitos tivemos pessoas de naciona-
lidade brasileira, trabalhadores formais, como os atletas, comissários de bordo e 
jornalistas. Para cada um deles, considera-se, respectivamente, 
a) acidente não relacionado ao trabalho, acidente de trabalho fatal, acidente de 
trabalho fatal. 
b) acidente não relacionado ao trabalho, acidente de trabalho fatal, acidente não 
relacionado ao trabalho. 
c) acidente de trabalho fatal. 
d) acidente de trabalho fatal, acidente de trabalho fatal, acidente não relacionado 
ao trabalho.
e) acidente não relacionado ao trabalho.
Letra c.
Questão bem estranha, que utilizou uma fatalidade muito triste para o povo brasi-
leiro. Mas vamos verificar como a banca FCC abordou isso. As pessoas que estavam 
no avião estavam a trabalho, por isso é considerado acidente de trabalho fatal.
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21. (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) O engenheiro de segurança do trabalho de uma 
empresa metalúrgica deverá prever no planejamento do seu Programa de Preven-
ção de Riscos Ambientais − PPRA a avaliação qualiquantitativa dos agentes de riscos 
a) ergonômicos, químicos e físicos. 
b) físicos, químicos e acidentes. 
c) químicos, biológicos e acidentes. 
d) químicos, acidentes e ergonômicos. 
e) físicos, químicos e biológicos.
Letra e.
O PPRA da NR 9 aborda a análise e o gerenciamento dos riscos químicos, físicos e 
biológicos. Observe a descrição da norma:
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos 
e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, con-
centração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde 
do trabalhador.
22. (FCC/SABESP/2018) A CIPA de uma empresa, assessorada pelo próprio SESMT, 
identificou os riscos ambientais no processo de trabalho de uma indústria. No setor 
da Manutenção e de acordo com o Mapa de Riscos estavam apontados os agentes 
nocivos aos trabalhadores: (I) ratos e escorpiões, (II) fumos metálicos no ambiente 
de trabalho e (III) iluminação com intensidade de 100 Lux. As classificações desses 
riscos ocupacionais, de acordo com a sua natureza, respectivamente, são risco 
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a) de acidente, risco químico e risco de acidente. 
b) biológico, risco químico e risco ergonômico. 
c) biológico, risco químico e risco de acidente. 
d) de acidente, risco biológico e risco de acidente. 
e) biológico, risco mecânico e risco ergonômico.
Letra a.
Ratos e escorpiões representam risco de acidente, fumos são riscos químicos e a 
iluminação é um risco físico.
23. (FCC/TREPR/2017) Sobre a Comunicação de Acidente de Trabalho − CAT, regu-
lamentada pela Lei n° 8.213/1991: 
a) Nos casos de morte a comunicação pelo empregador deverá ocorrer até o séti-
mo dia útil da ocorrência. 
b) A emissão da comunicação pelo empregador deverá ocorrer até o quinto dia útil 
da ocorrência. 
c) Tanto a empresa, quanto o empregador doméstico, devem comunicar acidente 
de trabalho. 
d) Nos casos de morte a comunicação pelo empregador deverá ocorrer até o ter-
ceiro dia útil da ocorrência. 
e) A emissão da comunicação pelo empregador deverá ocorrer até o sétimo dia útil 
da ocorrência.
Letra c.
Quando houver morte, a comunicação do acidente de trabalho deve ocorrer de 
imediato.
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24. (FCC/2017) Um procedimento de segurança adotado em muitas empresas, e 
que serve para divulgar os riscos presentes no ambiente de trabalho, bem como, 
as medidas de prevenção de acidentes de trabalho que deverão ser adotadas no 
ambiente laboral, é realizado por meio de um diálogo “olho no olho” onde é possível 
influenciar os trabalhadores, uma vez que ideias e procedimentos seguros, impres-
cindíveis nesses ambientes, é transmitido com firmeza, de forma rápida e direta, 
com participação dos envolvidos e no próprio local de trabalho. Esta técnica reali-
zada normalmente pela equipe de gestão e segurança da empresa, é denominada 
a) Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho − SIPAT. 
b) Discussão sobre Segurança no local de Trabalho − DST. 
c) Programação Diária de Prevenção de Acidentes − PDPA. 
d) Palestra Local sobre Saúde e Segurança do Trabalho − PLS. 
e) Diálogo Diário de Segurança − DDS. 
Letra e.
O Diálogo Diário de Segurança (DDS) é uma técnica de abordagem diária com os 
trabalhadores com a finalidade de discutir condições de prevenção de acidentesantes do início da jornada de trabalho. Essa conversa tem o objetivo de discussões 
e instruções básicas de assuntos ligados a prevenção de acidentes relacionados a 
saúde e segurança.
Observe que a SIPAT é uma semana de palestras feita pela CIPA em parceria com 
o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
(SESMT).
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25. (FCC/2017) De acordo com a Portaria n° 204, de 17 de fevereiro de 2016, que 
define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos 
de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território 
nacional, são agravos de notificação compulsória semanal: 
a) transtorno de estresse pós-traumático no trabalho. 
b) perda auditiva induzida por ruído ocupacional. 
c) acidente de trabalho com exposição a material biológico. 
d) distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho.
e) câncer relacionado ao trabalho.
Letra c.
As alternativas “b”, “d” e “e” são problemas relacionados à saúde do trabalha-
dor e estão na Portaria n. 205 de 2016 e são notificados como notificação senti-
nela, com necessidade de investigação e monitorização. Transtorno de estresse 
pós-traumático no trabalho entra no tema doenças mentais relacionadas ao tra-
balho da Portaria n. 205 de 2016 do Ministério da Saúde.
26. (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) Em se tratando da saúde e segurança do traba-
lhador, considere:
I – O transporte de materiais que possa comprometer a segurança e a saúde do 
trabalhador deve ser efetuado com auxílio de meios mecânicos ou eletrome-
cânicos.
II – Em caso de acidentes no manuseio de quimioterápicos antineoplásicos, as 
áreas da pele atingidas devem ser lavadas com soro fisiológico e álcool 70%.
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III – Na utilização de equipamento com vazamentos de gás o profissional deve 
utilizar anteparo plumbífero.
IV – Na reutilização de embalagens de produtos químicos deve ser mantida a ro-
tulagem do fabricante na embalagem.
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I.
b) III e IV. 
c) II.
d) I, II e III. 
e) II e IV
Letra a.
II. Errado. Qualquer contato das soluções contendo as drogas com a pele deve ser 
evitado. Entretanto, se acontecer acidentalmente, a pele deve ser lavada intensa-
mente com água e sabão. Em acidentes envolvendo os olhos, estes devem ser ime-
diatamente lavados com água, de preferência isotônica, durante pelo menos 10 mi-
nutos. Também é necessário procurar médico para dar continuidade ao tratamento.
III. Errado. Aventais plumbíferos são utilizados contra radiação ionizante (raio X).
IV. Errado, segundo a norma regulamentadora número 32:
32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser 
identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição quími-
ca, sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela mani-
pulação ou fracionamento.
32.3.3 É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos 
químicos.
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27. (FCC/TRESP/2017) O técnico de enfermagem, ao manipular fármacos, está 
exposto ao risco ocupacional
a) ergonômico.
b) de funcionalidade periódica.
c) físico.
d) de organização do trabalho.
e) químico.
Letra e.
Os fármacos representam riscos químicos.
28. (FCC/TRF 2ª REGIÃO/2012) Promover a realização de atividades de conscienti-
zação, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do 
trabalho e doenças ocupacionais, por meio de campanhas, programas de duração 
permanente, é de competência do 
a) Programa de Elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário.
b) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
c) Programa de Controle Médicos de Saúde Ocupacional.
d) Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
e) Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais.
Letra d.
Observe que a NR 4 coloca como atribuição do SESMT realizar as campanhas de 
prevenção de acidentes e educação permanente para evitar acidentes.
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Vamos conhecer as atribuições do SESMT (NR 4):
4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Enge-
nharia de Segurança e em Medicina do Trabalho:
a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do traba-
lho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e 
equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do 
trabalhador;
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do 
risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipa-
mentos de Proteção Individual-EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde 
que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações 
físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea “a”;
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do 
disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus esta-
belecimentos;
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas 
observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5;
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e 
orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e 
doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas 
de duração permanente;
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doen-
ças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;
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h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos 
na empresa

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