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Exame do Estado Mental

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Exame do Estado Mental 
1. Apresentação e atitude: 
 Modo de andar, o tipo das roupas, adornos, maquiagem utilizados, higiene pessoal, cabelos alinhados ou em 
desalinho. 
 Comportamento, nível de energia do paciente e atitude perante o entrevistador (Ex.: cooperante, indiferente, 
passivo, fóbico, agressivo, petulante, cabisbaixo, dissimulado, inseguro). 
 
2. Nível de consciência: É o estado de lucidez em que a pessoa se encontra. Inclui o reconhecimento da realidade 
externa ou de si mesmo em determinado momento, e a capacidade de responder a estímulos. 
a) Avaliação qualitativa da consciência (consciência de si mesmo e do meio ambiente). 
b) Avaliação quantitativa da consciência (vigilância, obnubilação, estado comatoso). 
 
 
3. Orientação alopsíquica (orientação em relação ao tempo e ao espaço) e orientação autopsíquica (é a 
orientação em relação a si mesmo; pode ser avaliada perguntando ao paciente a respeito de seus dados pessoais e 
investigando se ele reconhece familiares e as pessoas com as quais está em contato) 
 A orientação autopsíquica tende a permanecer preservada por um tempo maior; a identidade tende a se manter 
mais firme. 
 
4. Pensamento: Conjunto de funções integrativas capazes de associar conhecimentos novos e antigos, integrar 
estímulos externos e internos, analisar, abstrair, julgar, concluir, sintetizar e criar. O pensamento é avaliado, por meio 
da linguagem, nos seguintes aspectos: 
a) Fluxo: É a velocidade com que as ideias passam pelo pensamento. Pode ser acelerado (ansiedade/ mania/ 
agitação psicomotor/ uso de substâncias), normal ou lentificado/ bradipsiquismo (depressão). 
b) Forma: Relação e nexo das ideias entre si, ou seja, é como os pensamentos se integram uns com os outros (pode 
haver fuga de ideias, ou seja, não há conexão entre os temas do pensamento, sendo comum em quadros de 
mania; pode haver também desagregação do pensamento, que em casos mais graves é chamado de salada de 
palavras, sendo comum nos quadros psicóticos). 
c) Conteúdo: pode estar alterado em casos de delírio (o paciente está tão convicto que não há capacidade de 
remissão) ou ideias deliróides (tem a capacidade de remissão da ideia falsa). 
 
5. Humor (tende a ser estável) e Afeto (momentâneo, sendo mais moldável): Avalia-se o humor/afeto pela expressão 
facial, gestos, tonalidade afetiva da voz, conteúdo do discurso e psicomotricidade, choro fácil, risos imotivados, etc. 
 
 HUMOR: estado emocional de longa duração, interno e que não dependente de estímulos externos. É a 
tonalidade de sentimento predominante. Pode influenciar a percepção de si mesmo e do mundo ao seu redor. 
 Eutímico: humor normal. 
 Hipertímico: oscilação patológica ↑ (exaltação/ alegria/ irritação), produzindo sintomas de mania ou hipomania. 
 Hipotímico: oscilação patológica ↓, produzindo sintomas depressivos. 
 Distimia: quadro crônico que não fecha critérios diagnósticos de depressão e apresenta-se por um período 
prolongado (maior do que 2 anos). 
 
 AFETO: experiência imediata e subjetiva das emoções sentidas em relação à situação. Inclui a manifestação 
externa da resposta emocional do paciente a eventos. 
 Afeto: como o humor está se expressando em um determinado momento; avaliar a modulação do afeto; avaliar 
se o afeto está congruente ao humor (faz sentido com o que ele pensa). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
6. Sensopercepção: Designa a capacidade de perceber e interpretar os estímulos que se apresentam aos órgãos dos 
cinco sentidos. Quando alterada pode manifestar-se através de: 
 
 Alucinação: Ocorre quando há percepção sensorial na ausência de estímulo externo (percepção sem objeto). Ex.: 
ouvir vozes sem que haja estímulo auditivo. 
 
 Ilusão: Ocorre quando os estímulos sensoriais reais são confundidos ou interpretados erroneamente. Ex.: 
confundir a imagem de uma pessoa com outra. 
 
7. Juízo crítico da realidade: Preservado, parcialmente prejudicado ou prejudicado.

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