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Parto Vaginal Instrumentado

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Gustavo Moreno T19
AULA 9.2: Parto Vaginal Instrumentado:
O que é?
O parto vaginal instrumentado é aquele em que o fórceps ou o vácuo extrator – também conhecido como ventosas.
São utilizados para auxiliar no nascimento
O uso criterioso desses instrumentos tem grande importância na assistência ao segundo período do parto.
Incidência:
A taxa total dos partos vaginais instrumentados vem diminuindo nos ultimos anos
Observa-se entretanto, que a utilização do vácuo extrator vem aumentando, com uma incidência atual 4 vezes maior que a do fórceps
Indicações e contraindicações: ***(P)
Geralmente as indicações para o uso de vácuo-extrator e de fórcipe são as mesma, não existindo indicação absoluta
Cada caso deverá ser avaliado individualmente.
Indicações: **** (P)
Complicações maternas que contra indiquem a manobra de valsalva
Dificuldade ou impossibilidade de utilização da prensa abdominal: distúrbios neurológicos, musculares, eclampsia, hérnias abdominais, anestesia condutiva
Condição fetal não tranquilizadora
Sangramento intenso – suspeita de DPP
Falha da progressão da descida e / ou da rotação da apresentação
Periodo expulsivo prolongado
Exaustão materna
Cabeça derradeira no parto pélvico – fórcipe de Piper
Contraindicações:
Mais comum → osteogênese imperfeita (doença dos ossos de vidro), distúrbios desmineralizantes
Distúrbios hemorrágicos fetais: hemofilia, trombocitopenia aloimune
Cabeça fetal não encaixada
Posição fetal desconhecida
Apresentações anômalas: face (mento posterior), fronte
Suspeita de desproporção cefalopélvica
Prematuridade fetal – contraindicação relativa
Macrossomia fetal pode estar associada com o aumento de risco de …..
Condições de aplicabilidade:( P)***
Dilatação completa
Membrana amniótica rotas
Volume e espaço compatíveis – ausência de DCP
Cabeça encaixada
Diagnóstico da variedade de posição e altura da apresentação
Médico com habilidade na utilização do instrumento escolhido
Presença de equipe capacitada para ressuscitação neonatal
Possibilidade de realização de cesariana imediata se necessário
Escolha de instrumento:
A escolha do instrumento a ser utilizado deve ser baseada nos seguintes fatores:
· Nível de treinamento com cada instrumento
· Disponibilidade do instrumento
· Avaliação dos riscos e benefícios associados a cada instrumento para cada paciente
· Grau de analgesia materna
Como regra, considera-se o vácuo extrator mais segura para a mãe – associado a menos traumatismo maternos
Fórcipe é considerado provavelmente mais seguro para o feto – associado a menor incidência de cefaloematoma e hemorragia retiniana
Fórcipe obstétrico:
Há descrição de cerca de 700 tipos, na atualidade, 3 são os mais usados:
Simpson, para as apresentações de vértices
Kielland, para as apresentações de vértice
Piper, para a cabeça derradeira
Simpson – Mais comum – cefálico (mais para tração)
Pipper – pélvico
Kielland – cefálico (mais rotação)
O fórcipe é constituído por dois ramos articulados, sendo que cada ramo possui quatro componentes:
Cabo
Articulação
Haste
Colher
O instrumento foi projetado com 2 curvaturas, uma para acomodar a cabeça fetal e a outra coincidir com a curvatura pélvica;
Pega ideal:****
A pega ideal é a biparietomalomentoniana
As colheres estarão simetricamente dispostas a cada lado da cabeça fetal, apreendendo os parietais e os malares, e a ponta atingirá a altura das mandíbulas, ocupando o espaço entre o pavilhão auricular e a fossa orbitária.
Técnica:
Posição de litotomia (ginecológica), sendo que a nádega deve ultrapassar ligeiramente o bordo da mesa ginecológica
Analgesia peridural ou pelo bloqueio bilateral dos pudendos
Esvaziamento da bexiga – sondagem vesical
Verificação das condições de aplicabilidade do fórcipe
Avaliar necessidade de episiotomia
Apresentação do fórcipe
Aplicação do fórcipe escolhido
Confirmação da boa pega
Tração – rotação se necessário–, e extração
Vácuo - extrator:
Consiste em uma pequena ventosa feita de um material semelhante a borracha conectada a uma fonte de vácuo
Aplicação do vácuo-extrator:
A colocação correta da cúpula é o fator mais importante na determinação do sucesso do uso do vácuo extrator, e a identificação do ponto de flexão na cabeça fetal é fundamental para que isso ocorra.
A cúpula deve ser aplicada 3cm anterior da fontanela posterior e 6 cm posterior à fontanela anterior, ficando o centro da cúpula sobreposta ao ponto de flexão, e sua borda sobre a fontanela posterior.
Com a banda cria-se um vácuo com a pressão negativa até 600 mmHg
Ao tracionar, deve-se buscar o vetor força que mimetize a curvatura pélvica.
Morbidade materna do parto vaginal instrumentado:
Lacerações cervicais
Lacerações vaginais graves
Laceração de bexiga
Hematomas vaginais
Prolongamento da episiotomia
Aumento da perda sanguínea e da necessidade de transfusão sanguínea
Retenção e incontinência urinária (lesão na uretra)
Incontinência fecal (lesão no esfíncter)
Prolapso genital (comum - cistocele / retocele) e formação de fístula
Morbidade fetal do parto vaginal instrumentado:
Hemorragia intracraniana
Cefaloematoma
Hemorragia subgaleal 
Hemorragia retiniana
Fratura de crânio
Paralisias do nervo facial ou braquial
Hiperbilirrubinemia
Marcas e lacerações faciais e do couro cabeludo
Sequelas neurológicas tardia

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