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Gustavo Moreno T19 AULA 13: Puerpério Definição: Após o nascimento do bebê Duração até 6 semanas após o parto Nesse período pode ter complicações relacionado ao parto Retorno dos órgãos reprodutivos ao estado pré-gravídico Obs – colo em fenda (paciente já teve parto normal) Modificações anatômicas e fisiológicas: Útero: Redução de volume: Pós parto imediato 1000g Após 7 dias 500g Fechamento do colo uterino: Após 28 horas 1 a 2 cm Após uma semana fechamento completo Colo em fenda Lóquios: É a eliminação do conteúdo uterino que ocorre após o parto Os lóquios são constituídos pela decídua externa remanescente, que sofre necrose e é eliminada Lochia rubra: sangue vivo que é eliminado nos primeiros dias após o parto Lochia serosa: depois de 3 a 4 dias de pós parto, a eliminação fica descorada Lochia alba: em torno de 10º dia após o parto, a eliminação fica esbranquiçada. Vagina e vulva: No puerpério imediato, essas estruturas involuem, e ocorre uma rápida cicatrização Se houver pequenas lacerações, elas cicatrizam em 4 ou 5 dias Sistema cardiovascular: Imediatamente após o parto, o débito cardíaco e o volume plasmático estão em torno de 10% aumentados pela descompressão aortocava Após o parto, há redução do peso materno também em virtude de eliminação hídrica retida na gestação Melhoram as varizes vulvares, varizes e edemas em membros e as hemorroidas. Trato urinário: Pode ocorrer durante o puerpério sintomas de superdistensão e sensação de esvaziamento vesical incompleto com a presença de resíduo Ovulação: O retorno da ovulação pode ser bastante variado, na paciente que não amamenta, fica em torno de 6 a 8 semanas Os ciclos menstruais nesse período são geralmente anovulatórios, apesar de a ovulação pode ser o primeiro fenômeno de retorno à fertilidade. A ovulação é menos frequente nas pacientes que amamentam Aspectos clínicos do puerpério: Cuidados na primeira hora pós-parto: Também chamado de 4 período do parto ou recuperação. É um importante período de vigilância à paciente pelo risco de complicações Algumas pacientes apresentam calafrios Deve-se observar o sangramento vaginal com palpação uterina para afastar quadros de hemorragia que podem ocorrer por hipotonia uterina, lacerações de colo e vagina, ruptura uterina ou restos placentários.. Cuidados no alojamento conjunto ⇒ controle dos sinais vitais → palpação uterina → lóquios → cólicas → mamas Membros inferiores (avaliação): Devem ser diariamente examinados, buscando-se detectar se há edema ou dores, principalmente se unilaterais, que sugerem comprometimento venoso como flebotrombose ou tromboflebites ⇒ a deambulação precoce deve ser sempre estimulada Episiorrafia / lacerações: Ao examinarmos as episiorrafias, devemos afastar hematomas, infecções e deiscências ⇒ é preciso analgesia adequada. Ferida operatória: A incidência de infecção em ferida operatória após cesariana é de 3 a 15%. Quando a profilaxia antimicrobiana é utilizada, essas taxas diminuem para menos de 2% A ferida operatória tem que ser diária e cuidadosamente examinada, buscando-se sinais de seroma, hematoma e infecção Imunizações: A paciente Rh-negativo, não sensibilizada, cujo recém-nascido for Rh-positivo, deve receber imunoglobulina anti-D na dose de 300g por via intramuscular em até 72 horas após o nascimento. Orientações na alta hospitalar: Anticoncepção – analgesia – retorno as relações sexuais
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