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MEDICALIZAÇÃO NA INFÂNCIA - MAGNUM VALENTIM

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FACHO - Faculdade de Ciências Humanas de Olinda
Curso: Psicologia 
Docente: Karla Fabiana Figueiredo Luna de Menezes
Discente: Magnum Valentim de Oliveira
Disciplina: Psicologia Evolutiva II
Medicalização na Infância
A medicalização é o processo de tratar questões não médicas como problemas médicos e tem se tornado cada vez mais prevalente na infância. O Psiquiatra Dr. Rossano Cabral de lima, faz um alerta e nos faz pensar a respeito desse assunto, que embora a medicalização possa ser positiva em alguns casos, como fornecer tratamentos necessários para condições de saúde física ou mental, ela também pode ter consequências negativas. Uma preocupação é que as crianças estão sendo superdiagnosticadas e supermedicadas, principalmente para problemas comportamentais. O Doutor até fala de forma descontraída a quantidade de novas patologias no novo DSM-5, fazendo uma ressalva de que é necessário ter a compreensão de que a crianças passa por fases, tem sua singularidade, assim como momentos de birras e comportamentos inadequados que precisam ser moldados. Informando que a falta dessa compreensão, leva a um diagnóstico precoce, e uso da medicação pode levar a sérias consequências a longo prazo, incluindo vício, dependência física e alterações na química do cérebro da criança. Além disso, a medicalização pode estigmatizar as crianças e levar à perda de agência e controle sobre suas próprias vidas. É importante considerar os benefícios e riscos da medicalização e abordar o tratamento com cautela e consideração cuidadosa. Os pais e cuidadores devem consultar profissionais médicos e realizar pesquisas completas antes de administrar qualquer medicamento a crianças. Também é importante considerar tratamentos alternativos, como terapia ou mudanças no estilo de vida, antes de recorrer à medicação. Isso serve de alerta para nós futuros psicólogos.

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