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Aula 6 Preparo do produto para esterilização

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Preparo do produto para esterilização
RAQUEL SILVA BICALHO ZUNTA
INTRODUÇÃO
As seguintes práticas recomendadas sobre o preparo do produto para esterilização são aplicáveis para qualquer produto crítico, cuja condição de esterilidade necessite ser garantida durante o transporte e o armazenamento, não dependendo do local onde o material será utilizado: se em Centro Cirúrgico (CC), setor de endoscopia, hemodinâmica, ambulatório, unidade básica de saúde, atendimento domiciliar ou em outro contexto de assistência à saúde.
INTRODUÇÃO
O preparo do produto para esterilização inicia-se com a inspeção da presença de matéria orgânica, como sangue, pus e fezes, que interferem na eficiência dos agentes esterilizantes, além de poder causar iatrogenias ao paciente, como a síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e a síndrome tóxica do segmento anterior do olho (TASS), do inglês toxic anterior segment syndrome).
INTRODUÇÃO
As falhas mecânicas no instrumental também devem ser avaliadas durante o preparo, pois podem causar danos ao paciente, ampliar o tempo de duração do procedimento e gerar insatisfação à equipe usurária.
INTRODUÇÃO
As diretrizes são focadas para acondicionamento dos produtos a serem esterilizados e, prioritariamente, orientações para a seleção, a avalição e a utilização de sistemas de embalagens para produtos críticos (atualmente chamadas de sistemas de barreira estéril). Os sistemas de barreira estéril (embalagens) devem garantir a integridade dos conteúdos esterilizados até serem abertos para uso e deve permitir a transferência sob técnica asséptica do conteúdo para o campo estéril. 
INTRODUÇÃO
Esses sistemas de barreira estéril (embalagens) incluem algodão tecido, materiais não tecidos diversos – como : papel grau cirúrgico, papel crepado, SMS e Tyvek- além de recipientes perfurados, como os contêineres rígidos, os cassetes e as bandejas.
INSPEÇÃO
O preparo do produto para esterilização inicia-se com a inspeção criteriosa da limpeza e da funcionalidade dos materiais.
INSPEÇÃO
A inspeção criteriosa da limpeza é um dos pontos críticos para que um produto tenha condições de ser reutilizado, pois resíduos orgânicos e inorgânicos podem impedir o contato do agente esterilizante, protegendo os microrganismos ou interferir na ação do agente esterilizante, além do risco de causar eventos adversos de ordem imunológica nos pacientes, como nos casos da SIRS E TASS. Adicionalmente, os resíduos inorgânicos contribuem para acelerar danos ao instrumental cirúrgico, não só sob o ponto de vista estético, mas também da funcionalidade.
INSPEÇÃO
Práticas Recomendadas
Realizar a inspeção em local próprio, sobre uma mesa de superfície passível de desinfecção com álcool 70%, como fórmica e aço inoxidável. 
Essa desinfecção deve ser feita, pelo menos, a cada troca de plantão e sempre que houver contaminação por limpeza ineficiente dos materiais nela dispostos.
Iluminação adequada... Lentes intensificadoras de imagem...
Colaboradores – roupas privativas e gorros (luvas sem talco e máscaras)
INSPEÇÃO
Práticas Recomendadas
INSPEÇÃO
Práticas Recomendadas
INSPEÇÃO
Práticas Recomendadas
INSPEÇÃO
Práticas Recomendadas
INSPEÇÃO
Práticas Recomendadas
ACONDICIONAMENTO
Os produtos a serem esterilizados devem ser acondicionados seguindo diretrizes recomentadas. Acondicionar os instrumentos cirúrgicos em caixas, de modo que ocupem no máximo, 80% da capacidade do recipiente.
ACONDICIONAMENTO
Forma de preparar as caixas:
Forrar com material absorvente o fundo das caixas. “como um tapete”. Isso ajuda a evitar problemas com a secagem e impede que as pontas ou peças pequenas do instrumental saiam pelas perfurações do recipiente.
Caixas pequenas com furos pequenos não necessitam de materiais absorventes. Isso para não dificultar a penetração do agente esterilizante ou dificultar a secagem.
Utilizar “tapetes” de silicone para proteger peças delicadas como microtesouras ou protetores de silicone para pontas de instrumentos delicados.
ACONDICIONAMENTO
Forma de preparar as caixas:
Dispor os instrumentos desmontados nas caixas cirúrgicas. Agrupá-los por similaridade. Garante a melhores condições para garantir o contato do agente esterilizante, facilita a organização do instrumental nas caixas e a montagem da mesa de instrumentais.
Posicionar os itens com concavidades, como cúpulas, emborcados dentro das caixas.
Quando caixas forem compostas por mais de uma bandeja, avaliar a possibilidade de esteriliza-las separadamente. Isso facilitara o acesso do agente esterilizante e a secagem do material.
EMPACOTAMENTO ou embalagem
Confirmada a limpeza e a integridade, os produtos, depois de acondicionamento, precisam se embalados para garantir a manutenção da esterilidade até o usuário final.
EMPACOTAMENTO
Desde a época em que os materiais hospitalares eram embalados em jornal, os invólucros para protegem o conteúdo esterilizado evoluíram muito. As funções primárias do sistema de barreira estéril (embalagens) são: 
permitir a esterilização do conteúdo, 
mantê-lo esterilizados até que sejam utilizados e 
permitir a apresentação asséptica do material, protegendo-o de possíveis contaminações. 
EMPACOTAMENTO
Uma embalagem, para que seja considerada ideal, deve possuir as seguintes características:
Fornecer uma barreira eficiente para os microrganismos, as partículas e os fluídos. 
Permitir a penetração do agente esterilizante e o contato direto com o item e as superfícies a serem esterilizados e, ainda, a remoção posterior do agente esterilizante.
Ser livre de agente tóxicos e corantes não fixos que manchem os materiais. Isso para contornar os eventos adversos ao paciente relacionados ao material.
A “memória” (permanência da dobra) da embalagem deve ser mínima e as tampas dos contêineres devem ser removíveis. 
EMPACOTAMENTO
Uma embalagem, para que seja considerada ideal, deve possuir as seguintes características:
Proteger, ao máximo, o sistema de barreira estéril (embalagem) de danos físicos, conhecidos como evento relacionado, por exemplo, amassamentos por compressão, dobras e empilhamentos.
Resistir, ao máximo, a danos que possam provocar rasgos, puncturas, delaminações que coloquem em dúvida a esterilidade do material.
Possibilitar vedação hermética adequada.
Ser inviolável e capaz de selar uma única vez.
EMPACOTAMENTO
Uma embalagem, para que seja considerada ideal, deve possuir as seguintes características:
Desprender um mínimo de partículas sobre o material. Isso para não contaminar o material com substâncias estranhas, e também o campo cirúrgico com particulados, no momento da abertura do material.
Quando possível, ter indicador químico de processo impregnado na embalagem.
Ter relação custo/benefício favorável.
EMPACOTAMENTO
Uma embalagem, para que seja considerada ideal, deve possuir as seguintes características:
A embalagem deve permitir a visualização do conteúdo, o que é possível qdo uma das faces da embalagem é transparente.
A embalagem deve ser de tamanho suficiente para acomodar seguramente o material.
A embalagem deve ser de fácil e prática utilização pelo colaborador responsável pela preparação do material.
EMPACOTAMENTO
ESCOLHA DO SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL (EMBALAGEM), É determinada por uma série de fatores:
método de esterilização escolhido em função das características dos materiais, 
estudo do custo/benefício, 
montante financeiro disponível, 
geração de resíduo 
disponibilidade ou não de serviços de lavanderia local, 
treinamento dos funcionários e 
inventário dos materiais cirúrgicos disponíveis. 
EMPACOTAMENTO
Escolha do sistema de barreira estéril (embalagem)
PRÁTICAS RECOMENDADAS:
Adquirir sistema de barreira estéril (embalagem) regularizado junto à ANVISA e dentro do período de sua licença para comercializar. Essa condutagarante que a embalagem esteja em conformidade com as regulamentações em vigor, norma ABNT NBR ISO 14.990-1.
 
EMPACOTAMENTO
PRÁTICAS RECOMENDADAS:
Escolha do sistema de barreira estéril (embalagem)
Não é permitido o uso de sistema de barreira estéril (embalagem) de:
papel kraft, 
papel-toalha, 
papel-manilha, 
papel jornal e 
lâminas de alumínio, 
envelope de plástico transparente, quando não regulamentado junto à ANVISA. 
Esses materias não são destinados ao uso em equipamentos de esterilização; não apresentam garantias de barreira microbiana.
EMPACOTAMENTO
PRÁTICAS RECOMENDADAS:
Escolha do sistema de barreira estéril (embalagem)
O profissional pelo CME deve participar ativamente do processo de escolha do sistema de barreira estéril ( embalagem), compatibilizando sua escolha com os materiais e métodos de esterilização disponíveis nos Estabelecimentos de Assistência à Saúde (EAS). 
Controlar a qualidade do material e o lançamento de novas tecnologias para sistema de barreira estéril ( embalagem). Realizar sistematicamente estudos objetivando custo-benefício, com as diretrizes exigidas, o poder aquisitivo e as rotinas, e materiais utilizados na instituição. Responsabilidade adm. do enfermeiro do CME.
EMPACOTAMENTO
Escolha do sistema de barreira estéril (embalagem)
O quadro apresenta o sistema de barreira estéril (embalagem) indicado para cada método de esterilização atualmente disponível no EAS. Na escolha de invólucro, as particularidades de cada sistema de barreira estéril (embalagem) devem ser consideradas, atentando-se especialmente par suas especificidades e limitações:
sistema de barreira estéril x 
método de esterilização
Cover bag
Armazenagem 
Armazenagem e Distribuição 
 O material esterilizado é armazenado em área restrita com controle ambiental 
 (temperatura, ventilação e umidade relativa) e armários adequados. 
www.urmc.rochester.edu/Sterile/tour.cfm 
Rastreabilidade 
Na CME, todos os materiais para saúde deve ser documentado de forma a garantir a rastreabi-lidade de cada lote processado. Com isso, há a necessidade da identificação de cada lote.
Todos os materiais devem ser registrados com o 
número de lote, o código que equivale ao tipo
de processamento, os equipamentos utilizados
e o funcionário que executou, permitindo assim
a rastreabilidade do material, a data do pro-
cesso, os parâmetros do equipamento e o resul-
tado dos testes. 
Referências Bibliográficas
SOBECC. Práticas Recomendadas SOBECC: Enfermagem em centro cirúrgico, recuperação pós anestésica e centro de material e esterilização. 2017
Obrigada ..

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