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5-Adulto com rinossinusite crônica

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Caso
 
Anamnese
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Adulto com rinossinusite crônica
Quadro gripal há 10 dias com obstrução nasal, rinorreia mucopurulenta, com pressão
facial leve, anosmia e tosse seca.
Publicado em 6 de Fevereiro de 2017
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Autores: Mariangela Uhlmann Soares, Deisi Cardoso Soares
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Everton José Fantinel, Maria Laura Vidal Carrett, Rogério da Silva Linhares, Samanta Bastos
Maagh
 K.L.F.
32 anos
Vendedora.
Queixa principal
Edema e dor em pálpebra direita.
Histórico do problema atual
K.L.F. procura a Unidade Básica de Saúde, pois apresenta quadro gripal há aproximadamente
10 dias, com os sintomas descritos: obstrução nasal, rinorreia mucopurulenta, com pressão
facial leve, anosmia (perda do olfato), tosse seca, sendo que houve piora dos sintomas há 4
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Histórico
Exame Físico
Saiba mais
dias. Também referiu dor de dente na região maxilar. O edema na pálpebra direita iniciou no dia
anterior. Relata que terceira vez, no mesmo ano, que sintomas idênticos aparecem.
História social
K.L.F. reside com o esposo (30 anos, autônomo), com a única filha de 10 anos e com a mãe (55
anos, aposentada por invalidez). Vivem em uma casa de alvenaria, com energia elétrica e água
encanada, sem coleta de esgoto. É vendedora em loja de vestuário. A renda familiar de três
salários mínimos e meio.
Antecedentes pessoais
É fumante há 15 anos (parou apenas durante a gestação).
Teve parto normal. Exame citopatológico de colo uterino realizado há 8 meses, sem alterações.
Faz uso de dispositivo intrauterino há 7 anos.
Antecedentes familiares
Mãe tabagista há 35 anos, tem problema crônico nas articulações do joelho, dificultando seu
deslocamento (motivo da aposentadoria aos 54 anos), é hipertensa. Pai morreu atropelado aos
45 anos.
Medicações em uso
Faz uso de descongestionante nasal tópico a base de cloridrato de oximetazolina 0,05%
Estado geral: ativa, lúcida, orientada, deambulando.
Pele: levemente ressecada.
Face: corada; mucosa oral ressecada. Ao exame dos seios da face: dor à palpação na hemiface direita
com piora na inclinação da face para a frente.
Tórax: simétrico, ausculta cardíaca com ritmo regular, bulhas normofonéticas, 2 tempos. Ausculta
pulmonar sem esforço respiratório.
Abdômen: abdômen plano, pele sem lesões, ruídos peristálticos regulares.
Membros: ausência de lesões na pele. Pulsos arteriais periféricos simétricos.
Pressão arterial: 137 x 86 mmHg
 M
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Escolha múltiplaQuestão 1
Quais os sinais e sintomas apresentados que indicam que
K.L.F. foi diagnosticada com rinossinusite crônica
bacteriana?
 100 / 100 acerto
Na rinossinusite aguda o diagnóstico diferencial entre as etiologias viral e bacteriana
baseia-se principalmente na duração e piora da sintomatologia. Na infecção viral os
sintomas tendem a diminuir a partir do quinto dia e desaparecem por volta do décimo dia.
K.L.F. apresenta este quadro clínico há dez dias. Na infecção bacteriana os sintomas são
persistentes mesmo depois dos dez dias do seu aparecimento (10 a 14 dias) e ocorre a
piora do quadro após o quinto dia (BRASIL, 2013).
Frequência cardíaca: 75 bpm
Frequência respiratória: 22 mrpm
Temperatura = 39,5ºC
Peso: 66kg
Altura: 1,54m
IMC: 27,8kg/m2
 Anosmia
 Tosse seca
 Piora da sintomatologia após o quinto dia de início dos sintomas
 Dor de dente na região maxilar
 Rinorreia mucopurulenta
 Duração do quadro clínico há mais de 20 dias
 Pressão facial

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Escolha simples
Saiba mais
Questão 2
De acordo com os sinais e sintomas apresentados por K.L.F.,
como podemos classificar a rinossinusite com relação à sua
gravidade?
Acertou
A gravidade da infecção é importante para identificar o comprometimento e orientar o
tratamento. De acordo com os sinais e sintomas de K.L.F. (rinorreia purulenta, congestão
nasal, dor facial, edema periorbitário e febre) podemos classificar como grave.
Saiba mais
Os aspectos clínicos mais encontrados são: obstrução nasal, congestão facial, rinorreia
mucopurulenta ou purulenta, descarga pós-nasal, pressão e dor facial (em peso, não pulsátil e
pior com a inclinação da cabeça para frente), dor de dente na região maxilar (dor referida),
distúrbios do olfato (hiposmia, anosmia ou cacosmia), tosse seca ou produtiva, entre outros
possíveis sintomas (plenitude auricular, irritação faríngea, rouquidão) (BRASIL, 2013).
Os agentes etiológicos mais comuns nas rinossinusites bacterianas crônicas são:
Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativos (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE
RINOSSINUSITES, 2008).
Muito grave
Leve
Grave
Moderada
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Escolha múltiplaQuestão 3
Quais as principais complicações que podem ocorrer na
rinossinusite bacteriana?
 100 / 100 acerto
Quadro 1: Gravidade dos sinais e sintomas na rinossinusite bacteriana (BRASIL, 2013)
Leve a Moderada Grave
Rinorreia em qualquer quantidade rinorreia purulenta
Congestão nasal congestão nasal
Tosse Dor facial ou cefaleia
Cefaleia, dor facial e irritabilidade (variável) Edema periorbitário(variável)
Febre baixa ou ausência de febre Febre Alta( temperatura axilar acima de 39ºC
Fonte: Ministério da Saúde, 2012, p. 170.
 Edema periorbitário, equimose; proptose (deslocamento do globo ocular para a frente);
exoftalmia.
 Anorexia
 Alterações na acuidade visual
 Sinais de toxemia ou irritação meníngea
 Cefaleia intensa com irritabilidade
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Escolha múltipla
As complicações orbitárias são as mais comuns, secundárias ao acometimento do seio
etmoidal. Mas também podem surgir cefaleia intensa, alterações visuais e sinais de
toxemia ou irritação meníngea. A anorexia não é um sinal de complicação relacionado a
rinossinusite
Saiba mais
Questão 4
Após o encaminhamento para atendimento médico, a
paciente retorna com a prescrição medicamentosa. Qual o
tratamento indicado?
As rinossinusopatias causam cefaleias com diversas características, dependendo do seio
sinusoidal acometido. A mais comum é a sinusopatia frontal, caracterizada por dor intensa
frontal e retro-orbitária, com sensação de pressão ou latejante que piora com a movimentação
da cabeça. Esses casos devem ser tratados na própria UBS e somente serem encaminhados
se houver sinais de celulite periorbitária (BRASIL, 2013, p. 33).
Edema palpebral, restrições ao movimento extraocular, proptose, equimose e alterações da
acuidade visual podem ser sinais clínicos de complicações orbitárias. Edema e dor da região
frontal podem ser sinais de osteomielite secundária ao acometimento do seio frontal.
São sinais de alerta para complicações das rinossinusites: piora dos sintomas após 72 horas
do início do tratamento antibiótico, surgimento de edema periorbitário com ou sem hiperemia,
cefaleia intensa com irritabilidade, alterações visuais, sinais de toxemia ou irritação meníngea
(BRASIL, 2013, p. 169).
Os pacientes com complicações graves devem ser prontamente encaminhados a serviços de
urgência ou de referência. Aqueles com complicações leves, com rinossinusite crônica
recidivante ou falha clínica terapêutica devem ser encaminhados ao especialista (BRASIL, 2013,
p. 171).
 Antitérmico e analgésico
 Amoxicilina + Clavulanato
 Ampicilina e Gentamicina
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 100 / 100 acerto
Antitérmicos e analgésicos - para o alívio da febre e dor medicamentos como dipirona e
paracetamol tem um bom desempenho. Por conta dos possíveis efeitos colaterais, é
contra-indicada a prescrição de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) ou de
corticoides (BRASIL, 2013).
Antibióticos - o objetivo da antibioticoterapia é erradicar a bactéria do local da infecção,
diminuir a duração dos sintomas, prevenir complicações e evitar que o processo se torne
crônico. A escolha do antibiótico é empírica, baseada nos agentes etiológicos maisprováveis em cada situação, devendo também ser considerada a idade do indivíduo, a
gravidade dos sinais e sintomas e os fatores de risco para infecções bacterianas
resistentes (BRASIL, 2013).
Sendo, nas rinossinusites crônicas, a maior prevalência de Staphylococcus aureus e
Staphylococcus coagulase negativos e a possível associação com bactérias anaeróbicas,
são indicados a combinação de amoxicilina com clavulanato de potássio ou a
clindamicina (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE RINOSSINUSITES, 2008).
Saiba mais
 Antiinflamatórios não esteroidais.
 Corticoides

Quadro 2: Antibióticos
Antibióticos Adultos Crianças
Amoxacilina + clavulanato 1,5 a 4g/250 mg/ diacom 8
ou 12h
90 mg/6,4 mg/Kg/dia
Clindamicina 900-1800 mg/d c/ 8h 10-30 mg/Kg/dia
Metronidazol+ Cefalexina 1,2g+ 1,5 g/dia c/ 8h 15 mg/Kg/ dia + 25 -50
mg/Kg/dia
Metronidazol+ Cefuroxime 1,2g + 500 mg-1g/dia c/ 12h 15 mg/Kg/dia+ 25-30
mg/Kg/dia
Moxifloxacino 400 mg/dia c/24h
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Escolha múltiplaQuestão 5
Nos casos de rinossinusite crônica, é frequente a utilização
de descongestionante nasal sem prescrição médica.
Assinale a opção correta:
100 / 100 acerto
Os descongestionantes tópicos (sprays com cloridrato de fenilefrina ou cloridrato de
oximetazolina) produzem alívio sintomático imediato na congestão nasal, mas seu uso
ininterrupto por mais de 3 a 4 dias pode causar rinite medicamentosa.
Descongestionante oral a base de cloridrato de fenilpropanolamina, cloridrato de
pseudoefedrina, por possuir efeito sistêmico não tem sua eficácia diminuída com o
Levofloxacino 500 mg/Kg/dia c/24h
Metronidazol+ Cefalosporina de 1ª ou 2ª
geração
Fonte: Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites, 2008, p. 21.
 Descongestionante tópico spray com cloridrato de fenilefrina ou cloridrato de
oximetazolina: provoca alívio imediato da congestão nasal porém, o uso contínuo por mais de
3 a 4 dias pode causar rinite medicamentosa.
 Descongestionante tópico spray com cloridrato de fenilefrina ou cloridrato de
oximetazolina: provoca alívio imediato da congestão nasal e pode ser utilizado por todo o
período da infecção.
 Descongestionante oral a base de cloridrato de fenilpropanolamina, cloridrato de
pseudoefedrina: está indicado para uso por um período superior a três dias.
 Descongestionante oral a base de cloridrato de fenilpropanolamina, cloridrato de
pseudoefedrina: indicado somente nas primeiras 24h.
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decorrer do tratamento, embora tenham sua efetividade questionada pelo fato de
causarem ressecamento das mucosas e espessamento das secreções (DUNCAN et al.,
2013).
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II). Disponível em: <http://dab.s
aude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/ca...> (http://dab.saude.gov.br/portaldab/b
iblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab28_vol2#). Cópia local (/static/bib/biblioteca.php) Acesso
em jan. 2017..
2. DIRETRIZES BRASILEIRAS DE RINOSSINUSITES. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, São
Paulo, v. 74, n. 2, p. 6-59, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S0034-72992008000...> (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-7299200800070
0002&lng=en&nrm=iso#). Cópia local (/static/bib/scielo.php) Acesso em jan. 2017.
Saiba mais
Ao considerar possíveis fatores fisiopatológicos, outros medicamentos coadjuvantes também 
podem auxiliar no tratamento da rinossinusite crônica, dentre eles: mucolíticos, anti-
histamínicos, lisados bacterianos, antagonistas de leucotrienos, homeopatia, acupuntura e 
vários medicamentos fitoterápicos -, contudo ainda faltam estudos que evidenciem seus 
benefícios (DUNCAN et al., 2013).
As soluções salinas hipertônicas (até 3%) auxiliam na melhora dos sintomas em indivíduos com 
rinossinusite recorrente e como terapia coadjuvante nas rinossinusopatias alérgicas e em pós-
operatórios de cirurgias nasossinusais, pois aumentam a frequência do batimento ciliar e 
reduzem o edema da mucosa nasal, favorecendo o transporte mucociliar e diminuindo a 
obstrução nasal. Alguns indivíduos têm a sensação de irritação da mucosa nasal com soluções 
hipertônicas e não toleram o seu uso (BRASIL, 2013).
Objetivos do Caso
Revisar diagnóstico de rinossinusite e a classificação conforme tempo de evolução, controle 
ambiental, uso racional de medicações e complicações.
Referências


 M
eu
 P
ro
gr
es
so

3. DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências.
4. ed Porto Alegre: Artmed, 2013.
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab28_vol2#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992008000700002&lng=en&nrm=iso#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/scielo.php

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