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1 
 
 
ECOLOGIA VEGETAL 
1 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. ECOLOGIA VEGETAL .................................................................................................. 3 
2. MEIO AMBIENTE ......................................................................................................... 5 
3. ECOLOGIA E EVOLUÇÃO ........................................................................................... 9 
4. CONCEITOS .............................................................................................................. 14 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com 
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e 
eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. 
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de 
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do 
serviço oferecido. 
3 
 
 
1. ECOLOGIA VEGETAL 
 
A ecologia vegetal é a subdisciplina da ecologia que estuda a distribuição e 
abundância das plantas, as interações entre membros da mesma espécie e de 
espécies diferentes e as suas interações com o meio ambiente. 
A ecologia vegetal tem origem tanto na geografia das plantas, como em estudos 
sobre o relacionamento entre plantas individuais e o seu meio envolvente. 
De uma maneira geral, o âmbito da ecologia vegetal abarca a ecofisiologia 
vegetal, a ecologia populacional vegetal, a ecologia comunitária, a ecologia 
ecossistemática, a ecologia da paisagem e a ecologia global. 
 
Figura 1 
 
 
Vegetação do Pantanal natural da Terra Indígena Lalima/Pantanal/Brasil. 
A ecologia vegetal tem origem tanto na geografia das plantas, como em estudos 
sobre o relacionamento entre plantas individuais e o seu meio envolvente. 
Uma visão global dos principais tipos de vegetação da Terra é fornecida por 
O.W. Archibold. Ele reconhece 11 principais tipos de vegetação: Florestas tropicais, 
savanas tropicais, regiões áridas (desertos), ecossistemas mediterrânicos, 
ecossistemas florestais temperados, pastagens temperadas, florestas de coníferas, 
tundra, zonas úmidas terrestres, de água doce ecossistemas e sistemas 
4 
 
 
costeiros/marinhos. 
Essa variedade de tópicos mostra a complexidade da ecologia vegetal, uma 
vez que ela inclui plantas que vão desde algas flutuantes até unicelulares ou grandes 
árvores formando o dossel da floresta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2. MEIO AMBIENTE 
 
A ecologia vegetal é um campo da ecologia que estuda a distribuição e 
abundância das plantas, as interações entre membros da mesma espécie e de 
espécies diferentes e as suas interações com o meio ambiente. 
De maneira geral, o ecologia vegetal compreende a ecofisiologia vegetal, a 
ecologia populacional vegetal, a ecologia comunitária, a ecologia ecossistemática, a 
ecologia da paisagem e a ecologia global. 
 
Ecologia Vegetal 
 
Figura 2 
 
 
Ecologia 
A ecologia vegetal tem origem tanto na geografia das plantas, como em estudos 
sobre o relacionamento entre plantas individuais e o seu meio envolvente. 
Uma visão global dos principais tipos de vegetação da Terra é fornecida por 
O.W. Archibold. Ele reconhece 11 principais tipos de vegetação: Florestas tropicais, 
savanas tropicais, regiões áridas (desertos), ecossistemas mediterrânicos, 
ecossistemas florestais temperados, pastagens temperadas, florestas de coníferas, 
tundra, zonas úmidas terrestres, de água doce ecossistemas e sistemas 
costeiros/marinhos. 
Essa amplitude de tópicos mostra a complexidade da ecologia vegetal, uma vez 
que ela inclui plantas que vão desde algas flutuantes até unicelulares ou 
6 
 
 
grandes árvores formando o dossel da floresta. 
• O Encanto do Azul Profundo 
 
Figura 3 
 
 
Distribuição e abundância das plantas, as interações entre membros da mesma 
espécie e espécies diferentes e suas interações com o ambiente. by Elias Bizannes 
Um dos aspectos mais importantes da ecologia vegetal é o papel plantas têm 
desempenhado na criação da atmosfera oxigenada de terra, um evento que ocorreu 
há cerca de 2 bilhões de anos atrás. 
Ele pode ser datado pela deposição de formações ferríferas, rochas 
sedimentares distintas com grandes quantidades de óxido de ferro. 
Ao mesmo tempo, as plantas começaram a remover o dióxido de carbono da 
atmosfera, iniciando assim o processo de controle do clima da Terra. 
A tendência de longo prazo da Terra tem sido no sentido de aumentar o 
oxigênio e diminuir o dióxido de carbono, e muitos outros eventos na história da terra, 
como o primeiro movimento da vida na terra, são provavelmente ligadas a essa 
sequência de eventos. 
O estudo das relações entre as plantas – ecologia vegetal 
Um dos livros clássicos iniciais sobre ecologia vegetal foi escrito por J. E. 
Weaver e F. E. Clements. Ele fala amplamente sobre as comunidades de plantas e, 
7 
 
 
particularmente, a importância de forças como a concorrência e os processos como 
sucessão. Embora parte da terminologia seja antiquada, este livro ainda é muito 
importante. 
 
Figura 4 
 
Fonte: Ecologia vegetal. by NATT-at-NKM (Greenwich Ecology Park) 
 
O estudo de plantas é complexo. Em primeiro lugar, porque a maioria das 
plantas estão enraizadas no solo, o que torna difícil de observar e medir nutrientes 
e interações. Em segundo, as plantas frequentemente reproduzem-
se assexuadamente, de uma maneira que faz com que seja difícil de distinguir plantas 
individuais. 
Na verdade, o próprio conceito de um indivíduo é complexo, uma vez que 
mesmo uma árvore pode ser considerada como uma grande coleção de meristemas 
ligados. 
Assim, ecologia vegetal e ecologia animal têm diferentes estilos de abordagem 
aos problemas que envolvem processos como a reprodução, a dispersão e 
mutualismo. 
Ecologia populacional de plantas 
Alguns ecologistas têm colocado ênfase considerável ao tentar tratar 
populações de plantas como se fossem populações animais, com foco na ecologia 
populacional. 
8 
 
 
Muitos outros ecologistas acreditam que, embora seja útil para recorrer a 
ecologia populacional para resolver certos problemas científicos, plantas demandam 
que os ecologistas trabalhem com múltiplas perspectivas, apropriadas para o 
problema, a escala e a situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
3. ECOLOGIA E EVOLUÇÃO 
 
Ecologia e evolução são consideradas disciplinas irmãs, sendo ramos da 
biologia. Seleção Natural, Historia de vida, desenvolvimentos, adaptação, populações, 
e herança estão presentes em teorias evolutivas e ecológicas. 
Ecologia e evolução 
Morfologia, comportamento e/ou traços genéticos, por exemplo, podem ser 
mapeados em árvores evolutivas para estudar a desenvolvimento histórico da espécie 
e também organizar a informação em relação a adaptações ecológicas. Em outras 
palavras,adaptação é explicada em relação a origem histórica de traços e condições 
ecológicas e que esta sujeita a forças da seleção natural. 
Nesse quadro, ferramentas analíticas de ecólogos e evolucionistas se 
sobrepõem para organizar, classificar e investigar a vida por meio de princípios 
sistemáticos comuns, como filogenéticos ou taxonômicos de Lineu. As duas 
disciplinas frequentemente aparecem juntas como no título do jornal Trends in Ecology 
and Evolution. 
Ecologia Hoje 
Documentário Agroecologia 
Não há uma fronteira nítida que separa a ecologia da evolução e que diferem 
suas áreas de aplicação. Ambas as disciplinas descobrem e explicam emergentes e 
únicos processos que operam em diferentes escalas espaciais e temporais da 
organização. Embora a fronteira entre a ecologia e evolução nem sempre é clara, é 
lógico que os ecólogos estudam os fatores abióticos e bióticos que influenciam o 
processo evolutivo. 
Ecologia Evolutiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Figura 5 
 
Cladística 
A Ecologia Evolutiva é uma disciplina do ramo da biologia que floresceu nas 
últimas cinco décadas e têm assimilado grande parte de outras subdisciplinas 
da ecologia. 
Representa uma interação entre ecologia e biologia evolutiva. Aborda o estudo 
da ecologia considerando as histórias evolutivas das espécies e suas interações. As 
principais ideias da Ecologia Evolutiva são: a relação entre evolução e ecologia, o 
caráter da seleção natural, o caminho para a adaptação e a extensão dos princípios 
evolutivos ao comportamento (Foley, R. 1993) 
Segundo Pianka (1994), Ecologia é o estudo das relações entre os organismos 
e a totalidade dos fatores físicos e químicos que os afetam ou que são influenciados 
por eles, ou seja, é o estudo das inter-relações entre os organismos e seu ambiente. 
Relações ecológicas 
Essas relações podem ser extremamente variáveis, pois os componentes de 
um organismo e de um meio ambiente não permanecem constantes. O que um 
indivíduo representa em um nível faz parte do meio ambiente em outro; sendo assim, 
existem vários níveis de análise que podem variar de um organismo individual a uma 
comunidade composta por várias espécies. Pianka sugeriu o termo unidade 
organísmica para designar esses níveis. 
 
 
 
11 
 
 
Figura 6 
 
Morcego Choeronycteris mexicana 
Da mesma forma que um organismo é um conceito variável, o meio ambiente 
também o é. Pianka (1982) define ambiente como “a soma total de todos os fatores 
físicos e biológicos que atuam sobre uma unidade organísmica definida, desde a luz 
solar e a chuva até os solos e outros organismos”. 
Porém, deve-se levar em conta que o meio ambiente de um organismo também 
abrange outros membros de uma mesma população ou espécie com os quais ele 
manterá interações genéticas e sociais (Foley, 1993). 
Dessa forma, define-se ambiente como um conjunto de fatores naturais, físicos, 
e biológicos, como também culturais, que influencia direta e/ou indiretamente sobre 
uma unidade organísmica (Alves, M.P., 2003) 
A ecologia profunda é uma filosofia ambiental que promove o valor inerente de 
todos os seres vivos, independentemente de sua utilidade instrumental para as 
necessidades humanas, além da reestruturação das sociedades humanas modernas 
de acordo com tais ideias. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Figura 7 
 
Essa linha filosófica sustenta que o mundo natural é um complexo de relações 
nas quais a existência de organismos depende da existência de outros dentro dos 
ecossistemas. 
O trabalho do Ecólogo 
Equilíbrio ecológico, economia e ética 
A interferência humana ou a destruição do mundo natural representa uma 
ameaça, portanto, não apenas para os seres humanos, mas para todos os organismos 
que constituem a ordem natural. 
É uma eco-filosofia derivada de princípios éticos intuitivos. Não se pretende 
uma ciência, mas baseia-se na nova física que no início do século XX minou a 
abordagem reducionista e a noção de objetividade, demonstrando que o ser humano 
é parte integrante da natureza – conceito sempre sustentado pelos povos primitivos. 
Cada elemento da natureza, inclusive a humanidade, deve ser preservado e 
respeitado para garantir o equilíbrio do sistema da biosfera. 
Ecologia Rasa ou Ecologia Superficial 
 
 
 
 
 
13 
 
 
Figura 8 
 
Ecologia profunda: O ambiente da vida como um todo deve ser respeitado. © 
Varakorn Kuldilok 
Para Fritjof Capra, a ecologia profunda distingue-se da ecologia tradicional por 
apresentar algo mais, por ser uma forma de pensar na qual se questiona tudo. 
O termo foi criado para contrapor o conceito, também formulado por Næss, de 
“ecologia rasa” ou “ecologia superficial”, segundo ele o paradigma dominante sobre o 
uso dos recursos naturais, no qual humanos são o centro de tudo e a natureza constitui 
algo a ser explorado. 
Enquanto a ecologia rasa seria um estudo das interações entre seres vivos com 
o ambiente, a ecologia profunda é uma forma de pensar e agir, dentro da ecologia ou 
de qualquer outra atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
4. CONCEITOS 
 
A vasta riqueza de formas de organismos gerada no processo evolutivo está 
relacionada à variação de ambiente no espaço geográfico e no tempo. 
A ecologia vegetal objetiva decifrar essas conexões, que existem entre 
organismos vegetais entre si e o meio, em diferentes níveis de organização biológica 
(organismos, populações, comunidades, ecossistemas) e em diferentes escalas 
espaciais e temporais. As subdivisões da ecologia vegetal em áreas de especialização 
refletem grosso modo os diferentes níveis de organização biológica e escalas de 
estudo. 
A terminologia nesse campo é confusa, dado que na sua origem deu-se o 
desenvolvimento em separado de diferentes orientações (escolas) no estudo de 
problemas semelhantes, cristalizando-se principalmente a tradição européia e a 
angloamericana. Assim, 
(1) a ecologia de organismos, auto-ecologia, ou ecofisiologia, trata da fisiologia de 
organismos individuais em condições de campo; 
(2) a ecologia de populações envolve o estudo da estrutura e função de 
populações, que podem ser espécies ou ecótipos; 
(3) a genética ecológica trata da variação genética em populações; 
(4) a sinecologia, fitocenologia, fitossociologia, ecologia de comunidades vegetais 
ou ecologia de vegetação (Mueller-Dombois & Ellenberg 1974) trata da composição, 
desenvolvimento, distribuição geográfica e relações de comunidades vegetais com o 
ambiente; 
(5) a ecologia de ecossistemas estuda os fatores ambientais, as respostas 
fisiológicas de espécies e grupos de espécies a esses fatores e os aspectos funcionais 
de comunidades; 
(6) a paleobotânica ou paleoecologia estuda a origem e desenvolvimento de 
populações e comunidades; 
(7) a fitogeografia trata da distribuição geográfica de entidades taxonômicas e suas 
relações evolutivas. 
Todavia, a subdivisão da ecologia vegetal em áreas de especialização é por 
vezes artificial. Decifrar relações ecológicas de forma asatisfatoriamente explicar 
fenômenos ou predizer respostas a cenários distintos exige integrar abordagens do 
mesmo problema a partir de diferentes ângulos e a consideração de diferentes níveis 
15 
 
 
de organização e escalas. Além disso, a ecologia é eminentemente complexa e 
multidisciplinar, com interações com outras ciências (Ferri 1980). História da ecologia 
vegetal As idéias que atualmente são tratadas em ecologia têm antecedentes diversos 
(ver revisão em McIntosh 1985). 
Há antecedentes na Grécia antiga, como o reconhecimento por Theophrastus 
de mangues, relacionando espécies e fisionomia da vegetação ao hábitat. Há 
antecedentes obviamente nos estudos de naturalistas do século 19, como Humboldt 
(1806), e na biologia evolutiva de Darwin. 
O nome "oecologia" foi proposto por Haeckel em breve menção em 1866, mas 
a cristalização da ecologia como ciência somente ocorreumais tarde, no final do 
século 19, baseada em conceitos, métodos e terminologias originados na botânica 
tradicional, fitogeografia e fisiologia. 
São emblemáticos da fase de cristalização da ecologia vegetal, tendo influência 
no desenvolvimento posterior de diversas escolas, os estudos de Kerner (1863) sobre 
a vegetação do rio Danúbio, Grisebach (1872) sobre as diferentes formações vegetais 
da Europa e Ásia, e os de Warming (1895), Drude (1896) e Schimper (1898) que 
enfatizaram o exame de relações de plantas e comunidades vegetais com o hábitat, 
estes últimos estimulados pela teoria de Darwin (McIntosh 1985). 
Em Kerner e em Grisebach a abordagem no estudo da vegetação é estática e 
florística, enquanto que em Warming e Schimper a abordagem é mais evolutiva e 
fisiológica. Goodland (1975) aponta a influência de pesquisas feitas em ambientes 
tropicais no desenvolvimento da ecologia nessa fase, especialmente Warming que 
morou em Lagoa Santa, Minas Gerais por três anos (ver Warming & Ferri 1973). 
Schimper também baseou seus estudos em viagens a regiões tropicais. 
O mesmo pode se dizer de Lindman (1900) que estudou a vegetação do Rio 
Grande do Sul. 
Os conceitos de comunidade vegetal Alterações na aparência ou fisionomia da 
vegetação são evidentes a qualquer observador atento. Em geral, as diferentes 
fisionomias expressam alterações na combinação de tipos vegetais que ocorrem 
juntos em um dado espaço, ou seja, expressam diferentes comunidadesvegetais. 
Certas combinações se repetem, revelando padrões de variação, e podem ser 
relacionadas a alterações de ambiente. Plantas individuais são em geral discretas, 
evidentes, podendo ser facilmente delimitadas. 
Comunidades vegetais, por outro lado, são agregados de plantas individuais, e 
16 
 
 
por isso de definição e delimitação mais complicada, o que têm gerado controvérsias, 
principalmente relacionadas ao grau de integração que se assume existir entre os 
componentes da comunidade vegetal. 
Na história da ciência da vegetação contrapõem-se o ponto de vista da espécie 
individualista de Gleason (1926), que questiona a existência de combinações 
recorrentes de espécies e portanto de tipos de comunidades, com os pontos de vista 
que reconhecem tipos de comunidades e consideram, em diferentes graus, a 
comunidade análoga a um organismo (Clements 1928, Tansley 1920, Braun-Blanquet 
1928), cujos componentes são integrados e dependentes. 
As idéias de Clements foram dominantes na ecologia vegetal na América do 
Norte até a década de 1970. Clements foi fortemente influenciado pelo idealismo 
germânico transmitido por Drude a partir da filosofia de Kant e Goethe e da 
biogeografia de Humboldt e Grisebach. 
Em contraste, a escola de Chicago, com Cowles (1898) e depois Gleason, teve 
mais influência de Warming. A ênfase de Warming era a planta individual, sendo crítico 
da idéia de se buscar relações causais relacionadas a unidades mais amplas, como 
as formações (McIntosh 1985). Na Europa continental dominou a escola de Zurich-
Montpelier, originada em Schröter e Flahault e bem caracterizada na obra de Braun-
Blanquet (1928). 
Essa abordagem segue a tradição taxonômica da história natural (McIntosh 
1985), e nela a composição de espécies características é a base para o 
reconhecimento de tipos de comunidades. 
A visão contemporânea da ciência da vegetação define comunidade vegetal em 
sentido amplo, como sendo a vegetação que cobre num dado momento uma 
superfície (ou volume para comunidades aquáticas ou de solo) de qualquer magnitude 
(ver, p. ex., Palmer & White 1994). Entende-se que nessa unidade espaço-temporal 
há uma combinação de organismos vegetais os quais, em diferentes graus, 
influenciam-se uns aos outros e são dependentes do e modificam o seu ambiente. 
Essa superfície arbitrariamente estabelecida é também chamada de quadro, 
quadrado, "stand", unidade de comunidade vegetal, ou unidadeamostral. Questões 
como o grau de integração entre componentes e de homogeneidade e 
descontinuidade espacial passam a ser objetos do estudo e não condições que 
definem e delimitam comunidades. 
O estudo da vegetação é fundamentalmente comparativo. Comunidades são 
17 
 
 
comparadas com vistas a revelar padrões de distribuição e associação, os quais 
podem ser interpretados em relação à variação espacial e temporal de fatores de 
ambiente e/ou ser usados para definir tipos de vegetação. Para tanto, descrevem-se 
um conjunto de comunidades ao longo de gradientes ambientais ou ao longo do 
tempo. 
O inventário, ou "relevé", é a descrição da comunidade vegetal e das condições 
de ambiente nela prevalescentes. Consiste na listagem das plantas encontrados na 
comunidade vegetal, as quais por razões práticas são reunidas em populações, 
geralmente espécies, o que requer uma taxonomia de organismos. Se necessário, as 
populações são listadas por estratos verticais. 
A cada população é associada uma estimativa de quantidade, que pode ser a 
sua freqüência, cobertura, densidade, ou biomassa dentro da comunidade. A 
avaliacão dessas quantidades pode exigir uma amostragem dentro da comunidade 
vegetal e a aplicação de métodos apropriados. 
Cobertura e densidade (abundância) podem ser avaliadas visualmente quando 
a comunidade vegetal pode ser visualizada no seu todo (Braun-Blanquet 1928). A 
descrição pode também incluir a avaliação de parâmetros qualitativos de cada 
população, como sociabilidade, vitalidade, ou desenvolvimento, definidos na obra de 
Braun-Blanquet (1928). 
O inventário também inclui a anotação de características de ambiente 
relevantes, como altitude, condições climáticas do local, exposição solar, declividade 
do terreno, posição no relevo, substrato geológico e grau e tipo de ação antrópica, e 
a tomada de amostras de solo para a análise de características químicas e físicas. 
O problema da escala 
O problema de escala se deve ao fato do tamanho e forma da unidade de 
comunidade vegetal ser arbitrariamente estabelecido. O tamanho da unidade 
estudada deve ser proporcional ao tamanho das plantas considerados na descrição 
da comunidade; em geral se delimitam comunidades maiores para o estrato arbóreo, 
e menorespara o estrato herbáceo e comunidades campestres. 
Mesmo assim, por ser uma decisão subjetiva há uma margem de variação e os 
padrões e conexões revelados podem não ser os mesmos em diferentes escalas. 
Vejamos um exemplo (Kershaw 1973): Há três espécies (A, B e C) em uma dada área 
de vegetação que é estudada através de vários inventários de comunidades 
delimitadas por quadros. 
18 
 
 
Plantas de A junto com as de B formam agregados, enquanto plantas de C 
estão distribuídas em toda a área. O uso de quadros muito pequenos vai revelar uma 
tendência de associação negativa entre todas as espécies. O uso de quadros de 
tamanho médio revelará a tendência de associação positiva entre A e B e negativa 
entre A e C e B e C. O uso de quadros muito grandes mostrará sempre as três 
espécies presentes no inventário, portanto não revelando nenhuma tendência de 
associação. 
O problema da escala está sempre presente, qualquer que seja a decisão do 
pesquisador. Por isso tem sido sugerida a descrição em diferentes tamanhos de 
unidade, de modo a revelar fenômenos que se expressam nas diferentes escalas 
(Juhász-Nagy & Podani 1983). 
O problema da taxonomia Uma taxonomia de organismos é necessária para 
reunir plantas individuais em populações e considerar estas populações como sendo 
os componentes da comunidade. Diferentes taxonomias podem definir um conjunto 
diferente de populações nas comunidades e, conseqüentemente, as relações 
observadas poderão não ser as mesmas. Tradicionalmente a taxonomia usada 
delimita espécies. Algumas tentativas de usar gênero e família não demonstraram 
vantagens em relação ao uso da espécie (Maarel 1972, Dale & Clifford 1976). 
As formas-vitais de Raunkiaer (1907)têm sido usadas para comparar 
comunidades de regiões florísticas diferentes; são tipos baseados na adaptação da 
planta para sobreviver a estação desfavorável, basicamente a altura dos pontos de 
crescimento. 
O uso de uma taxonomia que reconhece tipos baseados em atributos, 
denominados tipos funcionais (Pillar & Orlóci 1993a, 1993b, Pillar 1999) também 
permite a comparação de comunidades floristicamente disjuntas, e possibilita o uso 
de quaisquer atributos para construir essa taxonomia. 
Um tipo functional vegetal é definido como um grupo de plantas que 
independentemente da sua filogenia são semelhantes para um dado conjunto de 
atributos e semelhantes na sua relação com certas variáveis de ambiente. 
As variáveis de ambiente podem ser fatores aosquais as plantas estão 
respondendo (por exemplo, condições de solo, herbivoria), ou os efeitos das plantas 
no ecossistema (por exemplo, produção de biomassa, acumulação de material 
orgânica, diversidade de plantas ou complexidade. though the distinction between 
response and effect may sometimes be arbitrary. 
19 
 
 
A descrição é incompleta A descrição da comunidade é quase sempre 
incompleta. Por razões práticas pode se limitar às plantas vasculares, ou às plantas 
lenhosas com diâmetro de tronco maior do que um determinado limite, ou ao extrato 
herbáceo, ou excluir as plantas anuais. Por isso alguns preferem o termo taxocenose 
ao invés de comunidade vegetal. 
 
Figura 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
Figura 10 
 
 
Como qualquer área da Biologia, a Ecologia é repleta de termos que são 
fundamentais para a compreensão de diversos temas. Sem o conhecimento correto 
do que se trata cada expressão, a interpretação do conteúdo pode ser incorreta. 
Diante disso, listamos a seguir alguns conceitos básicos em ecologia que são 
essenciais para a compreensão dessa área. 
Biomassa = Matéria orgânica que compõe o corpo dos organismos vivos. 
Biosfera = Regiões do planeta onde existem seres vivos. 
Biótopo = Área geográfica onde se encontra uma comunidade. 
21 
 
 
Cadeia alimentar = Representa a transferência de matéria e energia que se 
inicia sempre por um organismo produtor e termina em um decompositor. O fluxo é 
sempre unidirecional. 
Ciclo biogeoquímico = Conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que 
permite aos elementos circularem entre os seres vivos e a atmosfera, hidrosfera e 
litosfera. 
Comunidade = Conjunto de populações de espécies diferentes que vive em 
uma mesma área geográfica. 
Consumidores = Seres que não são capazes de produzir seu próprio alimento 
e precisam alimentar-se de outro ser vivo para obter sua energia (heterotrófico). 
Decompositores = Seres que obtêm nutrientes e energia a partir da 
decomposição da matéria orgânica. 
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Ecologia = Ciência que estuda as relações entre os seres vivos entre si e destes 
com o meio ambiente. 
Ecossistema = Local de interação entre seres vivos (fatores bióticos) e fatores 
físicos e químicos (fatores abióticos). 
Espécie = Organismos semelhantes capazes de reproduzir-se e produzir 
descendentes férteis. 
Habitat = Local em que determinada espécie vive. 
Nicho ecológico = Papel ecológico de uma espécie em uma comunidade. 
Envolve seus hábitos alimentares, sua reprodução, suas relações ecológicas e outras 
atividades. 
Nível trófico = Posição que uma espécie ocupa em uma cadeia alimentar. 
Pirâmide ecológica = Representação gráfica do fluxo de energia e matéria em 
um ecossistema. 
População = Conjunto de seres vivos da mesma espécie que vive em 
determinado local. 
Produtores = Seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento 
(autotróficos). 
Relações ecológicas = São as relações que os seres vivos possuem uns com 
os outros. Essas relações podem ser entre indivíduos da mesma espécie ou espécies 
diferentes. 
Teia alimentar = Conjunto de cadeias alimentares interligadas. 
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Distinguimos em ecologia três grandes subdivisões: a auto-ecologia, a dinâmica 
das populações e a sinecologia. Estas distinções são um pouco arbitrárias mas têm a 
vantagem de ser cômodas para uma exposição introdutória. 
 A auto-ecologia (Schroter, 1896) estuda as relações de uma única espécie com 
seu meio. Define essencialmente os limites de tolerância e as preferências das 
espécies em face dos diversos fatores ecológicos e examina a ação do meio sobre a 
morfologia, a fisiologia e o comportamento. 
Desprezam-se as interações dessa espécie com as outras, mas 
freqüentemente ganha-se na precisão das informações. Assim definida, a auto-
ecologia tem evidentemente correlacionamentos com a fisiologia e a morfologia. Mas 
tem também seus próprios problemas. Por exemplo, a determinação das preferências 
térmicas de uma espécie permitirá explicar (ao menos em parte) sua localização nos 
diversos meios, sua repartição geográfica, abundância e atividade. 
A dinâmica das populações (ou Demòkologie dos autores alemães, 
Schwertfeger, 1963) descreve as variações da abundância das diversas espécies e 
procura as causas dessas variações. 
A sinecologia (Schroter, 1902) analisa as relações entre os indivíduos 
pertencentes às diversas espécies de um grupo e seu meio. O termo biocenótica 
(Gams, 1918) é praticamente um sinônimo. O estudo sinecológico pode adotar dois 
pontos de vista: 
1. O ponto de vista estático (sinecologia descritiva), que consiste em descrever os 
grupos de organismos existentes em um meio determinado. Obtém-se assim 
conhecimentos precisos sobre a composição especifica dos grupos, a abundância, 
freqüência, constância e distribuição espacial das espécies constitutivas. 
2. O ponto de vista dinâmico (sinecologia funcional), com dois aspectos. Porte-se 
descrever a evolução dos grupos e examinar as influências que os fazem suceder-se 
em um lugar determinado. 
Pode-se também estudar os transportes de matéria e de energia entre os 
diversos constituintes de um ecossistema, o que conduz às noções de cadeia 
alimentar, de pirâmides dos números, das biomassas e das energias, de produtividade 
e de rendimento. Esta última parte constitui o que se chama a sinecologia quantitativa. 
Outras subdivisões da ecologia levam em consideração a natureza do meio e 
correspondem aos três grandes conjuntos da biosfera: a ecologia marítima, a ecologia 
terrestre e a ecologia límnica. 
23 
 
 
A natureza dos organismos e os métodos de estudo são geralmente muito 
diferentes nesses três meios, embora em muitos casos os princípios gerais sejam os 
mesmos. E' preciso abandonar a divisão antiga entre ecologia animal e ecologia 
vegetal, que separava arbitrariamente organismos que guardam entre si estreitas 
inter-relações. Se um pesquisador 
Ecologia Humana Este ramo da ecologia estuda as relações existentes entre 
os indivíduos e entre as diferentes comunidades da espécie humana, bem como as 
suas interações com o ambiente em que vivem, a nível fisiográfico, ecológico e social. 
Descreve a forma como o homem se adapta ao ambiente nos diferentes locais do 
planeta, como obtém alimento, abrigo e água. Tende a encarar o ser humano do ponto 
de vista biológico e ecológico, uma espécie animal adaptada para viver nos mais 
diversos ambientes. 
A ecologia urbana, estuda detalhes da vida humana nas cidades, do ponto de 
vista ambiental, sua relação com os recursos naturais, o ar, a água, a fauna e flora, 
bem como as relações entre indivíduos. 
Problemas sociais como o êxodo rural, o crescimento descontrolado das 
cidades, infraestrutura urbana, bem como características das populações (taxa de 
crescimento, densidade, índices de nascimento e mortalidade e idade média) são 
abordados nesta especialidade. 
Doenças, epidemias, problemas de saúde pública e de qualidade ambiental 
também pertencem ao campo da ecologia humana. 
A ecologia humana tem o desafio, de auxiliar no reconhecimento das causasdos desequilíbrios ambientais existentes na sociedade humana e propor soluções 
alternativas ou minimizadoras. 
Este ramo da ecologia, associado à conscientização e educação ambiental, 
pode transformar as grandes cidades em locais mais habitáveis e saudáveis, onde o 
uso dos recursos naturais é racional e otimizado. Para isso, a ecologia humana e 
urbana precisa estar integrada ao desenvolvimento de ciência e tecnologia, bem como 
vinculada a programas prioritários dos governos. 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
Braun-Blanquet, J. 1928, 1964. Fitosociologia; bases para el estudio de las 
comunidades vegetales. Trad. da 3.ed.rev.aum., Blume, Madrid, 1979. 820 p. 
 
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p. 
 
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vegetation analysis. Australian Journal of Ecology 1: 37-62. 
 
Drude, O. 1896. Deutschlands Pflanzengeographie. Handbücher zur Deutschen 
Landes - und Volkskunde. Stuttgart. Apud Du Rietz (1931). 
 
Du Rietz, G. E. 1931. Life-forms of terrestrial flowering plants. Acta Phytogeographica 
Suecica 3 : 1-95. 
 
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Torrey Botanical Club, New York, 53:7-26. 
 
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26:240-245. 
 
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Engelmann, Leipzig. 603 p. 
 
Humboldt, A. von. 1806. Ideen zu einer Physiognomik der Gewächse. Cotta, Stuttgart. 
Tradução em inglês por E. C. Otté e H. G. Bohn, como Ideas for a physiognomy of 
plants. In: Humboldt, A. von. Views of Nature. p. 210-352. H. G. Bohn, London, 1850. 
452 pp. 
 
Juhász-Nagy, P. & J. Podani. 1983. Information theory methods for the study of spatial 
processes and succession. Vegetatio 51: 129-140.

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