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Aula 10 - Psicologia Judiciária

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15/06/2022 07:04 Disciplina Portal
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_7020135/temas/10/conteudos/1 1/11
Psicologia Judiciária
Aula 10: Psicologia e Direitos Humanos
INTRODUÇÃO
É importante compreendermos que, mesmo após um longo processo de desenvolvimento dos Direitos Humanos a
partir dos hebreus, gregos, e romanos até os dias atuais, é consenso entre os estudiosos as constantes violações das
condições básicas de vida, que ferem a dignidade humana. 
Com a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, acreditou-se na universalização dessa questão e no
cumprimento de suas determinações, no entanto, o que se observa é o descompromisso nas mais diferentes áreas.
Essa situação de violação dos Direitos Humanos é democrática: atinge desde países do Terceiro Mundo, como o Brasil,
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até países com um elevado grau de desenvolvimento. 
Nesta aula, examinaremos as questões importantes na luta pelos Direitos Humanos e a inserção da Psicologia nessa
questão. Compreenderemos a Psicologia desvinculada dos sistemas dominantes do pensamento cientí�co sobre a
realidade do homem. Isto resulta diretamente em observar o papel político da Psicologia.
OBJETIVOS
Conhecer a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Compreender o trabalho do psicólogo em relação aos Direitos Humanos.
Analisar a atuação do psicólogo na área dos Direitos Humanos.
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O QUE SÃO DIREITOS HUMANOS?
Assista ao vídeo A�nal, o que é Direitos Humanos, para compreender como tudo começou. 
Segundo a ONUBR (Organização das Nações Unidas - Brasil, 2016), os Direitos Humanos podem ser compreendidos
como aqueles direitos inerentes ao ser humano. O conceito de Direitos Humanos estabelece que cada ser humano
pode aproveitar seus direitos sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outro tipo, origem
social ou nacional ou condição de nascimento ou riqueza.
Os Direitos Humanos são garantidos por lei, protegendo indivíduos e grupos contra ações que interferem nas
liberdades fundamentais e na dignidade humana. Estão expressos em tratados, no Direito Internacional
consuetudinário (glossário),  em conjuntos de princípios e outras modalidades do Direito. A legislação de Direitos
Humanos obriga os Estados a agir de uma determinada maneira e os proíbe de se envolver em atividades especí�cas
que venham a desrespeitar estes direitos.
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Os Tratados e outras expressões do Direito, em geral, protegem, formalmente, os direitos de indivíduos ou grupos
contra ações ou abandono dos governos, que interferem nos Direitos Humanos. 
De acordo com a ONUBR (2016), algumas das características mais importantes dos Direitos Humanos são: 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (glossário) foi criada em resposta aos crimes cometidos nos
campos de concentração da Europa. A partir dela temos o caráter universal da concepção de sujeito. 
De acordo com Neves, Souza e Monteiro (2006, p.30): 
"Como pensarmos os Direitos Humanos em seu âmbito
internacional sem sermos prescritivos e invasores? Como
contemplar as diferenças culturais não só em diferentes
continentes, mas até mesmo em um só país ou nação?
Além disso, como não cairmos na cilada do relativismo
cultural absoluto? Como estabelecermos Direitos Humanos
respeitando as heranças culturais? A concepção de sujeito
universal permeou durante longos tempos os diferentes
campos do saber, e se pensarmos nos Direitos Humanos, a
situação não era tão diferente." 
Em 2001, a Unesco, com o objetivo de rea�rmar sua preocupação com a preservação e o respeito à diversidade
cultural, estruturou a Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural (glossário). O objetivo desta Declaração é
assegurar o respeito à diversidade das culturas, a tolerância, o diálogo e a cooperação e, através desta, proporcionar
https://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf
https://www.fvhd.org.br/forum/topics/a-declaracao-universal-sobre-a
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um clima de con�ança e de entendimento mútuo, buscando a paz e a segurança internacional. 
Vamos ver alguns pontos estabelecidos neste documento (FVHD, 2009):
A diversidade cultural é patrimônio comum da humanidade. A diversidade se manifesta na originalidade e na
pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade.
Em nossas sociedades, cada vez mais diversi�cadas, torna-se indispensável garantir uma interação harmoniosa entre
pessoas e grupos com identidades culturais a um só tempo plurais, variadas e dinâmicas, assim como sua vontade de
conviver.
A diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha que se oferecem a todos; é uma das fontes do
desenvolvimento, entendido não somente em termos de crescimento econômico, mas também como meio de acesso
a uma existência intelectual, afetiva, moral e espiritual satisfatória.
A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do respeito à dignidade humana. Ela implica o
compromisso de respeitar os Direitos Humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das pessoas
que pertencem a minorias e os dos povos autóctones.
Os direitos culturais são parte integrante dos Direitos Humanos, que são universais, indissociáveis e interdependentes.
Enquanto se garanta a livre circulação das ideias mediante a palavra e a imagem, deve-se cuidar para que todas as
culturas possam se expressar e se fazer conhecidas. A liberdade de expressão, o pluralismo dos meios de
comunicação, o multilinguismo, a igualdade de acesso às expressões artísticas, ao conhecimento cientí�co e
tecnológico - inclusive em formato digital - e a possibilidade, para todas as culturas, de estar presentes nos meios de
expressão e de difusão, são garantias da diversidade cultural.
Toda criação tem suas origens nas tradições culturais, porém se desenvolve plenamente em contato com outras.
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As duas declarações acabam sendo inseparáveis, pois ambas implicam no compromisso de respeitar os Direitos
Humanos e as liberdades fundamentais. 
Apesar do longo processo de evolução da noção de Direitos Humanos - dos hebreus, gregos e romanos, passando pelo
cristianismo e pela Idade Média, até as revoluções burguesas e o momento em que vivemos (LEAL, 1997) -, é comum,
ainda nos dias atuais, a denúncia das constantes e estruturais violações das condições básicas de uma vida humana
digna (glossário). 
Mesmo após a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (1948/2006), expressão mais
difundida de um esforço conjunto de diversos Estados para universalizar a questão, muitos são os compromissos não
honrados nas mais variadas áreas. O apelo aos Direitos Humanos é constante, não apenas em países do chamado
Terceiro Mundo, como o Brasil, mas, também, em sociedades que atingiram alto grau de desenvolvimento (OLIVEIRA,
2003).
Psicologia e Direitos Humanos no Brasil
Diante desse contexto, como é a relação da Psicologia com os Direitos Humanos no
Brasil?
Em pesquisa realizada por Bock e Gianfaldoni (2010), foi concluído pelas autoras que a
presença dos Direitos Humanos na formação dos Psicólogos é ainda muito tímida, mas já é
presente. 
É preciso desenvolver o conceito de Direitos Humanos entre os psicólogos, pois a falta de
tradição da Psicologia nesse campo coloca esses pro�ssionais distantes de um trabalho
mais abrangente nessa área. É necessário propor alternativas de educação em Direitos
1964
No caso da posiçãoda Psicologia no Brasil frente a esta questão, são citados os movimentos iniciados após o golpe militar de
1964. Para Lane (2005), os pro�ssionais da Psicologia começaram a se questionar “sobre a atuação junto à maioria da população,
e de qual seria o seu papel na sua conscientização e organização” (p. 17).
1970
A partir dessa década, muitos estudos sobre a Psicologia como pro�ssão também chamam a atenção para a demanda de uma
postura de compromisso por parte dos psicólogos de uma forma geral. Além do psicólogo atender uma pequena parcela da
população nos serviços psicológicos clínicos - atividade pro�ssional predominante - discute-se as limitações das abordagens
centradas apenas no indivíduo, uma vez que não levam em consideração o contexto sócio-histórico como um dos fatores que
pesam sobre a realidade das pessoas (YAMAMOTO, 2006).
1985
A partir desse ano, o período de transição para uma democracia, segundo Bock e Gianfaldoni (2010), repercutiu no plano político-
jurídico. Não houve possibilidade de aprofundamento do processo de democratização, porque não ocorreu uma reforma
econômica ou social que abrangesse a maioria da população, e aumentou o processo de concentração de poder.
1988
A Constituição promulgada nesse ano reforçou os direitos que a ditadura havia destituído, mas, ao criminalizar o Estado,
contribuiu para as ideias neoliberais que permanecem até hoje, e uma de suas propostas é a substituição da noção de direitos
pela de oportunidade. “Um cenário de prioridade ao mercado, de retração do Estado na prestação de políticas sociais e de
precarização das relações de trabalho permitiu, então, que o tema dos direitos sociais e assim, o dos Direitos Humanos, ganhasse
importância” (BOCK e GIANFALDONI, 2010 p.98).
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Humanos para todas as áreas do conhecimento que, se contemplarem práticas tradicionais,
podem adquirir a perspectiva da educação permanente feita de diferentes modos e em
diversos espaços.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO CÓDIGO DE ÉTICA DOS PSICÓLOGOS
É importante citar que entre os Princípios Fundamentais (glossário) estabelecidos no Código de Ética Pro�ssional do
Psicólogo, promulgado pelo Conselho Federal de Psicologia (2005), este pro�ssional: 
"...baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da
liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do
ser humano, apoiado nos valores que embasam a
Declaração Universal dos Direitos Humanos" (p. 7)
Fonte da Imagem:
Vamos examinar este documento: 
O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da
integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá
para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica,
social e cultural. 
O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento pro�ssional, contribuindo para o
desenvolvimento da Psicologia como campo cientí�co de conhecimento e de prática. 
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia-1.pdf
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O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da
ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da pro�ssão. 
O psicólogo zelará para que o exercício pro�ssional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a
Psicologia esteja sendo aviltada. 
O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas
atividades pro�ssionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
A partir dos princípios fundamentais do Código de Ética do psicólogo, percebemos a necessidade de uma atuação
direta deste pro�ssional junto às pessoas que têm seus direitos violados, especialmente em um país como o Brasil,
onde a má distribuição de renda e outras questões colocam-se de forma urgente.
Desse modo, em razão da realidade que se apresenta, uma
prática comprometida da Psicologia deve ser realizada
para as pessoas que vivem desprovidas de seus direitos e
de possibilidades de ação.
A pro�ssão de psicólogo estabelece o direito à vida humana digna, que quali�ca os direitos e deveres do cidadão e da
cidadã brasileiros. No entanto, isso só se concretiza a partir da ação objetiva das pessoas. 
Nesse sentido, a Psicologia, no contexto dos Direitos
Humanos, não só assume um campo de atuação possível,
mas também responde a uma demanda real com a qual se
comprometeu. Isto ocorre tendo em vista as reais
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possibilidades de uma atuação concreta, legítima e
necessária, com intervenções diretivas. 
Como percebemos, a Psicologia está completamente comprometida com a defesa, promoção e garantia dos Direitos
Humanos. As psicólogas e psicólogos não podem concordar com nenhuma forma de preconceito e discriminação. 
O pro�ssional da Psicologia, através do seu compromisso ético e o seu conhecimento teórico está submetido a essas
declarações de forma categórica, pois seu público-alvo é o ser humano, independentemente da sua raça, religião,
condição econômica, gênero, idade, grau de instrução etc.
O QUE FAZER E ONDE IR AO SE DEPARAR COM VIOLAÇÕES DE
DIREITOS?
Todos os pro�ssionais da Psicologia, da Assistência Social, do Direito, da Saúde, da Educação, bem como todos os
cidadãos, têm o compromisso de esclarecer e encaminhar casos de violação de direitos (glossário) para que sejam
apurados e julgados pelos órgãos competentes, que são: 
Conselho Tutelar do Município; 
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; 
CMDCA do Município; 
Comissão Municipal dos Direitos Humanos; 
Promotoria de Justiça do Ministério Público do Município; 
Ministério Público Estadual; 
Disque Direitos Humanos - O Disque 100 é um serviço da Secretaria de Direitos Humanos para informação e
recebimento de denúncias de violação dos Direitos Humanos. O serviço tem abrangência nacional, funciona 24 horas
todos os dias e é gratuito; 
Câmara Federal Comissão de Direitos Humanos e Minorias (glossário); 
Senado Comissão de Direitos Humanos do Senado (glossário). E-mail: cdh@senado.gov.br.
ATIVIDADE
Questão 1 - Leia a entrevista com Pedro Paulo Gastalho de Bicalho (glossário) (CRP 05/26077), conselheiro presidente
da Comissão Regional de Direitos Humanos do CRP-RJ e professor do Instituto de Psicologia da UFRJ. 
A partir dessa leitura, responda como ocorre a formação dos psicólogos nas universidades na questão Direitos
Humanos.
Resposta Correta
https://www.camara.gov.br/
https://www.senado.gov.br/
https://www.crprj.org.br/site/wp-content/uploads/2016/05/jornal29-pedro-paulo1.pdf
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Questão 2 (FUNCAB) - A Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948 preceitua, em seu Artigo 2º: “Todo o
homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta declaração, sem distinção de
qualquer espécie (…)”. Desse modo, pode-se dizer que não haverá discriminação baseada em diferenças de: 
I. Raça; 
II. Sexo; 
III. Cor. 
Dos itens acima mencionados:
I está correto, apenas;
II está correto, apenas;
III está correto, apenas;
I e III estão corretos, apenas;
I, II e III estão corretos.
Justi�cativa
Glossário
DIREITO INTERNACIONAL CONSUETUDINÁRIO
15/06/2022 07:04 Disciplina Portal
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_7020135/temas/10/conteudos/111/11
É o direito que surge dos costumes de uma certa sociedade, não passando por um processo formal de criação de leis, onde um
poder legislativo cria leis, emendas constitucionais, medidas provisórias etc. (Disponível em
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_consuetudinário (https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_consuetudinário)>. Acesso em 15 ago.
2017).
DENÚNCIA DAS CONSTANTES E ESTRUTURAIS VIOLAÇÕES DAS
CONDIÇÕES BÁSICAS DE UMA VIDA HUMANA DIGNA
Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes: a Convenção foi aprovada pela
Assembleia da ONU em 1984. Ela de�ne o crime da tortura como: "Qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou
mentais, são in�igidos intencionalmente a uma pessoa a �m de obter, dela ou de terceira pessoa, informações ou con�ssões; de
castigá-la por ato que ela ou terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa
ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos
são in�igidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu
consentimento ou aquiescência". Os países que aderiram à Convenção �cam obrigados a não tolerar e a punir crimes de tortura,
além de tomar medidas e�cazes para erradicá-la da sociedade. O Brasil rati�cou essa convenção em 1989.
VIOLAÇÃO DE DIREITOS
Protocolo de Istambul: É um manual que fornece parâmetros internacionais para investigação, documentação, caracterização e
elucidação de crimes de tortura. Foi apresentado, em 1999, ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_consuetudin%C3%A1rio

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