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Gânglios da base e coordenação

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1 Laís Flauzino | NEUROLOGIA | 7°P 
Coordenação 
3M2 – GÂNGLIOS DA BASE E COORDENAÇÃO 
Objetivos: 
• Compreender para que servem os núcleos da 
base 
• Diferenciar a função dos núcleos da base do 
córtex cerebral, do cerebelo e da medula espinhal 
• Compreender as funções do cerebelo 
• Compreender as funções não-motoras dos 
núcleos da base e do cerebelo 
Fontes: 
Bear: Princípios de Neurociência 
 
 
Ressonância magnética com tractografia – desenha 
exatamente a substancia branca voltada para o que 
está estudando. 
As cores indicam o trajeto que as fibras fazem. 
 
Uma disfunção dos núcleos – eles que interferem nos 
comandos enviados – então se esse comando for 
sensitivo, por exemplo, ele também perder a 
interferência do cerebelo ou dos núcleos da base. 
Então o pct pode ter alteração do comportamento 
que veio da disfunção dessas regiões. 
 
OS GÂNGLIOS DA BASE: 
 
Função Principal: selecionar o comportamento 
compatível e memorizá-lo (aprendizado por reforço). 
 
A função dos gânglios da base não é selecionar o 
movimento, mas sim o comportamento. 
Os núcleos da base o cerebelo são responsáveis pela 
memória motora. 
 
 
núcleos da base não inclui tálamo, gânglios inclui. 
Núcleo subtalamico – logo abaixo do tálamo. 
Substancia negra – mesencéfalo. 
Putame é uma subdivisão do estriado. 
 
 
 
 
Marca passo cerebral – estimulador cerebral 
profundo. Em Parkinson, a substancia negra não 
funciona bem – não se comunica com as outras 
regiões. Então quando coloca um eletrodo ai, o que 
faz na verdade é soltar uma descarga elétrica nos 
axônios fazendo com que eles disparem forçando a 
comunicação com as outras regiões e aí o paciente 
melhora. 
Globo pálido interno manda para o tálamo. 
 
2 Laís Flauzino | NEUROLOGIA | 7°P 
 
 
Estriado pq tem as estrias (putamen e caudado). 
É importante ver como funcionam. 
1. A decisão do movimento é tomada no lobo pré-
frontal – vou me mover, vou me comportar assim. 
2. Como vou fazer – planejamento – áreas pré-
motoras 
3. Execução do que foi planejado. 
 
 
Os núcleos da base processam o que foi decidido e 
devolvem dando o sinal que pode executar. Isso é na 
parte motora, mas os núcleos da base agem no 
cérebro inteiro. 
Existem para refinar o planejamento da ação. 
Decidiu que quer pegar o copo – recebe a informação 
do lobo parietal: a distância do que você quer é tal; a 
visão informa se tem obstáculo ou não; o lobo 
temporal informa como foi da última vez que isso 
aconteceu – então diante de tantas situações, ele toma 
como referência essas outras informações para juntar 
tudo e dar uma refinada no planejamento. 
 
Se o pct queima o núcleo da base, ele pode começar 
a ter movimentos involuntários. 
Pode acontecer do pct no meio do 
movimento/planejamento ter alucinações, ficar mais 
irritado ou mais apático – dá para ver que isso não é 
só um distúrbio motor - efeito mariposa. 
 
Então: Lobo frontal manda informações que passam 
pelos núcleos da base, e os núcleos da base mandam 
as informações para o tálamo. O tálamo que manda 
para o giro pré-central e inicia o comportamento. 
 
 
Modelo mais complexo. 
Lobo frontal manda informações para o núcleo da 
base, mas como? Primeiro ele manda as informações 
para o estriado (o estriado é quem tem as principais 
conexões com o cérebro inteiro) – a função natural do 
estriado é receber essas informações. 
A função do globo pálido interno é inibir o tálamo. Os 
programas motores ficam guardados no tálamo e no 
tronco encefálico – movimentos diários como escovar 
os dentes são programas motores. Mas esses 
programas não são ativados o tempo todo, então eles 
ficam inibidos pelo GPi. Se leso essas estruturas, 
quando for pegar uma água, vem o programa motor 
de escovar o dente e aí o movimento sai todo 
alterado. 
Quando decido e planejo iniciar um programa, o 
estriado faz uma inibição seletiva (de um pedaço) do 
globo pálido interno permitindo que um pedaço do 
tálamo volte a funcionar - especificamente o pedaço 
que guarda o programa que estou querendo usar. 
E aí o tálamo faz a desinibição do giro pré-central. O 
giro pré-central é aquele que inicia o movimento. 
 
Existem ainda outros personagens dessa história. 
Existe o núcleo subtalâmico – quando a gente planeja 
a gente também manda informações para ele. Ele 
aumenta o contraste – é um mecanismo redundante: 
a área do globo pálido que tem a função de inibir o 
tálamo fica mais forte e a área que está sendo 
seletivamente inibida vai ficar mais fortemente 
inibida. Existem esses mecanismos redundantes pq se 
um falhar, o outro assume. 
Ainda tem a substancia negra, que manda 
informações para o estriado. O estriado manda para 
o globo pálido externo e esse inibe o núcleo 
subtalâmico. 
Cada um desses caminhos é regulado pela dopamina 
– um com o receptor D1 e o outro com receptor D2. 
D1 e D2 vão estimular o movimento ou o inicio do 
comportamento. 
O globo pálido tem função inibitória. 
D2 inibe o globo pálido externo, que inibe o núcleo 
subtalamico. Se o globo pálido externo inibe o núcleo 
subtalamico, a eficiência do globo pálido interno 
diminui – vai ter menos movimentos adequados. 
Então a substancia negra, que é o maior centro 
produtor de dopamina, libera dopamina na via 
nigroestriatal – agindo sobre D1, tem uma função 
excitatória; agindo sobre D2, tem função inibitória. 
Inibindo o globo pálido externo, tira a inibição do 
núcleo subtalamico (que estava sendo inibido pelo 
 
3 Laís Flauzino | NEUROLOGIA | 7°P 
GPe) e isso facilita o funcionamento natural do núcleo 
subtalamico que é aumentar a eficiência do sistema. 
Então dar dopamina para o pct tanto por uma via 
como por outra, no fim das contas facilita o 
desencadeamento de comportamentos ou 
movimentos. 
 
O papel nas doenças: 
 
Plasil – metoclopramida é um inibidor de dopamina. 
Os reflexos do centro do vomito são mediados por 
neurotransmissores dopaminérgicos, e aí o plasil 
geralmente inibe mais de D2 do que de D1 ou mais 
de D1 do que de D2 – depende da pessoa. D1 
estimula o movimento, D2 tem atividade inibitória 
(mais ainda favorece o movimento) e aí se deixa um 
lado desequilibrado em relação ao outro, você vai ter 
ou excesso de movimento ou falta de movimento. 
A grande reação do plasil é a síndrome extrapiramidal 
– o pct fica com excesso de movimento, fica inquieto, 
não consegue se manter parado (Acatisia), e relata 
estar ansioso, estressado e achando que está ficando 
louco – são comportamentos não motores. Se o 
médico tentar acalmar ele, ele vai xingar – a inibição 
de comportamentos inapropriados está prejudicada. 
Se der plasil em excesso: inibe tanto as vias 
dopaminérgicas, que ao invés de fazer acatisia, ele vai 
ficar parkinsoniano. 
Os antipsicóticos também são inibidores 
dopaminérgicos – podem causar os mesmos 
problemas: ou acatisia ou pct ficar parkinsoniano. 
 
 
Hipercinético = excesso de movimento. 
Na criança, tem um fenômeno autoimune em que ela 
tem uma infecção de garganta, o corpo produz 
anticorpos contra a bactéria e esses anticorpos, sem 
querer, se depositam nos núcleos da base – 
confundem as proteínas da bactéria com as proteínas 
do núcleo da base. Nisso o pct tem uma coreia de 
Sydenham, febre reumática. 1 mês depois os 
anticorpos que foram produzidos vão ficando cada 
vez mais específicos para a bactéria e deixam de se 
ligar aos núcleos da base – por isso é considerada 
benigna, espontaneamente vai embora. Se ficar assim 
para sempre não é febre reumática. 
 
Doença de Parkinson: pobreza de movimento clássica 
e tremor. A pct começa a marcha com o efeito 
congelamento de marcha – é bem típico. 
 
Coreia – movimentos erráticos que tem impersistência 
motora – não consegue imitar. 
Coreia pode tratar com haldol, antipsicótico – inibe a 
dopamina e o excesso de movimento é inibido. 
 
 
 
Levodopa é um dos substratos da dopamina – ela se 
transforma em dopamina dentro da célula e as 
vesículas sinápticas contem mais dopamina – então 
apesar da substancia negra estar morrendo e nãoproduzindo dopamina, as poucas vesículas sinápticas 
que ela manda, vem com mais dopamina e o pct 
melhora. 
Levodopa primeira escolha para Parkinson no inicio o 
pct responde super bem, mas depois outras áreas 
cerebrais vão ser atingidas (doença 
neurodegenerativa) e é necessário adicionar 
remédios. 
Excesso de dopamina causa alucinação – no circuito 
mesolímbico. 
 
FUNÇÕES DO CEREBELO 
• Equilíbrio e postura: por meio dos labirintos 
(sistema vestibular) e da propriocepção. 
• Coordenação dos movimentos voluntários: dar 
fluidez ao movimento 
• Aprendizado motor: refinamento dos 
movimentos (p.e. acertar uma bola com a 
raquete). 
• Funções cognitivas: principalmente linguagem 
 
Cada região do cérebro está envolvida com níveis de 
abstração diferentes. Por exemplo: tem aprendizado 
motor nos núcleos da base e no cerebelo também – 
mas não quer dizer que eles servem para a mesma 
coisa – tem tipo de abstração diferente. 
Núcleos da base estão envolvidos com: postura, 
motricidade, aprendizado motor. Quando se queima 
o núcleo da base pode ter: parkinsonismo, síndrome 
hipocinético, coreia, síndrome hipercinética e pode 
ter distonia. 
Cerebelo está envolvido com aprendizado motor, 
postura e motricidade. Quando lesa o cerebelo tem 
desequilíbrio e ataxia. 
Ou seja, cada um funciona com um nível de abstração. 
 
4 Laís Flauzino | NEUROLOGIA | 7°P 
Resumindo a função do cerebelo: fluidez de 
movimento e comparar o que está sendo executado 
com o que foi planejado. 
Núcleo da base: seleção de comportamento. 
 
Equilíbrio e postura – como ele faz isso? 
Ele compara o que foi planejado com o que está 
sendo executado. 
O aparelho vestibular dá a propriocepção da cabeça 
– ele permite que saibamos como nossa cabeça está 
mesmo de olho fechado. 
Para o restante do corpo, quem dá essa sensação são 
os órgãos tendinosos de golgi e fusos musculares – 
dizem onde está nosso corpo em relação ao espaço 
(propriocepção). Por meio disso equilibramos a 
cabeça e o restante do esqueleto axial. 
Quando você tem alterações dos núcleos da base 
com alteração de equilíbrio e postura, uma das coisas 
que acontecem é a alteração de postura. 
 
Coordenação de movimento voluntário: dar fluidez, 
tornar o movimento gracioso. Índex índex... 
 
Aprendizado motor: comparar o que planejou com o 
que foi executado. Jogou a bola na cesta e errou, 
existe o fenômeno que depois da 15ª tentativa, 
começa a acertar pq planejou e executou, vai 
adaptando o plano e fazendo com que tenha o 
aprendizado motor. 
 
Função cognitiva do cerebelo: a parte de se mover é 
muito bem estudada, mas a parte da emoção não 
consegue ver bem. Então a parte da função cognitiva 
que conseguimos ver bem é a linguagem. 
Cada vez que troco um fonema, preciso mudar a 
posição da boca, língua, palato. Se falo rápido preciso 
fazer isso muito bem planejado. Quando o pct 
começa a ter lesão de cerebelo, a primeira coisa é que 
ele se embanana, tropeça nas palavras. Se piora, ele 
aumenta o tônus da boca para tentar falar cada letra 
direito. 
Quando pct está bêbado o cerebelo não funciona 
bem também. 
 
 
Imagem de ressonância – onde o cerebelo está 
colorido é a correspondência no cérebro. Laranja se 
comunica com o laranja no cérebro. Então para cada 
uma das etapas tem uma função cerebelar. 
 
 
Essa divisão é apenas didática. Isso ajuda mais para a 
vascularização. 
AVC de cerebelo geralmente respeita essa divisão 
anatômica. 
 
 
Trato piramidal ou corticoespinal passa pelo 
cerebelo, um pedaço entra mas também gera uma 
grande mudança. Interferências do cerebelo sobre o 
trato corticoespinal. 
Um pedaço dele também sobe em direção aos 
núcleos da base e se modificam. 
Existem coisas que vem da medula espinal e chegam 
ao cerebelo. Várias informações oriundas do cérebro 
dizem o que está sendo planejado. Várias 
informações da medula dizem o que está sendo 
executado. 
 
 
 
 
5 Laís Flauzino | NEUROLOGIA | 7°P 
 
O que cada pedúnculo leva e traz. 
Vindo do cérebro, existe o trato Espinocerebelar – 
cópia eferente motora, é uma copia do que 
planejamos que vai para o cerebelo (um resumo); e 
da medula vem uma cópia do que foi executado – a 
função do cerebelo é comparar a ação e o 
planejamento. 
 
 
 
Outras divisões: 
 
A divisão funcional do cerebelo é essa! Nomes e 
sinônimos. 
 
Danos ao cerebelo: 
• Não há perda de força muscular, mas o tônus se 
reduz: cerebelo modula as vias extrapiramidais 
O trato do córtex motor que vai em direção a medula, 
não por acaso também chamado trato corticoespinal 
e também trato piramidal – faz as pirâmides bulbares 
e cruzam. Trato piramidal, no bulbo cruza a linha 
média, o hemisfério direito molda o lado esquerdo do 
corpo. Porém, existe o sistema não piramidal 
(extrapiramidal) – todos os outros que não o 
piramidal. Mover trato piramidal, mas quem faz os 
refinamentos são os sistemas extrapiramidais. Pegar o 
controle com qual força, com qual sequencia de 
movimentos, quando iniciar esse comando etc – 
regulação feita pelos outros tratos. 
• Perda da acuidade espacial e temporal 
Ele começa a pegar o controle no momento e local 
errado. O comando aparece antes da hora. Na fala: 
Troca o fonema na hora errada. 
• Perda do equilíbrio 
Perda da postura, não alinha os eixos. Se perco a 
capacidade de controlar o tônus de maneira 
adequada, tendo a cair para um lado. Quem corrige 
isso não é mais o cerebelo, pq não tem mais, aí é uma 
estrutura mais lenta, o cérebro (de maneira mais 
consciente). 
• Perda do aprendizado motor 
• Perda de funções cognitivas (principalmente 
linguagem) 
 
Todos tratos ativam esse neurônio – o tônus muscular 
normal vem da soma de todos esses tratos. 
Quando perco o cerebelo, perco o trato 
espinocerebelar (também compõe a formação 
reticular, um pedaço do trato reticulo-espinhal). 
Perdendo o trato espinocerebelar, perco uma das vias 
extrapiramidais, mas tem todo o resto para mover a 
mão, fazer força etc. Então se o pct perde o cerebelo, 
ele consegue andar, se mover, só não consegue fazer 
com fluidez – o tônus dele é um pouco menor. 
 
O comando de mover a mão foi feito pelo cérebro, 
mas tem que ter alguém que aconselhe “não mova 
desse jeito se não vai errar o alvo”. Então existe outro 
sistema, o piramidal, que exerce essa influência. 
Existe o trato piramidal e vários outros não piramidais. 
 
Resumão: 
 
6 Laís Flauzino | NEUROLOGIA | 7°P 
 
Divisão anatômica: Vermis, zona intermédia, zona 
lateral, lobo floculo-nodular. 
Quando vai ver para que cada região serve, existe o 
homúnculo: 
• a cabeça fica no lobo flóculo-nodular – permite 
que acompanhemos algo com os olhos, permite 
olhar direto. Sácades – capacidade de olhar para 
onde veio o barulho. Se perde o cerebelo tem 
nistagmo (errou o alvo e corrigiu). 
• Equilibra a postura – alinha a cabeça com o 
restante do eixo corporal 
• Vermis – fica o esqueleto axial 
• Zona intermédia – restante dos braços e pernas 
• Todo o resto azul é só para a parte cognitiva – 
fazer as coisas no tempo e local certo. 
O aprendizado motor ocorre em todo o cerebelo. 
 
 
 
Aprendizado no cerebelo: depressão de longo 
prazo 
Long Term Depression (LTD) 
 
 Como ocorre o aprendizado motor: 
Vamos dizer que joguei a bola e ela caiu antes da 
hora, o que fazer de diferente para corrigir esse 
problema? Tem que jogar com mais força. Na prática, 
os neurônios relacionados com a força ficam com as 
sinapses mais fortes por meio daqueles processos de 
potenciação de longo prazo, recrutamento de mais 
receptores – neuroplasticidade (enfraquecer ou 
fortalecer as sinapses) 
 
Pct que tem AVC, no início as vezes ele fica sem mexer 
metade do corpo, mas depois que se recupera, ele 
consegue mexer um pouco mais – quem faz isso é o 
sistema extrapiramidal, se estiver preservado. 
 
O cerebelo modula as vias para dar fluidez. 
Dançar é função do cerebelo. 
 
 
Dos núcleos consegue modular reflexos. 
Quando você tem a parte vestibular do cerebelo, 
existe a informação do aparelhovestibular, essa 
informação é enviada ao cerebelo, o cerebelo faz o 
processamento e manda todo resumo do que ele 
processou para o núcleo fastigial e depois devolve 
essa informação como uma sugestão – trato 
vestibuloespinhal recomendo que você faça assim 
para manter esse movimento fluido. Sem o cerebelo 
o pct tem nistagmo, sensação de que o que ele está 
olhando não bate com o movimento ocular – campo 
visual começa a chacoalhar – tontura ou vertigem. 
 
 
 
 
Trato corticoespinhal desce até a medula. Existe um 
trato que integra informações que vieram do cerebelo 
e manda essas informações para um núcleo do 
mesencéfalo – núcleo rubro – e esse núcleo dá origem 
 
7 Laís Flauzino | NEUROLOGIA | 7°P 
a um trato só dele que também vai até a medula. É o 
trato rubroespinhal. 
Esses tratos todos, na prática vão para o corpo inteiro, 
mas tem um local ou outro que mandam mais. Esses 
marcados na imagem é onde o trato rubro 
predomina. E são os locais onde o pct com ave 
recupera, geralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distonia = torticolis – torção do pescoço.

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