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Técnicas de Observação e Calibração de Instrumentos de Medição

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Amida Taero Lupande 
Gerónimo Lobo Rocha Segurar 
Nélia Gaspar 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas de Execução de uma Observação e Aferição 
Calibração de Instrumentos de Medição 
(Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão de Laboratório) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Rovuma 
Extensão de Niassa 
2023 
Amida Taero Lupande 
Gerónimo Lobo Rocha Segurar 
Nélia Gaspar 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas de Execução de uma Observação e Aferição 
Calibração de Instrumentos de Medição 
(Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão de Laboratório) 
Trabalho de MMEL de Carácter Avaliativo a ser 
Apresentado no Departamento de Ciências, 
Engenharia, Tecnologia e Matemática, no Curso de 
Licenciatura em Ensino de Química. Sob orientação 
do MSc: Esaú Bandali. 
 
 
 
 
Universidade Rovuma 
Extensão de Niassa 
2023 
Índice 
1. Introdução................................................................................................................................. 3 
1.1. Objectivos ......................................................................................................................... 3 
1.1.1. Geral .......................................................................................................................... 3 
1.1.1. Específicos ................................................................................................................. 3 
1.2. Metodologia ...................................................................................................................... 3 
2. Técnicas de Execução de uma Observação e aferição ............................................................. 4 
2.1. Conceito de aferição ......................................................................................................... 4 
2.2. Aferição de volumes líquidos ........................................................................................... 4 
3. Calibração de Instrumentos de Medição .................................................................................. 6 
3.1. Conceito de calibração ...................................................................................................... 6 
3.2. Objectivos de calibração ................................................................................................... 6 
3.3. Tipos de calibração ........................................................................................................... 7 
3.4. Diferença entre calibração directa e indirecta ................................................................... 7 
a) Calibração directa ............................................................................................................. 7 
b) Calibração indirecta .......................................................................................................... 8 
3.5. Importância da calibração ................................................................................................. 8 
4. Conclusão ................................................................................................................................. 9 
5. Referencias bibliográficas ...................................................................................................... 10 
 
3 
 
1. Introdução 
Em laboratórios de Química, as operações mais frequentemente executadas envolvem 
determinação de massas (pesagens) e/ou medidas de volume. Reconhecer os principais 
instrumentos, equipamentos e vidrarias utilizados em práticas laboratoriais, e conhecer suas 
aplicações e formas de manuseio são questões fundamentais que podem garantir análises e 
resultados de qualidade. 
Neste trabalho serão apresentados técnicas de execução de uma observação e aferição; e o conceito 
de calibração de instrumentos de medição. O presente trabalho tem como objectivo apresentar 
procedimentos utilizados para a aferição de materiais volumétricos e discutir a importância de se 
trabalhar com materiais aferidos e a importancia de se trabalhar com instrumentos de medição 
calibrados. 
1.1.Objectivos 
1.1.1. Geral 
 Compreender as técnicas de execução de uma observação e aferição; e compreender o 
processo de calibração de instrumentos de medição; 
1.1.1. Específicos 
 Apresentar procedimentos utilizados para a aferição de materiais volumétricos; 
 Discutir a importância de se trabalhar com materiais aferidos; 
 Definir o conceito de calibração de instrumentos de medição; 
 Identificar os objectivos e os tipos de calibração instrumentos de medição 
 Diferenciar os tipos de calibração instrumentos de medição 
 Explicar a importância da calibração de instrumentos de medição 
1.2.Metodologia 
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa bibliográfica, 
utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza como base de dados 
conteúdos de materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses, assim como também 
materiais disponíveis na internet. 
 
 
4 
 
2. Técnicas de Execução de uma Observação e aferição 
2.1.Conceito de aferição 
Etimologia a palavra aferição deriva do latim "afferere", que significa ter em consideração, referir. 
Aferição é o ato ou efeito de aferir, de comparar pesos e medidas com seus respectivos padrões. 
Aferição é o ato de estabelecer a graduação de um instrumento que serve para medir ou pesar 
obedecendo a um padrão oficial. 
Por exemplo, aferir sua pressão; aferir uma balança analítica. Estamos a nos referir que devemos 
verificar, por comparação com um padrão, a exatidão das indicações de um instrumento; 
estabelecer a graduação de um instrumento. Nos procedimentos de aferição adequada de 
equipamentos e aparelhos volumétricos, é importante repetir, é preciso que se tomem alguns 
cuidados para minimizar possíveis erros experimentais. 
2.2.Aferição de volumes líquidos 
Batista; Filipe & Lourenço (2006) afirmam que, a correta aferição de volumes líquidos pode ser a 
chave para o sucesso de seu experimento. A fim de garantir a correta leitura desses volumes, o 
cuidado com as vidrarias volumétricas é indispensável, uma vez que a expansão e a contração 
provocadas pela variação de temperatura interferem na exatidão do objeto. Além disso, outro ponto 
crítico é a leitura do menisco. 
Ainda para Batista et al (2006), menisco nada mais é do que a curvatura que um líquido apresenta 
em sua superfície devido à tensão superficial existente entre a interface ar e líquido. Um menisco 
é a superfície curva de um líquido na sua interface com a atmosfera. O menisco pode ser côncavo 
(curva para baixo) ou convexo (curva para cima) (Figura a seguir). 
 Em um menisco côncavo, as moléculas do recipiente atraem fortemente as moléculas dos 
líquidos (adesão); 
 Enquanto em um menisco convexo existe uma maior força de atração entre as moléculas 
do próprio líquido (coesão). 
De acordo com Gavetti (2013), na leitura de volumes, o olho precisa estar no nível da superfície 
do líquido, para se evitar o erro devido à paralaxe, uma condição que faz que o volume pareça 
menor que seu valor verdadeiro, se o menisco for visto de cima, e maior, se o menisco for visto de 
baixo. 
5 
 
Fig.1: Diferença entre menisco côncavo e menisco convexo. 
 
Segundo Batista et al (2006), alguns recipientes de laboratório, como as pipetas graduadas e 
volumétricas, provetas, balões e buretas, apresentam uma escala de graduação, e neles o volume 
desejado deve ser ajustado a partir da comparação do nível do líquido, a partir de seu menisco, com 
as linhas de calibração existentes no recipiente. A seguir vão algumas considerações para a correta 
aferição de volumes líquidos: 
a) O ajuste do menisco sempre deve ser feito com o recipiente volumétrico na posição vertical, 
sempre apoiado em uma superfície plana e com os olhos do operador na altura do menisco, 
evitando assim o erro de paralaxe,fenômeno que ocorre pela observação errada da escala 
de graduação do instrumento, causada por um desvio óptico devido ao ângulo de visão do 
observador. 
b) Para líquidos com maior força de adesão (menisco côncavo), o ajuste deve ser feito de 
maneira que o ponto inferior do menisco tangencie horizontalmente a borda superior da 
linha de calibração. 
c) Os olhos devem estar no mesmo nível do menisco do líquido quando estiver lendo a sua 
posição na escala volumétrica. 
Fig. 2: Como ajustar o volume de um líquido observando um menisco côncavo 
 
Batista et al (2006) diz que, para líquidos com maior força de coesão (menisco convexo), o ajuste 
deve ser feito de maneira que o ponto superior do menisco tangencie horizontalmente a borda 
superior da linha de calibração. 
6 
 
Fig. 3: Como ajustar o volume de um líquido observando um menisco convexo 
 
O autor anteriormente referenciado afirma ainda que devemos cuidar para não ocorrer formação 
de bolhas. Não se recomenda a retirada de volumes. Para alcançar o menisco, ao aproximar-se da 
linha de calibração, adicione líquido vagarosamente com o auxílio de uma pipeta de Pasteur, pisseta 
ou até mesmo escorrendo o líquido pelas paredes do recipiente com o auxílio de um bastão de 
vidro. No caso de pipetas graduadas ou volumétricas, sugere-se aspirar o líquido uma primeira vez 
até ultrapassar a linha de calibração (com cuidado para não entrar líquido no pipetador) e dispensar. 
Em seguida, aspirar novamente, lentamente, até alcançar o volume desejado. 
3. Calibração de Instrumentos de Medição 
3.1.Conceito de calibração 
De acordo com Malm (2000), calibração é o procedimento pelo qual compara-se os valores 
apresentados por um equipamento de medição e os valores gerados por um padrão de referência, 
com o objectivo de certificar se o equipamento está apto ou não para o seu uso específico. 
Entretanto, trata-se de uma comparação entre uma medida conhecida (o padrão) e a medição 
usando o seu instrumento, ou seja, a calibração representa o conjunto de operações que estabelece 
as condições específicas em que a relação entre os valores indicados pelo instrumento de medição 
está de acordo com a medida materializada. O uso de instrumentos não calibrados reduz a precisão 
das medições e prejudica a qualidade final do produto oferecido pela empresa. 
3.2.Objectivos de calibração 
Segundo Skoog et al (2006), calibração de instrumentos de medição são as atividades realizadas 
para ganhar maior confiabilidade dos resultados de medições, ou seja, garante que as medidas 
calculadas nos processos estão corretas e podem ser utilizadas, evitando desvios em análises e 
reduzindo custos. E é correcto afirmar que a calibração tem como principal objectivo: 
 
7 
 
 Verificar a precisão do instrumento; 
 Determinar a rastreabilidade da medição. 
Portanto podemos afirmar que, a calibração de equipamentos de laboratório consiste no 
procedimento que irá mensurar a veracidade dos dados obtidos pela captação do equipamento, onde 
acontece uma comparação dos componentes que foram medidos com uma unidade padrão de 
dados. 
3.3.Tipos de calibração 
De acordo com Skoog et al (2006), no geral temos 2 tipos principais de Calibração, nomeadamente: 
 Calibração Directa, o padrão é composto por uma ou um conjunto de medidas 
materializadas, é aplicado directamente no sistema de medição a calibrar. 
 Calibração Indirecta, a grandeza a medir é gerada por meio de um dispositivo auxiliar. O 
valor gerado da grandeza não precisa ser conhecido, mas deve ser estável. 
Laboratórios de calibração estão cada vez mais preocupados com a qualidade nos processos que 
envolvem calibração de instrumentos. Acerca disso, surgem muitas dúvidas, e uma delas é em 
relação à diferença entre calibração directa e indirecta e qual a melhor alternativa para calibrar 
determinado instrumento. 
3.4.Diferença entre calibração directa e indirecta 
A calibração de instrumentos é o conjunto de operações sob especificações já estabelecidas, que 
compara a relação dos valores obtidos em um instrumento e um padrão de referência de acordo 
com o sistema de medição. 
Este permite o técnico avaliar o equipamento para saber se ele atende ou não aos requisitos 
preestabelecidos. Esse procedimento é fundamental para o controle de qualidade de qualquer 
empresa, pois assim o produtor vai ter a certeza que está produzindo um item de qualidade. 
a) Calibração directa 
De acordo com Malm (2000), na calibração directa são aplicadas medidas materializadas sobre o 
mensurado, cada uma com seu valor verdadeiro convencional que seja necessariamente conhecido. 
Por exemplo, blocos padrão são utilizados para mensurar o comprimento. 
8 
 
A partir daí, são feitas as comparações entre os valores do equipamento e os valores das medidas 
materializadas, e partindo desses valores são determinados os erros e incertezas por meio de 
repetidas medições. 
Um exemplo prático desse processo é a calibração de balança, na qual são dispostos pesos padrão 
sobre a balança (o laboratório deve ter um conjunto de pesos para cobrir todas as faixas do 
equipamento) e então é feita a comparação entre os valores para determinar o erro da balança. 
b) Calibração indirecta 
Malm (2000) diz que, a calibração de manómetros, por exemplo, é feita de forma indirecta. São 
necessários dois manómetros: o manómetro que será calibrado e o manómetro padrão do 
laboratório. Então, uma bomba de aferição aplica pressão sobre estes equipamentos 
simultaneamente para comparar os valores obtidos em ambos. 
Em termos técnicos, o mensurado é provido de um sistema auxiliar (no exemplo anterior é a 
bomba), que actua simultaneamente com o instrumento e o padrão, ou seja, os resultados obtidos 
no instrumento são comparados com as indicações do padrão e a partir disto são calculados os erros 
e incertezas. 
3.5.Importância da calibração 
É essencial fazer a calibração de equipamentos de laboratório para evitar qualquer tipo de 
interferência dos resultados, tanto no momento da colecta de dados quanto na armazenagem de 
amostras para futuras análises. Em alguns casos, como os medidores de condutividade, os famosos 
conductivímetros, o mais indicado é fazer a calibração de equipamentos de laboratório antes e 
depois de cada uso com a solução mais apropriada em cada caso (Malm, 2000). 
A descrição técnica de cada método, a frequência exigida por cada instrumento, o critério de 
aceitação, o prestador de serviço responsável por determinada calibração e manutenção e outros 
dados, são importantes para a equipe que manuseia os equipamentos nos laboratórios de testes e de 
análises, quando mantidas em local visível para que todos possam controlar o monitoramento dos 
equipamentos (Malm, 2000). 
 
 
9 
 
4. Conclusão 
Conclui-se que aferição é o ato ou efeito de aferir, de comparar pesos e medidas com seus 
respectivos padrões. A correta aferição de volumes líquidos pode ser a chave para o sucesso de 
seu experimento. A fim de garantir a correta leitura desses volumes, o cuidado com as vidrarias 
volumétricas é indispensável, uma vez que a expansão e a contração provocadas pela variação de 
temperatura interferem na exatidão do objeto. 
Além disso, outro ponto crítico é a leitura do menisco. Menisco é a curvatura que um líquido 
apresenta em sua superfície devido à tensão superficial existente entre a interface ar e líquido. Um 
menisco é a superfície curva de um líquido na sua interface com a atmosfera. O menisco pode ser 
côncavo (curva para baixo) ou convexo (curva para cima). 
Calibração é o procedimento pelo qual compara-se os valores apresentados por um equipamento 
de medição e os valores gerados por um padrão de referência, com o objectivo de certificar se o 
equipamento está apto ou não para o seu uso específico. A calibração tem como principal objectivo: 
verificar a precisão do instrumento; determinar a rastreabilidade da medição. 
No geraltemos 2 tipos principais de Calibração, nomeadamente: Calibração Directa, o padrão é 
composto por uma ou um conjunto de medidas materializadas, é aplicado directamente no sistema 
de medição a calibrar. Calibração Indirecta, a grandeza a medir é gerada por meio de um dispositivo 
auxiliar. O valor gerado da grandeza não precisa ser conhecido, mas deve ser estável. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5. Referencias bibliográficas 
Batista, E.; Filipe, E.; Lourenço, H. (2006). Influência da leitura do menisco na calibração de 
 equipamento volumétrico. Caparica: Instituto Português da Qualidade. Disponível em: 
 http://bit.ly/2XhRDBC. 
Gavetti, S. M. V. C. (2013). Guia para utilização de laboratórios químicos e biológicos. São Paulo: 
 Unesp. Disponível em: http://bit.ly/2FMw6uX. 
Malm. L. E. (2000). Manual de laboratório para química - uma ciência experimental (4 ed). 
 Lisboa: Ed. Fundação Calouste Gulbenkian. 
Skoog, D. A; West, D. M; Holler, F. J; Crouch, S. R. (2006). Fundamentos de Química Analítica, 
 Thomson (8a ed). São Paulo. 
http://bit.ly/2XhRDBC
http://bit.ly/2FMw6uX

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