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Química 1 - Conecte LIVE Solucionário (2020) - Usberco

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Prévia do material em texto

Química
1
JOÃO USBERCO
PHILIPPE SPITALERI (PH)
EDGARD SALVADOR
O CONECTE agora é CONECTE LIVE!
O CONECTE, coleção voltada para o Ensino Médio que alia 
Tecnologia à Educação, apresenta uma novidade nesta 
reformulação: o CONECTE LIVE!
O CONECTE LIVE integra conteúdos digitais exclusivos às obras 
de autores renomados. Além disso, promove maior interação 
entre alunos, professores e autores. Livros digitais, objetos 
educacionais digitais, entre outros conteúdos interativos, 
compõem a coleção.
Outra novidade! As atualizações no material didático não se 
encerram no momento em que os livros são impressos. Ofertas 
complementares e atividades diferenciadas são disponibilizadas 
na plataforma digital ao longo de todo o ano escolar, garantindo 
novidades frequentes a professores e alunos!
Para conhecer todos os materiais e os serviços do CONECTE 
LIVE, acesse: http://conecte.plurall.net/
N‹o compre nem venda o Livro do Professor!
Este exemplar é de uso exclusivo do Profes-
sor. Comercializar este livro, distribuído gra-
tuitamente para análise e uso do educador, 
confi gura crime de direito autoral sujeito às 
penalidades previstas pela legislação.
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JOÃO USBERCO
Bacharel em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de São Paulo.
Professor de Química na rede privada de ensino de São Paulo.
PHILIPPE SPITALERI (PH)
Bacharel em Química pela Universidade de São Paulo.
Professor de Química na rede privada de ensino de São Paulo. 
EDGARD SALVADOR
Licenciado em Química pela Universidade de São Paulo.
Professor de Química do Anglo Vestibulares de São Paulo.
1
Química
FRONTIS_CONECTE_QUI_V1_AL.indd 1 7/10/18 12:16 PM
Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Viviane Carpegiani
Gestão e coordenação de área: Isabel Rebelo Roque
Edição: Daniela Nardi, Erich Golçalves da Silva, 
Lucas Augusto Jardim e Kamille Ewen de Araújo
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo, 
Roseli Said e Marcos Toledo
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), 
Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Ana Paula C. Malfa, Arali Gomes, 
Brenda T. M. Morais, Carlos Eduardo Sigrist, Célia Carvalho, 
Cesar G. Sacramento, Daniela Lima, Heloísa Schiavo, Hires Heglan, 
Larissa Vazquez, Lilian M. Kumai, Luciana B. Azevedo, Maura Loria, 
Patricia Cordeiro, Patrícia Travanca, Raquel A. Taveira, Sandra Fernandez, 
Sueli Bossi e Vanessa P. Santos
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.) 
e Filipe Dias (edição de arte)
Diagramação: Setup 
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.), 
Claudia Balista (pesquisa iconográfica)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.), 
Flavia Zambon (licenciamento de textos), Erika Ramires, 
Luciana Pedrosa Bierbauer, Luciana Cardoso Sousa 
e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Adilson Secco, Conceitograf, Estúdio Ampla Arena, Hélio 
Senatore, João Anselmo, Lápis 13B, Leonardo Conceição, Lettera 
Studio, Luis Moura, Luiz Fernando Rubio, Marcos Farrell, 
Mario Yoshida, Paulo César Pereira, Rafael Herrera, Selma Caparroz, 
Sérgio Furlani e Walter Caldeira
Design: Gláucia Correa Koller (ger.), 
Erika Yamauchi Asato, Filipe Dias (proj. gráfico) e Adilson Casarotti (capa)
Composição de capa: Segue Pro
Foto de capa: Damir Khabirov/Shutterstock, Shutterstock/PowerUp, 
Shutterstock/Anusorn Nakdee
Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.
Avenida das Nações Unidas, 7221, 1o andar, Setor A – 
Espaço 2 – Pinheiros – SP – CEP 05425-902
SAC 0800 011 7875
www.editorasaraiva.com.br 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índices para catálogo sistemático:
1. Química : Ensino médio 540.7
Maria Alice Ferreira – Bibliotecária – CRB-8/7964
2018
Código da obra CL 800857
CAE 628202 (AL) / 628203 (PR)
3a edição
1a impressão
Impressão e acabamento
Uma publicação
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Apresentação
3
A Química está presente em todas as atividades humanas. Ela não se resume 
às avançadas pesquisas de laboratório e à produção industrial. Na verdade, mesmo 
que não percebamos, ela é parte integrante do nosso cotidiano.
Quando preparamos os alimentos, por exemplo, estamos fazendo uso de con-
ceitos e transformações químicas. Da mesma forma, ao lavarmos as mãos ou 
escovarmos os dentes, estamos colocando em prática reações e transformações 
que a Química explica.
Nesta edição de Conecte Química, reformulada e atualizada, pretendemos levar 
a você, estudante, essa visão de que a Química não é uma área da ciência sepa-
rada da “vida real”. Ela está por trás de cada produto (e sua embalagem) que você 
vê exposto nas prateleiras dos supermercados, das farmácias, das padarias. São 
os estudos realizados por ela, em conjunto com diversas outras ciências, que 
permitem aos veículos automotivos circularem pelas cidades. São esses estudos, 
também, que têm tornado possível buscar soluções para os crescentes problemas 
ambientais do planeta e melhorar a qualidade de vida das populações.
Pretendemos que esta obra sirva para que você amplie seus horizontes, per-
ceba a inter-relação da Química com outras ciências e com sua vida e, assim, 
obtenha uma compreensão mais construtiva e menos distanciada desse campo 
da ciência.
Esperamos que, ao fazer uso desta obra, você desenvolva uma posição cada 
vez mais crítica e participativa sobre os avanços tecnológicos, avaliando seus 
benefícios e também buscando esclarecer seu possível impacto negativo no ser 
humano e no ambiente.
Antes de começar os seus estudos, convidamos você a ler, nas páginas 4 e 5, 
a seção Conheça seu livro, que explica como a obra está estruturada e ajudará no 
melhor aproveitamento do conteúdo deste livro, da coleção e das aulas.
Durante seus estudos, conte sempre com a ajuda do(a) professor(a).
Ele(a) poderá orientar seu trabalho, esclarecer dúvidas, auxiliar pesquisas e, 
principalmente, trocar ideias sobre os temas em estudo e sobre suas implicações 
na vida de cada um de vocês.
Bom estudo!
Os autores
1CONECTEQuim_MERC18Sa_INIC_p001a008.indd 3 7/2/18 1:14 PM
Conheça seu livro
4
301
CAPÍTULO 18 | GEOMETRIA MOLECULAR
SAIBA MAIS
 1. O cheiro das coisas, de Bettina Malnic. Rio de Janeiro: Vieira & Lent.
De todos os sentidos, o olfato é o que está mais intimamente ligado às re-
giões do cérebro envolvidas a emoções e memórias. O livro desta pesqui-
sadora brasileira, que trabalhou com Linda Buck nas pesquisas sobre a 
bioquímica do olfato, trata desse e de outros assuntos. 2. Se você se interessou pelo tema olfato, leia o livro O perfume, romance do 
escritor alemão Patrick Süskind. Rio de Janeiro: Record. Se preferir, veja o 
filme Perfume: a história de um assassino, que é uma adaptação do livro.
Reflita
 1. “Duas pessoas podem ser diferentes na maneira como cheiram o mundo.” Essa é uma das afirmações 
presentes no livro O cheiro das coisas, de Bettina Malnic. Você se lembra de alguma situação em que sua 
percepção de algum cheiro tenha sido muito diferente da de outra pessoa?
 2. O texto acima enfatiza a importância do olfato para a sobrevivência humana. Você já passou por alguma 
situaçãoem que o uso do olfato tenha sido decisivo para sua integridade física?
 3. Faça uma pesquisa sobre o prêmio Nobel: sua origem, as áreas contempladas por ele, alguns exemplos 
de premiação na área de Química. Depois, compartilhe com seus colegas as informações obtidas.
Verifique se você tem habilidade para identificar algumas fragrâncias: escolha alguns perfumes pre-
sentes em sua casa e coloque algumas gotas destes em pedaços separados de papel de filtro.
Agitando então o papel de filtro próximo ao nariz, tente identificar o aroma sentido e compare-o com algu-
ma outra fragrância que você conheça, de origem natural.
Monte um quadro estabelecendo as relações.
EXPLORE SEU MUNDO
a descoberta do funcionamento do sistema olfatório significou um impor-
tante avanço para a fisiologia.[…]
Para Bettina Malnic, pesquisadora do Departamento de Bioquímica 
da Universidade de São Paulo que trabalhou com a laureada Linda Buck 
na Escola Médica de Harvard, em Boston, entre 1997 e 2000, o estudo 
dos receptores olfatórios é importante porque, ao explicar como o sistema 
nervoso interpreta odores do ambiente, impulsiona as pesquisas no cam-
po da neurobiologia.
“O sistema olfatório é praticamente um modelo didático para se 
entender o funcionamento do cérebro”, diz Malnic. “Seu estudo fornece, 
portanto, indícios sobre como o cérebro transforma informação em per-
cepção e pode, assim, ajudar a entender melhor o sistema nervoso, ex-
tremamente complexo e ainda não de todo conhecido.”Fonte: LEVY, Isabel. Descoberto o mistério do olfato. Ci•ncia Hoje, 4 out. 2004.
Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/acervo/
descoberto-misterio-do-olfato>. Acesso em: 28 jun. 2018.
 Cada célula receptora olfatória é capaz de detectar um número de substâncias aromáticas.
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Após Rutherford ter proposto seu modelo atômico, os cientistas direcionaram 
seus estudos para a distribuição dos elétrons na eletrosfera e fizeram progressos 
levando em conta conhecimentos prévios sobre a relação entre as ondas eletro-
magnéticas e as cores. Essas descobertas os levaram a propor novos modelos 
atômicos.
Ondas eletromagnéticas
No início do século XVII, o cientista inglês Isaac Newton (1642-1727) observou 
que, quando a luz solar atravessa um prisma, ocorre uma separação dos com-
ponentes da luz, dando origem a um conjunto de cores denominado espectro 
contínuo, uma vez que a mudança de uma cor para outra é praticamente im-
perceptível.
A ciência através dos tempos, de Attico Chassot. Editora 
Moderna.
O livro faz um apanhado geral da história das grandes 
áreas científicas (Física, Biologia, Química), apresentando 
suas principais personagens e fatos marcantes, além de en-
focar aqueles que usualmente não são mencionados na his-
tória oficial.
SAIBA MAIS
 Usando um prisma, Isaac Newton separou a luz visível formando um espectro 
com todas as cores do arco-íris.
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Após Rutherford ter proposto seu modelo atômico, os cientistas direcionaram 
seus estudos para a distribuição dos elétrons na eletrosfera e fizeram progressos 
levando em conta conhecimentos prévios sobre a relação entre as ondas eletro-
magnéticas e as cores. Essas descobertas os levaram a propor novos modelos 
atômicos.
Ondas eletromagnéticas
No início do século XVII, o cientista inglês Isaac Newton (1642-1727) observou 
que, quando a luz solar atravessa um prisma, ocorre uma separação dos com-
ponentes da luz, dando origem a um conjunto de cores denominado espectro 
contínuo, uma vez que a mudança de uma cor para outra é praticamente im-
Evolução do 
modelo atômico
161
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12
CAPÍTULO 12 | EVOLUÇÃO DO MODELO ATÔMICO
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NESTA UNIDADE VAMO
S ESTUDAR:
• História da Química.
• Leis ponderais.
• Teoria atômica de Dalton.
• Modelo de Thomson.
• Modelo de Rutherford.
• Modelo de Rutherford-Bohr.
3
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 luminoso que pode ser observa
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Você sabia que a aurora boreal e
stá relacionada com os 
componentes da matéria? Que c
omponentes seriam estes?
As atividades da seção 
Explore seu mundo trazem 
experimentos muito simples 
de investigação.
Diversos boxes conversam com você 
para complementar informações, propor 
pesquisas ou refl exões, fazer alertas, 
sugerir ampliações, etc.
Questões pouco convencionais que 
estimulam a pensar sobre a Química de 
uma maneira diferente e a observar o 
mundo e os fenômenos
sob outras perspectivas.
Aurora boreal 
na Noruega.
NESTA UNIDADE VAMO
S ESTUDAR:
História da Química.
Leis ponderais.Leis ponderais.
Teoria atômica de Dalton.
• Modelo de Thomson.
• Modelo de Rutherford.
• Modelo de Rutherford-Bohr. 119
A estrutura 
atômica 
A aurora boreal é um fenômeno
 luminoso que pode ser observa
do 
A aurora boreal é um fenômeno
 luminoso que pode ser observa
do 
nas regiões polares. 
Você sabia que a aurora boreal e
stá relacionada com os 
Você sabia que a aurora boreal e
stá relacionada com os 
componentes da matéria? Que c
omponentes seriam estes?
componentes da matéria? Que c
omponentes seriam estes?
9
U N I D A D E
9
U N I D A D EGases
Por que o piloto de caça deve usar uma máscara 
especial e o piloto de avião comercial não? Qual é a 
função da máscara utilizada pelo piloto de caça? razorbeam/Shutterstock
Na imagem de abertura desta unidade temos um piloto de caça, 
um profissional altamente treinado para pilotar jatos de combate 
aéreo. Nela, é possível observar o uso de uma indumentária 
específica, bem diferente da utilizada pelos pilotos de aviação 
comercial, responsáveis por transportar diversos passageiros por 
longas distâncias, para os mais diferentes destinos.
NESTA UNIDADE VAMOS ESTUDAR:• Teoria cinética dos gases.• Variáveis de estado.• Transformações gasosas.• Equação geral dos gases.
• Equação de estado.• Misturas gasosas.• Densidade.
509
Os volumes da coleção estão organizados 
em unidades que reúnem capítulos com temas 
relativos a elas. A unidade se inicia sempre 
com um texto que explora algum aspecto 
interessante do que será estudado, uma 
imagem e uma questão, que propõe
a você algumas refl exões.
Os capítulos agrupados dentro das unidades detalham os 
conceitos, os relacionam com aqueles previamente discutidos 
e preparam o fundamento para os que virão a ser trabalhados. 
As imagens complementam e enriquecem o texto. Seções 
variadas, em pequenos boxes laterais, mantêm uma constante 
conversa com você.
Os boxes Saiba mais 
apresentam sugestões de 
sites, livros, artigos, fi lmes, 
etc., que poderão auxiliar na 
compreensão de diversos 
conteúdos estudados ao 
longo desta coleção.
1CONECTEQuim_MERC18Sa_INIC_p001a008.indd 4 7/2/18 1:14 PM
Decompo
sição de m
ateriais
Material
Tempo
16
UNIDAD
E 1 | QUÍM
ICA EM NO
SSA VIDA
 
Fundamen
tando seu
s conhecim
entos
Desenvolv
endo seus
 conhecim
entos
Responda
 às questõ
es:
a) Em qua
l desses m
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cê vai nota
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rações em
 menor es
paço de te
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b) Quais s
ão reciclá
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c) Qual de
les poderi
a ser utiliz
ado como
 adubo?
 2. O símb
olo ao lad
o é usado
 para 
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m dos pro
cedimento
s 
da “polític
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res”.
A qual pro
cedimento
 ele está a
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igarro
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e gude
pedaços d
e plástico
terra 
úmida
 1. Ao long
o da sua vid
a, você pro
vavelment
e acumulo
u 
uma série
 de conhec
imentos qu
ímicos, com
o:
• Para a 
massa do
 pão cresc
er, devem
os usar 
fermento.
• O álcoo
l e a gasol
ina são co
mbustíveis
, por isso 
devemos m
anuseá-lo
s com cuid
ado.
• Muitos 
ácidos são
 corrosivo
s.
• A pólvo
ra é um ex
plosivo.
C
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Agora sup
onha que 
uma pess
oa tenha c
olocado 
entre duas
 camadas 
de terra ú
mida os s
eguintes 
materiais: 
chiclete, fil
tro de cigar
ro, bolinha
 de gude, 
folhas e pe
daços de p
lástico, con
forme a ilu
stração.
Fonte: LIX
O.COM.BR
.
Disponíve
l em: <ww
w.lixo.com
.br>. Aces
so em: 5 m
ar. 2017.
restos org
ânicos
de 2 mese
s a 1 ano
lata de alu
mínio
mais de 1
 000 anos
papel
de 3 mese
s a vários 
anos
filtro de ci
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s a vários 
anos
madeira
6 meses
chiclete
5 anos
lata de aç
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10 anos
vidro
mais de 1
0 000 anos
plástico
mais de 1
00 anos
1. Observe
 a tabela a
baixo.
 Em qual 
desses m
ateriais vo
cê vai nota
r alte-
rações em
 menor es
paço de te
mpo?
 Qual dele
s poderia 
ser utiliza
do como a
dubo?
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terra 
úmida
Muitos ác
idos são c
orrosivos.
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é um expl
osivo.
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k
42 UNIDADE 1 | QUÍMICA EM NOSSA VIDA
Desafiando seus conhecimentos 1. O volume de petróleo extraído é dado em uma unidade de medida do sistema inglês, denominada barril 
(bbl), que equivale ao volume de 42 galões. A capacidade de um galão é de 3,785 L. A produção diária da 
bacia de Campos, no Rio de Janeiro, é de 1,49 milhão de barris. A ordem de produção diária aproximada, 
expressa em litros, é:a) 1012
b) 1010 c) 108
d) 105 e) 103
 2. Considere a seguinte manchete de um jornal fictício:
A pluviosidade anual em certa cidade varia de 1 300 a 2 400 mm. Chove mais em áreas montanhosas, como 
na serra do Mar.
Com base no que você estudou até aqui, o que significa o trecho destacado na manchete?
Considerando as informações abaixo, responda às questões 3 a 5.
O gráfico mostra a variação da pressão atmosférica com a altitude.
À medida que a altitude aumenta, a temperatura de ebulição das substâncias diminui. O cozimento de um 
alimento realizado em frasco aberto é favorecido pelo aumento da pressão. Em altitudes elevadas, o ar se 
torna rarefeito e o nosso organismo se adapta a essa condição produzindo uma maior quantidade de
hemácias, célulasresponsáveis pelo transporte de oxigênio.
Pressão (atm)
Praia de Boa Viagem, Recife, PE
São Paulo, SP
La Paz, Bolívia
Monte Everest, Nepal/China
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2
0,2
Altitude (m)
790
0
3640
8840
Monte Everest, fronteira entre Nepal e Tibete. 8 840 m.
La Paz, Bolívia. 3 640 m.
Avenida Paulista,São Paulo, SP. 790 m.
1
2
3
4
1
2
3
4
 Em diferentes altitudes,a pressão atmosférica apresenta diferentes valores.
Praia de Boa Viagem, Recife, PE. 4 m.
B
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55
591
Complemento
CAPÍTULO 33 | DENSIDADE DOS GASES 
Lei de Graham
Tanto a difusão como a efusão dos gases são fa-
tos cotidianos.
Para entender esses dois fenômenos, vamos ob-
servar inicialmente o que ocorre com dois balões, um 
preenchido com gás nitrogênio (N
2
: M 5 28 g ? mol21) 
e o outro com gás hélio (He: M 5 4 g ? mol21) mantidos 
a uma mesma altura, com mesmo volume e nas mes-
mas condições de temperatura e pressão. Vamos 
considerar também que a pressão no interior dos ba-
lões é ligeiramente maior que a pressão atmosférica.Após algum tempo, observa-se que o volume do 
balão com He diminui sensivelmente, enquanto o 
volume do balão com N
2
 diminui muito pouco.
 Os átomos de He 
têm uma massa 
menor que as 
moléculas de N
2
 
e apresentam 
uma velocidade 
maior.
N
2
N
2
He
He
As paredes dos balões são ligeiramente permeá-
veis por apresentarem poros microscópicos, através 
dos quais ocorre um fluxo de gases.O balão de He murchou muito mais que o de N
2
 
porque houve uma passagem maior de átomos de 
He do que moléculas de N
2
 para fora do balão. Esse 
fenômeno é conhecido como efusão e depende da 
massa molar do gás considerado.
Efusão: passagem de um gás através de pe-quenos orifícios. A passagem de um gás através de uma parede porosa é uma efusão, pois a pa-rede porosa é um conjunto de pequenos orifícios.
Os gases He e N
2
, ao saírem espontaneamente 
de seus balões, misturaram-se com o ar. Esse fenô-
meno é conhecido como difusão e é comum a todos 
os gases.
Difusão: propriedade de duas ou mais subs-tâncias misturarem-se espontaneamente, resul-tando em soluções (misturas homogêneas), quando colocadas em presença umas das outras.Dois ou mais gases, colocados em presença uns 
dos outros, misturam-se espontaneamente originan-
do soluções gasosas. Dessa maneira, não existe 
mistura heterogênea, ou sistema polifásico, consti-
tuída de dois ou mais gases.O fenômeno da difusão é corriqueiro e pode ser 
frequentemente observado: os gases que saem do 
escapamento dos automóveis e os lançados pelas 
chaminés das fábricas difundem-se e “perdem-se” 
na atmosfera (ar), devido à desproporção entre o vo-
lume desses gases e o volume de ar.Quando, por exemplo, um vidro de perfume se 
quebra no canto de uma sala, depois de pouco tem-
po sente-se o cheiro do perfume em todo o ambien-
te. Isso ocorre devido a sua difusão no ar, espalhan-
do-se por todos os pontos do local.Comparando gases diferentes nas mesmas con-
dições de pressão e temperatura, pode-se estabele-
cer uma relação matemática entre suas velocidades 
de difusão e suas massas molares.Considerando que quaisquer gases, na mesma 
temperatura, apresentam a mesma energia cinética 
média (E) para suas partículas, temos:
5E
M v
2
A
A A
2
5E
M v
2
B
B B
2
gás A
gás B
Como E
A 5 EB, temos:
⇒
⇒
⇒
⇒
5
5
5
5
M v
2
M v
2
M v M v v
v
M
M
v
v
M
M
A A
2
B B
2
A A
2
B B
2
A
2
B
2
B
A
A
B
B
A
Essa relação entre a velocidade média das partí-
culas e a massa molar dos gases foi deduzida pelo 
químico britânico Thomas Graham (1805-1869) e é 
conhecida por lei de Graham.
Lei de Graham: nas mesmas condições de P e T, as velocidades de efusão e difusão de dois gases são inversamente proporcionais à raiz quadrada de suas massas molares.
Difusão e efusão de gases
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 Nas equações,
v é a velocidade média das partículas e M é a massa molar.
Leia, analise 
e responda
581
CAPÍTULO 32
 | MISTURA D
E GASES 
Leia, analise 
e responda
581
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s
Gases para m
ergulho
Trimix é o term
o utilizado par
a definir uma 
mistura de trê
s gases. Na m
istura 
respiratória pa
ra mergulho t
écnico (grande
s profundidad
es) o trimix é c
omposto 
por oxigênio, n
itrogênio e hél
io.
O gás nitrogên
io presente no
s cilindros de 
mergulho con
tendo ar comp
rimido 
tem ação narc
ótica em profu
ndidades supe
riores a 30 me
tros. Para evit
ar esse 
efeito, substit
ui-se uma pa
rte do nitrogê
nio por hélio,
 o que també
m ajuda a 
manter a pres
são parcial do
 oxigênio dent
ro dos limites 
aceitáveis — a
té 1,6 atm. 
Quando o mer
gulhador se ex
põe a pressões
 parciais de ox
igênio acima d
e 1,6 atm, 
ele corre o ris
co de se intoxi
car com esse 
gás.
De acordo com
 o texto, respo
nda às questõ
es 1 a 3.
 1. Produziu-s
e uma mistur
a trimix com 
13% em volum
e de oxigênio,
 52% em 
volume de hél
io e o restante
 de nitrogênio 
(trimix 13/52) a
 ser armazena
da em 
um cilindro de
 2 400 litros p
ara um mergu
lho a 90 metr
os de profund
idade. 
Calcule os vol
umes parciais
 dos gases ox
igênio, hélio e
 nitrogênio co
ntidos 
nesse equipam
ento.
 2. Sabendo-s
e que nessa m
istura (trimix 1
3/52) a pressã
o parcial do n
itrogênio 
é de 3,5 atm, c
alcule a press
ão parcial do g
ás oxigênio e r
esponda se el
a está 
dentro dos lim
ites permitido
s.
 3. O mergulh
o livre é feito 
sem o auxílio 
de equipamen
tos respiratór
ios. Desse 
modo, o merg
ulhador conta
 somente com
 o ar de seus p
ulmões. Qual 
a rela-
ção entre os vo
lumes de nitro
gênio existent
es em um volu
me de 3 litros 
de ar, 
com composiç
ão de 80% de 
N2, e 3 
litros da mistu
ra trimix citad
a acima?
581
CAPÍTULO 32
 
CAPÍTULO 32
 | MISTURA D
E GASES | MISTURA DE
 GASES 
 A mistura res
piratória ideal
 para 
mergulho dep
ende da 
profundidade 
que será ating
ida.
392 UNIDADE 6 | FUNÇÕES INORGÂNICAS
Usando vegetais e flores como indicadores de pHMuitas flores e vegetais com cores fortes, especialmente vermelhas e roxas, contêm 
componentes que mudam de cor em diferentes pH. Alguns exemplos são o repolho roxo, 
a beterraba, o açaí, a amora e as pétalas de rosa vermelha.
Material necessário
• repolho roxo;
• água;
• liquidificador;
• coador ou papel de filtro usado para fazer café;• alguns copos;
• etiquetas;
• lápis ou caneta para indicar o conteúdo de cada copo;
• vários produtos que você provavelmente tem em sua casa: vinagre branco, suco de limão, refri-
gerante de limão, leite de magnésia, limpa-vidros, sabonete branco, sabão de coco, antiácido, 
aspirina, sal e açúcar.
Procedimento
Coloque algumas folhas de repolho roxo no liquidificador com um pouco de água, bata por dois 
minutos e deixe em repouso por cinco minutos.Em seguida, filtre o suco de repolho e recolha o filtrado.
Coloque o filtrado em vários copos e rotule cada um, indicando o nome do material que você irá 
adicionar a cada copo.
Adicione a cada um dos copos uma pequena amostra dos materiais mencionados acima e agite.
Compare as cores obtidas com as cores da escala da página 387.
Discussão
 1. Quais produtos testados têm caráter ácido? Anote o seu pH. 2. Quais produtos testados têm caráter básico? Anote o seu pH.
 3. Quais produtos testados têm caráter neutro? Atenção: pH 5 7 é neutro a 25 °C.
Repita o experimento substituindo o repolho roxo por outro produto.
Atividade prática
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A seção Leia, analise e responda é outro momento 
do livro que explora a interdisciplinaridade, com textos 
sucintos que enfatizam o caráter interdisciplinar
da Química.
Na seção Atividade prática, por meio de procedimentos 
simples, são propostos experimentos e observações que 
tornam mais concretos alguns aspectos da Química.
Com o intuito de ampliar os assuntos 
tratados em algumas unidades, a seção 
Complemento apresenta conceitos 
complementares aos trabalhados ao longo 
do capítulo, trazendo teorias e exercícios 
que possibilitam aprofundar seus 
conhecimentos em Química.
516
Conexão Saœde
UNIDADE 9 | GASES
Por que sentimos a orelha ÒentupirÓ?
A sensação de a orelha “entupir”, provocando uma diminuição da sensibilida-
de auditiva, é denominada autofonia. A autofonia pode apresentar diversas causas, 
no entanto, a mais comum delas é a diferença de altitude. O fenômeno é provo-
cado por uma momentânea diferença de pressão entre as regiões internas e ex-
ternas à orelha. Ao subirmos a serra em uma viagem de carro, por exemplo, 
podemos sentir o entupimento da orelha ou até mesmo dores, isso ocorre prin-
cipalmente, pois, em maiores altitudes, temos a diminuição da pressão atmosfé-
rica (pressão externa), ao passo que a pressão interna das orelhas permanece a 
mesma. A maior pressão interna força a membrana timpânica em direção ao 
exterior, podendo provocar uma forte sensação de dor. Com o tempo a porção 
extra de ar na região interna das orelhas acaba escapando, equilibrando as pres-
sões e eliminando a autofonia. Uma maneira de ajudar o reequilíbrio das pressões 
é engolir saliva, beber líquidos, mascar chicletes ou ainda bocejar.
Fontes: TRO, Nivaldo J. Chemistry: A Molecular Approach. 3. ed. Pearson Education Inc., 2014. p. 196;
Disponível em: <http://www.aparelhoauditivo.com/por-que-o-ouvido-entope-na-serra/>. Acesso em: 19 jan. 2018.
 O desconforto que você pode sentir ao subir uma serra é causado por um desequilíbrio de pressão entre as cavidades de sua orelha e o ar exterior.
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Membrana 
timpânica
Pressão externa 
reduzida Pressão normal
A pressão força a membrana timpânica para fora, causando dor.
CORES FANTASIA
AUSÊNCIA DE PROPORÇÃO
Ao longo dos capítulos, você vai encontrar a seção Conexão, com 
textos acompanhados de atividades que exploram a relação entre a 
Química e os mais variados campos de interesse por meio de temas 
variados, dialogando de modo interdisciplinar com as demais ciências 
da natureza e com os temas transversais saúde, ambiente, cidadania, 
pluralidade cultural. O objetivo é que você desenvolva um olhar mais 
completo sobre cada tema e perceba quanto a Química depende das 
outras ciências.
Para pôr em prática e consolidar seu aprendizado, você tem, ao 
longo dos capítulos, as seções Fundamentando seus conhecimentos, 
Desenvolvendo seus conhecimentos e Desafi ando seus conhecimentos.
1CONECTEQuim_MERC18Sa_INIC_p001a008.indd 5 7/2/18 1:14 PM
6
Sumário
Capítulo 11 – Principais características 
do átomo 146
Capítulo 12 – Evolução do 
modelo atômico 161
UNIDADE 4 – TABELA PERIÓDICA 195
Capítulo 13 – Bases da organização 
dos elementos 196
Capítulo 14 – Propriedades periódicas 221
UNIDADE 5 – INTERAÇÕES ATÔMICAS 
E INTERMOLECULARES 243
Capítulo 15 – Ligações iônicas 
ou eletrovalentes 244
Capítulo 16 – Ligações covalentes 257
Capítulo 17 – Ligações metálicas 284
Capítulo 18 – Geometria molecular 296
Capítulo 19 – Polaridade 307
Capítulo 20 – Interações moleculares 317
Capítulo 29 – Massa dos átomos 488
UNIDADE 9 – GASES 509
Capítulo 30 – Gases e suas 
transformações 510
Capítulo 31 – Quantidade de matéria 
e equação de estado 553
Capítulo 32 – Mistura de gases 567
Capítulo 33 – Densidade dos gases 582
UNIDADE 10 – ESTEQUIOMETRIA 595
Capítulo 34 – Cálculos estequiométricos 596
Capítulo 35 – Os coeficientes e as quantidades 
de substância (mol) 618
Capítulo 36 – As reações no laboratório 
e na indústria 633
UNIDADE 1 – QUÍMICA EM NOSSA VIDA 9
Capítulo 1 – A Química e o nosso mundo 10
Capítulo 2 – Como pensam os cientistas? 20
Capítulo 3 – Grandezas e medidas 25
UNIDADE 2 – O QUE 
COMPÕE O NOSSO MUNDO 45
Capítulo 4 – Química – Uma ciência 
experimental 46
Capítulo 5 – Matéria e seus estados 
físicos – Energia 52
Capítulo 6 – Composição da matéria 71
Capítulo 7 – Separando misturas 86
Capítulo 8 – Transformações da matéria 113
UNIDADE 3 – A ESTRUTURA ATÔMICA 119
Capítulo 9 – História da Química 120
Capítulo 10 – Descobrindo a estrutura 
atômica da matéria 134
UNIDADE 6 – FUNÇÕES INORGÂNICAS 347
Capítulo 21 – Dissociação e ionização 348
Capítulo 22 – Ácidos 361
Capítulo 23 – Bases ou hidróxidos 381
Capítulo 24 – Sais 394
Capítulo 25 – Óxidos 419
UNIDADE 7 – REAÇÕES QUÍMICAS 451
Capítulo 26 – Balanceamento das equações 
químicas 452
Capítulo 27 – Tipos de reação 461
Capítulo 28 – Condições para a 
ocorrência de reações 469
UNIDADE 8 – RELAÇÕES DE MASSA 487
 
 
 Parte I – Geral
 Parte II – Geral
1CONECTEQuim_MERC18Sa_INIC_p001a008.indd 6 7/2/18 1:14 PM
7
UNIDADE 1 – QUÍMICA EM 
NOSSA VIDA 9
Capítulo 1 – A Química e o 
nosso mundo 10
Cenários de atuação da Química 12
Capítulo 2 – Como pensam os cientistas? 20
Procedimentos científicos 20
Procedimentos científicos no dia a dia 21
Atividades práticas – Imaginando explicações 
(hipóteses) 24
Capítulo 3 – Grandezas e medidas 25
O Sistema Internacional de Unidades (SI) 25
Unidades de medida 26
Conexão – Saúde 35
Atividade prática – Construção de 
um densímetro 36
UNIDADE 2 – O QUE COMPÕE 
O NOSSO MUNDO 45
Capítulo 4 – Química – Uma ciência 
experimental 46
O laboratório de Química 46
Transmissão de informações científicas 
e tecnológicas 47
Conexão – Cotidiano 48
Responsabilidade ambiental no laboratório 
e em casa 49
Capítulo 5 – Matéria e seus 
estados físicos – Energia 52
Os estados físicos da matéria 53
Mudanças de estado físico 54
Atividade prática – De onde surge 
a água? 70
Capítulo 6 – Composição da matéria 71
Substâncias puras 72
Misturas 73
Sistemas 76
Leia, analise e responda – 
Água do mar 85
Capítulo 7 – Separando misturas 86
Métodos de separação 87
Conexão – Sociedade 88
Outros materiais de laboratório 95
Conexão – Cidadania 96
Conexão – Meio ambiente 110
Atividades práticas – Para separar sal de areia/ 
Cromatografia em papel 112
Capítulo 8 – Transformações da matéria 113
Transformações físicas e químicas 113
UNIDADE 3 – A ESTRUTURA 
ATÔMICA 119
Capítulo 9 – História da Química 120
Leis ponderais 121
Teoria atômica de Dalton 124
As explicações de Dalton para as 
leis ponderais 126
Capítulo 10 – Descobrindo a estrutura 
atômica da matéria 134
Características elétricas 
da matéria 134
O estudo do átomo 135
Atividade prática – Levantando hipóteses 
e criando um modelo: uma 
caixa-surpresa 145
Capítulo 11 – Principais características 
do átomo 146
Número atômico (Z) 146
Número de massa (A) 147
Determinação do número 
de nêutrons (n) 147
Elemento químico 147
Semelhanças atômicas 150
Conexão – Tecnologia 151
 Sumário – Parte I
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8
Sumário
Capítulo 12 – Evolução do 
modelo atômico 161
Ondas eletromagnéticas 161
Conexão – Saúde 164
Modelo atômico de Rutherford-Böhr 165
Conexão – Tecnologia 167
A eletrosfera 168
Conexão – Física 174
Conexão – Cidadania 176
Complemento – Modelo quântico 187
UNIDADE 4 – TABELA PERIÓDICA 195
Capítulo 13 – Bases da organização 
dos elementos 196
As primeiras tabelas periódicas 196
A tabela periódica atual 198
Conexão – Saúde, meio ambiente 
e cidadania 208
Capítulo 14 – Propriedades periódicas 221
Raio atômico: o tamanho do átomo 221
Energia (ou potencial) de ionização 223
Afinidade eletrônica ou eletroafinidade 226
Eletronegatividade 227
Propriedades físicas dos elementos 228
Conexão – Tecnologia 
e sociedade 240UNIDADE 5 – INTERAÇÕES 
ATÔMICAS E INTERMOLECULARES 243
Capítulo 15 – Ligações iônicas ou 
eletrovalentes 244
Ligações químicas e estabilidade 244
Ligação iônica ou eletrovalente 246
Conexão – Saúde 250
Capítulo 16 – Ligações covalentes 257
A ligação covalente e a tabela periódica 258
Compostos moleculares 259
Complemento – Exceções à regra 
do octeto 270
Alotropia 275
Propriedades das substâncias 
moleculares 279
Capítulo 17 – Ligações metálicas 284
Formação de ligas metálicas 285
Diferenças entre retículos cristalinos 286
Leia, analise e responda – Os sinos e 
as ligas metálicas 293
Conexão – Cidadania 294
Capítulo 18 – Geometria molecular 296
Conexão – Biologia 300
Atividade prática – Repulsão dos 
pares eletrônicos 306
Capítulo 19 – Polaridade 307
Polaridade das ligações 307
Polaridade de moléculas 310
Capítulo 20 – Interações moleculares 317
Estado físico e interações 
intermoleculares 317
Moléculas apolares 318
Moléculas polares 319
Temperaturas de fusão e ebulição 322
Polaridade e solubilidade 323
Atividade prática – Produzindo grandes 
bolhas de sabão 338
Gabarito da Parte I 339
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1
U N I D A D E
1
U N I D A D E
Química em 
nossa vida
Em sua opinião, em quais outras situações do dia a dia 
a Química está presente?
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A Química é a ciência que estuda a composição, a estrutura,
as propriedades e as reações que envolvem a matéria.
Os conhecimentos químicos não são utilizados somente em 
laboratórios; eles estão presentes em nosso dia a dia e em tudo que 
nos cerca. Por exemplo, usamos a Química quando cozinhamos um 
alimento, quando utilizamos um sabão para lavar nossas roupas e 
até mesmo quando damos partida em um automóvel.
NESTA UNIDADE VAMOS ESTUDAR:
• A Química em nosso dia a dia.
• Procedimentos científicos.
• Diferentes unidades de medida.
9
Um dos fenômenos que 
permitem os balões 
voarem pelo céu é 
explicado pela Química.
a Química está presente?
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C A P Í T U L O
UNIDADE 1 | QUÍMICA EM NOSSA VIDA
1
A Química e o 
nosso mundo
 Aula de Química.
Neste ano você começará a ter aulas de Química e deve estar imaginando o 
que vai estudar nessa disciplina, não é mesmo?
Para ajudar a responder a essa pergunta, vamos pensar em algumas questões 
do seu dia a dia e que despertam sua curiosidade. Algumas delas podem ser 
respondidas utilizando conhecimentos químicos.
Você já se interessou, por exemplo, em saber por que um surfista passa para-
fina em sua prancha? Qual é a origem da parafina e por que ela não se dissolve 
na água do mar? 
Já pensou em quais são as substâncias utilizadas em uma tatuagem? Será 
que existe algum risco em utilizá-las? 
Muitas vezes, ao passarmos perto de um veículo com o motor funcionando, 
vemos a liberação de fumaça. De que componentes essa fumaça é formada? 
Talvez você já tenha procurado saber como o oxigênio é transportado no seu 
corpo ou até mesmo por que analgésicos que têm como componente o ácido 
acetilsalicílico (AAS) costumam aliviar as dores de cabeça.
Assim como você, os químicos também são curiosos em relação aos fatos e 
fenômenos do nosso mundo. Veja a seguir como os conhecimentos químicos 
podem nos ajudar a responder a algumas dessas questões.
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11CAPÍTULO 1 | A QUÍMICA E O NOSSO MUNDO 
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Qual é a origem da parafina utilizada pelos surfistas em suas pranchas?
A parafina é uma mistura de substâncias denominadas hidrocarbonetos, isto 
é, formadas por carbono e hidrogênio. Os hidrocarbonetos são insolúveis em água 
e obtidos a partir da destilação fracionada do petróleo.
 Tinta utilizada para fazer 
tatuagem permanente.
 A utilização da parafina aumenta a aderência do surfista à sua prancha, o que favorece 
suas manobras.
Quais são as substâncias utilizadas nas tatuagens?
A técnica utilizada na tatuagem definitiva consiste em introduzir na derme, 
com o auxílio de agulhas, pigmentos coloridos que ficam retidos nas células des-
sa camada da pele de maneira permanente. Os mais comuns são carbono (preto), 
sais de cádmio (amarelos ou vermelhos) e sais de crômio (verdes).
Quando uma pessoa decide fazer esse tipo de tatuagem, deve estar conscien-
te de que o processo é doloroso, permanente e pode trazer riscos à saúde. Todo 
o material utilizado deve ser descartável, para evitar a contaminação de agentes 
patológicos que causam doenças como as hepatites B e C e a aids.
Como um veículo produz a fumaça que vemos nas ruas de algumas cidades?
A fumaça liberada pelos escapamentos dos veículos pode conter óxidos de 
carbono, de nitrogênio e de enxofre. Além disso, caso o motor do veículo não 
esteja regulado corretamente, pode ocorrer a combustão incompleta do combus-
tível, com liberação de partículas sólidas de carvão (material particulado), res-
ponsável pela cor escura da fumaça. Essas emissões contribuem de maneira 
expressiva para o problema da poluição do ar.
Além de manter o motor do carro regulado para evitar a combustão incomple-
ta, outra maneira de reduzir a emissão de poluentes pelos veículos é encher os 
pneus de acordo com a pressão recomendada pelo fabricante. Isso melhora o 
desempenho do carro, reduz a quantidade de combustível utilizado e, consequen-
temente, diminui a emissão de gases poluentes no ar. 
 Quanto mais escura a 
fumaça, maior a 
quantidade de carvão 
(material particulado) 
presente.
Poluição atmosférica
Ao longo dos últimos anos, a redução da poluição do ar tem sido uma das principais preocupações 
da maioria dos países do mundo. Em outubro de 2015, um documento da Organização Mundial da Saú-
de (OMS) mostrou que mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência desse tipo de 
poluição.
Pesquise outras ações que podem ser realizadas por nós e pelos órgãos governamentais responsá-
veis pelo combate à poluição atmosférica. Compartilhe essas informações com os colegas. Depois, vocês 
podem, por exemplo, criar uma campanha educativa para orientar as pessoas de sua comunidade a 
adotarem ações para corrigir e prevenir problemas de poluição do ar.
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 Modelo de estruturas 
proteicas que compõem
a hemoglobina.
12 UNIDADE 1 | QUÍMICA EM NOSSA VIDA
Como o oxigênio é transportado em nosso corpo?
A hemoglobina é uma proteína que está presente nas hemácias, também co-
nhecidas por glóbulos vermelhos ou eritrócitos. Essa proteína se liga ao gás 
oxigênio que chega aos pulmões e o transporta para todas as células do corpo, 
onde será utilizado em processos de obtenção de energia.
Ao liberar o gás oxigênio nas células, a hemoglobina se liga ao dióxido de car-
bono (CO
2
), transportando-o até os pulmões, onde será liberado.
Por que os analgésicos que têm como componente o ácido acetilsalicílico 
(AAS) costumam aliviar as dores de cabeça?
Quando uma parte do corpo sofre um dano ou uma infecção, são produzidas 
substâncias denominadas prostaglandinas, responsáveis por desencadear um 
processo inflamatório, geralmente caracterizado por dor, edema e febre. A ação 
do ácido acetilsalicílico consiste em bloquear a síntese de prostaglandinas, redu-
zindo a inflamação e seus efeitos.
12 UNIDADE 1 | QUÍMICA EM NOSSA VIDA
 A tecnologia de conversão 
da energia solar em 
energia elétrica por meio 
de células fotovoltaicas 
exige grandes áreas e 
ainda envolve custos 
muito elevados, 
especialmente para uso 
em larga escala.
Cenáriosde atuação da Química 
Obtenção de energia
Para que possamos viver, nosso organismo depende de energia, obtida a 
partir de processos químicos. A sociedade atual é dependente de energia para 
funcionar da maneira que a conhecemos. Por muitos anos, o ser humano tem 
utilizado combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural) como fonte 
de energia. Porém, a utilização desses combustíveis apresenta alguns inconve-
nientes: não são renováveis e o seu uso causa impactos ambientais negativos.
As Ciências da Natureza, entre elas a Química, têm papel fundamental na 
pesquisa de novas fontes de energia que, além de renováveis, sejam limpas, isto 
é, causem impacto ambiental mínimo.
Uma dessas fontes é a energia solar: por meio de células fotovoltaicas (também 
chamadas fotoelétricas), a energia solar é transformada em energia elétrica.
A B
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ibreakstock/
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 A. Há muitos tipos de dor 
de cabeça; por isso, 
sempre que a dor for 
persistente, é fundamental 
procurar ajuda médica e 
não se automedicar.
 B. A Spiraea ulmaria é uma 
planta na qual está 
presente o ácido salicílico 
(também conhecido por 
ácido espireico), substância 
utilizada na preparação do 
ácido acetilsalicílico (AAS).
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CORES FANTASIA
AUSÊNCIA DE PROPORÇÃO
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13CAPÍTULO 1 | A QUÍMICA E O NOSSO MUNDO 
Outra fonte de energia elétrica é a energia nuclear. A obtenção de energia 
elétrica a partir da energia nuclear é baseada no fenômeno da fissão nuclear, que 
consiste na divisão do núcleo de um átomo seguida da liberação de uma quanti-
dade maciça de energia. Trata-se de uma importante fonte de energia em vários 
países, como nos Estados Unidos e no Japão. Seu uso tem, entre outras vantagens, 
a ocupação de áreas relativamente pequenas para a instalação das usinas. En-
tretanto, o uso desse tipo de energia envolve alguns riscos, que vão do acúmulo 
de resíduos radioativos produzidos no processo ao risco de acidentes, que, em-
bora raros, causam danos irreparáveis ao ambiente e aos seres vivos.
 Usina nuclear em 
Temelin, na 
República Tcheca.
 Os principais elementos 
químicos presentes no Sol 
são o hidrogênio, 
aproximadamente 92%, 
e o hélio, 7,8%.
A fusão nuclear, ao contrário da fissão nuclear, é um fenômeno no qual ocorre 
a colisão e a fusão entre dois átomos com enorme liberação de energia. Esse 
processo só ocorre naturalmente nas estrelas, como o Sol, pois depende de con-
dições de pressão e temperatura altíssimas. A fusão nuclear pode, no futuro, vir 
a ser uma importante fonte de energia elétrica, ambientalmente limpa, porém 
atualmente ainda não foram desenvolvidas tecnologias que viabilizem o uso da 
energia liberada na fusão nuclear.
Agricultura e alimenta•‹o
Ao longo da história da humanidade, uma unidade agrícola familiar 
produzia seu próprio alimento e garantia sua sobrevivência. Para isso, 
utilizavam-se adubos naturais, ferramentas artesanais e animais de 
tração em pequenas áreas rurais.
Porém, com a crescente necessidade de melhorar as colheitas, tan-
to em quantidade como em qualidade, para abastecer grandes popula-
ções e atender às demandas de mercado, a agricultura familiar se tornou 
impraticável. Fez-se necessário um grande suporte tecnológico, que 
envolve também a indústria química para produzir substâncias como:
• pesticidas ou defensivos agrícolas – destinados ao controle de 
pragas e plantas daninhas nas plantações;
• fertilizantes – destinados a melhorar a qualidade do solo e recu-
perar solos desgastados pelo uso intensivo.
No entanto, o uso indiscriminado dessas substâncias sem o devido 
controle e fiscalização tem levado a sérias degradações ambientais, além 
de apresentar graves riscos à saúde humana. Este é um desafio para a 
Química: buscar produtos menos agressivos ao meio ambiente e aos 
seres vivos.
 Os defensivos agrícolas evitam a 
ocorrência ou a propagação de 
pragas, aumentando a produtividade 
das lavouras. Porém, se usados de 
maneira indiscriminada, trazem 
danos ao ambiente e à saúde, tanto 
de quem os aplica como de quem 
consome os produtos em que foram 
aplicados.
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14 UNIDADE 1 | QUÍMICA EM NOSSA VIDA
Medicina e saúde
A indústria química, assim como a farmacêutica, tem papel fundamental no 
desenvolvimento da Medicina, pois participa de pesquisas e desenvolvimento de 
novos medicamentos e técnicas diagnósticas, importantes para o aumento da 
expectativa de vida e a melhoria da qualidade de vida da população. O desenvol-
vimento de vacinas e antibióticos, por exemplo, diminuiu de maneira significativa 
o índice de mortalidade. Além disso, exames clínicos, como os de sangue e de 
urina, são feitos com base em reações químicas.
Outras doenças, como a dengue e a febre amarela, são controladas por meio 
de vacinas, de campanhas educativas junto à população e de combate ao mosqui-
to transmissor com inseticidas desenvolvidos pela indústria química. 
[A] vacina contra febre amarela é a medida mais importante para prevenção 
e controle da doença e apresenta eficácia de aproximadamente 95%, além de 
ser reconhecidamente eficaz e segura. Entretanto, assim como qualquer vacina 
ou medicamento, pode causar eventos adversos como febre, dor local, dor de 
cabeça, dor no corpo, entre outros. Portanto, mesmo em um momento de inten-
sificar as ações de vigilância da febre amarela, é necessário orientar a população 
quanto à necessidade de se vacinar.
Fonte: <https://noticias.r7.com/saude/saiba-quem-deve-se-vacinar- 
contra-a-febre-amarela-19012017>. Acesso em: 16 jan. 2018.
A Química também tem um papel importante no estabelecimento de políticas 
públicas de saneamento básico. Doenças como a cólera podem ser prevenidas 
com o consumo de água tratada com produtos como o cloro. 
Tecnologia e cidadania
Se você olhar à sua volta, na escola, na rua ou em casa, 
identificará muitos materiais e equipamentos que facilitam 
a vida das pessoas: móveis, veículos, eletrodomésticos, 
equipamentos eletrônicos, etc. Eles são a aplicação tecno-
lógica de descobertas científicas, muitas das quais se de-
ram no século XX.
Há sempre um intervalo de tempo entre a descoberta 
feita pela ciência e sua aplicação tecnológica. Esse inter-
valo depende de fatores como rapidez em que é comuni-
cada a descoberta, verificação de sua possível aplicação 
prática e produção em larga escala, entre outros.
Ao mesmo tempo que o desenvolvimento tecnológico 
melhora a qualidade de vida do ser humano, ele também 
modifica drasticamente o ambiente e os recursos naturais, 
causando, muitas vezes, poluição do ar e das águas e alte-
rações das cadeias alimentares. Daí a importância, para a 
sociedade, de discutir e identificar até que ponto o avanço 
tecnológico pode ser benéfico, definir critérios para a ex-
ploração dos recursos naturais e estudar formas de rea-
proveitar os resíduos dos processos tecnológicos.
Para participarmos dessa discussão, precisamos ter 
acesso a informações confiáveis e adquirir conhecimentos. 
As aulas de Química são uma oportunidade para que você 
compreenda o papel da ciência e da tecnologia na sua vida 
diária e possa tomar decisões como consumidor e cidadão. 
 A vacina da febre amarela 
contém antígenos que 
estimulam a produção de 
anticorpos que evitam que 
o vírus se desenvolva.
 Napoleão Bonaparte (1769-1821) observa o cientista 
italiano Alessandro Volta (1745-1827) demonstrar o 
funcionamento de uma pilha elétrica, inventada por 
Volta em 1800. Esse dispositivo permitiu aproveitar a 
energia elétrica produzida por algumas 
transformações químicas.O invento possibilitou, ao 
longo do tempo, desenvolver equipamentos e 
tecnologias, como a televisão (1924), os 
computadores (1946), a internet (1969) e os 
telefones celulares (1973). Litografia colorida, 
artista desconhecido, 1901.
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15CAPÍTULO 1 | A QUÍMICA E O NOSSO MUNDO 
Existem várias entidades envolvidas com a reciclagem. Todas elas mantêm 
sites informativos.
Abaixo, indicamos alguns deles:
• <www.cempre.org.br>
• <www.reciclatesc.org.br/quem_somos.php>
• <www.recicloteca.org.br>
• <www.centraldareciclagem.org>
Acesso em: 25 jul. 2017.
SAIBA MAIS
Consumo e ambiente
Com a Revolução Industrial, que teve início no século XVIII, 
ocorreu uma grande mudança no padrão de consumo da socie-
dade. As indústrias passaram a produzir mais, em um tempo cada 
vez menor. Com esse consequente aumento de produtividade, um 
novo tipo de lixo passou a ser gerado, e em escala cada vez maior: 
o lixo industrial.
Hoje as grandes indústrias produzem uma enorme quantida-
de e variedade de produtos, com preço acessível e destinados a 
um número maior de pessoas. Ficou mais fácil comprar, usar, 
descartar, substituir produtos por outros mais “modernos”… e 
gerar mais lixo.
Segundo dados de 2012 do Ministério do Meio Ambiente, cada 
brasileiro produz, em média, 1,1 kg de lixo diariamente. Em todo 
o país, são coletadas 188,8 toneladas de resíduos sólidos por dia 
e, em mais de 50% dos municípios, os resíduos não têm destina-
ção adequada e são depositados em lixões.
Para minimizar o impacto ambiental causado por essa enorme 
quantidade de lixo gerado é extremamente importante, tanto local 
como globalmente, que todos se comprometam com a chamada 
“política dos 3 erres”, cuja aplicação envolve:
• Redução do lixo produzido – envolve o consumo conscien-
te, ou seja, a redução do consumo de produtos.
• Reutilização – envolve o reúso dos objetos, por exemplo, 
embalagens plásticas e de vidro. Essa prática evita a com-
pra de recipientes e o descarte das embalagens utilizadas.
• Reciclagem – envolve a transformação de materiais já uti-
lizados, como papel, vidro, alumínio, plástico e embalagens 
diversas em matéria-prima para a produção de novos ob-
jetos. Além de diminuir o acúmulo de lixo e ajudar na pre-
servação das fontes naturais, é mais econômico, já que em 
vários casos é mais barato reciclar do que produzir utilizan-
do matérias-primas novas.
Algumas entidades e pessoas que trabalham com questões 
relacionadas aos problemas do lixo sugerem a adoção de um 
quarto erre: o de repensar. Repensar nossos hábitos e atitudes é 
fundamental para amenizar o problema do lixo.
 Reutilizar: Por que não reaproveitar potes e 
garrafas de plástico e de vidro em vez de
jogá-los fora? Basta lavá-los bem e etiquetá-los 
para identificar seu novo conteúdo.
 Reciclar: Para que a reciclagem ocorra, o 
primeiro passo é separar os materiais e 
contar com a coleta seletiva. O uso de 
lixeiras diferentes para cada tipo de material 
facilita a separação. A participação de cada 
cidadão é importante, assim como a 
existência de um serviço eficiente de coleta e 
transporte do lixo reciclável.
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 Reduzir: Precisamos de tantas embalagens 
para um só produto?
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Decomposição de materiais
Material Tempo
16 UNIDADE 1 | QUÍMICA EM NOSSA VIDA
 
Fundamentando seus conhecimentos
Desenvolvendo seus conhecimentos
Responda às questões:
a) Em qual desses materiais você vai notar alte-
rações em menor espaço de tempo?
b) Quais são recicláveis?
c) Qual deles poderia ser utilizado como adubo?
 2. O símbolo ao lado é usado para 
ressaltar um dos procedimentos 
da “política dos 3 erres”.
A qual procedimento ele está as-
sociado e qual é seu significado?
Nas folhas.
A bolinha de gude e os pe-
daços de plástico.
As folhas.
Reciclar; a reciclagem gera economia fi nanceira.
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 1. Ao longo da sua vida, você provavelmente acumulou 
uma série de conhecimentos químicos, como:
• Para a massa do pão crescer, devemos usar 
fermento.
• O álcool e a gasolina são combustíveis, por isso 
devemos manuseá-los com cuidado.
• Muitos ácidos são corrosivos.
• A pólvora é um explosivo.
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Agora suponha que uma pessoa tenha colocado 
entre duas camadas de terra úmida os seguintes 
materiais: chiclete, filtro de cigarro, bolinha de gude, 
folhas e pedaços de plástico, conforme a ilustração.
Fonte: LIXO.COM.BR.
Disponível em: <www.lixo.com.br>. Acesso em: 5 mar. 2017.
restos orgânicos de 2 meses a 1 ano
lata de alumínio mais de 1 000 anos
papel de 3 meses a vários anos
filtro de cigarro de 3 meses a vários anos
madeira 6 meses
chiclete 5 anos
lata de aço 10 anos
vidro mais de 10 000 anos
plástico mais de 100 anos
1. Observe a tabela abaixo.
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17CAPÍTULO 1 | A QUÍMICA E O NOSSO MUNDO 
• É proibido utilizar produtos contendo cloro-
fluorcarbonetos (CFCs), pois eles destroem a 
camada de ozônio.
• Não se deve jogar plástico no lixo comum, pois 
sua decomposição demora centenas de anos.
• O açúcar, quando aquecido, “derrete” facilmen-
te e pode carbonizar.
Baseando-se no que você já sabe e no que vimos 
neste capítulo, para cada um dos itens a seguir, 
indique quais geram benefícios, problemas ou 
ambos. Justifique sua resposta.
a) Derivados de petróleo: gasolina, óleo diesel, etc. 
b) Inseticidas domésticos. 
c) Conservantes de alimentos. 
d) Refrigerantes. 
e) Adoçantes artificiais.
 2. Em 1984, em uma indústria da Union Carbide, na 
cidade de Bhopal, na Índia, ocorreu um vazamen-
to da substância isocianato de metila, matéria-
-prima que compõe inseticidas extremamente 
poderosos. Mais de 3 mil pessoas morreram, e 
outras 14 mil apresentaram sequelas, como ce-
gueira, esterilidade, distúrbios neurológicos, al-
terações no funcionamento do fígado ou dos rins, 
etc. A respeito desse assunto, responda aos itens:
a) Em sua opinião, os governos deveriam ou não 
proibir a fabricação desses inseticidas, os 
quais, apesar de extremamente tóxicos, per-
mitem o aumento da produtividade agrícola, 
amenizando problemas gerados pela fome?
b) Quais sugestões você apresentaria para resol-
ver esse problema?
c) Algumas dessas sugestões envolveriam apli-
cação de grandes volumes de capital por par-
te das empresas e dos governos?
 3. As ilustrações a seguir mostram os componentes 
de uma caixa de bombons.
Responda:
a) Todos os componentes da embalagem são real-
mente necessários?
b) Você acha que algum ou alguns deles são des-
necessários? Quais?
c) Com quais finalidades seria conveniente dimi-
nuir o número de componentes?
d) Quais componentes dessa embalagem são re-
cicláveis?
Não.
Todos, menos os bombons e o laço.
base de papelão
bandeja de plástico PET
folha de papel
folha de papel de seda
laço de pano
tampa de papelão
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bombons de chocolate
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Anos 1960
Jatos de passageiros:
800-1100 km/h
Anos1950
Aviões a propulsão:
480-640 km/h
1850-1930
Velocidade das locomotivas
a vapor: 100 km/h; barcos a 
vapor: 57 km/h.
1500-1840
Velocidade das carruagens e
dos barcos a vela: 16 km/h
1850-1930
Velocidade das locomotivas
18 UNIDADE 1 | QUÍMICA EM NOSSA VIDA
Desafiando seus conhecimentos
 4. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), a reciclagem de garrafas PET vem tendo um 
aumento significativo: no ano 2000, foram recicladas 167 mil toneladas, e, em 2010, 282 mil toneladas. Porém, 
o salto de produção também foi enorme, como se pode ver no gráfico abaixo, o que evidencia que uma gran-
de quantidade ainda deixa de ser reciclada. 
Desde a origem da humanidade, os homens se deslocam de um 
lugar para outro. Com o tempo, foram desenvolvendo meios de trans-
porte que possibilitaram a interligação entre as mais diversas regiões 
de forma rápida e eficaz. Observe a ilustração abaixo que destaca 
características dessa evolução ao longo do tempo:
Fonte: HARVEY, David. A condi•‹o p—s-moderna.
São Paulo: Loyola, 1993. p. 220.
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Fonte: ABIPET. Disponível em: <www.abipet.org.br>. Acesso em: 27 jun. 2018.
Produção e reciclagem de garrafas PET
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Ano
Produção
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Nota-se nessa imagem que, entre os séculos XVI e XX, ocorreu a modernização dos meios de transporte.
Com base nas informações responda às questões 1 a 5.
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Com base nos dados acima, faça o que se pede: 
a) Escreva um pequeno texto explicando a influência do aumento de embalagens PET não recicladas no 
ambiente. 
b) De que maneira você pode contribuir para aumentar a quantidade de embalagens PET recicladas?
c) Por que a reciclagem do alumínio, em porcentagem, é quase o dobro da reciclagem das garrafas PET?
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19CAPÍTULO 1 | A QUÍMICA E O NOSSO MUNDO 
 1. Qual era o material utilizado na construção das 
carruagens e dos barcos a vela?
 2. Nos anos de 1500 a 1840 dois meios de transpor-
te eram os mais comuns. Quais os agentes res-
ponsáveis pelo deslocamento desses meios?
 3. No Brasil as locomotivas a vapor receberam o ape-
lido de maria-fumaça em virtude da densa nuvem 
de vapor e fuligem expelida por sua chaminé.
Que o material que era utilizado como combustível?
Madeira.
A tração animal e o vento.
 6. (Unicamp-SP) Na discussão atual sobre a sus-
tentabilidade do planeta, o termo ”3R” tem sido 
usado para se referir a práticas – Reutilizar, Re-
ciclar e Reduzir – que podem ser adotadas para 
diminuir o consumo de materiais e energia na 
produção de objetos.
a) Tendo em vista a sustentabilidade do planeta, 
ordene os verbos “reutilizar”, “reciclar” e “re-
duzir”, colocando em primeiro lugar a ação que 
levaria a uma diminuição mais significativa do 
consumo energético e material e, em último, 
a ação que levaria a uma diminuição menos 
significativa.
b) Em um condomínio residencial há quatro gran-
des recipientes para receber, separadamente, 
metais, vidros, papéis e plásticos. Seria impor-
tante que houvesse outro recipiente, que até 
poderia ser menor, para receber outro tipo de 
material. Que material seria esse, sabendo-se 
que, do ponto de vista ambiental, ele é mais 
prejudicial que os outros mencionados? Expli-
que por que esse material é muito prejudicial 
ao ambiente, quando aí descartado.
 7. (UEL-PR)
“Se cada pessoa da Terra tivesse computador, 
celular e carro e consumisse a mesma quantidade 
de água, de cereais e de energia que os americanos, 
seria preciso quatro planetas para dar conta do 
recado.”
(Revista Isto ƒ, n. 1719, 11 set. 2002. p. 75.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a 
apropriação de bens de consumo e recursos no 
mundo atual, é correto afirmar:
a) O padrão de consumo norte-americano é sus-
tentável pelo fato de os Estados Unidos pos-
suírem recursos próprios em quantidade sufi-
ciente para atender sua demanda.
b) As bases do padrão de consumo norte-ameri-
cano são a sustentabilidade, o conservacionis-
mo e o preservacionismo ambiental.
c) Para atingir uma economia sustentável, o pa-
drão de consumo norte-americano deve ser 
disseminado entre os diferentes povos.
d) O padrão de consumo norte-americano eviden-
cia uma relação socioambiental predatória e 
insustentável.
e) O acesso a bens de consumo nos países sub-
desenvolvidos pode alcançar o atual padrão 
norte-americano sem prejuízo ao meio am-
biente.
X
 4. A partir de 1950, de qual matéria-prima eram 
extraídos os combustíveis utilizados nesses meios 
de transporte?
 5. (Enem) Um dos grandes problemas das cidades é o 
que fazer com o lixo gerado pela população. Uma 
proposta é o programa dos 3 erres, que consiste em:
Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Campanhas governamentais deveriam orientar 
a população para a aplicação desse programa, 
pois ele:
a) evita a produção de chorume, um líquido com 
alto teor de matéria orgânica, que pode apre-
sentar metais pesados provenientes principal-
mente de pilhas e baterias.
b) introduz a coleta seletiva de lixo, em todas as 
cidades, o que facilitaria, nos lixões, o proces-
so de reciclagem e o descarte do lixo de forma 
adequada.
c) facilita a construção de aterros sanitários, e as-
sim teríamos a eliminação de lixo inorgânico, 
como plásticos, folhas de árvores, vidros e outros.
d) reduz materiais confeccionados com metais, 
com plásticos ou com vidros, que devem ser 
reutilizados porque não podem ser reciclados.
e) minimiza a geração de lixo, pois estimula a 
utilização de embalagens retornáveis em de-
trimento das descartáveis.
Petróleo
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Carvão
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Como pensam
os cientistas?
As crianças geralmente gostam de explorar os objetos e fazem isso cheirando, 
tocando, olhando e até mesmo colocando-os na boca, ou seja, utilizando os sentidos. 
Depois de crescidos, começamos a fazer perguntas sobre o mundo em que 
vivemos: “O que é um raio?”, “Como um arco-íris se forma?” ou “Por que o céu é 
azul?”. Você, por exemplo, já se questionou como os antibióticos funcionam ou 
por que as vitaminas são importantes para a saúde?
Todos os dias, fazemos perguntas e buscamos respostas para organizar nos-
so conhecimento e compreender o mundo à nossa volta.
Linus Pauling também fazia muitas perguntas sobre as coisas...
Linus Pauling foi laureado com dois prêmios Nobel: o primeiro, em 1954, 
por seu trabalho no campo da Química, em relação à natureza das ligações 
químicas e determinação de estruturas de substâncias complexas. O segundo 
prêmio, em 1962, foi um prêmio Nobel da Paz.
Durante sua vida de estudante, Linus Pauling recordava que lera muitos 
livros de Química, Mineralogia e Física. “Eu refletia sobre as propriedades 
dos materiais. Por que algumas substâncias são coloridas e outras, não? 
Por que alguns minerais são macios, enquanto outros são duros?”. E acres-
centava: “Eu estava construindo um incrível conhecimento científico em-
pírico e ao mesmo tempo fazendo um grande número de perguntas sobre 
as coisas”.
Fonte: TIMBERLAKE, K. C. An Introduction to General, Organic and Biological Chemistry. 12. ed.
Upper Saddle River: Prentice Hall, 2015. Tradução do autor.
Procedimentos
científicos
Os cientistas, como Linus Pauling, têm um método 
de trabalho, mas ele é constituído de etapas que va-
riam muito. Não existe um método único, e sim muitos 
métodos. Esses métodos são conjuntos de procedi-
mentos aceitos e compartilhados dentrode determi-
nada comunidade científica.
Entre tais procedimentos estão, por exemplo, a 
observação de fenômenos (naturais ou resultantes 
de experimentos) e a formulação de hipóteses para 
explicá-los, o que muitas vezes leva à necessidade de 
novos experimentos para testar tais hipóteses e, a 
partir daí, tirar conclusões ou criar uma teoria ou 
modelo explicativo. A Química frequentemente faz uso 
desses procedimentos.
 Linus Pauling (1901-1994), 
cientista estadunidense.
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A observação e a experimentação nas pesquisas de Paracelso
Paracelso foi um médico e alquimista que considerava que os conhe-
cimentos alquímicos deveriam ser utilizados para a formulação de novos 
medicamentos, e não para a obtenção de ouro. Utilizando a observação e 
a experimentação, Paracelso propôs que a saúde corpórea é regulada por 
uma série de processos químicos que poderiam ser desequilibrados por 
alguns compostos e reequilibrados pela utilização de alguns minerais e 
medicamentos. Por exemplo, ele determinara que a poeira inalada provo-
cava doenças pulmonares em mineiros. Ele também pensou que o bócio 
fosse um problema provocado por água contaminada e tratou sífilis com 
compostos de mercúrio.
A opinião de Paracelso em relação aos medicamentos era que a dose 
correta fazia a diferença entre a ação de cura e o envenenamento. Para-
celso mudou a Alquimia de um modo que acabou por auxiliar a estabelecer 
os princípios da Medicina e da Química moderna.
Fonte: TIM BERLAKE, K. C. An Introduction to General, Organic and Biological
Chemistry. 12. ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2015. Tradução do autor.
 O suíço Paracelso (1493-1541). 
Óleo sobre tela de Quentin
Matsys (1466-1530).
Museu do Louvre, França.
Procedimentos científicos no dia a dia
Você pode se surpreender ao perceber que utiliza procedimentos científicos 
diariamente. Imagine a seguinte situação: você vai à casa de um amigo e percebe 
que ele tem um novo gato. De repente, você começa a espirrar e se pergunta por 
que está espirrando. A partir disso, formula a hipótese de que talvez seja alérgico 
a pelos de gato.
Para testar a sua hipótese, você vai embora da casa de seu amigo. Se você 
parar de espirrar, talvez a sua hipótese esteja correta. Você pode tentar compro-
vá-la visitando outro amigo que também tenha um gato. Se você começar a es-
pirrar novamente, isso significa que o seu resultado experimental suporta a hipó-
tese e você provavelmente é alérgico a pelos de gato. Entretanto, se continuar 
espirrando após deixar a casa de seu amigo, e não houver pelos de gato em sua 
roupa, você pode não ser alérgico, mas sim estar simplesmente resfriado.
 A alergia é uma 
hipersensibilidade 
resultante da resposta do 
sistema imunitário a um 
estímulo externo específico 
(medicamentos, alimentos, 
temperatura, etc.).
Atchim!
Quando se fala em alergia a animais, muitos associam a causa do problema aos pelos ou às penas 
deles. Mas isso não é 100% verdade. Na realidade, o maior vilão desse problema é o grande aumento de 
ácaros no ambiente causado pela presença dos bichos de estimação. Isso ocorre porque, além de pelos, os 
bichinhos soltam muita pele – e o ácaro, que se alimenta desses fragmentos, procria aceleradamente.
[...]
De acordo com o dr. Hélio Schainberg, médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein 
(HIAE) [na cidade de São Paulo (SP)] e especialista no assunto, 95% dos casos, na cidade de São Paulo, são 
causados por ácaros e não por pelos ou penas.
Os outros 5% têm como uma das causas o pelo dos animais. “Já com os gatos, a 
causa pode estar também na saliva do animal. O bichano se lambe muito e as par-
tículas (proteínas) alergênicas presentes na saliva ficam impregnadas na pele e no 
pelo, provocando reações alérgicas nas pessoas sensíveis”, explica o dr. Schainberg.
[...]
Disponível em: <www.pasteur.bio.br/noticias.php?id=176&link=5>. Acesso em: 27 jun. 2018.
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21CAPÍTULO 2 | COMO PENSAM OS CIENTISTAS?
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22 UNIDADE 1 | QUÍMICA EM NOSSA VIDA
Testando hipóteses
Pegue uma fatia de batata, uma de cebola e uma de mandioca; adicione uma gota de tintura de iodo 
(que pode ser adquirida em farmácia) a cada fatia. Observe o que ocorre e anote a coloração obtida.
a) O que você observou?
b) Repita a atividade, utilizando pepino, pão e macarrão. O que você observou?
c) O que você pode concluir com essa observação?
EXPLORE SEU MUNDO
A adição da solução de iodo na batata e na mandioca apresentou uma 
coloração azul-escura.
A coloração azul-escura foi 
verificada no pão e no macarrão.
Alguns dos alimentos testados – a batata, a mandioca, o pão e o macarrão – apresentam uma 
coloração azul-escura em contato com a tintura de iodo, o que demonstra que têm uma substância 
comum em sua composição, o amido.
e) Estátuas de mármore são corroídas pela ação 
de chuvas ácidas.
f) Uma criança com febre alta e coceira pode es-
tar com catapora.
 2. Classifique cada frase a seguir em observação, 
hipótese, experimento ou conclusão.
a) Selma acha que é alérgica a camarão.
b) Ontem, meia hora após comer uma salada de 
camarão, Selma começou a apresentar uma 
reação alérgica.
c) Para verificar sua suspeita hoje, Selma tomou 
uma sopa que continha camarão; no entanto, 
não apresentou reação alérgica.
d) Selma percebeu que não tem alergia a camarão.
Hipótese
Hipótese
Hipótese
Observação
Conclusão
 1. Classifique cada situação como observação ou 
hipótese.
a) Um paciente tem uma crise alérgica após re-
ceber penicilina.
b) Dinossauros entraram em extinção quando um 
grande meteorito colidiu com a Terra e provocou 
a formação de uma extensa nuvem de poeira, 
que bloqueou boa parte da luz que incidia sobre 
a superfície terrestre.
c) Uma prova de corrida de 100 m foi completada 
em 9,8 s.
d) A análise de 10 talheres de cerâmica mostrou 
que 4 deles continham chumbo acima do valor 
considerado seguro.
Observação
Hipótese
Observação
Observação
 1. Leia a situação apresentada abaixo e classifique 
cada frase a seguir em observação, hipótese, 
experimento ou conclusão.
Lúcia nota que o corante de uma camiseta perde 
a intensidade com a lavagem.
Ela decide que o corante precisa de algo para 
ficar mais bem aderido ao tecido.
a) Ela faz uma mancha de corante em quatro ca-
misetas, adicionando a cada uma delas, sepa-
radamente, água, água salgada, vinagre e fer-
mento químico com água.
b) Depois de uma hora, todas as camisetas são 
lavadas com água e detergente.
c) Lúcia percebe que o corante perde intensidade 
nas camisas com água, água salgada e fer-
mento químico, enquanto o corante permane-
cia intacto na camisa que estava em contato 
anterior com vinagre.
Experimento
Experimento
Observação
Experimento e 
observação
Experimento
d) Lúcia conclui que o corante se liga ao vinagre, 
impedindo, assim, que seja lavado.
 2. Ao elaborar um relatório sobre um experimento 
com tomates, um estudante fez as seguintes ano-
tações. Classifique-as em experimento, obser-
vação e conclusão.
a) Plantei duas sementes de tomate no jardim e 
outras duas sementes em um local fechado. 
Durante os próximos dias vou fornecer a todas 
as sementes a mesma quantidade de água e 
de fertilizante.
b) Após 60 dias, as plantas de tomate do jardim 
estavam com altura de 90 cm e apresentavam 
folhas verdes. As plantas de tomate do local 
fechado tinham 60 cm de altura e apresenta-
vam folhas amareladas.
c) As plantas de tomate necessitam de luz solar 
para se desenvolver.
Conclusão
Observação
Conclusão
Fundamentando seus conhecimentos
Desenvolvendo seus conhecimentos
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23CAPÍTULO 2 | COMO PENSAM

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