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Multiestacao de patologia clinica SOI III

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Multiestacao de patologia clinica
Etiologia: estudo das causas das doenças
Patologia: qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença.
Alterações Morfológicas
Significado Clínico
Hipertensão arterial.
A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial definida como uma pressão arterial sustentada maior ou igual a 140 mmHg sistólica e 90 mmHg diastólica. Está frequentemente associada a alterações de órgãos alvos, alterações metabólicas e altamente relacionada com a mortalidade cardiovascular e cerebrovascular
Exames complementares para a hipertensão arterial:
● Urina (EAS + Microalbuminúria)
● Ácido Úrico
● Glicemia de Jejum
● Hemoglobina Glicada
● Potássio
● Creatinina
● Taxa de filtração Glomerular
● Lipidograma (Ct + HDL + Triglicérides)
● ECG de 12 derivações
(LDL = Ct – HDL – Tg/5)
Exames relacionados com a função renal:
A creatinina é um resíduo produzido pelo metabolismo muscular que é eliminado pelos rins. Se a função renal estiver comprometida, os níveis de creatinina no sangue podem aumentar. Portanto, a dosagem sérica de creatinina é um exame importante para avaliar a função renal e detectar doença renal crônica.
O ácido úrico é outro resíduo produzido pelo corpo que é eliminado pelos rins.
Níveis elevados de ácido úrico no sangue podem ser um sinal de que os rins não estão eliminando esse resíduo adequadamente. Isso pode levar a um acúmulo de ácido úrico nas articulações, o que pode causar gota. Por isso, a dosagem sérica de ácido úrico também pode ser solicitada para avaliar a função renal.
A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas e é eliminada pelos rins. Níveis elevados de ureia no sangue podem indicar que os rins não estão funcionando adequadamente. Por isso, a dosagem sérica de ureia também pode ser solicitada para avaliar a função renal.
Em resumo, os exames de creatinina, ácido úrico e ureia são importantes para avaliar a função renal e detectar doença renal crônica. Se você tiver níveis elevados desses resíduos no sangue, pode ser necessário realizar outros exames para avaliar a saúde dos rins e receber tratamento adequado.
IMC
Ureia e creatinina analisada na urina.
Principais métodos de diagnóstico da doença de Chagas
Elisa – Ensaio Imunoenzimático (padrão outro)
O ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) é um teste sorológico imunoenzimático cuja metodologia se baseia em reações antígeno-anticorpo detectáveis através de reações enzimáticas. Existem vários modelos de ELISA, e eles envolvem testes usando anticorpos como reagentes.
O teste de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) é um teste imunológico usado para detectar a presença de anticorpos contra o Trypanosoma cruzi, o parasita que causa a doença de Chagas.
O teste de ELISA é baseado em uma reação de antígeno-anticorpo. Durante o teste, uma amostra de sangue do paciente é colocada em uma placa de microtitulação, que contém antígenos do T. cruzi aderidos à superfície. Se a amostra de sangue contiver anticorpos contra o T. cruzi, esses anticorpos se ligarão aos antígenos na placa.
Em seguida, uma solução contendo um anticorpo ligado a uma enzima é adicionada à placa. Esse anticorpo se liga especificamente aos anticorpos do T. cruzi que estão presentes na amostra de sangue. Qualquer anticorpo do T. cruzi que tenha se ligado aos antígenos da placa durante a primeira etapa do teste agora é detectado pela enzima ligada ao anticorpo da segunda etapa.
Por fim, uma solução contendo um substrato para a enzima é adicionada à placa. Se o anticorpo do T. cruzi estiver presente na amostra de sangue, a enzima catalisará uma reação que produzirá uma mudança de cor na solução do substrato. A intensidade da mudança de cor é proporcional à quantidade de anticorpo do T. cruzi presente na amostra de sangue.
Se a amostra de sangue do paciente reagir positivamente ao teste de ELISA, isso indica que ele já foi exposto ao T. cruzi e desenvolveu anticorpos contra o parasita.
No entanto, um resultado positivo no teste de ELISA não é suficiente para confirmar o diagnóstico de doença de Chagas. É necessário realizar outros testes confirmatórios para confirmar o diagnóstico.
Xenodiagnóstico
investigar a presença de parasitas nas fezes
IFI - Imunofluorescência Indireta
O teste de IFI começa com a adição da amostra de sangue do paciente em uma lâmina com uma preparação de T. cruzi fixado. Os anticorpos específicos para o T. cruzi presentes na amostra de sangue do paciente irão se ligar aos antígenos na lâmina.
Em seguida, uma solução contendo um anticorpo fluorescente é adicionada à lâmina. Esse anticorpo irá se ligar aos anticorpos do T. cruzi que foram previamente ligados na primeira etapa do teste.
O anticorpo fluorescente é visualizado com um microscópio de fluorescência, e a intensidade da fluorescência indica a quantidade de anticorpos do T. cruzi presentes na amostra de sangue do paciente.
Se a amostra de sangue do paciente reagir positivamente no teste de IFI, isso indica que ele já foi exposto ao T. cruzi e desenvolveu anticorpos contra o parasita.
No entanto, assim como o teste de ELISA, um resultado positivo no teste de IFI não é suficiente para confirmar o diagnóstico de doença de Chagas. É necessário realizar outros testes confirmatórios para confirmar o diagnóstico.
HAI - hemaglutinação indireta
O HAI funciona detectando anticorpos específicos contra o T. cruzi no sangue do paciente. Para realizar o teste, uma amostra de sangue do paciente é coletada e adicionada a uma placa de microtitulação contendo uma suspensão de glóbulos vermelhos. Em seguida, uma solução contendo antígenos do T. cruzi é adicionada à placa.
Se o sangue do paciente contém anticorpos contra o T. cruzi, esses anticorpos irão se ligar aos antígenos presentes na placa e aglutinar (agrupar) os glóbulos vermelhos suspensos. A aglutinação resultante pode ser visualizada como uma camada opaca na parte inferior da placa.
A presença de aglutinação indica um resultado positivo para a infecção pelo T. cruzi, indicando que o paciente possui anticorpos contra o parasita. No entanto, é importante lembrar que o resultado do teste HAI não indica necessariamente a presença de sintomas da doença de Chagas. Além disso, um resultado falso-positivo ou falso-negativo pode ocorrer em algumas situações, e é sempre importante considerar o resultado do teste em conjunto com outros sintomas e resultados de testes adicionais para determinar o diagnóstico preciso 
Esfregaço (gota espessa) Lâmina corada de gota espessa ou esfregaço: 
O procedimento começa com a coleta de uma pequena quantidade de sangue do paciente, que é colocada em uma lâmina de vidro. Em seguida, uma gota espessa é preparada adicionando algumas gotas de sangue a uma solução de corante especial, geralmente o Giemsa, e deixando secar.
O exame é realizado com o uso de um microscópio, que permite a observação do sangue corado em busca da presença do parasita. É importante lembrar que o exame de esfregaço (gota espessa) não é o único método utilizado para o diagnóstico da doença de Chagas, e que outros exames complementares podem ser necessários para confirmar o diagnóstico.
Caso seja detectada a presença do parasita no exame de esfregaço (gota espessa), o paciente pode ser submetido a tratamento com medicamentos específicos para a doença de Chagas. O tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves associadas à doença.
Westen Blot - Eletroforese
PCR – Reação em Cadeia de Polimerase
Detecção de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgM -Fase aguda tardia
https://www.rbac.org.br/artigos/metodos-de-diagnostico-para-a-doenca-de-chagas-uma-atualizacao/
BIOMARCADORES DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
CK-MB - Creatina quinase
A concentração da CK-MB se eleva de 3 a 8 horas após o processo lesivo, atinge um pico em 24 horas e normaliza em 72 a 96 horas após um episódio único e limitado. A intensidade da elevação se correlaciona com o volume de tecido lesado e com o prognóstico.
DHL - Desidrogenase láctica total eisoenzimas
Não específica. não é mais recomendada para o diagnóstico.
MB – MIOGLOBINA
Concentrações elevadas são observadas 1 a 2 horas após o início da dor, atingindo o pico em 12 horas e, em geral, normalizando 24 horas após um episódio único.
TROPONINAS (Troponinas - cTnT e cTnI)
A elevação dos níveis de cTnI no soro ocorre entre 4 e 6 horas após a dor precordial, atinge um pico em 12 horas e permanece elevada por 3 a 10 dias após um evento isquêmico único.
TGO – transaminase glutâmico oxalacética
TGP – transaminase glutâmico pirúvica
Tanto a TGO/AST quanto a TGP/ALT são comumente utilizadas como biomarcadores hepáticos.
Os biomarcadores são substâncias que podem ser detectadas no sangue e que indicam a ocorrência de determinada doença ou condição clínica. No caso do infarto agudo do miocárdio, os biomarcadores mais comumente utilizados são as enzimas cardíacas troponina e creatina quinase-MB (CK-MB), bem como o peptídeo natriurético tipo B (BNP).
O infarto agudo do miocárdio ocorre quando uma artéria que irriga o músculo cardíaco (miocárdio) é obstruída por um coágulo sanguíneo. Isso leva à lesão do tecido cardíaco, que libera no sangue as enzimas troponina e CK-MB, que normalmente ficam contidas nas células do coração.
Essas enzimas podem ser medidas no sangue por meio de um exame de sangue simples. A troponina é o biomarcador mais sensível e específico para o diagnóstico do infarto agudo do miocárdio, e sua elevação no sangue é considerada um indicador importante de lesão cardíaca.
O BNP, por sua vez, é um biomarcador liberado pelo coração em resposta ao estresse e à sobrecarga de pressão, como ocorre em casos de insuficiência cardíaca. Sua elevação no sangue pode indicar a presença de lesão cardíaca, mas não é específico para o infarto agudo do miocárdio.
A avaliação dos biomarcadores de infarto agudo do miocárdio é importante para a realização do diagnóstico, bem como para a estratificação de risco e a escolha da terapia adequada para cada paciente. É importante ressaltar que outros exames complementares, como eletrocardiograma e ecocardiograma, também são necessários para o diagnóstico preciso do infarto agudo do miocárdio.
A principal diferença entre esses biomarcadores é que a troponina é mais específica para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio do que a CK-MB. A troponina é uma proteína presente nas células musculares do coração e é liberada na corrente sanguínea em resposta à lesão cardíaca. A CK-MB também é uma enzima cardíaca, mas é menos específica para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio do que a troponina, pois ela também pode ser elevada em outras condições, como na cirurgia cardíaca e na miocardite.
Além disso, a troponina é mais sensível do que a CK-MB para o diagnóstico precoce de infarto agudo do miocárdio. A troponina pode ser detectada no sangue cerca de 4 a 6 horas após o início dos sintomas, enquanto a CK-MB geralmente começa a se elevar cerca de 4 a 8 horas após o início dos sintomas.
Outro biomarcador que pode ser utilizado no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio é o peptídeo natriurético tipo B (BNP). O BNP é uma proteína produzida pelo coração em resposta à sobrecarga de pressão nas câmaras cardíacas.
Embora não seja específico para o infarto agudo do miocárdio, o BNP pode ajudar a identificar pacientes com lesão cardíaca aguda e insuficiência cardíaca associada.
Em resumo, a troponina é o biomarcador mais sensível e específico para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, seguida pela CK-MB, que é menos específica. O BNP pode ser utilizado como um biomarcador complementar para ajudar no diagnóstico e avaliação da função cardíaca.
https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/marcadores-bioquimicos-de-lesao-cardiaca
Hemocultura
Técnica de Venopunção Periférica
● Hemocultura;
● Higienizar as mãos;
● Higienizar o local da punção;
● Fazer a desinfecção da tampa do frasco de hemocultura;
● Colocar luvas de procedimento;
● Realizar a antissepsia local com solução alcoólica de clorexidina a 2% ou PVP alcoólica aguardando a secagem por 1 minuto
● Não fazer a hemocultura em caso do uso de antibióticos
● É importante seguir os protocolos de padronização da venopunção para a amostra coletada com uma contaminação no momento da coleta, para que assim possa se obter um resultado fidedigno.
● Os antibióticos podem interferir no crescimento das colônias da amostra ao passo que o antibiótico interfere na fisiologia bacteriana;
O Teste de hemocultura serve para:
● Confirmar se de fato existe contaminação bacteriana no sangue;
● Identificar o tipo específico de bactéria;
● Escolher o melhor antimicrobiano a ser ministrado, de acordo com o tipo de bactéria;
Exames voltados para identificação de autoanticorpos
O que é um autoanticorpo:
FAN 🡺 Fator antinuclear
O FAN (Fator Antinuclear) é um exame de sangue utilizado para detectar a presença de autoanticorpos contra componentes nucleares das células. Esses anticorpos são chamados de anticorpos antinucleares (ANA) e são produzidos pelo sistema imunológico em indivíduos com doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes.
O FAN é realizado a partir da coleta de uma amostra de sangue do paciente, e o sangue é centrifugado para separar o soro. Em seguida, o soro é misturado com células humanas normais e submetido a uma análise por microscopia de fluorescência. O teste é considerado positivo quando os anticorpos presentes no soro do paciente se ligam aos componentes nucleares das células, resultando em uma fluorescência positiva.
O resultado do FAN é relatado em uma escala que indica a diluição do soro que ainda mostra uma fluorescência positiva. Por exemplo, um resultado de FAN 1:80 significa que o soro foi diluído em 80 vezes e ainda mostra uma fluorescência positiva. Os resultados do FAN devem ser interpretados em conjunto com a avaliação clínica do paciente e outros testes de laboratório para confirmar o diagnóstico de uma doença autoimune.
VHS 🡺 Velocidade de Hemossedimentação
A Velocidade de Hemossedimentação (VHS) é um exame de sangue que mede a velocidade com que as células vermelhas do sangue se separam do plasma e se sedimentam em um tubo de ensaio, em um período de uma hora. Esse exame é utilizado como um indicador não específico de inflamação ou infecção no corpo.
Durante um processo inflamatório ou infeccioso, ocorre um aumento da concentração de proteínas de fase aguda no plasma, que podem alterar a carga elétrica das células vermelhas do sangue, fazendo com que elas se agrupam mais facilmente e se sedimentam mais rapidamente. Assim, um aumento na VHS indica um maior grau de inflamação ou infecção no corpo.
A VHS é realizada a partir da coleta de uma amostra de sangue do paciente, que é colocada em um tubo de ensaio verticalmente e deixada em repouso por uma hora. Ao final do período, mede-se a altura do plasma em relação à altura total do sangue no tubo de ensaio, e esse valor é relatado como a velocidade de hemossedimentação.
É importante ressaltar que a VHS é um teste não específico, ou seja, pode ser aumentada em diversas condições diferentes de inflamação e infecção, como anemia, doenças autoimunes, câncer e outras doenças. Portanto, a interpretação do resultado da VHS deve ser feita em conjunto com outros testes de laboratório e achados clínicos, para auxiliar no diagnóstico de uma determinada condição médica.
ASLO 🡺 Anticorpo AntiStreptolisina tipo O
O ASLO (Anticorpo Antiestreptolisina O) é um exame de sangue que mede a quantidade de anticorpos produzidos pelo sistema imunológico contra a bactéria Streptococcus pyogenes. Essa bactéria é responsável por causar diversas doenças, como faringite estreptocócica (popularmente conhecida como "dor de garganta"), escarlatina, impetigo e febre reumática.
Após a infecção pelo Streptococcus pyogenes, o sistema imunológico produz anticorpos contra a bactéria, incluindo o ASLO. A quantidade de ASLO no sangue atinge o pico cerca de três a cinco semanas após a infecção, e depois diminuigradualmente ao longo do tempo. Por isso, o ASLO é utilizado como um indicador de infecção anterior pelo Streptococcus pyogenes.
O exame de ASLO é realizado a partir da coleta de uma amostra de sangue do paciente, e a quantidade de ASLO é medida por meio de técnicas imunológicas, como a aglutinação em látex. Os resultados são relatados em unidades por mililitro (U/mL) e podem variar de acordo com o método utilizado pelo laboratório.
O aumento nos níveis de ASLO pode indicar infecção recente ou passada pelo Streptococcus pyogenes, enquanto níveis normais descartam a possibilidade de infecção por essa bactéria. No entanto, a presença de ASLO elevado não é suficiente para fazer o diagnóstico de uma doença específica e deve ser
interpretada em conjunto com outros achados clínicos e exames laboratoriais.
Fator Reumatóide
O Fator Reumatóide (FR) é um anticorpo produzido pelo sistema imunológico que se liga a outras proteínas do próprio organismo, principalmente à imunoglobulina G (IgG), causando a formação de complexos imunes que podem causar inflamação e danos nos tecidos do corpo.
O FR é frequentemente utilizado como um marcador diagnóstico para a artrite reumatoide (AR), uma doença autoimune que afeta as articulações, embora também possa ser encontrado em outras condições médicas, como lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia e outras doenças autoimunes.
O exame de FR é realizado a partir da coleta de uma amostra de sangue do paciente, e a quantidade de FR é medida por meio de técnicas imunológicas, como a aglutinação em látex ou ensaios imunoenzimáticos. Os resultados são relatados em unidades internacionais por mililitro (UI/mL) e valores acima do normal podem indicar a presença de FR no sangue.
No entanto, é importante ressaltar que a presença de FR elevado no sangue não é suficiente para confirmar o diagnóstico de AR ou outras doenças autoimunes, pois cerca de 5% da população saudável pode apresentar FR positivo.
Além disso, algumas pessoas com AR podem apresentar níveis normais de FR. Por isso, o diagnóstico de AR e outras doenças autoimunes é feito com base em uma combinação de achados clínicos, exames laboratoriais e de imagem.

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