Buscar

Ana Cristina TEA - Copia

Prévia do material em texto

4 
 
4 
 
4 
 
 
 Ana Cristina Campos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA-TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 
(TEA)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTANA-AP 
2023 
 
 Ana Cristina Campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA-TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
(TEA) 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Fisiologia do Sistema Regulador, como instrumento avaliativo do 2° semestre do curso de Bacharel em Enfermagem, sob orientação da Prof.: Esp. Diana Pereira dos Santos. 
 
 
 
 
 
 
 SANTANA-AP 
2023 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
3 CONCLUSÃO	7
4 REFERÊNCIAS	8
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A presente pesquisa é sobre o transtorno do espectro autista (TEA) que de acordo com a secretaria de saúde é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades. Também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês), recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leves à mais grave. Todas, porém, em menor ou maior grau estão relacionadas, com as dificuldades de comunicação e relacionamento social.  
A quantidade exata de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda é incerta. A prevalência estimada por organismos internacionais é de 1 caso para cada 44 nascimentos. No Brasil, estima-se que haja, aproximadamente, dois milhões de pessoas com TEA.
A expectativa é de que em breve, a partir dos resultados do Censo Demográfico 2022, seja apresentado um panorama oficial do autismo no Brasil, revelando quantas pessoas com diagnóstico de TEA vivem no país. Esse questionamento será feito pela primeira vez, por força da Lei 13.861/2019, que obrigou o IBGE a incluir as especificidades inerentes ao TEA no censo populacional. A partir de então, será possível saber qual a população de autistas em cada região do país.
DESENVOLVIMENTO 
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, todas relacionadas com dificuldade no relacionamento social. Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade a prevalência é maior no sexo masculino. A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral. Ressaltar-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.
A etiologia do transtorno do espectro autista ainda permanece desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre estes fatores parece estar relacionados ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais. Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em pessoas geneticamente predispostas. Embora nenhum destes fatores pareça ter forte correlação com aumento e/ou diminuição dos riscos, a exposição a agentes químicos, deficiência de vitamina D e ácido fólico, uso de substâncias (como ácido valpróico) durante a gestação, prematuridade (com idade gestacional abaixo de 35 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g), gestações múltiplas, infecção materna durante a gravidez e idade parental avançada são considerados fatores contribuintes para o desenvolvimento do TEA.
Tipos de Autismo
De acordo com o quadro clinico, o TEA pode ser classificado em:
Autismo clássico: Grau de comprometimento pode variar de muito. De maneira geral, os indivíduos são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente; conseguem falar, mas não usam a fala como ferramenta de comunicação. Embora possam entender enunciados simples, têm dificuldade de compreensão e apreendem apenas o sentido literal das palavras. Não compreendem metáforas nem o duplo sentido. Nas formas mais graves, demonstram ausência completa de qualquer contato interpessoal. São crianças isoladas, que não aprendem a falar, não olham para as outras pessoas nos olhos, não retribuem sorrisos, repetem movimentos estereotipados, sem muito significado ou ficam girando ao redor de si mesmas e apresentam deficiência mental importante;
Autismo de alto desempenho (também chamado de síndrome de Asperger): Os portadores apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas numa medida bem reduzida. São verbais e inteligentes. Tão inteligentes que chegam a ser confundidos com gênios, porque são imbatíveis nas áreas do conhecimento em que se especializam. Quanto menor a dificuldade de interação social, mais eles conseguem levar vida próxima à normal.
Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGD-SOE): Os indivíduos são considerados dentro do espectro do autismo (dificuldade de comunicação e de interação social), mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do transtorno, o que torna o diagnóstico muito mais difícil.
Incidência do autismo
Não faz muito tempo, o autismo era considerado uma condição rara, que atingia uma em cada 2 mil crianças. Hoje, as pesquisas mostram que uma em cada cem crianças (algumas pesquisas indicam que o transtorno é ainda mais frequente) pode ser diagnosticada com algum grau do espectro, que afeta mais os meninos do que as meninas.  Em geral, o transtorno se instala nos três primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias.
As manifestações na adolescência e na vida adulta estão correlacionadas com o grau de comprometimento e com a capacidade de superar as dificuldades seguindo as condutas terapêuticas adequadas para cada caso desde cedo.
O diagnóstico é essencialmente clínico. Baseia-se nos sinais e sintomas e leva em conta os critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS), o comprometimento e o histórico do paciente.
Diagnóstico
 O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos. Instrumentos de vigilância do desenvolvimento infantil são sensíveis para detecção de alterações sugestivas de TEA, devendo ser devidamente aplicados durante as consultas de puericultura na Atenção Primária à Saúde. O relato/queixa da família acerca de alterações no desenvolvimento ou comportamento da criança tem correlação positiva com confirmação diagnóstica posterior, por isso, valorizar o relato/queixa da família é fundamental durante o atendimento da criança.
Manifestações agudas podem ocorrer e, frequentemente, o que conseguimos observar são sintomas de agitação e/ou agressividade, podendo haver auto ou heteroagressividade. Estas manifestações ocorrem por diversos motivos, como dificuldade em comunicar algo que gostaria, alguma dor, algum incômodo sensorial, entre outros. Nestes momentos é fundamental tentar compreender o motivo dos comportamentos que estamos observando, para então propor estratégias que possam ser efetivas. Dentre os procedimentos possíveis temos: estratégias comportamentais de modificação do comportamento, uso de comunicação suplementar e/ou alternativa como apoio para compreensão/ expressão, estratégiassensoriais, e também procedimentos mais invasivos, como contenção física e mecânica, medicações e, em algumas situações, intervenções em unidades de urgência / emergência
 Tratamento do autismo
Ainda não se conhece a cura definitiva para o transtorno do espectro do autismo. Da mesma forma não existe um padrão de tratamento que possa ser aplicado em todos os portadores do distúrbio. Cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe profissional multidisciplinar visando à reabilitação global do paciente. O uso de medicamentos só é indicado quando surgem complicações e comorbidades.
CONCLUSÃO 
Diante do que foi exposto, O autismo é uma alteração cerebral de comportamento, que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, de estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia, ou seja, problemas de dicção; age como se fosse surda; tem resistência a contato físico; às vezes é agressiva ou destrutiva, ainda não se sabe ao certo a causa dela, mas sabe-se que o fator genético é um dos componentes mais importantes. O tratamento é feito através de psicoterapia, educação especial, terapia ocupacional, fonoaudiologia, esses tratamentos são utilizados com o intuito de tentar melhorar a qualidade de vida e o convívio dos autistas.
      Para que os autistas possam ser incluídos na escola, esta devera ter alguns fatores como, o conhecimento do autismo, devem-se buscar especialistas no assunto para avalia-los mais precisamente, é preciso analisar o ambiente e evitar que tenha impactos sobre os alunos, e desde deste período de escola já deve coloca-lo em um emprego, para ter uma transição gradual, pois achar emprego para autista é muito difícil, pela dificuldade deles de socializar-se e fazendo-os trabalharem em curtos períodos, ajuda muito. Há outros fatores que ajudam bastante nisso, que é o apoio de mentores, trabalhos independentes, assim não precisando de muita socialização, os empregados e os empregadores terem um conhecimento sobre o autismo, para que seja mais fácil de ajuda-los, entre outros.
      Isso tudo faz com que os autistas sejam mais incluídos na sociedade ajudando a eles a terem a oportunidade de conseguirem o sucesso que mereçam em qualquer coisas que eles queiram, afinal eles não pediram para virem com este problema e todos merecemos a oportunidade de sermos alguém de sucesso e respeito independente de como somos, se temos ou não deficiência ou dificuldades, isso pode ate dificultar o cominho, mas nunca vai impedir de nos alcançarmos o sucesso.
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
CARVALHO, J. A. M.; WONG, L. R. A transição da estrutura etária da população brasileira na primeira metade do século XXI. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 597-605, mar. 2008.
BITTAR; C.; LIMA, L. C. V. O impacto das atividades em grupo como estratégia de promoção da saúde na senescência. 
Artigo Alterações Fisiológicas e Neurológicas; Autora Alice Dantas Brites. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/sistema-endocrino-regulacao-e-controle-das-funcoes-do-corpo.htm .
 
Revista Kairós Gerontologia, São Paulo, v.14, n.4, p.101-118, 2011. BRASIL. Portaria nº 2.528 de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20 aprova%20a%20politica%20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf>. Acesso em: 5 out. 2012.
Andrea Ferreira Cardoso – Particularidades dos idosos: uma revisão sobre a fisiologia do envelhecimento
Edgar Nunes de Moraes – Processo de envelhecimento e bases da avaliação multidimensional do idoso
THOMAZ, M. C. A.; Conceitos de geriatria e gerontologia: o envelhecer. Apostila da pós-graduação, 1ª edição.

Continue navegando

Outros materiais