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Habilidades Empreendedoras

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Dada a natureza do ambiente de tomada de decisões de um empreendedor, às vezes 
ele precisa (1) pensar estruturalmente, (2) adotar a bricolagem, (3) executar e (4) se 
adaptar de modo cognitivo.
Pensamento Estrutural:1.
Saltos mentais criativos partem todos da mesma fonte: O conhecimento prévio do 
indivíduo.
A realização de conexões entre um novo produto/serviço e um mercado-alvo no qual 
ele pode ser introduzido é auxiliada pelas semelhanças superficiais e estruturais entre a 
fonte (mercado) e o destino (tecnologia).
Semelhanças Superficiais: Existem quando os elementos básicos da tecnologia se 
assemelham aos elementos básicos do mercado.
Semelhanças Estruturais: Existem quando os mecanismos fundamentais da tecnologia se 
assemelham aos mecanismos fundamentais do mercado. (Pensamento Empreendedor -
Busca mais profundamente algo que irá fazer a diferença)
Bricolagem2.
Quer dizer que alguns empreendedores "se viram ao aplicar combinações dos recursos 
disponíveis a novos problemas e oportunidades", isso significa utilizar recursos que não 
foram feitos primariamente para aquela função e realocar ela em outra utilidade para 
qual não foi projetado ou concebida originalmente.
Efetuação/Execução3.
Processo causal : Processo que inicia com um resultado almejado e se concentra nos 
meios para gerar esse resultado. (iniciou com um resultado almejado e se concentra nos 
meios para gerar esse resultado)
Processo de efetuação : Processo que inicia com o que se tem (quem são, o que 
conhecem e quem conhecem) e seleciona entre os possíveis resultados. (iniciou com o 
que se tem e seleciona entre os possíveis resultados)
A efetuação representa um estilo ocasional de raciocínio dos empreendedores, 
ajudando-os a raciocinar em um ambiente de alta incerteza (ambientes complexos e 
dinâmicos, com mudanças rápidas, substanciais e descontínuas).
Mentalidade empreendedora: Abrange a capacidade de detectar, agir e se 
movimentar rapidamente, mesmo sob condições incertas.
Adaptabilidade cognitiva: Descreve até que ponto os empreendedores são dinâmicos, 
flexíveis, autorreguladores e engajados no processo de geração de várias estruturas de 
decisão focadas na identificação e no processamento de mudanças em seus 
ambientes para depois se guiar por essas mudanças.
Adaptabilidade cognitiva4.
A adaptabilidade cognitiva descreve até que ponto os empreendedores são dinâmicos, 
flexíveis, autorreguladores e engajados no processo de geração de várias estruturas de 
decisão focadas na identificação e no processamento de mudanças em seus 
ambientes para depois se guiar por essas mudanças.
A adaptabilidade cognitiva se reflete na consciência metacognitiva de um 
empreendedor, isto é, na capacidade de refletir, entender e controlar o pensamento e 
a aprendizagem.
Dica do Professor:
Atitude Empreendedora é caracterizada 
portanto como a capacidade das pessoas em 
ter a capacidade de buscar soluções, bem 
como ver oportunidade de negócios em um 
cenário de riscos e conflitos e estão 
associados a sua proatividade bem como sua 
capacidade de conduzir de maneira 
responsável um negócio.
Características da atitude empreendedora:
Senso Analítico: Que permite o indivíduo 
a identificar as oportunidades de 
negócio; Tendências de mercado, etc.
1.
Autonomia: Que auxilia o indivíduo a 
tomar decisões, a partir de suas 
convicções que poderão ser pautadas 
por análise de mercado, experiência, 
etc.
2.
Capacidade de Assumir Riscos: Auxiliam 
a esses indivíduos a lidarem com 
problemas e a persistirem com seus 
objetivos e metas, mesmo em meio a 
cenários adversos.
3.
Atitudes Não empreendedoras:
Procrastinação; 1.
Pessimismo;2.
Atitude Improdutiva.3.
Vídeo 02/05/2022
Empreendedorismo - Vender um produto acima do valor de custo | 
Desenvolvimento econômico.
Empreendedor por Oportunidade = Conhecimento, cabeça 
empreendedora, recursos para aproveitar a oportunidade. Fazer as 
coisas estruturadas | Conhecimentos ADM | Faz seu planejamento | 
Conhecem pessoas que o ajudam a construir essa empresa.
Empreendedor por Necessidade = Não tem conhecimento pelo ramo, 
mas a situação a colocou nesse lugar. Menos estruturado | Poucos 
ou nenhum conhecimento ADM | Pouco planejamento.
O Empreendedorismo - Semana 1
quarta-feira, 27 de abril de 2022 08:52
 Página 1 de Livro Empreendedorismo 
https://eadpucpr.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/blti/launchLink?course_id=_3736_1&content_id=_385457_1
Um MVP como uma versão beta de um produto, desenvolvida de forma ágil e econômica para ser 
apresentada ao público-alvo e receber feedbacks. Trata-se de uma excelente ferramenta para obter 
informações sobre o mercado e validar premissas.
Passos:
1. Formular hipóteses a serem validadas. As hipóteses que se deve pensar para esse negócio são:
a) Como atender os clientes?
b) Quem serão os fornecedores?
c) Qual canal de distribuição usar?
2. Entender o mercado:
a) Quem são os potenciais clientes?
b) Qual área pretende-se cobrir?
c) Qual gênero melhor se enquadra com o produto?
3. Definir indicadores e estabelecer métricas:
a) Será preciso vender 1000 litros semanais para cobrir os custos?
b) Qual o máximo que é possível pagar à refinaria, custando R$ 3,25
o litro?
4. Pensar nas funcionalidades do MVP:
a) A pessoa não precisa mais ir ao posto de gasolina?
b) Quando acabar o combustível na rua, o aplicativo atende?
c) Aceitação de todos os cartões?LEAN STARTUP: 
O conceito de startup:
Junto ao canvas, uma das metodologias organizacionais tidas como novas que vem se 
destacando é a de lean startup (em português, empresa iniciante enxuta). Para Dornelas 
(2016), o método lean startup foca na prototipação quando se trata de empreendedorismo, 
sendo encarado como empreendedorismo efectual, pois propõe uma abordagem prática e 
rápida, com a intenção e proposta de “testar” um conceito, um produto ou serviço, além de 
analisar os resultados obtidos com essa prototipação, de modo que seja possível fazer as 
devidas melhorias ou adaptações e lançar uma nova versão no mercado.
Lean:
Considera-se o sistema Toyota de produção como responsável pela definição do termo lean 
manufacturing, pois esse sistema pregava, desde sua origem, o uso racional dos recursos. De 
forma clara e resumida, lean significa usar apenas o necessário, mantendo um fluxo contínuo, 
com fluxo de valor, produção enxuta e busca pela perfeição.
Essas metodologias do sistema Toyota de produção voltaram a ter evoluções no Japão do Pós -
Guerra, muito devido à devastação em que o país se encontrava, o que influenciou a criação 
dos sete desperdícios do sistema, listados a seguir. 
superprodução (Overproduction); •
estoque (Inventory); •
espera (Waiting); •
transporte (Transportation); •
defeitos (Defects); •
movimentação nas operações (Staff movement/Excess Motion); •
processamento (Unnecessary processing/Inappropriate Processing)•
Startup:
Segundo Bortoli Neto et al. (2018), Schumpeter, já na década de 1960, trouxe uma perspectiva 
em que propunha que o desenvolvimento econômico sempre esteve diretamente ligado ao 
empreendedorismo e à inovação.
Inovação: apenas a introdução de uma novidade não determina uma inovação, são 
necessários alguns requisitos para que uma mudança de inovação agregue valor e seja 
percebida e aceita pelos clientes. Apesar de o termo ser amplamente utilizado de maneira 
indiscriminada, segundo Bortoli Neto et al. (2018), o conceito se aplica no âmbito da 
empresa e de organizações e não é adequado para a vida e realizações individuais 
(BORTOLI NETO et al., 2018). 
•
Invenção: é a criação de algo novo, que ainda não tinha sido usado ou percebido, que 
tenha ou não relevância econômica — algumas invenções inclusive acabam não 
indo a cabo pelo fator econômico. As invenções podem ser caracterizadas 
como uma inovação quando se transformam em uma mercadoria, que ganha 
valor atribuído e é aceita (comprada) pelos clientes. 
•
Descoberta: é “ato ou efeito de descobrir (algo), de retirar a proteção, a cobertura,a 
capa, o invólucro etc.; e descobrimento da ação, processo ou efeito de patentear ou 
revelar (o que não se sabia ou se achava escondido)” (HOUAISS, 2009, p. 635).
•
Startup significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, 
aparentemente, poderia fazer dinheiro.
Diferenciando startup e lean startup:
O conceito de lean startup não é novo, mas ficou popular no mundo das startups (empresas de 
inovação geralmente envolvida com tecnologia embarcada) a partir da disseminação do modelo 
de negócio canvas, que foi seu propulsor.
Segundo Oliveira (2018), o canvas pode ser entendido como uma luva para o modelo lean 
startup, pois apresenta uma representação esquemática visual, em blocos, que resume os 
principais componentes do modelo de negócio de uma empresa. Como toda startup está em 
busca de um modelo de negócio sustentável e replicável, o lean startup é uma ferramenta 
aplicável, pois precisa criar protótipos, testar hipóteses para, então, começar a crescer. Essa é 
a maior vantagem da ferramenta startup aqui apresentada: o que difere o startup puro e 
simples do lean startup consiste basicamente nessa saída do modo generalista e na busca pelo 
foco.
Eric Ries, em seu livro A startup enxuta (2012): Para o autor, o método lean startup está 
apoiado em três importantes pilares:
Em primeiro lugar, todo indivíduo que pretende se tornar um empreendedor precisa estar 
ciente de que, antes de lançar seu produto, não basta apenas se basear em pesquisa, 
tendo apenas hipóteses que precisa comprovar. Steve Blank (STEVE BLANK, 2009) 
sugere que, em vez de fazer um relatório, que pode ser longo e confuso (plano de 
negócios), a metodologia do lean startup propõe que o empreendedor use o canvas para 
montar o seu modelo. 
1.
Em segundo lugar, o candidato a empreendedor precisa testar as suas hipóteses por 
meio do desenvolvimento com clientes (customer development). Nessa etapa, o 
empreendedor busca contato com usuários, compradores e parceiros para coletar opinião 
sobre todas as partes do modelo de negócios, incluindo características do produto e 
preços. 
2.
Em terceiro lugar, a startup enxuta usa o chamado “desenvolvimento ágil”, que possui 
uma ligação direta da empresa com os consumidores, dando cada vez respostas mais 
rápidas às necessidades desses clientes. Nesse desenvolvimento ágil, não há perda de 
tempo ou de recursos.
3.
MVP (Minimum Viable Product — produto mínimo viável):
Um MVP (do inglês Minimum Viable Product — produto mínimo viável) é como uma 
versão beta de um produto, praticamente prototipação, que tem a função de ser 
desenvolvido de forma ágil e econômica, o mais barato possível, para ser 
apresentada ao seus potencias clientes e receber retornos desses produtos 
iniciais, de forma a observar como ele se comportou no mercado. Trata-se de 
uma excelente ferramenta para obter informações sobre o seu mercado e validar 
premissas.
Assim, o MVP nasceu para ser um instrumento de teste e busca, dentre todas as vantagens 
que oferece, ajudar a antecipar problemas ou até a reescrever a estratégia do negócio. 
A seguir, veja alguns pontos que podem ajudar a determinar o MVP do seu produto ou 
empresa: 
formule hipóteses para validar;•
entenda o seu mercado; •
defina indicadores e estabeleça métricas;•
pense nas funcionalidades do seu MVP; •
não desista; •
não tenha medo de errar.•
Aplicabilidade de metodologias ágeis em lean startup:
O primeiro passo para a determinação uma metodologia ágil é o desenvolvimento de uma 
equipe que seja ao mesmo tempo multidisciplinar e multifuncional, em que cada integrante 
saiba exatamente o que deve fazer em cada etapa do processo de desenvolvimento do produto 
ou serviço (OLIVEIRA, 2018). 
Segundo Oliveira (2018), devemos atentar para alguns aspectos que permitem formar uma 
equipe considerada com características ágeis, veja-as a seguir:
Busque sempre formar equipes multidisciplinares: formar equipes multidisciplinares 
consiste em recrutar para equipe os indivíduos com habilidades o mais diversificadas 
possível. Cada um deve saber o que fazer e principalmente como fazer. 
•
Forme equipes autogerenciáveis: equipes autogerenciáveis estão diretamente ligadas à 
capacidade individual da pessoa, pois não existe a necessidade da figura de um gestor 
•
Lean startup – Semana 6
Friday, June 17, 2022 9:26 PM
 Página 2 de Livro Empreendedorismo 
saiba exatamente o que deve fazer em cada etapa do processo de desenvolvimento do produto 
ou serviço (OLIVEIRA, 2018). 
Segundo Oliveira (2018), devemos atentar para alguns aspectos que permitem formar uma 
equipe considerada com características ágeis, veja-as a seguir:
Busque sempre formar equipes multidisciplinares: formar equipes multidisciplinares 
consiste em recrutar para equipe os indivíduos com habilidades o mais diversificadas 
possível. Cada um deve saber o que fazer e principalmente como fazer. 
•
Forme equipes autogerenciáveis: equipes autogerenciáveis estão diretamente ligadas à 
capacidade individual da pessoa, pois não existe a necessidade da figura de um gestor 
detentor das informações. A própria equipe com seus integrantes se autorregula, 
determina as regras e como se cumpre os prazos.
•
Após a escolha da equipe (multidisciplinar e auto gerenciável), torna- -se necessário determinar 
qual metodologia ágil se pretende utilizar. Nesse sentido, com maior afinidade com o lean 
startup, abordaremos 2 vertentes, o XP (Extreme Programming) e o Scrum.
XP: nasceu no final da década de 1990 e é uma metodologia ágil, com foco no aumento 
da qualidade e da produtividade do desenvolvimento de sistemas de informação, com a 
inclusão de algumas técnicas práticas. 
•
Scrum: considerada uma das metodologias ágeis mais conhecidas e utilizadas, 
apresenta uma aplicabilidade em gestão de projetos e tecnologia da informação didático e 
de fácil entendimento.
•
Como mencionado, a metodologia ágil possui uma ligação intrínseca com a metodologia 
lean startup, pois ambos termos e mesmo a forma de se pensar esses termos se 
assemelham, buscando: 
rapidez; ▪
agilidade; ▪
flexibilidade; ▪
envolvimento;▪
engajamento;▪
Multidisciplinaridade.▪
Dica do professor :
Como colocar o método Lean Startup ou Lean startup enxuta é um método de criação e gerenciamento 
de startups; com ele é possível a criação de produtos desejados pelos clientes, através de ciclos de 
aprendizados rápidos, dessa forma, mudanças no direcionamento de estratégias das empresas podem 
ocorrer, tendo como objetivo um crescimento acelerado.
O método do Lean Startup, tem como ponto inicial uma adaptação do conceito de custumer 
development, de Steve Blank, oriundo do conceito de Eric Ries, em sua obra chamada de "The lean 
startup".
O conceito de Blank ensina como você deve direcionar os esforços de uma startup, indicando quando 
redireciona-las ou quando preservar suas estratégias para um crescimento acelerado.
Quase sempre o desafio para os empreendedores de primeira viagem, é a necessidade de um processo 
de gestão, feito sob medida para seu negócio, isso acontece, pois na maioria das vezes se tratam de 
novidades e não existem programas específicos para alvo não específico.
A maior parte desses empreendedores adotam uma abordagem que se pode denominar como apenas 
"execute", evitando qualquer forma de gestão empresarial.
Para Blank, toda startup deve ser encarada como uma versão reduzida de uma grande empresa, 
devendo ter processos e execução de atividades de forma lógica e sequenciada. Por isso o Lean startup, 
tem como princípio que toda startup é uma grande experiência que tenta responder a uma simples 
pergunta:
ESSE PRODUTO DEVE SER CONSTRUÍDO?
ESSE PRODUTO PODE SER CONSTRUÍDO? >>>> Forma errada X
Em caso de resposta afirmativa, é preciso estruturar a forma da construção e realmente colocar a mão 
na massa para fazer.
Em caso de resposta negativa, deve-se abandonar o projeto, pois não há propósito a ser executado.
Uma parte principal do ciclo Lean startup, é o ciclo:
"Construir –Medir – Aprender"
Qual problema precisa ser resolvido?1.
Produto mínimo viável ( MVP). 2.
Mensuração e aprendizado;○
Métricas acionáveis de causa e efeito.○
O progresso na indústria é medido pela produção de produtos de alta qualidade, já pelas startups 
enxutas, o progresso é medido pelo aprendizado validado, um método rigoroso para demonstrar 
progresso em um cenário de incertezas, uma vez que os empreendedores abracem o conceito de 
aprendizado validado, o tempo de desenvolvimento pode ser reduzido consubstancialmente.
Exercícios:
A metodologia lean startup foi criada por Eric Ries e consiste em uma grande evolução na forma de 
pensar o planejamento e o lançamento de um produto ou empresa.
1.
Pensando nesse método, em seus princípios e na forma de implementá-lo, aponte a alternativa que 
corresponde corretamente a um princípio e sua explicação.
O produto mínimo viável tem como objetivo testar hipóteses de negócios fundamentais e ajudar os 
empreendedores a começarem o processo de aprendizagem o mais rápido possível.
A alternativa correta é aquela que traz a definição do MVP (Minimum Viable Product), que é o 
menor valor viável do produto pré-lançamento. Os outros termos aparecem descritos de forma 
incorreta. Construir – Medir – Aprender é um circuito em três fases distintas, aplicado na 
construção do produto. A implantação contínua é quando todo código que é escrito para uma 
aplicação é imediatamente implantado em produção. O teste A/B é quando diferentes versões de 
um produto são oferecidas aos clientes, ao mesmo tempo. E, por fim, o pivô é a correção de curso 
estruturado para testar uma nova hipótese fundamental sobre o produto, estratégia ou motor de 
crescimento.
Um dos principais pontos da metodologia lean startup é o circuito definido por Eric Reis como 
Construir – Medir – Aprender. Ele tem como principal vantagem o fato de ser visual e trazer as 
informações de forma clara e concisa.
2.
Observando a figura a seguir, aponte a alternativa que demonstra a explicação correta desses termos. 
As palavras ideia, produto e dados, que fazem o intermédio do circuito, têm como função demonstrar 
em que estágio a empresa está e o que se espera naquele momento (ideia antes de construir, produto 
antes de medir e dados para correção).
A lean startup tem como grande aliado o circuito Construir – Medir – Aprender, que fica muito 
melhor explicado quando colocamos palavras entre os elos:
• Ideia antecedendo Construir;
• Produto antecedendo Medir;
• Dados antecedendo Aprender.
Não se pode colocar apenas pessoas nas lacunas, pois, mesmo que tenham importância no 
processo, os demais itens são essenciais. A metodologia lean startup tem grande 
representatividade quando se pensa em círculos, por ser um processo cíclico.
Um dos principais pontos históricos relacionados à metodologia lean startup está no fato de seu nome 
ter sido atrelado a um grande avanço das formas de produzir introduzidas no Japão do Pós-Guerra.
3.
Levando em consideração esse fator histórico da nomenclatura da metodologia, e sabendo que foi 
desenvolvida no Japão, aponte, dentre as alternativas, aquela que melhor demonstra a ligação entre a 
filosofia japonesa e a lean startup.
Ambas as filosofias (lean startup e manufacturing) primam pela redução de custo e tempo de realização 
de atividades e produtos.
A filosofia tida como “mãe” da lean startup é a lean manufacturing, pois ambas primam pela redução 
de custo e tempo de realização de atividades e produtos.
Em relação à criação, a lean manufacturing foi criada no Japão, enquanto a lean startup foi criada nos 
Estados Unidos.
As duas filosofias podem ser usadas para criação e aperfeiçoamento de produtos e serviços e podem 
ser complementadas por outras ferramentas, mas não é obrigatório.
Enfim, todos os funcionários são envolvidos e devem participar em ambas as filosofias.
Existem diversas vantagens percebidas na metodologia lean startup quando comparada com a 
metodologia tradicional na gestão de negócios. Essas vantagens podem ser categorizadas em: 
estratégia, velocidade, criação de produto e insucesso.
4.
Pensando nessas categorias destacadas, aponte a alternativa que corresponde às vantagens da lean 
startup em cada categoria.
Estratégia: baseada em hipóteses, utiliza modelo de negócios.
Velocidade: busca ser rápida e opera com dados suficientes para a ação. 
Criação de produto: testa hipóteses no mercado e absorve feedbacks de consumidores no processo. 
Insucesso: utiliza o método de “pivotar”, ou seja, inverte o curso, oferecendo novas possibilidades de 
produtos.
Em relação à lean startup, existem aspectos relacionados a sua origem e influências que devem sempre 
estar claros para quem deseja fazer parte do mundo dos empreendedores.
5.
Pensando nisso, dentre as alternativas, aponte aquela que completa corretamente as lacunas abaixo:
“Com o nome de __________________, o conceito foi criado por ________________, em seu livro 
______________, com fortes influências da filosofia japonesa ____________________________, 
também conhecida como manufatura enxuta.”
lean startup; Eric Ries; The lean startup; lean manufacturing.
O conceito se chama lean startup; o criador foi Eric Ries, em seu livro The lean startup; e essa 
metodologia é baseada na metodologia lean manufacturing (ou manufatura enxuta) do Sistema 
Toyota de Produção.
FONTES DE CAPITAL
Papel do financiamento
As pessoas são fundamentais nesse processo, pois são as responsáveis por fazer o negócio funcionar. 
Você pode ter todos os recursos necessários para operar, mas, sem as pessoas, eles não valem nada. 
São elas que dão vida aos recursos e imprimem a eles esforço, inteligência, criatividade e qualidade, 
aumentando a produtividade da empresa.
O capital, por sua vez, é o recurso mais necessário a um empreendimento. Sem ele, nenhum negócio 
pode ser iniciado ou se sustentar. Na economia, o capital é definido como qualquer bem econômico 
utilizado na produção de outros bens e serviços, ao lado da terra e do trabalho. Para ser capital, 
segundo a Endeavor Brasil (2015a), os bens devem:
ser utilizados na produção de outros bens; •
ser produzidos por humanos; •
não se esgotar imediatamente ao processo de produção, como ocorre com matérias-primas e 
bens intermediários (materiais utilizados na produção de produtos finais, ou seja, dos produtos 
que chegam ao consumidor).
•
O capital está associado à riqueza financeira, ou seja, ao conjunto de recursos, valores e bens 
mobilizados (maquinários, edifícios, etc.) que compõem um patrimônio, podendo assumir a forma de 
papel moeda, depósitos bancários, cheques, etc.
O financiamento é uma opção que o empreendedor tem disponível para iniciar seu negócio ou para 
acelerar o crescimento de um negócio já existente. 
Financiamento por endividamento e financiamento por capital próprio:
Segundo a Endeavor Brasil (2014), o empreendedor precisa se perguntar:
Será a hora certa de buscar capital para o empreendimento, ou a empresa consegue se manter 
com os recursos que possui, evitando riscos desnecessários e negociações desvantajosas? 
•
A empresa conhece bem o tamanho do mercado? Possui um produto atrativo e um plano de 
retorno de investimento claro? Quanto custa adquirir um cliente? A empresa possui condição de 
satisfazer as necessidades e expectativas dos stakeholders? 
•
Onde a empresa deve investir os recursos captados? Quais serão os impactos desses recursos na 
empresa? Se o empreendedor não obtiver respostas para tais perguntas, é sinal de que não está 
pronto para buscar recursos financeiros.
•
A empresa conhece o montante que será distribuído na participação dos seus proprietários? Qual 
será a dívida da empresa para obter os recursos necessários e quanto pagará de juros?
•
Existem dois tipos de financiamento disponíveis: o financiamento por endividamentoe o 
financiamento por capital próprio.
O financiamento por endividamento, também conhecido como financiamento baseado em ativos, é 
um tipo de financiamento geralmente emforma de empréstimo, com juros, cujo pagamento está 
relacionado às vendas e aos lucros da empresa, mesmo que de forma indireta. Cabe destacar que, 
para a concessão desse financiamento, é exigido um ativo como garantia, como uma casa, um 
O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica vigente, por meio da introdução de novos 
produtos e serviços, da criação de novas formas de organização e da exploração de novos recursos e 
materiais, conforme Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2013).
Créditos bancários = Financiamentos
Stakeholders: público que tem interesses na empresa e com o qual ela se relaciona, como clientes, 
acionistas, fornecedores (ENDEAVOR BRASIL, 2015b).
Capital de giro: também chamado de ativo circulante, diz respeito aos valores que a empresa utiliza para 
custear e manter as despesas operacionais do dia a dia, tanto as que são fixas, referentes à estrutura da 
empresa, quanto àquelas que se referem aos gastos utilizados na produção e comercialização de bens ou 
Medir, aprender e construir são fluxos da metodologia LEAN STARTUP.I.
Para se caracterizar como LEAN STARTUP(startap enxuta), precisa se enquadrar nesses 
3 passos:
Utilizar o canvas, por ser mais visual e democrático entre todos os usuáriosa.
Manter uma proximidade com o clienteb.
Desenvolver seu produto de acordo com a necessidade do cliente/consumidor, para 
então utilizar metodologias ágeis no desenvolvimento da ideia, tornando -a mais 
dinâmica e flexível.
c.
II.
MVP – Produto mínimo viável é tido como uma das bases sólidas do LEAN 
STARTUP.
III.
O MVP – Inclui testar hipóteses, pegar devolutivas do cliente aceca do 
produto "lançado" e melhorar o produto antes do lançamento.
IV.
 Página 3 de Livro Empreendedorismo 
Existem dois tipos de financiamento disponíveis: o financiamento por endividamentoe o 
financiamento por capital próprio.
O financiamento por endividamento, também conhecido como financiamento baseado em ativos, é 
um tipo de financiamento geralmente em forma de empréstimo, com juros, cujo pagamento está 
relacionado às vendas e aos lucros da empresa, mesmo que de forma indireta. Cabe destacar que, 
para a concessão desse financiamento, é exigido um ativo como garantia, como uma casa, um 
terreno, um automóvel, etc. Ou seja, algo de valor que possa cobrir o montante do empréstimo, caso 
o empreendedor não consiga cumprir com tal pagamento da forma como foi acertada com o banco. 
No financiamento por endividamento, o empreendedor deve pagar a quantia de recursos que 
tomou emprestado, acrescido de uma taxa de juros, e uma possível taxa adicional, chamada de 
pontos, cobrada para a obtenção e o uso do dinheiro. Esse financiamento pode ser de curto 
prazo ou de longo prazo, segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2013).
Financiamento de curto prazo:quando falamos em curto prazo, estamos falando de um período 
de menos de um ano. Nesse caso, normalmente o dinheiro é obtido para gerar capital de giro 
para financiamento de estoque, contas a receber e demais operações da empresa. Os fundos 
são pagos com as vendas e os lucros obtidos pela empresa durante o ano. 
✓
Financiamento de longo prazo: quando falamos em longo prazo, estamos falando em um 
período maior do que um ano. Esse tipo de financiamento é utilizado para a compra de ativos 
como um edifício, um terreno, máquinas, entre outros. Esse financiamento usualmente cobre de 
50 a 80% do valor total dos ativos.
✓
O financiamento por capital próprio, por sua vez, permite que o investidor, de alguma forma, tenha 
participação no negócio e não exige garantias, como na modalidade por endividamento. Assim, o 
investidor também possui participação nos lucros da empresa e nos ativos pertencentes a ela, de 
acordo com o percentual investido. Ou seja, o financiamento por capital próprio significa obter 
recursos para a empresa em troca de participação na propriedade.
Recursos internos e externos:
Os recursos internos são aqueles encontrados no interior da empresa, como os lucros, a venda de 
ativos, a prorrogação de prazos de pagamentos, as contas a receber e a redução do capital de giro.
Além de buscar recursos para a empesa em fontes internas, o empreendedor também pode buscá -los 
em fontes externas. Ou seja, após esgotar todas as fontes de recursos internos, o empreendedor 
talvez ainda tenha a necessidade de buscar recursos externos, por meio de financiamento, o que 
pode acontecer por meio de dívida ou de capital próprio. 
No entanto, antes de optar por qualquer um dos recursos externos disponíveis, o empreendedor 
precisa avaliar: 
Em quanto tempo esses recursos estarão liberados para uso?—
Quanto esses recursos vão custar? —
Quanto de controle a empresa perderá com a aquisição desses recursos?—
Hisrich, Peters e Shepherd (2013), Endeavor Brasil (2014) e Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (2017) apontam as seguintes fontes de recursos externos, que devem ser 
avaliadas considerando-se os três aspectos apresentados acima:
Recursos próprios: são chamados de patrimônio de sangue, cujas fontes mais comuns são a 
poupança, os seguros de vida ou as hipotecas de casa ou carro. Trata-se dos recursos com 
menores custos e que são fundamentais para atrair financiamento externo, principalmente 
quando se trata de bancos, investidores particulares e investidores de risco. Ou seja, são os 
fundos menos dispendiosos em termos de custo e controle. 
✓
Recursos de bancos comerciais: são recursos de curto prazo e que envolvem uma garantia. Ou 
seja, são concedidos em forma de financiamento por endividamento e exigem algum bem de 
valor como garantia, como terreno, maquinário, casa, carro, ações ou títulos do empreendedor 
ou do avalista e que possuam valor superior à quantia emprestada. 
✓
Recursos de investidores privados: também chamados de investidores- -anjos, que podem ser 
parentes, amigos ou pessoas com capital disponível para investir. Para isso, utiliza-se o serviço 
de consultores, contadores, técnicos especializados, planejadores financeiros ou advogados, 
para ajudá-los a decidir sobre onde investir. 
✓
Recursos de sociedades limitadas para pesquisa e desenvolvimento:são indicados para 
empreendimentos na área de alta tecnologia e que envolvem um alto grau de risco e despesas 
significativas para a realização da pesquisa básica e do desenvolvimento. Esses recursos vêm de 
investidores que buscam se proteger de impostos e que possuem uma empresa patrocinada 
que desenvolve a tecnologia. 
✓
Recursos de programas de empréstimo e subsídios do governo:podem ser utilizados para lançar 
uma ideia inovadora que traga impactos positivos para a economia do país. Nesse sentido 
temos a dívida de fomento e a subvenção econômica.
✓
Recursos de capital de risco e de concessões particulares:são recursos obtidos junto a 
instituições financeiras que vendem participação na sociedade de empresas que vão crescer e 
que ainda não possuem seu capital aberto na bolsa de valores. São os recursos mais caros 
dentre os recursos externos, uma vez que a participação na sociedade que foi vendida pode ter 
uma alta valorização, mudando a dinâmica de controle da empresa e afetando a liberdade do 
empreendedor. Tal participação pode se dar de forma direta ou por meio de fundos de 
investiment Hisrich, Peters e Shepherd. 
✓
Capital de giro: também chamado de ativo circulante, diz respeito aos valores que a empresa utiliza para 
custear e manter as despesas operacionais do dia a dia, tanto as que são fixas, referentes à estrutura da 
empresa, quanto àquelas que se referem aos gastos utilizados na produção e comercialização de bens ou 
na prestação de serviços. Trata-se, portanto, de uma reserva de recursos necessários, que são renovados 
rapidamente e são utilizados para atender às necessidades da gestão financeira ao longo do tempo, como 
contas a receber, estoque, caixa/bancos, conforme aponta a Endeavor Brasil (2017).
Dívida de fomento: linha de crédito especial com prazo e burocracia muito maiores e mais rigorosos do que os 
praticadospor bancos privados. No entanto, oferece várias opções com juros menores do que os praticados 
no mercado privado, uma vez que é parcialmente subsidiada pelo governo. Subvenção econômica: alocação 
de recursos do governo que visa a cobrir os déficits de inovação no mercado privado, com custos quase zero, 
para que empresas privadas invistam em pesquisa e desenvolvimento (ENDEAVOR BRASIL, 2014).
O capital de risco pode ser de três tipos (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E 
SOCIAL, 2017): 
capital semente (seed capital), que são investimentos voltados a empresas pequenas, com perfil 
inovador e tecnológico; 
➢
venture capital (séries A, B, C ou growth investments), que são voltados a micro, pequenas e 
médias empresas, novas ou já existentes e com grande potencial de crescimento; 
➢
private equity, que são os investimentos voltados às grandes empresas já consolidadas no 
mercado e que faturam milhões de reais, na forma de fusões e aquisições de empresas.
➢
Dica do professor:
Fontes de capital:
Um dos grandes desafios enfrentados pelo empreendedor, é buscar recursos para o financiamento do negócio, 
que deve analisar criteriosamente quais as fontes de capital mais adequadas a sua realidade e à realidade do 
seu negócio.
Alguns aspectos devem ser analisados pelo empreendedor:
Se está disposto a contrair uma dívida ou se ele vai recorrer a um capital próprio ou de um investidor.
Ele deve também analisar se dispõe de recursos internos da empresa para financiar o crescimento ou se terá 
que recorrer a recursos externos .
Existem basicamente, 2 tipos de financiamento:
Por endividamento >> Há um empréstimo com juros e nesse tipo de financiamento há a exigência que 
algum tipo de ativo seja usado como garantia.
1.
No curto prazo, o empréstimo serve para gerar capital de giro;
No longo prazo, o empréstimo serve para a aquisição de algum ativo.
O financiamento por endividamento, permite que o empreendedor retenha uma porção de propriedade 
individual maior no empreendimento, ele não terá que conceder uma participação a ninguém no seu 
empreendimento. 
O cuidado que o empreendedor deve ter nesse tipo de financiamento, é ter um cuidado para que a dívida 
não seja tão alta a ponto de dificultar o inviabilizar o pagamento dos juros regulares.
Por capital próprio>> O empreendedor obtém recursos para a empresa em troca da participação na 
propriedade, ou seja, um investidor que investe uma quantidade de recursos, dinheiro, em troca de ter 
participação no negócio. Nesse caso, não há garantias.
2.
Financiamento por recursos internos>> Os recursos internos, são os recursos da própria empresa, que 
podem ser:
3.
Lucro;✓
Venda de ativos; (equipamento, imóvel, veículos...)✓
Redução do capital de giro;(caixa, estoques...)✓
Prorrogação nos prazos de pagamento a fornecedores.✓
Financiamento por recursos externos>>4.
Próprios recursos do empreendedor;✓
Da família, amigos;✓
Bancos comerciais;✓
Investimentos privados;✓
Capital de risco;✓
Devem ser analisados os seguintes itens:
Período de tempo que irá precisar do financiamento;
O custo que aquele financiamento terá;
Controle sobre o empreendimento.
EXERCÍCIOS:
 ceis no processo de cria 
 
 
 
 
1.
Dívida x capital próprio e recursos internos x recursos externos.
O primeiro passo que o empreendedor deve fazer ao analisar as possíveis fontes de financiamento é se estará disposto a contra ir 
uma dívida ou pretende usar recursos próprios, ou seja, se utilizará recursos do próprio negócio ou externos ao negócio.
Marque a alternativa que apresenta as características de um financiamento por endividamento:2.
Método de financiamento que envolve um empréstimo com juros.
O financiamento por endividamento envolve um empréstimo com juros.
Marque a alternativa que apresenta somente as opções de financiamento com recursos internos:3.
Lucros, venda de ativos e redução no capital de giro.
Marque a alternativa que apresenta as características da utilização de recursos pessoais no financiamento de um 
empreendimento:
4.
Sa o os fundos menos dispendiosos em termos de custo e control o os fundos menos dispendiosos em termos de custo e 
controle.
A utilização de recursos próprios do empreendedor para financiar o empreendimento é menos dispendiosa, pois não impõe juros e
nem rígidos controles por parte do empreendedor.
Marque a alternativa que apresenta as características da utilização de empréstimos bancários como fonte de 
financiamento:
5.
Baseiam-se nos bens ou no fluxo de caixa do empreendimento.
Os empréstimos bancários baseiam-se nos bens ou no fluxo de caixa do empreendimento. A base de ativos para empréstimos 
geralmente se constitui em contas a receber, estoque, equipamentos ou imóveis.
 Página 4 de Livro Empreendedorismo 
Segundo a ONG Endeavor Brasil (fontes nas Referências), o Canvas é um mapa simples e 
visual, que aborda os principais aspectos que o empreendedor precisa considerar ao trazer 
sua empresa para a realidade do mercado. Ele contém um resumo dos pontos - chave de 
um bom planejamento e foi escolhido devido a sua praticidade e eficiência no 
planejamento de negócios ou, ainda, no planejamento pessoal de carreira. O Canvas não 
substitui totalmente o Plano de Negócios, mas é uma ferramenta mais fácil de ser utilizada 
no dia a dia e pode ajudar no ganho de competitividade, já que oferece agilidade ao 
processo e é flexível o suficiente para suportar alterações constantes.
O desenho do modelo em branco é facilmente encontrado na web e, por isso, não precisa 
ser disponibilizado aos alunos, sendo que há também muitos exemplos da sua aplicação 
na internet. Na seção Referências há fontes do modelo.
É interessante que o aluno siga a apresentação da estrutura do modelo, que deverá possuir 
nove campos, que fazem parte de quatro pilares essenciais e insubstituíveis: infraestrutura, 
oferta, cliente e finanças, podendo ser aplicados também ao planejamento de carreira.
A infraestrutura diz respeito à avaliação dos recursos disponíveis para se chegar a um valor 
do produto ou serviço para os clientes ou os empregadores; a oferta se refere ao produto 
ou serviço oferecido e à sua proposta de valor (preços ou salários); o pilar de cliente é 
composto por público-alvo ou empresas-alvo, canais de contato com o consumidor 
(distribuição e marketing) ou com as empresas pretendidas e o relacionamento 
estabelecido durante e após a venda, no caso de um empreendimento; as finanças 
abrangem os custos gerais e as fontes de receita, seja da empresa como da pessoa, no 
caso do planejamento de carreira.
Por mais que existam diferentes tipos de Empreendedorismo, quando falamos 
em Empreendedorismo empresarial, é importante destacar pelo menos dois 
tipos: os empreendimentos inovadores e os empreendimentos em pequenas e 
médias empresas. Isso que os autores chamam de: IDE: Innovation Driven 
Entrepreneurship e SME: Small and Medium Enterprises. 
O primeiro tipo tem potencial inovador e alcance global , enquanto que o 
segundo é característico de um negócio local, conhecido, bastante 
convencional, ainda que possa ter também uma abordagem inovadora.
Porém, ambos são capazes de gerar bons resultados para o empreendedor e a 
economia como um todo, cada um com as suas particularidades. Cabe a 
comparação de algumas variáveis para entender as diferenças e aprofundar 
nosso entendimento sobre Empreendedorismo.
Livro - Fundamentos da Administração Contemporânea
Empreendedor: Um indivíduo que percebe oportunidades e decide como 
destinar os recursos necessários para produzir bens e serviços novos e melhores.
Empreendedor social:Um indivíduo que busca iniciativas e oportunidades e 
angaria recursos para resolver problemas e necessidades sociais, de modo a 
melhorar a sociedade e o bem- -estar geral por meio de soluções criativas.
Empreendedor interno: Um administrador, cientista ou pesquisador que trabalha 
dentro de uma organização e percebe oportunidades para desenvolver 
produtos novos ou melhores, bem como melhores maneiras de produzi-los.
CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES
Traço de personalidade abertura a novas experiências;1.
Zona de controle interna (acreditam que são responsáveis pelo que 
acontece com eles e que suas próprias ações);
2.
Elevado nível de autoestima;3.
Elevada necessidade de realização;4.
Forte desejo de realizar tarefas desafiadoras e atingir elevados padrões 
pessoais de excelência. 
5.
Empreendedorismo x Administração:
A administração engloba todas as decisões envolvidas em planejamento, 
organização, liderança e controle de recursos;

Empreendedorismo é perceber uma oportunidade para atender à 
necessidade de um determinado tipo de cliente e então decidir como 
encontrar e usar os recursos para criar um produto que atenda a essa 
necessidade.

Empreendedorismo: Destinação de recursos para tirar proveito de uma 
oportunidade com a intenção de fornecer aos clientes bens e serviços novos 
ou melhores.
Defensor de produto: Um gestor que se “apropria” de um projeto e fornece a 
liderança e a visão que levam um produto do estágio de concepção até o 
cliente final.
Skunkworks: Um grupo de empreendedores internos que são deliberadamente 
separados das atividades normais de uma organização para que sejam 
incentivados a dedicar toda a atenção para o desenvolvimento de novos 
produtos.
Questões:
Segundo Bateman e Snell (2012), as características a seguir se relacionam aos 
empreendedores:
•
Desafio → Os empreendedores fundam as próprias empresas por causa do desafio, do potencial de 
lucros e da enorme satisfação que esperam alcançar;
1.
Potencial de Lucratividade → Idem ao item (1).2.
Independência de Ação → As pessoas que fundam empresas em busca de independência e a 
sensação de estar envolvidas na ação.
3.
Ter Cautela e assumir riscos calculados → Os empreendedores de sucesso tem muita cautela e 
assumem riscos calculados. Não procuram deliberadamente assumir mais ou desnecessariamente, 
mas também não fogem de riscos inevitáveis.
4.
(errada)** Busca Pelo Poder = Os empreendedores de sucesso são movidos pela busca da 
responsabilidade, realização e resultados e não pelo poder em si.
Como é possível promover o empreendedorismo interno e a aprendizagem 
organizacional?
•
Incentivar os gestores por meio de recompensas associadas ao desempenho de seus projetos. Os gestores 
de projetos de empreendedorismo interno são recompensados por meio de bônus em espécie (dinheiro), 
opções de ações ou serem promovidos aos altos escalões da empresa.
O que significa o efeito da rua transversal em empreendedorismo?
À medida que avançamos por um caminho, surgem oportunidades inesperadas de negócios. E, quando 
procuramos por elas, devemos nos preparar para agir rapidamente e com eficácia frente a qualquer 
oportunidade que se apresente.
Em 2011, o Fórum Econômico Mundial (WEF) apresentou um relatório que 
incluía esse dado e, recentemente, a Endeavor Global juntamente com a 
Universidade de Stanford, a Ernst & Young e o WEF em um novo projeto que 
analisa a fundo dados como esse. Por meio de entrevistas com 
empreendedores descobriram que são três os fatores mais importantes para 
possibilitar o crescimento de um negócio:
1) acesso aos mercados; 
2) oferta de mão de obra;
3) acesso à capital. 
O Empreendedorismo e a Mentalidade Empreendedora
A ação empreendedora reúne um conjunto de iniciativas que envolvem as 
crenças e motivações de um indivíduo empreendedor, a fim de explorar 
oportunidades que resultem em um modelo de negócio exitoso.
Neste infográfico você conhecerá o modelo McMullen-Shepherd (2006), que 
explica como o conhecimento e a motivação influenciam em dois estágios da 
ação empreendedora.
Empreendedorismo – Semana 2
Tuesday, May 3, 2022 6:06 PM
 Página 5 de Livro Empreendedorismo 
Livro - Empreendedorismo
Empreendedorismo: É um termo então, relacionado à inovação, ao risco, à criatividade, à 
organização e à riqueza(HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014). 
A atividade empreendedora contribui para o desenvolvimento de um país, uma vez que gera 
riqueza por meio da inovação e do aumento da produtividade (DORNELAS, 2013). 
Algumas medidas que podem facilitar a vida dos empreendedores: Para estimular esse 
desenvolvimento é necessário diminuir a burocracia dos processos de abertura das empresas; 
criar linhas de crédito mais acessíveis e com menores taxas de juros aos empresários; tornar a 
legislação brasileira menos complexa e ampliar a disseminação da educação empreendedora, 
em todos os níveis de ensino.
As principais vantagens do empreendedorismo (BRITO, 2013):
◼ Geração de emprego e renda.
◼ Aumento do crescimento econômico. 
◼ Estímulo à competição saudável, gerando produtos e serviços de maior qualidade. 
◼ Estímulo ao desenvolvimento de novos mercados. 
◼ Estímulo ao uso da tecnologia em pequena escala. 
◼ Estímulo às pesquisas e ao desenvolvimento de máquinas e equipamentos modernos para 
uso doméstico. 
◼ Estímulo ao surgimento de novos empreendedores, ao desenvolvimento de qualidades e 
atitudes empreendedoras. 
◼ Redução da economia informal e menor dependência do emprego formal. 
◼ Possibilidade de grande retorno financeiro, caso o empreendedor esteja preparado e 
consciente de suas limitações e potencial.
As principais desvantagens ou dificuldades do empreendedorismo:
◼ Necessidade de maior dedicação e esforço mental, emocional e, algumas vezes, 
físico, bem como muitas horas de trabalho.
◼ Preocupação e a tensão em dirigir e fazer dar certo um negócio próprio.
◼ Maior responsabilidade com os processos de trabalho.
◼ Constante ameaça da concorrência.
◼ A possibilidade de insucesso.
◼ A convivência contínua com os riscos inerentes a qualquer negócio.
Entre 100 brasileiros, 36 estavam ou criando e aprimorando um negócio novo, ou trabalhando na manutenção de um 
negócio já existente.
O empreendedorismo pode ser motivado por oportunidade ou necessidade:
Necessidade: É aquele no qual as pessoas acabam sendo levadas a empreender para a sua 
sobrevivência e de sua família. Essa necessidade ocorre, por exemplo, pela falta de emprego
formal, seja por falta de preparo, de formação ou de capacitação do indivíduo; seja por um 
momento desfavorável na economia de um país, gerando um cenário de desemprego, ou 
ainda, pela perda do emprego formal. Para alguns, o empreendedorismo por necessidade 
também pode representar o primeiro passo para o empreendedorismo de oportunidade
(DORNELAS, 2013). 
Oportunidade: Assim como o empreendedorismo por necessidade, pode ser motivado por 
diversos fatores. Alguns desses motivos podem ser: o desejo ou sonho de ter um negócio próprio
e perceber as vantagens para a sua realização; um convite recebido de amigos para formar 
uma sociedade; uma sucessão familiar; a disponibilidade de recursos para aplicação, 
proveniente de demissão, aposentadoria, loteria ou herança; a vontade de oferecer soluções
para os problemas das pessoas ou para seus próprios problemas, criando um produto ou serviço 
inovador; a vontade de alcançar independência financeira, autonomia e realização 
profissional; entre outros (DORNELAS, 2013).
O fato é que a ação empreendedora tem início com o surgimento de uma oportunidade, e sem oportunidade não existe 
empreendedorismo.
Entendimentos sobre oportunidades [por Hansen, Shrader e Monllor (2011)]:
Visão 1: uma oportunidade é a possibilidade de introduzir um novo produto no mercado, com o 
intuito de obter lucro. 
Visão 2: uma oportunidade é uma situação na qual os empreendedores visualizam ou criam 
novos frameworks do tipo meios–fins. 
Visão 3: uma oportunidade é uma ideiaque deve ser desenvolvida na forma de um negócio. 
Visão 4: uma oportunidade é a percepção de um empreendedor de meios viáveis para obter e 
atingir benefícios.
Visão 5: uma oportunidade é a habilidade de um empreendedor em criar uma solução para um 
problema. 
Visão 6: uma oportunidade é a possibilidade de servir os consumidores diferentemente e melhor. 
O processo de reconhecimento de uma oportunidade envolve duas etapas:
De identificação, em que um conjunto de problemas e de informações são apresentados 
aos empreendedores ao mesmo tempo, permitindo que eles imaginem possíveis soluções 
aos problemas e então possam identificar as oportunidades.
1.
De avaliação, em que os empreendedores sem imaginam em ação e, dessa forma, 
decidem se a oportunidade é variável ou não.
2.
Ação empreendedora → Ocorre por meio da 
criação de novos produtos e processos e/ou da 
entrada de novos mercados por empresas recém-
criadas ou por empresas já estabelecidas.
Oportunidades empreendedoras → são 
aquelas pelas quais produtos, serviços, 
recursos materiais e métodos 
organizacionais podem ser inseridos no 
mercado e gerar valor financeiro para o 
empreendedor.
Estágio de atenção: Tem o conhecimento prévio como fonte de informação e as 
estratégias pessoais como fatores motivacionais. Nessa fase as incertezas são 
muitas devido à ignorância do empreendedor, que resulta em uma oportunidade 
para uma terceira pessoa. O resultado aqui é a percepção do empreendedor de 
que há uma oportunidade a ser aproveitada por alguém.
Estágio de evolução: O empreendedor é levado a esse estágio quando reconhece a 
oportunidade. O conhecimento é gerado a partir da avaliação da viabilidade e a 
motivação, a partir da avaliação de conveniência. Essa combinação leva o 
empreendedor a identificar oportunidades para si próprio e as incertezas, se são 
pontuais e se podem ser superadas por ele, dotado de conhecimento e motivação, 
por meio da ação empreendedora. Aqui o empreendedor decide se a oportunidade 
é viável para ele.
McMullen e Shepherd (2006)
Semelhanças superficiais: acontecem quando os elementos básicos (fáceis de observar) da 
tecnologia se assemelham aos elementos básicos do mercado.
Semelhanças estruturais: acontecem quando os mecanismos fundamentais da tecnologia se 
assemelham ou correspondem aos mecanismos fundamentais do mercado.
(HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014).
Efetuar: significa utilizar todas as informações que possui para imaginar diversos cenários 
para a empresa e, então, decidir, sem necessariamente precisar optar pela ideia inicial de 
negócio. A efetuação ajuda os empreendedores a raciocinarem em um ambiente altamente 
incerto.
Adaptar-se de modo cognitivo: significa refletir, entender e controlar o pensamento e a 
aprendizagem sobre as atividades, situações e seus ambientes, para poder decidir sobre as 
oportunidades. Os empreendedores precisam ser dinâmicos, flexíveis, autorreguladores e 
engajados em seu processo de decisão, identificando e processando as mudanças em seus 
ambientes, que irão guiá-lo depois de sua ocorrência. Quanto maior a adaptabilidade cognitiva, 
maior a possibilidade de adaptação a novas situações, e maior a criatividade e o raciocínio. 
Mentalidade empreendedora X Pensamento Empreendedor
Mentalidade empreendedora: capacidade que o empreendedor possui para detectar e agir 
rapidamente, principalmente em condições incertas (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014).
Pensamento empreendedor: processo mental que ajuda o empreendedor a superar sua 
ignorância para decidir sobre uma oportunidade para alguém e/ou para reduzir suas dúvidas 
quanto a essa oportunidade (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014).
 Página 6 de Livro Empreendedorismo 
decidem se a oportunidade é variável ou não.
Dica do professor:
O empreendedorismo tem sido muito importante:
Na criação e crescimento dos negócios;•
No crescimento e prosperidade de nações e regiões.•
O interesse pelo tema surgiu nos EUA na década de 80, quando as grandes empresas 
não cresciam mais.
Queriam entender o que estava acontecendo com essas empresas. Por que não 
cresciam mais?
No Brasil, surgiu no final da década de 80, quando as grandes empresas também 
começaram a passar por esse processo de transformação, o crescimento dessas 
empresas passou a ser em num ritmo mais lento e também as pequenas empresas 
estavam com altas taxas de mortalidade.
O empreendedor segue o que acredita ser uma oportunidade.
Uma ação empreendedora começa no ponto em que uma oportunidade encontra um 
indivíduo empreendedor.
O empreendedor tem que estar preparado para aquela oportunidade que se apresenta.
Sorte = Oportunidade + Preparo.
Oportunidades:
Os empreendedores possuem uma forma particular de lidar com incertezas.
Eles devem avaliar o nível de incerteza em torno da oportunidade.
Além disso, os empreendedores tendem a tomar decisões em ambientes inseguros 
com altos riscos, intensas pressões de tempo e considerável investimento emocional.
Questões:
Conceito de intenção empreendedora: São fatores motivantes que influenciam as pessoas a 
buscarem resultados empreendedores.
As intenções empreendedoras motivam e influenciam as pessoas a buscarem resultados 
empreendedores. Questões relacionadas as convicções referem -se ao conceito de 
autoeficiência empreendedora, não ao conceito de intenções empreendedoras. Com relação 
as percepções de viabilidade de um empreendimento, quanto maior for, mais a pessoa tende 
a agir, mas isso não corresponde ao conceito de intenções empreendedoras. Em se tratando 
da capacidade pessoal, ela se relaciona à autoeficácia empreendedora, que é a convicção de 
que é possível colocar em prática o comportamento necessário, não ao conceito de 
intenções empreendedoras. Por fim, as questões relacionas as avaliações favoráveis ou 
desfavoráveis, estão relacionadas à predisposição percebida, não ao conceito de intenções 
empreendedoras.
 Página 7 de Livro Empreendedorismo 
Livro - Gestão da Inovação
Empresas inovadoras desenvolvem ideias criativas que trazem benefícios tanto para a 
empresa quanto para os que a circundam, refletindo positivamente em todos.
De acordo com Possolli (2012), as organizações consideradas inovadoras, 
independentemente do seu porte, são as que possuem grande capacidade de se 
reinventar, com o intuito de produzir algo diferente. Nesse tipo de empresa, os 
colaboradores são constantemente incentivados a criar. 
O modo mais efetivo de aplicar uma mudança na empresa acontece quando o exemplo 
vem da alta administração, ou seja, dos gestores, diretores e todos aqueles que 
assumem cargos acima do nível operacional, motivando todos a participarem do 
processo.
A procura pela inovação apresenta incertezas, e a ação inovadora é imprevisível, sendo 
muito versátil, assim como o meio em que ela será aplicada — o mercado dinâmico e 
competitivo. A gestão da inovação auxilia na redução de incertezas, garantindo o 
monitoramento de recursos e a geração de mais valor a partir do uso de tecnologia e 
inovação, conforme leciona Possolli (2012).
Fatores que favorecem a inovação nas empresas:
Conforme Reis (2008), dentre os elementos externos, é possível identificar o mercado, a 
dimensão empresarial e as restrições a entradas e saídas de outros elementos desse 
modelo.
Como fatores externos que favorecem a inovação, é possível destacar: 
Comportamento social ou cultural;
Mudanças políticas; 
Mudanças econômicas;
Alterações na legislação; 
Modificações que afetem as tecnologias; entre outros. 
Todos eles podem refletir de maneira positiva ou negativa.
Como fatores internos que favorecem a inovação, é possível destacar: 
Incentivos;
Satisfação da equipe de trabalho; 
Liderança; 
Interação entre os setores;
Redução de conflitos entre gerentes; 
Impulso à criatividade;
Cultura e clima organizacional; 
Coordenação de projetos;
Controle e modelo organizacional;
Desenvolvimento de novos produtos;
Elaboração de novos processos; entre outros.
Conforme Reis (2008), os benefíciosou recompensas não dizem respeito a 
remunerações, mas ao reconhecimento do profissional e de sua atuação dentro da 
empresa.
A inovação, segundo Tidd e Bessant (2009), é decorrente do ato de criar, abrangendo a 
criação, a acessibilidade e a procura, conforme descrito abaixo:
A criatividade é fundamental para desenvolver uma ideia relacionada a um novo 
método, direcionado à produção ou à comercialização do produto ou serviço.

No que tange aos aspectos tecnológicos, financeiros, sociais, etc., busca-se 
verificar a possibilidade da execução da ideia, analisando sua acessibilidade; 
dessa forma, pode-se verificar se a ideia, quando aplicada, resultará em 
lucratividade. 

Com relação à procura, é necessário garantir que, depois de a ideia ser aplicada, 
ao ser gerado um novo produto ou serviço, o mesmo terá aceitação no mercado, 
despertando interesse dos consumidores.

Conforme Trott (2012), a inovação empresarial exige uma diversidade de competências, 
distribuídas em etapas bem estabelecidas do ciclo de inovação. Cada etapa requer 
tempo e espaço, bem como competências definidas.
De acordo com Trott (2012), as empresas possuem herança e cultura organizacionais, 
que são essenciais para seu desenvolvimento, pois instigam o reconhecimento e a 
divulgação da inovação entre o público interno. A cultura organizacional pode ser 
constatada em uma empresa ao se analisar como os setores colaboram entre si. A falta 
de interação entre os setores pode comprometer todo o projeto, podendo retardar a 
cooperação e as decisões que devem ser tomadas, refletindo negativamente no 
progresso do projeto.
 Requisito organizacional Caracterizado por 
Orientação para o crescimento Comprometimento com o crescimento de longo 
prazo, em vez de lucro imediato.
Herança organizacional e 
experiência em inovação 
Alto reconhecimento do valor de inovação.
Vigilância e vínculos externos Habilidade da organização para identificar 
ameaças e oportunidades.
Comprometimento com 
tecnologia e intensidade de P&D
Disposição para investir, no longo prazo, no 
desenvolvimento tecnológico. 
Aceitação de riscos Disposição para incluir oportunidades de risco 
em um portfólio equilibrado.
Cooperação interdepartamental e 
coordenação dentro da estrutura 
organizacional 
Respeito mútuo entre indivíduos e propensão 
ao trabalho colaborativo entre grupos. 
Receptividade Habilidade para administrar o dilema da 
inovação e criar um ambiente propício à 
criatividade.
Espaço para criatividade Habilidade para administrar o dilema da 
inovação e criar um ambiente propício à 
criatividade.
Estratégia para inovação Planejamento estratégico e seleção de 
tecnologias e mercados.
Coordenação de uma gama 
variada de habilidades 
Desenvolvimento de um produto 
comercializável, exigindo a combinação de uma 
grande quantidade de saberes especializados. 
 Fonte: Trott (2012).
Dica do professor
Organizações Inovadoras→ Essas organizações se diferenciam das demais por meio de 
algumas atitudes, como, por exemplo, investir em colaboradores, pois estes geram valor para 
a empresa, assim como ter recursos para novos projetos e colocá-los em prática.
Como reconhecer uma empresa inovadora:
As empresas buscam melhorias que resultem na sua evolução.
Muitas empresas buscam processos inovadores que buscam beneficiar o meio ambiente
(exemplo).
Para reconhecer casos de organizações inovadoras, vamos reconhecer práticas feitas por 
elas:
A empresa elabora algumas práticas e as disseminam no ambiente de trabalho para que a 
ideia seja compartilhada com todos os setores, sendo assim, tendo uma maior contribuição.
Ex.:
Fracionamento de energia elétrica;1.
Menor custo;2.
Ajuda na preservação das reservas ecológicas.3.
A inovação neste caso, pode ser implementada por luzes que acendem por sensores.
Uso da água, com torneiras inteligentes, ativadas por sensores e fechamento automático.
As ações inovadoras trazem benefícios para a empresa como:
Por meio da economia;1.
Por se tornar uma empresa sustentável diante dos seus clientes internos e externos.2.
Questões:
O processo de inovação é oriundo de algumas ações. É preciso ter conhecimento 
sobre quais atitudes geram a inovação, refletindo no ambiente empresarial.
1.
Com base nessas ações necessárias, marque a alternativa correta.
A acessibilidade objetiva analisar a aplicação, ou seja, se a ideia depois de executada trará 
resultados positivos para a empresa, assim, o lucro.
A acessibilidade busca observar a possibilidade da sua execução se a ideia, quando executada, 
resultará em lucratividade. A criatividade é essencial para a inovação e está relacionada à 
produção e à comercialização de produtos ou serviços. A procura é precisa, no entanto, essa etapa 
ocorre posterior à aplicação da ideia. Com a procura é preciso garantir se, posterior à criação de 
um novo produto ou serviço, este despertará efeito nos consumidores.
Organizações Inovadoras- Semana 3
quarta-feira, 11 de maio de 2022 10:22
 Página 8 de Livro Empreendedorismo 
https://eadpucpr.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/blti/launchLink?course_id=_3736_1&content_id=_385466_1
Inovação nos diferentes setores do mercado
De acordo com o Manual de Oslo, a inovação pode ser implementada em um produto 
(bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, em um processo, em um novo 
método de marketing, em um novo método organizacional nas práticas de negócios, na 
organização do local de trabalho ou nas relações externas.
Isso significa que a inovação vai além da melhoria de um produto ou serviço. A 
inovação também tem uma forte relação com a melhoria de processos e estruturas 
comerciais. Além da amplitude desse conceito, é importante que você saiba que a 
inovação não ocorre de forma homogênea nos mais variados setores da economia.
Livro - Inovação nos diferentes setores do mercado
Nos dias de hoje, muitas das inovações são transversais, ou seja, elas impactam mais 
de um setor. A inteligência artificial, por exemplo, pode ser utilizada nas áreas de 
saúde, educação, serviços financeiros, entre outras. 
Indústria extrativista é aquela que vai utilizar matéria-prima da natureza para 
fornecer insumos para outras indústrias.
Indústria de base se refere às empresas que atuam na produção de bens 
intermediários para outras indústrias, como: siderurgia, metalurgia, petroquímica e 
cimento.
Já a indústria de transformação tem como foco a produção de bens voltados para o 
atendimento do consumidor final.
Setor de infraestrutura se refere ao conjunto de atividades econômicas que são 
realizadas para dar suporte para que outros setores possam funcionar.
Setor de serviços contempla diversos tipos de atividades, tendo uma base 
extremamente heterogênea no que diz respeito ao tamanho das empresas e à 
intensidade de uso de tecnologias. O IBGE estimou a existência de 1.332.260 
prestadoras de serviços, excluindo-se o segmento bancário.
Setor de saúde trata-se de uma área que envolve interesses governamentais para 
atender às demandas da população e das empresas, que atuam em busca do lucro.
Tecnologias de informação e comunicação
As TICs geram grandes impactos na vida em sociedade. De acordo com Friedman 
(2005), as TICs são responsáveis por tornar o mundo plano e globalizado. Dentre todos 
os setores, é considerado um dos mais estratégicos para o desenvolvimento 
econômico dos países, uma vez que serve como base para a melhoria da produtividade 
de diversas áreas. 
Muitas das empresas na área de TIC surgiram como startups e depois se tornam 
maiores, como ocorreu com a Microsoft, a Apple, o Facebook, a Google, entre outras. 
Nos Estados Unidos, principalmente na região do Vale do Silício, é possível observar 
que muitas das tecnologias nascem em virtude do relacionamento com as 
Universidades de Stanford e Berkeley
Inovação na indústria
A Indústria 4.0, que também é conhecida como indústria inteligente ou manufatura 
avançada, chama a atenção de todos os especialistas naárea. Temos em curso, não 
É possível observar que o sistema de inovação em saúde pode ser subdividido em:
Subsistema de base química e biotecnológica — contempla as indústrias 
farmacêutica, de vacinas, de reagentes e de hemoderivados. 
1.
Subsistema de base mecânica, eletrônica e de materiais — contempla as 
indústrias de equipamentos médicos hospitalares e de materiais médicos.
2.
Subsistema de serviços — contempla a produção hospitalar, laboratorial e de 
serviços de diagnóstico, bem como de tratamentos.
3.
Startups -> são empresas que estão dando os primeiros passos.
Dentre as principais características que distinguem uma startup, destacam-se a inovação, a 
escalabilidade, a repetibilidade, a flexibilidade e a rapidez. Atualmente temos diversos exemplos de 
startups brasileiras de sucesso, como é o caso do Easy Taxi, da Samba Tech, da Buscapé, do Nubank, 
entre outras. 
Contribuição de cada setor no desenvolvimento do mercado
Todos os setores de mercado possuem uma relação de interdependência. Embora 
 Página 9 de Livro Empreendedorismo 
Inovação na indústria
A Indústria 4.0, que também é conhecida como indústria inteligente ou manufatura 
avançada, chama a atenção de todos os especialistas na área. Temos em curso, não 
resta dúvida, uma revolução industrial em fase inicial.
A Quarta Revolução Industrial engloba a utilização de inteligência artificial, robótica, 
Big Data, impressões 3D, sensores inteligentes, entre outras inovações. Trata-se da 
fusão de uma série de tecnologias, que permite a união do mundo físico com o digital .
As tecnologias que permitirão a fusão dos mundos físico, digital e biológico são as 
seguintes.
Manufatura aditiva ou impressão 3D: é a fabricação de produtos utilizando um 
desenho realizado por meio de um software específico, que envia informação 
para a impressora 3D. O processo envolve a adição de camadas de material, 
formando várias peças e constituindo uma montagem. 
•
Inteligência artificial: é a utilização de diferentes tecnologias para simular a 
capacidade humana de entender, analisar informações e tomar decisões por meio 
de software ou robôs. Esse tipo de solução possivelmente trará aumento da 
produtividade, gerando impactos significativos na economia. 
•
Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT): representa a possibilidade de que 
objetos físicos estejam conectados à internet, podendo assim executar, de forma 
coordenada, uma determinada ação. Isso significa que dispositivos inteligentes 
são capazes de interagir com o ambiente. Um exemplo interessante da aplicação 
de IoT são as lâmpadas Philips Hue, que permitem ao consumidor fazer ajustes 
na intensidade da luz por meio de dispositivos móveis. 
•
Biologia sintética: é o uso de bioinformática para desenvolvimentos tecnológicos 
nas áreas de química, biologia, ciência da computação e engenharia, permitindo o 
projeto e a construção de novas partes biológicas, como enzimas, células, 
circuitos genéticos e redesenho de sistemas biológicos de forma sintética. De 
acordo com Wohlsen (2011), os microrganismos sintéticos são construídos por 
meio de procedimentos e hardware, que representam os organismos vivos, e 
software, que representa o DNA sintético, projetado em ambiente virtual. 
•
Sistema ciber-físico ou cyber physical system (CPS): é uma combinação entre o 
mundo físico e o digital. Dentro desse conceito, todo o objeto físico (seja uma 
máquina ou uma linha de produção) e os processos físicos que ocorrem em 
função desse objeto são digitalizados. Isso permite, por exemplo, a coleta de 
dados de usuários em redes sociais, blogs ou sites de internet.
•
Contribuição de cada setor no desenvolvimento do mercado
Todos os setores de mercado possuem uma relação de interdependência. Embora 
exista uma divisão, isso só acontece pois facilita a análise de economistas e permite a 
elaboração de estratégias pelos formuladores de políticas públicas capazes de 
atender às especificidades de cada setor. 
Dessa forma, torna-se impossível pensar de forma separada na contribuição de cada 
setor para o desenvolvimento do mercado. A visão sistêmica deve prevalecer.
Visão sistêmica é uma forma de entender as relações de forças que regem processos, 
organizações, fenômenos e outras interações complexas. Segundo essa visão, o todo 
deve ser levado em consideração ao se analisar as consequência de ações individuais 
das partes que o compõem.
Questões: 
Com relação a indústria 4.0 e suas características e adventos, analise as 
alternativas abaixo e marque a opção correta.
1.
A indústria 4.0 está pautada na conexão meio físico e digital.➢
A indústria 4.0 tem por objetivo entregar muitos produtos, em massa, mas de forma que seja 
possível atender demandas específicas dos clientes. Ou seja, é a customização em massa, 
portanto, carrega princípios muito diferentes da revolução industrial. Além disso, a indústria 4.0 
utiliza de Inteligência Artificial e conecta meios físico e digital por meio de impressoras 3D.
Os setores do mercado são divididos em cinco grandes grupos. Escolha abaixo a 
opção que os lista corretamente.
2.
Indústria, Infraestrutura, Comércio, Serviços e Serviços financeiros.➢
A classificação elaborada de acordo com o IBGE.
Vídeo: Empreendedorismo - Primeiros Passos:
Como os empreendedores pensam?
Pensamento estrutural•
Bricolagem•
Efetuação/Execução•
Adaptabilidade Cognitiva•
Pensamento estrutural: O empreendedor pode enxergar o mercado que já existe e ir 
atrás de uma nova tecnologia para resolver esse mercado.
Enxerga oportunidades, independente se enxerga primeiro uma tecnologia, ou 
primeiro o mercado.
Ex1.: Tenho um mercado consolidado de comida e vem o ifood, uma nova tecnologia 
para melhorar esse mercado que já existe, o empreendedor vai atrás estruturar essa 
nova tecnologia para colocar no mercado.
Ex2.: Ele enxerga uma tecnologia nova (alguém está desenvolvendo alguma coisa) e 
ele não sabe direito o que fazer com aquilo, ele vislumbra o que pode ser feito com 
aquilo para melhorar a vida em sociedade. Como algo que a NASA desenvolveu e o 
empreendedor visualiza isso como uma possibilidade de usar com pessoas com 
transtorno de ansiedade.
Bricolagem: O empreendedor às vezes não tem todos os recursos de que precisa 
para fazer o melhor produto ou serviço ele vai ter que se adaptar e a BRICOLAGEM 
vem nesse termo, quase que uma brincadeira, ele vai experimentar, vai remendar, 
vai improvisar, convidar um parceiro... Vai dar um jeito de conseguir testar e se 
alguém quer comprar esse produto/serviço.
Efetuação/Execução: Representa um estilo ocasional de raciocínio dos 
empreendedores, mecanismos de efetuar, ajudar os empreendedores a raciocinar em 
ambiente de alta incerteza.
Adaptabilidade Cognitiva: Os empreendedores têm que ser dinâmico, flexível, têm 
que se autorregular nesse processo de geração de várias ideias e modelos de 
negócios, não ficando preso ao sistema, têm que se adaptar ao modelo.
Porque valorizar o empreendedorismo?➢
Pois gera oportunidades (emprega pessoas);I.
Desenvolvimento socioeconômico;II.
Consequências positivas no social, envolvendo o empreendedorismo.III.
Empreender por Necessidade: Aquele que foi demitido/desempregado e 
precisa arrumar uma renda e empreende em alguma coisa para obter uma 
renda.
→
Empreender pela Oportunidade: A pessoa pode até estar empregada, mas vê 
a oportunidade de empreender em algo, montar um negócio e essa 
oportunidade o encanta e faz-se uma transição de carreira.
→
Uma pessoa que empreende por oportunidade tende a se dedicar mais e ter mais 
sucesso.
A criatividade destrói o antigo para gerar o novo e isso é positivo, fazendo com que a 
sociedade avance e evolua e as questões se modernizem.
Organização inovadora - IFOOD (Lider de delivery)
O que essa empresa enxergou de possibilidade?
Plataforma multilateral;→
Equilíbrio entre cliente, restaurante e entregador;→
Modelo B2B -> business for business (negócio para negócio); quando tem a 
transação da plataforma IFOOD para o restaurante,ou seja, são duas empresas 
conversando;
→
Modelo B2C -> business too cliente (empresa com o cliente).→
 Página 10 de Livro Empreendedorismo 
Síntese sobre o plano de avaliação da oportunidade:
Livro - Empreendedorismo
Oportunidades nacionais e internacionais
(Dornelas - 2013)
Quando falamos em empreender, temos dois fatores motivadores:
A Necessidade -> Está ligado normalmente à busca de uma fonte de renda para a 
própria sobrevivência e a da família.
▪
A Oportunidade -> Surge da identificação de uma boa chance no mercado. Possui um 
propósito, tem planejamento, visa ao crescimento e à geração de empregos, lucros e 
riquezas e sabe aonde quer chegar. 
▪
Uma oportunidade pode aparecer sob a forma de produtos ou serviços inovadores e 
diferenciados, que, além de gerar lucro, geram valor ao consumidor.
As Oportunidades podem ser percebidas:
A partir de uma necessidade, uma deficiência ou tendências identificadas no mercado;□
Quando se tenta encontrar outras utilidades para produtos que já existem; □
A partir da identificação de algo semelhante com a atividade atual desempenhada pelo 
indivíduo; 
□
A partir de lançamentos realizados pela concorrência; □
A partir da intenção de empreender.□
O indivíduo que deseja realizar seu sonho abrindo um negócio e pensa em investir em um 
determinado setor vai buscar informações que lhe ajudem a verificar se o que pretende é 
viável ou não. Isso inclui a verificação de necessidades, deficiências, tendências e 
oportunidades no mercado, conforme Degen (2009) e Machado (2013).
Mercado Internacional (GLOBAL):✓
As decisões empresariais internacionais, envolvem maior complexidade, uma vez que 
fatores como economia, política, cultura e tecnologia não podem ser controlados. Hisrich, 
Peters e Sheperd (2014).
Conforme apontam Barney e Hesterly (2010), empreender internacionalmente requer 
conhecimento profundo da legislação e normas que regem aquele país; adaptação do produto 
ao tipo de mercado e à cultura; adaptação interna da empresa em relação aos recursos e 
capacidades.
Mercado Nacional (DOMÉSTICO):✓
Em relação à economia, no mercado doméstico as empresas precisam se preocupar apenas 
com a economia do país, já que o sistema econômico é único em todo o país e a moeda é a 
mesma. Ao atuar em outros países, por sua vez, as empresas precisam enfrentar e se 
adaptar a aspectos como: diferenças nos níveis de desenvolvimento econômico; valorização
da moeda; leis e regulamentações do governo; atuação dos sistemas bancários; entre outros 
fatores que influenciam o plano de negócio internacional e a forma de o empreendedor fazer 
negócios. 
Para o empreendedor tomar a decisão e optar por um mercado 
GLOBAL/INTERNACIONAL, precisa-se reunir o máximo de informações possíveis de um 
período de pelo menos três anos, para que seja possível identificar as tendências.
Existem 5 passos que são os mais eficientes para essa ação: Hisrich, Peters e Shepherd 
(2014)
1. O desenvolvimento de indicadores adequados e corretos;
2. A conversão dos dados obtidos em indicadores comparáveis; 
3. A definição adequada dos pesos de cada indicador; 
4. A análise dos dados; 
5. A seleção do mercado adequado nos rankings de mercados.
Plano de avaliação de oportunidades
Uma oportunidade de negócio significa uma chance para o empreendedor atender com 
sucesso as necessidades existentes no mercado, obtendo lucro com isso. Cabe destacar que o 
reconhecimento de oportunidades é resultado da interação do empreendedor com o 
ambiente; ou seja, quanto mais ele estiver atento às movimentações do mercado, maior as 
chances de reconhecer oportunidades. No entanto, as oportunidades também podem surgir 
sem que o empreendedor se movimente no sentido de explorá-las.
O reconhecimento de uma oportunidade é resultado da combinação do conhecimento e da 
experiência que o empreendedor ou a empresa empreendedora possui. O conhecimento 
prévio é decorrente da combinação entre educação e experiência, e a experiência, por sua 
vez, é adquirida ao longo da vida, seja por meio do trabalho, da participação em diversos 
eventos e, até mesmo, das experiências pessoais. Para aplicar esses conhecimentos no 
reconhecimento de oportunidades, o empreendedor deve estar motivado e consciente de seu 
domínio.
Etapas do plano de avaliação de oportunidades 
De acordo com Hisrich Peters e Sheperd (2014) esse plano possui 4 partes:
A primeira e principal parte visa ao desenvolvimento da ideia do produto ou serviço, 
abrangendo a análise dos produtos e serviços da concorrência, a análise de empresas 
concorrentes e a identificação da exclusividade da ideia com relação às suas 
proposições de venda exclusivas. 
►
Descrição do produto ou serviço; ○
Identificação da necessidade de mercado do produto ou serviço;○
Descrição dos aspectos específicos do produto ou serviço; ○
Segundo Picanço e Periotto (2017), identificar oportunidades é uma 
das principais características de um empreendedor bem-sucedido, ou 
seja, ele identifica a oportunidade e a transforma em lucro.
Segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2014), o empreendedorismo 
internacional combina diversos aspectos do empreendedorismo 
doméstico com disciplinas como antropologia, economia, geografia, 
história, direito e linguística.
São fontes de informação que podem ser utilizadas 
pelos empreendedores na elaboração de seu plano de 
avaliação de oportunidades:

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas (Sebrae), que treina, capacita e auxilia o 
empreendedor com serviços de consultoria em todo o 
país; 
*
Fontes governamentais, como o Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Instituto 
*
Identificação e Análise de Oportunidades Nacionais e Internacionais -
Semana 4
sexta-feira, 20 de maio de 2022 14:16
 Página 11 de Livro Empreendedorismo 
concorrentes e a identificação da exclusividade da ideia com relação às suas 
proposições de venda exclusivas. 
Descrição do produto ou serviço; ○
Identificação da necessidade de mercado do produto ou serviço;○
Descrição dos aspectos específicos do produto ou serviço; ○
Relação dos produtos da concorrência que atendem à necessidade identificada e seus 
recursos; 
○
Descrição das empresas que atuam nesse espaço de mercado do produto;○
Descrição das propostas de venda exclusivas do produto ou serviço. ○
A segunda parte do plano visa analisar aspectos do mercado, como seu tamanho, 
tendências, características e índice de crescimento. Essa etapa inclui as seguintes 
ações:
►
Descrição da necessidade de mercado atendida; ○
Descrição da condição social que existe por trás da necessidade de mercado; ○
Descrição das dimensões, tendências e características do mercado doméstico e/ou 
internacional; 
○
Apresentação do índice de crescimento do mercado.○
A terceira parte tem seu foco no empreendedor e na equipe administrativa, incluindo 
histórico, educação, habilidades e experiências de cada um. Nessa etapa, as seguintes 
perguntas devem ser respondidas: 
►
Por que essa oportunidade o estimula?○
De que forma a ideia do produto ou serviço se adapta em seu histórico e em sua experiência 
pessoal? 
○
Quais habilidades de negócios são requeridas? ○
Quais são suas habilidades de negócios? ○
Você conhece alguém que possua tais habilidades? ○
A quarta e última parte do plano de avaliação da oportunidade tem por finalidade 
desenvolver uma linha do tempo com a indicação das etapas necessárias para o 
lançamento do empreendimento com sucesso e para transformar a ideia em um 
negócio viável. Essa etapa, menor que as demais, inclui as seguintes ações: 
►
Identificação de cada etapa; ○
Estabelecimento sequencial das atividades por ordem crítica de sucesso; ○
Identificação das ações necessárias em cada etapa; ○
Determinação do tempo e dos recursos financeiros necessários em cada etapa;○
Determinação do total de tempo e recursos financeiros necessários; ○
Identificação da fonte dos recursos financeiros

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