Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Sistema Cardiorrespiratório Mapa mental: fisiopatologia da insuficiência cardíaca Aluna- Edilene Souza Machado - RA 2998281 Fisioterapia – Santo Amaro Matutino http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1850-37482019000600485&lang=pt https://www.scielo.br/j/abc/a/VCQkdfNs5QNyTYhp8WdnMdN/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/abc/a/dvXbKnMGXnxb3BW7bSCKHXH/?lang=pt&format=pdf http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/hiperemia.htm A insuficiência cardíaca (IC) é uma das principais causas de hospitalização em adultos no Brasil. Sendo a primeira causa de hospitalização em pacientes acima de 65 anos, um quarto dos quais é re-hospitalizado em 30 dias. Como comparação, na Europa, 44% dos pacientes com IC são re-hospitalizados pelo menos uma vez em 12 meses. A dispneia aguda ou progressiva devido a congestão pulmonar é o principal fator para os pacientes procurarem atendimento nas emergências. A congestão subclínica está associada a um pior desfecho clínico. A ultrassonografia pulmonar (EP) ou ultrassonografia pulmonar, como é chamada na bibliografia anglo-saxônica, é uma nova ferramenta diagnóstica que revolucionou a forma de se fazer ultrassom, ao basear a interpretação da imagem em artefatos, e a cardiologia, ao otimizar o abordagem diagnóstica e terapia para pacientes com doenças cardíacas. O exame físico e o radiografia do tórax são amplamente utilizados pelos emergencistas; mostram-se, entretanto, de baixa acurácia para o diagnóstico da congestão pulmonar. Ademais, a radiografia do tórax frequentemente depende da avaliação do radiologista, o que atrasa a tomada de decisão. A ultrassonografia pulmonar (UP) foi anteriormente tida como de baixa utilidade clínica em livros textos clássicos de cardiologia. Entretanto, há cerca de 20 anos, com o trabalho de Daniel Lichtenstein em 1997, a UP passou a ser amplamente estudada na avaliação da síndrome intersticial alveolar, a qual engloba a congestão pulmonar de origem cardíaca, nos cenários de terapia intensiva e sala de emergência, assim como em pacientes internados, na pré-alta hospitalar e nos pacientes ambulatoriais com IC. Síndrome de insuficiência cardíaca, por sua prevalência e por ser a via final comum para a maioria das cardiopatias. Pela EP, o padrão intersticial identifica a congestão pulmonar presente na insuficiência cardíaca aguda e com o padrão de derrame pleural, a presença deste na insuficiência cardíaca crônica A hipertrofia miocárdica é outro mecanismo adaptativo importante para a compensação do coração. Entretanto, quando imaginamos a hipertrofia, o fazemos considerando que esta ocorreria por aumento de miócitos e consequente melhora do desempenho cardíaco. Mas na IC, a hipertrofia ocorre por aumento dos níveis de neuro-hormônios, estímulo este que além da hipertrofia de miócitos induz proliferação do interstício, provoca um aumento da fibrose, acarretando efeitos deletérios ao coração Quanto as alterações circulatórias: HIPEREMIA: Conceito : Aumento do volume sanguíneo localizado num órgão ou parte dele, com consequente dilatação vascular, por alteração no sistema Pressão arterial versus Resistência Pré e Pós capilar. Classificação: Hiperemia Ativa ou Arterial - ainda que o processo também envolva vênulas e capilares) pavimentação e diapedese leucocitária. Hiperemia passiva ou venosa: ou estase ou ainda congestão Conceitos: Diminuição da drenagem venosa por aumento da Resistência Pós Capilar. H. Passiva local Obstrução ou compressão vascular; Garroteamento na punção venosa; Torção de vísceras (H. Passiva aguda); Trombos venosos, embolias em sistema porta, Postura (ação da força da gravidade) vs flebectasias (varizes); Compressão vascular por neoplasias, abscessos, granulomas e útero gravídico (H. Passiva crônica). H. Passiva "geral" ou setorial ou sistêmica Na Insuficiência Cardíaca Congestiva; Trombose e embolia pulmonar, e nas lesões pulmonares extensas Consequências: Edema (ativa e passiva). O aumento da Pressão Hidrostática eleva a filtração e reduz a reabsorção capilar. Hemorragias (ativa e passiva). Por diapedese ou por ruptura de capilares e pequenas vênulas. Degenerações, Necrose, Hipotrofias e Fibrose ("Induração de estase") (passiva). Por redução do afluxo de O2 e nutrientes. Trombose e Flebectasias (passiva). Por diminuição da velocidade do fluxo Tratamento: -Não farmacológico ( mudança de dieta e estilo de vida) -Farmacológico -Transplante cardíaco
Compartilhar