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EVIDENCIAÇÃO
Consiste em dar publicidade aos eventos econômicos, tornando-os compreensíveis pelos usuários com interesse na informação.
A metodologia moderna que, hoje, denominamos contabilidade, porém, tem como marco histórico a criação do método de registro "partida dobrada", em resposta aos desafios da atividade comercial crescente, nos séculos XIII e XIV. A profissão contábil, por sua vez, ganhou impulso a partir das demandas econômicas da Revolução Industrial. Quanto maior a complexidade da estrutura de produção e troca, maior a demanda por informações financeiras fidedignas.
A demanda por informações financeiras sobre as empresas cujas ações eram negociadas motivou uma longa transição para a contabilidade financeira. De um sistema que permitia ao comerciante controlar suas próprias operações, a contabilidade evoluiu para um sistema capaz de informar os investidores que não estavam envolvidos nas operações diárias da empresa.
A disponibilização de informações em bases regulares não era suficiente para satisfazer a necessidade dos novos usuários da informação contábil. Era necessário que tais informações também fossem confiáveis, fidedignas. Essa demanda adicional estabeleceu as bases para o desenvolvimento da auditoria e da regulação governamental acerca da prestação de informações. Em 1844, com a publicação da Companies Act, a Lei das Empresas Inglesas, surge pela primeira vez a exigência de fornecimento de um balanço auditado aos acionistas.
No fim do século XIX, impulsionada pelo advento das máquinas a vapor, a Revolução Industrial representou novo impulso ao desenvolvimento da contabilidade. O crescimento das unidades fabris, antes compostas de um líder e meia dúzia de empregados, para fábricas imensas, com centenas de operários, exigiu um outro tipo de abordagem contábil. Dessa vez, voltada para a contabilidade industrial, controle de estoques, custos de produção, embrião do que viria a ser a contabilidade de custos.
O crash de 1929, uma mistura explosiva de crédito em excesso e de especulação em ativos mobiliários, provocou uma forte resposta regulatória. A mais relevante foi a criação da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), em 1934, órgão regulador do mercado de valores mobiliários, cujo mandato é a proteção de investidores por meio de uma estrutura baseada em divulgação de informações adequadas. Na contabilidade, o efeito mais visível foi a fixação do custo histórico como base de mensuração, uma resposta direta ao descontrole provocado pelas constantes reavaliações de ativos.
 A quebra de confiança dos anos 1990

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