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FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia
SISTEMA BANCÁRIO E FINANCEIRO
Fundamentos de Contabilidade Bancária
Contabilidade Bancária e Seguro
(3º ano de CEO CONTABILIDADE)
Silves Moreira
Escola de Negócios e Governação - Universidade de Cabo Verde
Ano lectivo de 2016/2017
Silves Moreira
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Fundamentos de Contabilidade Bancária
Conteúdo
1 OBJECTIVOS
2 PROGRAMA
3 BIBLIOGRAFIA
4 FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA
5 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
6 Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia
7 SISTEMA BANCÁRIO E FINANCEIRO
8 Fundamentos de Contabilidade Bancária
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Fundamentos de Contabilidade Bancária
Objetivo Geral: Desenvolver um conjunto de conhecimentos sobre a posição de
instituições �nanceiras e seguradoras no Sistema Económico e respetivo
enquadramento normativo; Apresentar as principais especi�cidades da
contabilidade destas instituições.
Competências: Reconhecer os principais aspetos do negócio das instituições de
crédito e seguradoras; Compreender os processos de contabilização mais
relevantes destas instituições; Reconhecer e interpretar os diferentes elementos
contabilísticos das Demonstrações Financeiras.
Resultados da Aprendizagem: Conhecer o quadro legal e económico em que
operam as instituições �nanceiras e seguradoras; Deter uma visão integrada da
especi�cidade do negócio destas instituições e implicações a nível dos principais
processos contabilísticos associados; Conseguir avaliar questões especí�cas
associadas à contabilidade enquanto instrumento de informação e gestão deste
tipo de instituições.
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Fundamentos de Contabilidade Bancária
Programa
Parte I � Contabilidade Bancária
A atividade �nanceira
A normalização contabilística na atividade �nanceira
Operações bancárias e sua escrituração o Operações de tesouraria e
depósitos dos clientes o Abertura de crédito e crédito e juros
vencidos o Impostos na atividade bancária o Especialização dos
exercícios o Provisões e imparidades o Operações em moeda
estrangeira
Apuramento de resultados
Balanço e demonstração de resultados
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....
Parte II � Contabilidade Seguradora
A atividade seguradora
A normalização contabilística na atividade seguradora
As operações correntes
As provisões técnicas e não técnicas ou contabilísticas
Os investimentos
As operações não correntes
Apuramento de resultados
Balanço e demonstração de resultados
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1 ALVES, Luís Canelas e TAVARES, Inês Cruz (1998); Finanças
Bancárias � Análise Financeira de Bancos; ISGB, Lisboa.
2 VENTURA, José Carvalho e CURADO, Américo Rego (1998);
Contabilidade Bancária; IFB; Lisboa.
3 PLANO DE CONTAS
4 SANTOS, José Gonçalves (2004). Contabilidade de Seguros.
Quid Júris; Lisboa.
5 CAIADO, Anibal Campos -2015. Bancos -Normativos,
Contabilidade e Gestão
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A metodologia de ensino apoiar-se-á nos seguintes vectores:
Aulas teóricas - Exposição Apresentação, explanação das matérias e
enquadramento temático dos assuntos em articulação com as
aplicações desenvolvidas nas aulas práticas.
Aulas práticas : Recorrer-se-á a exemplos reais ou simulados e
exercícios de aplicação relativos às matérias expostas para debate,
resolução nas aulas e trabalhos curriculares.; Far-se-á também apelo
aos trabalhos individuais ou de grupo sobre temas a seleccionar e a
serem posteriormente objecto de debate; Procurar-se-á ainda,
diversi�car os suportes técnicos de aprendizagem, de acordo com as
possibilidades de meios existentes.
Materiais de apoio
As aulas teóricas são disponibilizadas, feitas com base em
bibliogra�as de diferentes países sobre a matéria.
Ficha de exercícios e estudo de casos.
No concernente aos meios e instrumentos didácticos,
utilizar-se-á o retroprojector/data-show, assim como o
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quadro/marcador.
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Metodologia de Avaliação
Parte I � A avaliação contínua terá duas componentes:
Teste escrito, sobre todos os conteúdos ministrados na cadeira,
com ponderação de 50%;
Trabalho escrito a realizar e apresentar durante o semestre,
com ponderação de 30%
Participação nas aulas, com ponderação de 20%
Os alunos que, por razões devidamente justi�cadas, não
possam ser avaliados em regime de avaliação contínua poderão
obter aprovação à unidade curricular através de exame �nal.
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Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia I e II
A so�sticação das atividades bancárias, a reboque da globalização
das economias, trouxe dinamicidade ao setor �nanceiro, expandindo
a sua exposição aos eventos que podem interferir nos resultados
esperados pelos atores envolvidos.
As crises �nanceiras e os eventos relevantes serviram, neste
contexto, de pano de fundo aos marcos de regulação, que buscam
livrar o sistema dos efeitos de contaminação dessas ocorrências e
promover um ambiente de gestão e�ciente.
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...
O Comitê de Supervisão Bancária de Basileia (BCBS, sigla de Basel
Committee on Banking Supervision) é uma organização que
congrega autoridades de supervisão bancária, visando a fortalecer a
solidez dos sistemas �nanceiros.
Ele foi estabelecido em 1974 pelos presidentes dos bancos centrais
dos países do G-10. Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália,
Japão, Luxemburgo, Holanda, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido
e Estados Unidos.
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.....
Em 1988 o Comitê de Basiléia para Supervisão Bancária 1 divulgou
o Acordo de Capital, que propunha um conjunto mínimo de
diretrizes para adequação de capital em bancos.
O objetivo do Acordo foi fortalecer a solidez e a estabilidade do
sistema bancário, evitar o chamado �efeito dominó�, por meio da
recomendação para os bancos constituírem um capital mínimo.
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.....
Como ponto central o Comitê de�niu uma medida comumde
solvência, que cobria o risco de crédito, com adequação de capital
igual à pelo menos 8% dos ativos do banco, ponderados pelo risco.
Essa ponderação, arbitrada pelo Comitê, considera a relação dos
ativos da instituição com os demais envolvidos.
As medidas sugeridas no acordo foram implantadas nos países
membros do Comitê em1992
Em 16 de janeiro de 2001, o Comitê da Basiléia lançou uma proposição para o
Novo Acordo de Capital da Basiléia, o qual, instituiu uma extensa agenda entre
os supervisores para a transição entre os dois Acordos e a implementação de
forma integral dos preceitos do Novo Acordo de capitais.Silves Moreira
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O Novo Acordo de Capital está amparado em três Pilares
quais sejam:
Primeiro Pilar � Exigência de Capital Mínimo: a partir de
medidores de risco de mercado, risco de crédito e risco operacional;
Segundo Pilar � Processo de Revisão e Supervisão: os Supervisores
são responsáveis por avaliar a adequação do capital econômico aos
riscos incorridos pelos bancos; sob a ótica das instituições
�nanceiras, signi�ca a adoção de práticas de gerenciamento com
ampla aceitação e utilização pelos participantes do mercado.
Terceiro Pilar � Disciplina de Mercado: preconiza a divulgação de
informações sobre os riscos e gestão por parte dos participantes do
sistema bancário.
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SISTEMA BANCÁRIO E FINANCEIRO
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...
A noção de sistema bancário e �nanceiro assenta na existência de entidades
que possuem excedentes de liquidez e não têm apetência para as aplicar e de
outras entidades com carência de liquidez, que estão disposta dispostas a
aplicar esses execedentes em determinadas �nalidades.
As entidades xcedentárias optam, geralmente, por rendibilizar essa poupança e
canalizá-la para o investimento �nanceiro.
Do outro lado, estão as entidades que, pretendendo realizar operações de
investimento e de tesouraria, necessitam dessa poupança, comprometendo- se a
pagar uma determinada taxa de juro pela sua utiliza utilização.
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...
Quem disponibiliza a poupança a é recompensado por isso e, por
sua vez, quem necessita de fundos pagar pagará o custo da sua
utiliza utilização. A ligação entre estes dois tipos de entidades � as
que possuem fundos em excesso e que não os aplicam e as que têm
carência de fundos e pretendem aplicá-los � é feita pelas entidades
pertencentes ao Sistema bancário e �nanceiro.
SISTEMA BANCÁRIO E FINANCEIRO - como o conjunto de
instituições, instrumentos e mercados que permitem , canalizar o
aforro para o investimento, bem como a aplicação dos meios
�nanceiros necessários ao desenvolvimento económico e social.
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..
As instituições que actuam nos mercados �nanceiros exercem
por isso, opera operações de intermediação �nanceira.
É de real realçar que os intermediários �nanceiro têm assumido
um papel cada vez mais importante na satisfação das
necessidades e motivações dos agentes aforradores e
investidores, intervindo positiva e na realização de operações
especializadas.
Mas o que é a intermedia intermediação �nanceira?
É o processo que consiste na capata capatação da poupança e na
sua canalizaçãopara os agentes económicos que dela necessitam.
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Onde vão os Bancos captar os fundos de que necessitam
para responder às necessidades dos seus clientes?
Os Bancos têm de proceder à capta captação de fundos de
diversas origens, recorrendo a determinados produtos , tais
como, depósitos bancários, empréstimos interbancários e
outros recursos próprios e alheios que acarretam determinados
custos.
Estes produtos estão contabilizados no passivo dos Bancos.
Esses recursos captados são depois canalizados para diversas
utilizações, que constituem produtos de aplicação de fundos,
tais como, crédito sobre dito clientes, aplicações interbancárias,
aplicações em títulos e outras aplicações remuneradas.
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Estes produtos proporcionam uma remuneração e, por isso,
são contabilizados no activo do banco.
Deduzindo à remuneraçção dos produtos de aplicação de
fundos, o custo dos recursos utilizados, obtemos uma margem
de lucro, que se designa por por MARGEM DE
INTERMEDIAÇÇÃO FINANCEIRA, ou simplesmente,
MARGEM FINANCEIRA.
MF = Remuneraçção do créédito concedido ��Custo dos Recursos
Afectos
A margem de intermediaçção �nanceira tambéém pode ser
obtida em termos m percentuais.Então, a TAXA DE
INTERMEDIAÇÇÃO FINANCEIRA é defenida como:
TF = Taxa de juro de créédito concedido ��Taxa dos recursos
afectos
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Negócio Bancário -abordagem Macroeconómica
Basicamente são os �uxos monetários que permitem relacionar o sistema
bancário e �nanceiro com os agentes que actuam na esfera da actividade
económmica.
Para quanti�car esses �uxos monetários, o Banco Central e as outras
instituições monetários , registam as operações desenvolvidas no âmbito
da sua actividade em diversos documentos, de acordo com o sistemas
contabilísticos em vigor.
O balanço e a demonstraçção de resultados expressam as relações que se
estabelecem entre todos os agentes que actuam na economia.
A análise desses balanços permite obter alguns indicadores, cuja
informação relevante para a compreensão da actividade relevante
econeconómica e �nanceira.
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Observemos a seguinte estrutura agregada do Balanço do Banco
Central:
Activo Passivo
Disponibilidades sobre exterior Circulaçção Monetária
Crédito ao Estado Reservas Obrigatórias
Crédito às instituições monetários Depósitos do Sector Público
Crédito a Instituições Financeiras não Monetárias Responsabilidades com o Exterior
Outros Activos Outros Passivos
Total Total
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Observemos a seguinte estrutura agregada do Balanço das
Instituições monetários:
Activo Passivo
Disponibilidades sobre exterior Depósitos sitos à Ordem
Crédito ao Estado Depósitos a Prazo
Crédito às instituições monetários Depósitos do Sector Público
Crédito às Empresas e Particulares Responsabilidades com o Exterior
Crédito a Instituições Financeiras não Monetárias Crédito do Banco Central
Outros Activos Outros Passivos
Total Total
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Síntese Monetária
Síntese Monetária-Resulta da adição dos Balanços do BC e das
outras Instituições monetários, após anulação das rubricas que
estão interligadas e que são comuns a ambos os balanços, ou seja:
Crédito às outras Instituições monetários com Crédito do
Banco Central)
Reservas obrigatórias
Re�ecte assim, a origem da Massa Monetária ( depósitos e
outras responsabilidades) e a sua a aplicação ( crédito e outras
aplicações)
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Crédito Interno Total das Outras Instituições Financeiras = Crédito ao Estado
+ Crédito às Empresas Particulares + Crédito às Instituições Financeiras não
Monetárias
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Base Monetária (BM):
BM = Circulação Monetária + Reservas Obrigatórias
Compreende as notas e moedas emitidas por um país, das quais
uma parte está depositada no Banco Central e a outra parte está
em poder dos restantes agentes económicos .
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Massa Monetária
Massa Monetária
São vários os agregados monetários que devem estar sobre
controlo:
M1 ��Meios imediatos de pagamento -M1= Circulação
monetária +Depósitos à Ordem
M2 ��Meios quase imediatos de pagamento - M2 = M1 +
Depósitos a Prazo
M3
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Aviso nº 6/94, de 19 de Julho, do Banco de Cabo Verde � Aprova o
Plano de Contas para o Sistema Bancário � Suplemento ao Boletim
O�cial nº 26. De salientar que posteriormente foram aditadas
contas a este plano (avisos 10/99 e 4/2005). Os avisos 10/99 de 7
de Junho e 4/2005 de 31 de Janeiro serviram para aditar novas
contas a este plano. De referir que este diploma exige no seu ponto
3 que �as Instituições de crédito �cam obrigadas a publicar no
Boletim O�cial e num dos jornais mais lidos da localidade da sua
sede, acompanhados dos relatórios de gestão ou administração,
bem como, havendo-o, do parecer da comissão de �scalização ou
órgão equiparado, no prazo de trinta dias a contar da data da
aprovação das contas, os seguintes elementos: (i) Balanço, (ii)
Demonstração de resultados, (iii) Inventário de acções, obrigações e
quotas, (iv) Inventário de participações �nanceiras;
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Porquê um Plano de Contas especí�co para os Bancos?
Devido, exactamente, à especi�cidade da sua actividade
principal:
intermediação �nanceira consiste na canalização da poupança
para o investimento, gerando uma margem que resulta do
diferencial entre taxas de juro activas e taxas de juro passivas;
ausência de existências porque a intermediação �nanceira não
gera stocks;
exigência de uma estrutura especí�ca de contas que acomode
a periodi�cação dos proveitos de aplicações e dos custos das
origens a que respeitam;
assumpção, na sua actividade de intermediação, de
responsabilidades ou compromissos perante terceiros ou
vice-versa, que não estão relevados em contas patrimoniais e
que só virão a concretizar-se caso os terceiros falhem no
cumprimento das mesmas.Silves Moreira
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Factores determinantes na aplicação de um Plano de Contas
para o Sistema Bancário
A liberalização/desregulamentação do sector, que originou:
A emergência de bancos privados e estrangeiros;
O desenvolvimento de novas actividades �nanceiras (leasing,
factoring, etc);
Abertura àinovação de produtos e serviços �nanceiros;
Dinamização dos mercados monetário e de capitais.
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IASB (International Accounting Standard Board)
Quais os objectivos do IASB?
Desenvolver, um conjunto de normas de relato �nanceiro de
elevada qualidade, (Global Accounting Standards), orientadas
para as Bolsas de Valores Mundiais e para outras entidades
que sejam úteis na tomada de decisões económicas;
Promover o uso e a rigorosa aplicação dessas normas;
Trabalhar activamente com as Comissões de Normalização
Contabilística dos vários países com vista àconvergência da
normalização contabilística.
O IASB está a proceder a revisões e aperfeiçoamentos das actuais
IAS (Normas Internacionais de Contabilidade), simpli�cando-as e
tornando-as mais facilmente aplicáveis. As normas internacionais de
contabilidade daíresultantes passam a apelidar-se de IFRS
(International Financial Reporting Standard).Silves Moreira
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Algumas das actuais normas internacionais de contabilidade
(IAS) emitidas pelo IASB, aplicáveis às instituições �nanceiras:
IAS �Apresentação das demonstrações �nanceiras
IAS �Informação (relato) por segmentosIAS
30 �Divulgação nas Demonstrações Financeiras dos Bancos e
Instituições Financeiras similares
IAS �Instrumentos �nanceiros: divulgação e apresentação
IAS �Provisões, passivos e activos contingentes
IAS �Intangíveis
IAS �Instrumentos �nanceiros: reconhecimento e valorização
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..
Competências do IASB:
Não tem autoridade para impor a aplicação das normas,
podendo somente recomendar a utilização das mesmas.
Qual o objectivo das IAS/IFRS?
Traduzem princípios/práticas contabilísticas com vista a
melhorar o relato �nanceiro por parte das empresas e a
permitir a sua comparabilidade.
Silves Moreira
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