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Principais afecções do sistema respiratório dos equinos Clínica Médica de Grandes Animais I Sinusite ◼ Acúmulo de exsudato nas cavidades sinusais, secundário a afecções virais, fúngicas, bacterianas ou problemas dentários ◼ Normalmente acomete os seios: ❑ Maxilares – processos dentários ❑ Frontais – processos infecciosos Seio frontal Seio maxilar caudal Seio maxilar rostral Sinusite ◼ Sintomas ❑ descarga nasal unilateral - crônica que pode aumentar com o exercício, odor fétido ❑ Febre (?) ❑ Hiporexia (?) ou cefaleia ❑ alteração do contorno facial ❑ Dor à percussão ou som maciço do seio acometido ◼ Exames complementares: ❑ radiografia e endoscopia Vias aéreas anteriores Vias aéreas anteriores Sinusite ◼ Tratamento: ❑ Antimicrobiano sistêmico ◼ Sulfa + Trimetoprim (20 - 30mg/kg, oral, BID) ❑ Anti-inflamatórios não esteroidais ◼ Cetoprofeno (2,2mg/kg, SID, IM/IV) ❑ lavagens locais (via sonda ou endoscópio). ❑ Casos graves – tratamento cirúrgico. Garrotilho (Adenite equina) ◼ Afecção comum em animais jovens até cerca de 3 ou 4 anos de idade ◼ Acontece endemicamente ◼ Causada pelo Streptococus equi – bactéria gram +, não habita o SR normalmente ◼ Contaminação por contato: secreções muco- purolentas (oral ou respiratória); fômites contaminados Garrotilho (Adenite equina) ◼ Sintomas: ❑ Apatia ❑ descarga nasal mucosa ou muco-purulenta ❑ Febre ❑ Tosse e dificuldade de deglutição ❑ Linfoadenopatia dos linfonodos submandibulares ou retrofaringeos (firmes e doloridos) ❑ Pode haver ruptura dos linfonodos (abscedação). ◼ Exames complementares: ❑ Cultura das secreções Vias aéreas anteriores Garrotilho ◼ Tratamento ❑ Antibioticoterapia ◼ Penicilina (20.000 a 40.000UI/kg, BID, IM) ❑ Anti-inflamatórios não esteroidais ❑ Febre – antipiréticos ◼ Dipirona (22 mg/kg, IV/IM) ❑ Se houver abscedação dos linfonodos ◼ curativos locais Gripe Equina ◼ Muitos e diferentes vírus: ❑ Vírus da Influenza equina ◼ Mais comum em animais adultos jovens (3 a 4 anos) ❑ herpes vírus tipos I e IV ◼ Mais comum em potros de até 1 ano de idade – normalmente associado a casos de abortamento na propriedade ◼ Causam: rinites, traqueítes, faringites Gripe Equina ◼ Sintomas: variáveis ❑ Perda de rendimento ❑ Apatia ❑ Febre ❑ Corrimento nasal mucoso ❑ Tosse seca e profunda ❑ Epífora e ceratoconjuntivite ❑ Mialgias Gripe Equina ◼ Tratamento: sintomático ❑ Inibir estresse ❑ Manter hidratação e estado nutricional ❑ Repouso ❑ Anti-inflamatórios não esteroidais ◼ Fenilbutazona (4,4mg/kg, BID, oral – 5 dias) ❑ Antipiréticos ◼ Dipirona (22mg/kg, IV ou IM na febre) Gripe Equina ◼ Prevenção – vacinação ❑ Programa para animais atletas ou alojados em vilas hípicas: 6 em 6 meses Obstrução crônica das vias aéreas (ORVA/RAO) ◼ Acomete animais adultos – mais de 8 a 10 anos ◼ Em regime de confinamento ◼ Afecção com caráter genético hereditário ◼ Resultado de bronquites ou bronquiolites alérgicas ◼ Hipersensibilidade (?) a poeira, fungos (Aspergillus fumigatus), fenos, palha da cama, etc. ◼ Causa obstrução da vias aéreas (brônquios) por contração da musculatura lisa e acúmulo de secreções Obstrução crônica das vias aéreas Obstrução crônica das vias aéreas ◼ Sintomas: ❑ Dispneia com esforço respiratório ❑ Reflexo da tosse muito positivo ❑ Tosse associada ao exercício e alimentação ❑ Intolerância ao exercício ❑ Auscultação pulmonar (forçada) – presença de sibilos ◼ Exames complementares ❑ Endoscopia – Exsudato abundante na traqueia ❑ Colheita de material – reação inflamatória Obstrução crônica das vias aéreas ◼ Tratamento: ❑ Alterações de manejo ❑ Reduzir poeira – limpeza, molhar feno e ração ❑ Broncodilatadores – Clembuterol (0,8μg/kg, oral, BID) ❑ Corticoides nas crises (prednisolona – 2mg/kg, SID) ❑ Inalação – solução fisiológica, acetilcisteína.
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