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Assistência ao Pré-Natal - Intercorrências ● Intercorrências maternas: ○ deficiência de ferro e anemia ○ infecções urinárias ○ alterações ginecológicas ○ alterações sorológicas / infecções ○ pré-eclâmpsia ○ diabetes gestacional ○ hipotireoidismo gestacional ○ síndromes hemorrágicas ● Intercorrências fetais: ○ restrição de crescimento ○ feto grande para idade gestacional ○ oligoâmnio ○ polidrâmnio ○ malformações fetais | aneuploidias ○ prematuridade ● Mapa mental: Anemia Ferropriva / Ferro ● As necessidades de ferro aumentam durante a gestação: O feto, acaba que por utilizar mais o ferro para produção de suas hemácias. ● Prevenção da deficiência de ferro e anemia na gestação: ○ iniciar o pré-natal mais precocemente possível ○ identificar e tratar os casos selecionados ○ orientação alimentar ○ suplementação de ferro ● Estágio da deficiência de ferro: Ferritina: armazenamento de ferro ● Fluxograma da solicitação do hemograma: DMG e Glicemia de Jejum ● Glicemia de jejum e TOTG 75g: Infecção urinária / Urocultura ● Urina 1: ● CAI NA PROVA: ○ Urocultura: ■ Rastrear: ● início do pré-natal ● início do 3º trimestre ● considerar intervalos menores em casos de maior risco de infecção (diabetes, ITU de repetição) ■ urocultura positiva > ou = 100.000 UFC/ml ● se sintomas → ITU ● sem sintomas → bacteriuria assintomática ■ se streptococcus agalactiae (estreptococo do grupo B): profilaxia obrigatória intraparto para prevenir infecção do RN. Não precisamos triar swab com 35 - 37 semanas, pois ja está diagnosticado. ● Tratamento ITU: ● Seguimento ITU: ○ cultura de urina 1 a 2 semanas após o final do tratamento ○ urocultura positiva = novo tratamento conforme antibiograma ○ iniciar antibiótico profilaxia (uso contínuo ou pós-coito): ■ após dois episódios de BA ou cistite ■ após um episódio de BA ou cistite em paciente com antecedente de ITU de repetição Isoimunização ● Triagem sanguínea: Sorologias ● Sífilis: ● HIV: ● Toxoplasmose: ● Transmissão de toxoplasmose: ○ fezes de gatos ○ contato com terra contaminada ○ alimentos mal lavados ○ carnes cruas ou mal passadas: ■ embutidos não cozidos ■ ovos crus ■ manipular a carne com luvas ou lavar as mãos em seguida ○ transmissão vertical: ■ risco aumenta com a idade gestacional ■ dano maior no início da gravidez ● Terapêutica na toxoplasmose congênita: ○ suspeita de infecção (sorologia positiva): ■ espiramicina 3g/dia (2cp de 500 mg a cada 8 horas) ■ reduz a transmissão vertical em 60% ○ diagnóstico de infecção fetal ou CD4 < 200 células/mm³ ■ “esquema tríplice”: tratamento fetal ■ iniciar a partir de 17 semanas ■ usar por 3 semanas alternando com 3 semanas de espiramicina ● sulfadiazina 500 mg 2 cp a cada 8 horas ● pirimetamina 25 mg 2 cp a cada 12 horas ● leucovorina (ácido folínico) 10 mg, 1 cp/dia ■ risco de anemia megaloblástica - acompanhar com hemograma ● Hepatite B: ● Hepatite B e gestação: ○ fluxograma de indicação de profilaxia com tenofovir (TDF) de acordo com os diferentes cenários sorológicos ● TSH: ○ os valores de referência de TSH na gestação são: ○ TSH acima de 10 mU/L: levotiroxina 1,6 micrograma/kg/dia ○ 1º trimestre entre 2,5 e 4: dosar anti-TPO ■ se positivo, considerar tratamento ■ se negativo, não há necessidade de tratar ● Correlações - Quando iremos investigar: ● Citologia oncótica cervical: ○ Recomendação: ■ rastreamento habitual - “janela de oportunidade” pois é a oportunidade de realizar o exame na paciente. ■ a coleta de espécime endocervical não parece aumentar o risco sobre a gestação, quando utilizada uma técnica adequada ■ alterações → referenciar para colposcopia que irá servir somente para excluir o C.A invasor. Se caso for outra alteração, iremos avaliar somente após 90 dias do pós-parto. ● Rastreamento para vaginose bacteriana: ○ a vaginose bacteriana está associada à: ■ trabalho de parto prematuro ■ rotura prematura de membranas ■ corioamnionite ■ infecção puerperal ○ Ainda assim, rastrear e tratar mulheres assintomáticas não diminui essas intercorrências. ○ Recomendação: ■ não há recomendação para rastreamento rotineiro para vaginose bacteriana em mulheres assintomáticas durante o pré-natal ■ deve-se rastrear mulheres sintomáticas e tratá-las caso seja identificada vaginose. Exames complementares ● Ultrassonografia obstétrica: ○ Com base nas evidências existentes, a USG de rotina nas gestantes de baixo risco não confere benefícios à mãe ou ao recém-nascidos (grau de recomendação A) ○ Recomendação: ■ USG precoce - 11 a 14 semanas de gestação: ● datação da idade gestacional ● detecção de suspeita de malformação fetal/cromossomopatia ● diagnóstico de gemelaridade ■ 2º trimestre: apesar de aumentar a taxa de detecção das malformações congênitas, não existem evidências de que a USG em gestantes de baixo risco melhore o prognóstico perinatal (grau de recomendação A) ■ 3º trimestre: revisão sistemática disponibilizada pela biblioteca Cochrane sugere que não há benefícios da USG de rotina em gestações de baixo risco após 24º semana de gestação (grau de recomendação A) ● Comprimento do colo uterino: Colo curto < 25 mm ● IMPORTANTE: ○ Estratégias de prevenção: ■ Gestantes com risco para trabalho de parto prematuro (colo curto - colo uterino < 25 mm): ● repouso físico e sexual ● consultas de pré-natal mais frequentes ● quinzenais até 28ª semana ● semanais a partir da 28ª semana ● utilização da progesterona natural ● 16 - 36ª semanas (100 - 200 mg VV ao dia OU 100 mg a cada 8/8 h) ● medida seriada do colo uterino ● internação em caso de sintomas ● Streptococcus do grupo B: ○ pesquisa de Streptococcus beta-hemolítico do grupo B (S. agalactiae): ■ risco de sepse neonatal, pneumonia, meningite ○ realizar swab vaginal e anal com 35 - 37 semanas ○ resultado positivo indica profilaxia durante o trabalho de parto Patologias da Gestação ● Aferição da pressão arterial: ○ repouso ○ paciente sentada, bexiga vazia, sem cruzar pernas, sem consumo de café ou álcool ○ antebraço elevado - altura do coração ○ manguito adequado ● Risco de pré-eclâmpsia: ○ Cálcio 1 - 2 g/dia → 20ª semana ○ AAS 60 - 150 mg/dia → 12ª semana ● Hipertensão na gestação: ● Síndromes hemorrágicas: ● Altura uterina: ○ Qual hipótese diagnóstica? ■ oligoâmnio ■ restrição de crescimento intrauterino (RCIU) ■ erro de data ○ Qual conduta? ■ USG obstétrica → se normal, considerar normal ○ E se fosse > p90? ■ polidrâmnio ■ feto grande para a IG (GIG) ■ erro de data ● Pegadinha: ○ Gastrosquise X Onfalocele: ● Gastrosquise: ● Úlcera genital - Diagnóstico diferencial: ○ 1- qual é o diagnóstico provável? ○ 2- há riscos fetais? ○ 3- qual é o tratamento? ○ 4- qual é a conduta obstétrica? ● Herpes na gestação: ○ lesões ulceradas, dolorosas, precedidas de dor e vesículas; podem sofrer infecção secundária ○ maior problema é a primo infecção no 2 - 3º trimestres da gestação - viremia sem anticorpos protetores ○ episódios recorrentes têm baixo risco de transmissão, porém pode haver contaminação no parto mesmo sem lesões vulvares aparentes. ○ Tratamento do herpes: aciclovir 400 m g VO a cada 8 horas ○ pacientes com doença antiga transmitem anticorpos para o RN dificultando o desenvolvimento de herpes neonatal ○ o tratamento supressivo com aciclovir após 36 semanas reduz o risco de transmissão neonatal ○ conduta: parto cesárea na presença de lesões ativas; evitar amniotomia ● Síndrome alcoólica fetal: ● IMPORTANTE: ○ DIU na gestação:
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