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RJ, 17 de março de 2021 - Aula 6 Fisiologia Veterinária – José Luis de Carvalho / Aluna: Áylla Rocha 3 fases envolvidas na deglutição 3° fase é a chegada ao estômago *defeito na fase oral: como eu vejo se o animal está quebrando o transito da fase oral? Ele joga/derruba a comida pra fora da boca, porque ele não vai conseguir empurrar o bolo pra faringe, e assim impossibilita o resto do processo. Causando emagrecimento no animal e outros problemas relacionados a nutrição do mesmo. *defeito na fase esofágica: qualquer impedimento obstrutivo vai fazer com que o alimento volte (regurgitação). Doenças esofágicas: · Podem levar á PNEUMONIAS ASPIRATIVAS *quando eu não tenho passagem, o esôfago vai aumentando a luz com alimento (sólido) se continua aumentando o espaço do esôfago, a traqueia vai contrair/apertar e vai fazer sentido ao contrário empurrando o esôfago, e o esôfago vai voltar, pois não consegue descer e nesse momento quando ele faz a volta, quem está aberto lá em cima é a laringe (porta e entrada do respiratório), desce na traqueia e broncoinspiração levando alimento e bactérias. Trato Gastrointestinal Digestão no estômago monocavitário · Glândulas e suco gástrico Digestão no estômago monocavitário · Fases da digestão gástrica Repleção e esvaziamento gástrico *no momento em que o alimento chega aso estômago, ele precisa entrar em contato com o suco gástrico. *Se o estômago ele ficasse quieto, onde agiria o suco gástrico? Só na parte periférica *o estômago precisa fazer uma movimentação para mexer o suco gástrico, porém tem que ser uma movimentação sincronizada. Alimento *bolo alimentar vai cumulando na parte proximal e vai ser jogada para parte distal, parte distal movimenta ver o que passa e o que não passa. O que não passa volta para proximal e depois volta para distal e assim por diante, até completar a digestão. *Vai ter um movimento muscular empurrando esse bolo em camadas para a região do antro. *Fica movimentando e cada vez que movimenta ele vai entrar em contato com o suco gástrico. *No momento do movimento o cárdia está fechado, se não o alimento volta. *paciente com estômago lotado e saída obstruída. Ele vai comer mais (porque continua com fome), e acaba vomitando. Estômago Função: estômago simples do cão e gato – servir o alimento ao intestino delgado *quanto mais tempo houver necessidade de digestão, mais tempo o alimento vai ficar no estômago. 2 aspectos importantes: · Taxa de aporte: · Consistência do material Braquicefácilos: tem problemas gástricos, pois fazem uma pressão maior na respiração. Regiões: · Região proximal: extremidade esofágica – armazenamento · Região distal: misturar e digerir Estômago Proximal · Contração de natureza fraca e contínua · Principal reflexo → relaxamento adaptativo esperando o bolo alimentar chegar, para que forme camadas, pra depois empurrar para a parte distal. · Ocorre pouca mistura do bolo alimentar · Bolo alimentar tende a formar camadas para depois empurrar distalmente Estômago Distal · Atividade muscular de estômago distal (antro) e piloro · Intensa atividade de ondas lentas e as contrações musculares presentes com frequência. Pra que fique misturando o bolo alimentar, justamente nessa região, com o suco gástrico. · Onda forte da metade do estômago e migram em ondas lentas em direção ao piloro. Bloqueia a saída no piloro, passando só unidades menores (peneira). *Nem todo corpo estranho, consegue vomitar. Controle neuronal extrínseco (nervo vago e nervo esplâncnico) Além do controle intrínseco do trato gastrointestinal, 2 sistemas extrínsecos participam · Nervo vago · Nervo esplâncnico Nervo Vago · Inerva por 2 ramos: VAGO DIREITO E ESQUERDO. · Os tipos de fibras são vagais mais relevantes ao TGI (trato gastrointestinal). · Aferentes viscerais gerais: · Inerva vísceras abdominais e mucosa faríngea. · Aferentes viscerais especiais: · Papilas gustativas da cavidade oral. · Eferentes viscerais gerais e especiais: Nervo Esplâncnico · Inervações eferentes simpáticas e inervações aferentes vertebrais. · Aferentes vertebrais: distribuídos na mucosa, muscular, serosa e mesentério do trato GI. · Condições patológicas – distensão da parede gastrointestinal, inflamação e presença de químicas nocivas (cólica ou dor abdominal). · Estímulos de dor: inibição de motilidade e aumento de secreções glandulares. *exemplo de distensão GI (gastrointestinal): gás intestinal Controle da motilidade gástrica → Estimulação vagal (nervo vago) · Estômago proximal: estimulo vagal suprime as contrações musculares (relaxamento) · Estômago distal: estímulo vagal causa atividade peristáltica intensa (mediada por acetilcolina) Motilidade gástrica · Mistura o alimento + suco gástrico · Quebrar o alimento em unidades menores · Esvaziamento de maneira lenta e gradativa · Piloro: sofre uma contração pelas ondas – passagem somente de jatos de alimento para o duodeno. · Esvaziamento gástrico · Tirar tudo do estômago e passar para o intestino. · O fluido é liberado muito rapidamente e as partículas são retiradas de modo proporcional aos seus tamanhos. · Partes maiores sofrem uma retropulsão – acabam batendo na parede do estômago distal e voltam para a área central do estômago. · Esvaziamento sofre influência de duas substâncias. · Substâncias que são reguladas atráves da presença de elementos que estão no duodeno. · Gordura – ácidos graxos · Presença de íons de hidrogênio (H+) Transito gástrico ↑ alimento sai mais rápido Transito gástrico ↓ alimento demora mais Substâncias que são reguladas através da presença de elementos que estão no duodeno. · Gordura – ácidos graxos: estímulo de COLICISTOCINA, provocando o retardo do esvaziamento gástrico (impedindo de mais alimento para o duodeno – digestão ineficaz de gordura). · Presença de íons de hidrogênio (H+): mediando o esvaziamento gástrico · motivo: bicarbonato secretado pelo pâncreas neutraliza o ph ácido. · Provoca o retardo do esvaziamento gástrico – menor acidez no duodeno. Estômago - digestão no estômago monocavitário: glândulas e suco gástrico. Esôfago – Estômago Região esofagiana: área não glandular ao redor da cárdia (não produz suco gástrico) *função de puramente passagem. *digestão começa no estômago (cão e gato). Estômago · Região glandular cárdica: produção de muco · Suíno secreta bicarbonato Porque se não ele detona outros alimentos que não seja proteína. · Região glandular fúndica: secreções gástricas · Células parietais: produzem HCL · Células mucosas: produzem muco *se o estômago não produzir muco, vai começar a formas feridas chamadas de úlceras > ulcerações gástricas. · Células principais: produzem pepsinogênico, lipase gástrica. · Região glandular pilórica: produção de muco, gastrina (células G) e somatostatina (células D). *muco é produzido e jogado para proteger as células epiteliais *Tem que ter muco porque se não o HCL vai agir em cima das células epiteliais Células superfície (células mucosas) → Secretam muco Função: • Lubrificação • Proteção contra o suco gástrico (acidez) Células parietais (secreção HCI) → HCI (ácido clorídrico) · Acidifica o conteúdo gástrico · Converter pepsinogênio (zimogênio inativo) e ativo (pepsina – inicia da digestão das proteínas) HCL + Pepsinogênio = Pepsina · Desnaturação de proteínas – proteínas mais susceptíveis a hidrólise = ação bactericida Células principais (secreção pepsinogênio) Pepsinogênio: precurso inativo da pepsina A conversão ocorre sob a influencia do HCI – atividade ótima ph de 1,8 a 3,5 – digestão gástrica da proteína. Região estômago distal (região de antro) Células mucosas · Produtora de muco e bicarbonato *bicarbonato serve para todo conteúdo do estômago chegue ao duodeno com ph neutro. Células G · Produtoras de gastrina. Quando ficamos nervoso/estimulo vagal muito intenso = produção de ácido clorídrico > formação de úlceras. Página 4 de 5