Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MECÂNICA DOS SÓLIDOS 1 Prof.: Do original da Profa. Danielle Malvaris Revisão Estacio EMENTA Conceitos de tensão. Lei de Hooke, Análise de tensões e deformações: carregamento axial, flexão, cisalhamento e torção. OBJETIVO Compreender os conceitos básicos da análise de tensões, deformações e estados de tensão, fundamentais para a análise de estruturas e solos. EMENTA AULA 1 EMENTA DO CURSO: UNIDADE 1 – Solicitação Axial: Tração e Compressão UNIDADE 2 – Corte (Cisalhamento) UNIDADE 3 – Flexão UNIDADE 4 – Torção EMENTA AULA 1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA HIBBELER, Russell C. Resistência dos materiais. São Paulo: Prentice-Hall, 2010. GERE, Jame M. Mecânica dos materiais. São Paulo: CENGAGE, 2010. BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, Elwood Russell. Resistência dos materiais. 3. ed., São Paulo: McGraw-Hill, 2008. TIMOSHENKO, Stephen P. Mecânica dos Sólidos, Volume 1. Rio de Janeiro: LTC. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR De Andrzej Pietrzak, Jorge Andrade, Adrião Baptista. Mecânica dos Sólidos Contínuos. Editora Orion: 2011. Ferdinand P. Beer;E. Russel Johnston, Jr.;John T. DeWolf;David F. Mazurek. Mecânica dos Materiais. 5a edição. Bookman: 2011. MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 18. ed., São Paulo: Érica, 2008. R. C. Hibbel. Resistência dos materiais. 7º edição. Pearson: 2010. Sarkis Melconian. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. Editora Erica: 2012 BIBLIOGRAFIA AULA 1 AULA 1 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AULA 1 HIBBELER, Russell C. - Resistência dos materiais Capítulos 1, 2 e 3 GERE, Jame M. - Mecânica dos materiais Capítulo 1 TIMOSHENKO, Stephen P. – Mecânica dos Sólidos, Volume 1 Capítulo 1 “Mecânica dos Sólidos é um dos ramos da Mecânica Aplicada que estuda o comportamento dos sólidos quando estão sujeitos a diferentes tipos de carregamento.” (Timoshenko, Gere) Objetivo do estudo: determinar tensões e deformações produzidas pelo carregamento, analisando o comportamento do sólido (corpo). INTRODUÇÃO AULA 1 ESTRUTURA CARREGAMENTO SOLICITAÇÕES TENSÕES DEFORMAÇÕES LIMITE DE RESISTÊNCIA INTRODUÇÃO AULA 1 http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=588 TENSÃO DEFORMAÇÃO Conceitos Básicos Diagrama Tensão-Deformação Lei Hooke Coeficiente de Poisson INTRODUÇÃO AULA 1 Conceitos Básicos Considere uma barra carregada nas extremidades por forças axiais P, que produzem alongamento uniforme (tração na barra). Sob ação dessas forças originam-se esforços no interior da barra. Considere um corte imaginário na seção m-m, normal a seu eixo. INTRODUÇÃO AULA 1 CARGA AXIAL ÁREA DA SEÇÃO TENSÃO Conceitos Básicos Tensão: INTRODUÇÃO AULA 1 DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA ALONGAMENTO OU ENCURTAMENTO COMPRIMENTO INICIAL DA BARRA Conceitos Básicos Deformação: INTRODUÇÃO AULA 1 Conceitos Básicos As propriedades mecânicas de um material devem ser conhecidas para que os engenheiros possam relacionar a deformação medida no material com a tensão associada a ela. Tensão: é a razão da força pela área (P/A). Deformação: corresponde à razão entre a variação no comprimento do corpo de prova e o comprimento real (δ/L), sendo, por isso, um valor adimensional. INTRODUÇÃO AULA 1 Conceitos Básicos Gráfico tensão-deformação O gráfico tensão-deformação é construído com base em dois valores: a tensão nominal (σ) e a deformação (ε). Os valores correspondentes de σ e ε são marcados no eixo das ordenadas e das abcissas, respectivamente. Em laboratório o ensaio é feito por meio de uma prensa que realiza esforços de tração sobre um corpo de prova, medindo as deformações do material. Tais deformações são medidas por meio de um aparelho denominado extensômetro. INTRODUÇÃO AULA 1 Diagrama Tensão-Deformação INTRODUÇÃO AULA 1 A figura do diagrama tensão-deformação aqui apresentada é um caso particular. Na realidade os gráficos variam de material para material. Alguns, por exemplo, não apresentam escoamento, enquanto outros possuem limite de proporcionalidade praticamente igual ao limite de elasticidade. Chamamos de dúctil ao material que sofre grandes deformações antes de sofrer ruptura. Um exemplo de material dúctil é o aço doce (aço com baixo teor de carbono – 0,15 a 0,30%). Quando o material exibe pouco ou nenhum escoamento antes da falha, fala-se em material frágil. O concreto é um ótimo exemplo de material frágil sob tração. Materiais Dúcteis: Qualquer material que possa ser submetido a grandes deformações antes da ruptura é chamado de material dúctil. Frequentemente, os engenheiros escolhem materiais dúcteis para o projeto, pois estes são capazes de absorver choque ou energia e, quando sobrecarregados, exibem, em geral, grande deformação antes de falhar. Materiais Frágeis: Os materiais que apresentam pouco ou nenhum escoamento são chamados de materiais frágeis. INTRODUÇÃO AULA 1 Ver ensaio de tração neste link: https://www.youtube.com/watch ?v=sKBOdB0x4gk Diagrama Tensão-Deformação INTRODUÇÃO AULA 1 Fases importante do diagrama: Fase elástica: nessa fase o material apresenta comportamento linear elástico. Em outras palavras, nesse trecho é válida a lei de Hooke e a tensão é proporcional à deformação (σ = E.ϵ). A inclinação da reta nos oferece o módulo de Young ou módulo de elasticidade (E). O limite superior para a relação linear é o limite de proporcionalidade (σlp). A partir desse limite, o material ainda passa a apresentar comportamento elástico, entretanto, a relação deixa de ser linear. Quando o material ultrapassa o chamado limite de escoamento (σle), a deformação agora passa a ser do tipo plástica e o material não é mais capaz de voltar à sua forma original; Escoamento: nessa etapa o material sofre uma brusca deformação, enquanto a tensão se mantém constante. Para a engenharia, onde a deformação excessiva das peças não é vista com bons olhos, o material não deve atingir essa etapa quando aplicado nas estruturas; Encruamento: quando o material para de escoar, se uma carga adicional continua a ser aplicada, a curva cresce continuamente até atingir uma tensão limite, denominada limite de resistência (σlr); Estricção: a partir do limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir numa região específica do corpo de prova. À medida que a área da seção transversal vai diminuindo, a carga sofre um decréscimo até o momento em que o material se rompe. A falha do material ocorre na chamada tensão de ruptura (σrup). INTRODUÇÃO AULA 1 Lei Hooke A lei de Hooke estipula que as deformações específicas longitudinais que ocorrem numa barra, por exemplo, são diretamente proporcionais às tensões normais longitudinais aplicadas, ou seja: σ = E ε INTRODUÇÃO AULA 1 um material quando este é submetido a uma tensão externa de tração ou compressão. Basicamente, é a razão entre a tensão aplicada e a deformação sofrida pelo corpo, quando o comportamento é linear, como mostra a equação E=σ/ε, em que: E= Módulo de elasticidade ou módulo de Young (Pascal) σ= Tensão aplicada (Pascal) ε= Deformação elástica longitudinal do corpo de prova (adimensional). Imaginando-se uma borracha e um metal, e aplicando-se a mesma tensão em ambos, verificaremos uma deformação elástica muito maior por parte da borracha comparada ao metal. Isto mostra que o módulo de Young do metal é mais alto que o da borracha e, portanto, é necessário aplicar uma tensão maior para que ele sofra a mesma deformação verificada na borracha. Lei Hooke Módulo de Young ou Módulo de Elasticidade (E). É uma grandeza proporcional à rigidez de INTRODUÇÃO AULA 1 Representa a relação entre as deformações lateral e longitudinal na faixa de elasticidade. A razão entre essas deformações é uma constante denominada coeficiente de Poisson. COEF. POISSON O sinal negativo é utilizado pois o alongamento longitudinal (deformação positiva) provoca contração lateral ( deformação negativa) e vice- versa. INTRODUÇÃO AULA 1 Coeficiente de PoissonDEFORMAÇÃO LATERAL DEFORMAÇÃO AXIAL Coeficiente de Poisson O coeficiente de Poisson é adimensional e seu valor se encontra entre zero e meio. INTRODUÇÃO AULA 1
Compartilhar