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Cardiotocografia Obstétrica

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OBSTETRÍCIA
CARDIOTOCOGRAFIA
Cada quadradinho do traçado é 1 minuto. Então temos 1cm por minuto.
É um traçado que registra a atividade cardíaca fetal. O tempo é 20 minutos.
Indicações:
· Gestação de alto risco 
Alta sensibilidade e baixa especificidade → se o exame der negativo (normal) beleza, posso dizer que a chance dele estar bem é quase 100%. Se estiver alterada, as vezes tem muito falso-positivo (baixa E). 
Tem alto valor preditivo negativo → Pegar o resultado → se normal a chance de estar normal realmente é alta.
Respostas fisiológicas fetais:
Mediadas pelo sistema nervoso autônomo. 
· Simpático → Noradrenalina → aumenta FC
· Parassimpático → Acetilcolina → diminui FC 
Parâmetros:
· Frequência cardíaca (110 – 160)
· Variabilidade
· Acelerações transitórias
· Desacelerações 
Frequência cardíaca:
Normal 110 – 160 (abaixo de 110 bradicardia e acima de 160 taquicardia).
Olha a linha basal, uma linha que nos traçamos (a media é entre 120 – 125). 
Taquicardia fetal:
Paciente com feto taquicárdico → pergunta se ela PERDEU LIQUIDO → pensar em Corioamnionite.
Febre materna. 
Tireotoxicose. 
Uso de beta-miméticos (ex: salbutamol).
Evento hipóxico inicial → as vezes a primeira manifestação pode ser taquicardia.
Nesse caso basal está quase em 200.
Bradicardia fetal:
Hipóxia fetal → muito mais perigoso do que taquicardia fetal. 
Nesse caso basal está quase em 90.
Acelerações transitórias:
Aumento de 15 batimentos em 15 segundos. 
Associado a movimentação fetal. É uma coisa ótima, pois mostra que o baby está se mexendo! 
Aqui está cheio de acelerações transitórias.
Aqui está dentro da basal, porém não vejo acelerações transitórias. O feto pode não estar se mexendo porque ele não está bem. Logo falta de aceleração transitória pode ser indicio de hipoxia. As vezes o feto pode não ter aceleração transitória porque ele dorme, daí ele se meche muito pouco. 
Como vou diferenciar se está dormindo ou hipoxia? Dá uma “buzinada” → daí faz uma aceleração transitória. Temos que fazer então estimulação vibroacústica.
#PEGADINHA:
IG < 32 semanas: faz acelerações transitórias mas não aumenta tanto a FC do feto e não sustenta por tanto tempo (não é 15 por 15), logo considero um aumento de 10 batimentos que sustenta por 10 segundos → será aceleração transitória desse prematuro. 
Variabilidade:
Linha de base: 6 – 25 batimentos. 
Alternância simpático/parassimpático 
A linha de base sofre alterações (120, 125, depois volta pra 120...).
Variabilidade diminuída:
Além de estar taquicardico a variabilidade esta bem diminuída. 
Variabilidade ausente: fica lisa
Significa HIPÓXIA FETAL. Pode indicar também prematuridade (se for prematuro sera ausente). Durante o sono pode ar também. 
Variabilidade aumentada:
Movimentação fetal intensa, bebe está se mexendo bastante. 
Desacelerações Intra-parto:
São quedas da FC fetal que ocorre quando fazemos o registro do cardiotoco. Existem 3 tipos. 
DIP 1:
Desacelerações precoce. Ocorrem por compressão do polo cefálico.
Ex: paciente em trabalho de parto com 9, 10 cm, já rompeu bolsa. Se tem bastante liquido amortece a cabeça. Agora com pouco liquido quando o útero contrai o próprio útero aperta a cabeça do bebe → cada contração comprime o polo cefálico desse feto.
Quando a contração comprime a cabeça → existem Baroreceptores (receptores de pressão) que percebem que o útero esta contraindo e respondem fazendo resposta vagal (PARASSIMPÁTICO) → fazem estão uma descarga de acetilcolina → ABAIXA FC fetal → tem uma queda da FC para níveis baixos durante contração uterina.
 → Isso é normal!
Na linha de baixo é contração uterina → quando tem um PICO DE CONTRAÇÃO → coincide de ter PICO DE DESACELERAÇÃO (linha de cima), a medida que passa contração... vai voltando a FC. Isso é NORMAL! 
DIP 2 (Tardias): 
Feto tem baixa reserva de O2 → aqueles fetos com patologia (ex: restrição crescimento IU) → toda vez que útero contrai → todos os fetos diminuem o aporte de oxigênio (um feto normal tem boa reserva de O2 e não acontece nada) → se ele JÁ TEM BAIXA RESERVA DE O2 → quando útero contrai FALTA O2 → aumenta Pco2 → FAZ ACIDOSE. 
Quem sente a acidose são os Quimioceptores → respondem fazemdo VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA. 
Vasoconstrição → Barroreceptores entendem que falta sangue pra perfundir o feto → eles respondem fazendo descarga parassimpática → libera acetilcolina → diminui FC. 
É uma cadeia, são eventos fisiopatológicos ocorrendo. 
Nesse caso ocorre a contração e DEPOIS ABAIXA A FC → não ocorre concomitantemente. A FC diminui depois (em decorrência de toda cascata fisiopatológica que esta acontecendo). 
 → É TARDIO = DEPOIS.
Indica Hipóxia fetal aguda. 
Típico de insuficiência placentária. 
DIP 3:
São desacelerações variáveis.
Ocorrem por compressão do cordão umbilical (funículo).
Por algum motivo tem compressão do cordão (ex: pouco liquido) → sangue não passa → aumenta pressão no feto → ele desencadeia resposta dos barorreceptores → diminui FC. Logo diminui FC por compressão do cordão umbilical.
Porque iria comprimir esse cordão? As vezes a mae deita de um lado que comprime o cordão e ocorre tudo isso. Pode ser que tenha pouco liquido e qualquer lado que ele fica comprime o cordão...
São desaceleração que não tem relações com contração uterina. As vezes tem formato de “W” ou “U” as ondinhas pra baixo.
Indica hipóxia fetal. 
VAMOS TREINAR:
FC entre 120-140 ok. Tem acelerações transitórias ok. Tem variabilidade. Não tem desaceleração. Isso é uma cardiotoco NORMAL. 
Taquicardico. Sem desaceleração. É quadro de taquicardia fetal (tem que ver se tem liquido → CORIO).
DIP 2: Desacelera depois da contração. 
Bradicardia!
Padrão sinusoidal → padrão ondulatório que bate com fetos anêmicos (geralmente isoimunização por fator Rh). É raro de ver.
#MEMORIZE
P (Precoce – ocorre na hora), T (Tardio pois ocorre depois), V (Variavel – nada a ver com contração). Pensem na ordem alfabética. P → T → V
Padrões da CTG Intraparto:
Quais sinais sugerem hipoxia fetal aguda:
· Variabilidade ausente DIP 2
· DIP 3
· Bradicardia fetal persistente
· Padrão sinusoidal 
Padrão tipo 1: FC basal entre 110-160, variabilidade presente, acelerações transitórias podem ou não estarem presentes, não pode ter desaceleração (exceto se for DIP 1). É tudo dentro da NORMALIDADE.
Não precisa fazer nada.
Padrão tipo 3: indica hipoxia fetal aguda → variabilidade ausente E DIP 2, DIP 3 OU BRADICARDIA.
Padrão sinusoidal.
Deve-se identificar a causa, mudança de decúbito, descontinuar ocitocina, O2 por cateter nasal. 
Parto por via mais rápida. 
Padrão tipo 2: ex feto taquicardico mas com variabilidade, não tem desaceleração (é o que não se encaixa na normalidade e nem anormalidade que sugere hipóxia [3]). 
Identificaremos causa, mudamos decúbito, descontinuamos ocitocina, O2 cateter nasal e mantem CTG.
A CTG costuma mudar... na pratica vemos mais ela indo pro padrão 3 → dai fazemos o parto por via mais rápido. 
QUAL O PADRÃO?
PICO DE CONTRAÇÃO + NADIR DE DESACELERAÇÃO = DIP 1.
Variabilidade ausente, linha reta. Tem contração e desaceleração depois da contração = DIP 2. Variabilidade ausente + DIP 2 = 3.
Padrão sinusoidal = categoria 3.
Tem variabilidade, esta taquicardico. Sem desaceleração. Não esta normal pois tem taquic. Mas não é categoria 3 pois tem que ter variabilidade ausente E DIP 2/3/...tem fator de anormalidade mas não preenche critério pro 3.
Não tem variabilidade. So isso, não preenche critério pro 3.

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