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prova ham III - 3 periodo - 2023.1

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CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Habilidades e Atitudes Médicas III
Professor (es):
Período: 202301 Turma: Data:
N1_ESPECIFICA_HAM 3_25ABRIL2023
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 07221 - CADERNO 004
1ª QUESTÃO
Enunciado:
Adolescente, 13 anos, dá entrada no pronto-socorro encaminhado pelo cardiologista que o
acompanha em um tratamento ambulatorial para febre reumática secundária a uma
amigdalite. No relatório consta que o paciente iniciou com dor torácica súbita na região
precordial “em pontada”, com piora na posição deitada e ao realizar a inspiração, mas melhora
na posição sentada e com o corpo inclinado para a frente. No eletrocardiograma realizado no
consultório do médico foram observados alguns achados inespecíficos: taquicardia sinusal, baixa
voltagem do QRS, e distúrbios de repolarização (anormalidades do segmento ST e onda T).
Considerando a principal hipótese diagnóstica para o caso, descreva:
1. A) os achados esperados no exame físico do paciente. (1,0)
2. B) as alterações que podem ser encontradas na radiografia de tórax e no
ecocardiograma. (1,5)
Alternativas:
--
Resposta comentada:
A) Ao exame físico, na pericardite aguda, pode-se observar bulhas cardíacas hipofonéticas
com presença de atrito pericárdico, que é um ruído de alta frequência produzido pelas
membranas pericárdicas inflamadas. O atrito pericárdico pode compreender de um a três
tempos e pode ser transitório.
B) Rx de Tórax: na pericardite aguda, a radiografia de tórax é normal na maioria das
vezes. A presença de cardiomegalia ocorre apenas quando há mais de 200 ml de fluido no
saco pericárdico. O aumento progressivo do derrame pericárdico, que ocorre, por exemplo,
no tamponamento cardíaco, resulta em formato globular da silhueta cardíaca à radiografia de
tórax (em formato de “moringa”).
Ecocardiograma: comumente, os achados ao ecocardiograma associados à pericardite aguda
envolvem espessamento pericárdico e derrame pericárdico. No entanto, podemos ter
casos de pericardite aguda sem alterações ao ecocardiograma, usualmente denominados
“pericardite aguda seca”.
Referências:
I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol: 100 (4 Supl. 1): 1-36, 2013.
Sociedade Brasileira de Pediatria /[organizadores Dennis Alexander Rabelo Burns et al.Tratado
de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. 5ª Ed. Editora. Manole, 2022.
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2ª QUESTÃO
Enunciado:
Lactente de 2 meses de vida, levado para consulta médica. Genitora relata que o filho
apresenta episódios em que fica com os lábios roxos, fato notado principalmente após receber
as vacinas do 2º mês de vida, quando teve febre e chorou muito. Lactente sem comorbidades
conhecidas, nascido de parto vaginal, Apgar 8 e 9. Recebeu alta da maternidade 36h após o
nascimento. Ao exame físico: BEG, eupneico, cianose de lábios e extremidades. À ausculta
cardíaca, presença de sopro sistólico em borda esternal esquerda, grau 3/6.
Sobre o caso descrito, podemos afirmar que:
Alternativas:
(alternativa A)
O teste do coraçãozinho é um método de triagem para diagnóstico precoce de cardiopatias
congênitas críticas. Um RN cujo teste teve como resultado SpO2 98% em MSD e SpO2 94%
em MID poderá ser liberado para alta e acompanhamento ambulatorial de rotina.
(alternativa B)
Provavelmente o lactente é portador de uma cardiopatia congênita cianogênica, sendo a
Persistência do Canal Arterial (PCA) a principal hipótese neste caso.
(alternativa C)
A Comunicação Interventricular (CIV) é uma cardiopatia acianogênica de hipofluxo pulmonar. Já a
Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia cianogênica de hiperfluxo pulmonar.
(alternativa D) (CORRETA) 
Provavelmente trata-se de Tetralogia de Fallot. Nessa cardiopatia, o sopro sistólico auscultado
tende a diminuir sua intensidade durante os episódios de crise de hipóxia.
Resposta comentada:
O lactente apresenta sopro cardíaco e cianose, sugerindo diagnóstico de cardiopatia congênita.
Dentre as cardiopatias cianogênicas, a Tetralogia de Fallot é a mais comum, sendo
caracterizada por cianose em vários graus, a depender da gravidade, e hipofluxo pulmonar. O
sopro auscultado geralmente diminui durante as crises de hipóxia devido à piora da estenose. 
PCA e CIV são cardiopatias acianogênicas, de hiperfluxo pulmonar. 
O teste do coraçãozinho é dito negativo se a SpO2 >= 95% E diferença entre MSD e MI <=
3%. Como no caso a diferença foi 4%, seria necessário repetir o teste após 1h. 
REFERÊNCIAS
Sistematização do atendimento ao recém-nascido com suspeita de cardiopatia congênita.
Sociedade Brasileira de Pediatria, agosto de 2022.
Nelson Tratado de Pediatria. 20ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. Pediatria: 2 volumes – 4ª
Edição, 2017
3ª QUESTÃO
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Enunciado:
O propósito da anamnese é conseguir todas as informações básicas sobre a doença do
paciente, incluindo suas comorbidades, para que possam ser tomadas decisões diagnósticas e
terapêuticas bem sucedidas. Numa unidade de pronto atendimento, a doença coronariana
aguda, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), é uma das causas importantes de atendimento.
Assinale em qual das situações clínicas descritas abaixo se encaixa este diagnóstico?
Alternativas:
(alternativa A)
Dor retroesternal em queimação, que piora ao decúbito e melhora em posição ortostática, em
paciente jovem, de 25 anos de idade.
(alternativa B) (CORRETA) 
Dor precordial aguda, em aperto, em paciente tabagista e hipertenso.
(alternativa C)
Inicio súbito de dispnéia em paciente com quadro febril nos últimos dias.
(alternativa D)
Dor torácica aguda em hemitórax direito, que piora à inspiração, com redução do murmúrio
vesicular do mesmo lado, com timpanismo à percussão, em paciente tabagista.
Resposta comentada:
A presença de febre com dispnéia, sem a característica dor, nos faz direcionar para quadro
infeccioso. 
A alternativa da dor súbita tipo pleurítica, em tabagista, com redução do murmúrio e
timpanismo deste lado, sugere pneumotórax. 
A dor precordial tipica sugestiva de doença coronariana tem características em aperto. A
doença tem como importantes fatores de risco a hipertensão e o tabagismo. 
A dor retroesternal em queimação, que melhora em posição ortostática e piora em decúbito,
em paciente jovem sem fator de risco descrito, sugere doença do refluxo gastroesofágico.
Referência:
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia médica. 8. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2019.
4ª QUESTÃO
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Enunciado:
Lactente, masculino, acompanhado da mãe, dá entrada no ambulatório de Pediatria afirmando:
“Doutor, meu filho às vezes fica roxo, com falta de ar, cansado até quando está comendo e
noto que perdeu muito peso. Estou muito preocupada.” O pediatra tranquiliza a mãe e inicia a
anamnese. Mãe afirma como histórico neonatal: alterações no teste do coraçãozinho
(saturação de O2 < 95%), alterações no ecocardiograma (hipertrofia do ventrículo direito) e
radiografia de tórax com diminuição da trama vascular.
Ao exame físico: BEG, anictérico, acianótico, afebril, eupneico, hidratado, normocorado, sem
edemas. Orofaringe: sem hiperemia, sem exsudato. Ap. Resp.: murmúrio vesicular presente,
sem ruídos adventícios. ACV: Sopro mesossistólico, grau 3, audível no bordo esternal superior
esquerdo. Abdome: Plano, depressível, indolor à palpação superficial e profunda, sem
visceromegalias. Neurológico: pupilas isofotorreagentes, sem rigidez de nuca.
Diante dos dados, assinale a alternativa que corresponde à cardiopatia congênita do lactente.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Tetralogia de Fallot
(alternativa B)
Comunicação Interventricular (CIV)
(alternativa C)
Comunicação Interatrial (CIA)
(alternativa D)
Coartação de aorta
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Resposta comentada:
O teste do coraçãozinho deve ser feito entre 24 e 48 horasde vida, antes da alta hospitalar,
em todo o recém-nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas. E
será considerado sem alterações quando a análise do monitor mostrar uma onda de traçado
homogêneo, com a saturação periférica maior ou igual a 95%, tanto na medida do membro
superior quanto do membro inferior, sendo a diferença entre ambos menor que 3%.
A tetralogia de Fallot é uma moléstia cardíaca congênita composta por quatro defeitos
anatômicos, sendo eles a estenose da valva pulmonar, a hipertrofia ventricular direita,
comunicação interventricular (CIV) e a dextroposição da aorta
Todos os componentes da anomalia podem ser explicados por desvio anterior da porção
infundibular do septo ventricular, que resulta em estreitamento da via de saída do ventrículo
direito. Ao mesmo tempo, esse desvio ocasiona desalinhamento entre os componentes do
septo ventricular e, portanto, CIV e dextroposição da aorta. Hipertrofia do ventrículo direito
aparece secundariamente à sobrecarga de pressão a que essa câmara fica submetida. O grau
de estenose subpulmonar é variável, e denomina-se Fallot extremo quando há atresia do
infundíbulo e da valva pulmonar. Clinicamente, os pacientes apresentam cianose em virtude da
passagem de sangue não oxigenado para a circulação sistêmica, através da CIV e da aorta
dextroposta. Quando existem cianose e hipoxemia acentuadas em crianças muito pequenas
para serem submetidas à correção total, lança-se mão da cirurgia de Blalock-Taussig, que é um
procedimento paliativo no qual se realiza anastomose terminolateral de uma artéria subclávia a
um dos ramos da artéria pulmonar, com a intenção de aumentar o fluxo pulmonar.
REFERÊNCIAS: 
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo. Patologia Geral. 9ª edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio
de Janeiro, RJ, 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento de Cardiologia e Neonatologia da SBP.
Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de
triagem neonatal. 2011. Disponível em:
http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/diagnostico-precoce-oximetria.pdf.
5ª QUESTÃO
Enunciado:
Criança do sexo masculino, 10 anos de idade, trazida pela mãe devido a ter apresentado uma
medida de pressão arterial elevada na farmácia. O paciente apresenta obesidade grau I pelo
IMC, tem altura de 146 cm e não faz controle alimentar. São realizadas 3 aferições na consulta:
125 x 80 mmHg, 126 x 86 mmHg e 124 x 80 mmHg.
Analise os dados, juntamente com os quadros abaixo, e assinale a alternativa com a
classificação correta da pressão arterial do paciente:
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Fonte: Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021
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Alternativas:
(alternativa A)
Pressão arterial elevada
(alternativa B)
Hipertensão estágio 2
(alternativa C) (CORRETA) 
Hipertensão estágio 1
(alternativa D)
Normotensão
Resposta comentada:
Crianças e adolescentes são considerados hipertensos quando PAS e/ou PAD forem superiores
ao percentil (p) 95, de acordo com idade, sexo e percentil de altura, em pelo menos três
ocasiões distintas. Define-se como PH quando a PAS/PAD ≥p90 <p95 e ≥120/80 mmHg e
<p95 em adolescentes. Considera-se HA estágio 1 para valores de medida entre o p 95 e 5
mmHg acima do p 99 e, HA estágio 2 para valores > estágio 1.
Levando em consideração a idade, sexo e estatura para essa criança, a média entre as 3
medidas aparece PA ≥ P95 e < P95 + 12mmHg tanto para pressão arterial sistólica, quanto
para diastólica. Portanto, classificada em Hipertensão estágio 1.
Referência:
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al.
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021
6ª QUESTÃO
Enunciado:
Mulher de 86 anos esteve internada recentemente devido a um quadro grave de anemia e
constipação intestinal. Realizou colonoscopia e foi submetida a uma biópsia de lesão suspeita de
câncer. Recebeu alta hospitalar muito debilitada, sem condições de se deslocar até a Unidade
Básica de Saúde (UBS) para reavaliação e verificação do resultado do exame. 
Médico comparece ao domicílio da paciente, e é convidado a se acomodar na cozinha, onde a
filha prepara um café junto com a funcionária doméstica, os netos e vizinhos que também
estavam prestando ajuda e apoio à família. A filha apresenta ao médico todos os resultados de
exames realizados na internação. Ele percebe tratar-se de diagnóstico de adenocarcinoma de
cólon e que a doença está avançada, com múltiplas lesões suspeitas de metástases em
pulmões e fígado. 
Baseando-se na conduta recomendada para abordagem de más notícias, qual alternativa
contempla a possibilidade mais adequada para que o médico dê a notícia do diagnóstico?
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Solicitar à filha um local mais reservado para conversar com ela e a paciente, buscando acolher
as reações emocionais que possam acontecer.
(alternativa B)
Pedir para conversar com a paciente sozinha, para que ela decida sobre o tratamento mais
adequado sem nenhuma interferência de familiares e amigos.
(alternativa C)
Solicitar a ida, quando for possível, da paciente à UBS para que a conversa seja feita no
ambiente da unidade, já que não há mais nada a ser feito nessa situação.
(alternativa D)
Ser sincero com todos os presentes e dar a notícia do resultado da biópsia sem rodeios,
apresentando a gravidade do quadro e, inclusive, o mau prognóstico. 
Resposta comentada:
O médico deve solicitar um local calmo e reservado, que pode ser no próprio domicílio, já que a
paciente encontra se debilitada. As informações devem ser dadas com clareza, porém
respeitando a vontade do paciente, e buscando acolher a todos com empatia.
O protocolo SPIKES descreve seis passos de maneira didática para comunicar más notícias.
O primeiro passo (Setting up) se refere à preparação do médico e do espaço físico para o
evento. Neste momento é importante envolver familiares ou representantes mais próximos do
paciente para apoiá-lo , caso seja da vontade do paciente.
O segundo (Perception) verifica até que ponto o paciente tem consciência de seu estado.
O terceiro (Invitation) procura entender quanto o paciente deseja saber sobre sua doença.
O quarto (Knowledge) será a transmissão da informação propriamente dita.
O quinto passo (Emotions) é reservado para responder empaticamente à reação demonstrada
pelo paciente.
O sexto (Strategy and Summary) diminui a ansiedade do paciente e seus familiares ao lhe
revelar o plano terapêutico e o que pode vir a acontecer.
Referência:
Tradução e adaptação transcultural do protocolo spikes para língua portuguesa do Brasil
FA Machado, MM Trovo - Revista Educação-UNG-Ser, 2018
7ª QUESTÃO
Enunciado:
Na pediatria, para a realização da anamnese e exame físico adequados, existem diferenças
quando se compara à consulta médica de um adulto.
Acerca das particularidades no paciente pediátrico, é correto afirmar:
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Alternativas:
(alternativa A)
A anamnese do recém-nascido compreende conhecer apenas a condição de saúde da mãe,
sem considerar a história gestacional.
(alternativa B)
A anamnese não deve abordar hábitos da criança, levando em conta unicamente a opinião da
família.
(alternativa C)
Em geral, o sintoma subjetivamente referido pelo paciente pediátrico determina o raciocínio.
(alternativa D) (CORRETA) 
Assim como na anamnese do adulto, a anamnese do adolescente se desenvolve no contexto
da autonomia do paciente.
Resposta comentada:
Comentários:
# Em geral, o raciocínio clínico é baseado no depoimento dos pais/responsáveis.
# A anamnese do adolescente deve permitir a privacidade adequada para o paciente, sem
contudo estimularo afastamento da família. Assim como na anamnese do adulto, a anamnese
do adolescente se desenvolve no contexto da autonomia do paciente.
# Conhecer a saúde materna e gestacional permite identificar fatores de risco para agravos à
saúde do recém-nascido.
# O depoimento dos pais/responsáveis é fonte de raciocínio clínico na consulta pediátrica.
Referência:
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. Recurso
online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998>. Acesso em: 28 out.
2019.
8ª QUESTÃO
Enunciado:
Paciente feminina, 15 anos, estudante, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) com
relato de acne na face e tronco há cerca de 2 anos.
O S.O.A.P. é um acrônimo utilizado em um Prontuário Orientado por Problemas e Evidências.
Avalie os trechos do prontuário descritos nas alternativas abaixo, relacionando com o local
correto de descrição pelo método SOAP e marque a alternativa correta:
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Alternativas:
(alternativa A)
“Paciente refere que já fez uso de diversos medicamentos tópicos, sem orientação médica, e
que não apresentou sucesso. Afirma irregularidade menstrual, nega alergias e uso de
medicamentos” – esse trecho corresponde à parte “Avaliação” dentro do acrônimo SOAP.
(alternativa B)
“Solicito exames laboratoriais, encaminho para avaliação com o ginecologista (para uso de
anticoncepcional), para acompanhamento nutricional e psicológico, prescrevo medicação tópica
antiacneica” – esse trecho corresponde à parte “Objetivo” no acrônimo SOAP.
(alternativa C)
“Paciente apresenta IMC 28 kg/m², CA 95 cm, PA 110 x 75 mmHg, eupneica, normocorada,
hidratada. Apresenta pápulas, pústulas e nódulos na face e no tronco anterior, além de
cicatrizes de acne.” – esse trecho corresponde à parte “Plano” no acrônimo SOAP.
(alternativa D) (CORRETA) 
“A paciente refere sentir-se envergonhada com as lesões. Afirma que não consegue fazer
amigos, pois prefere ficar sozinha na escola e não gosta de sair de casa. Deseja realizar um
tratamento efetivo para esse problema” – esse trecho corresponde à parte “Subjetivo” no
acrônimo SOAP.
Resposta comentada:
Na letra S (Subjetivo), registramos informações baseadas na experiência da pessoa que está
sendo atendida, queixas e sentimentos
Na letra O (Objetivo), anotamos informações aferidas do ponto de vista médico, como dados do
exame físico e/ou resultados dos exames complementares.
Na letra A (Avaliação), ficam as hipóteses diagnósticas e/ou os problemas evidenciados
A letra P (Plano) corresponde ao Plano, onde são anotadas as propostas terapêuticas,
medicações prescritas, solicitações de exames complementares, orientações realizadas,
encaminhamentos e pendências para o próximo atendimento.
Referência:
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2019. SWARTZ, M.H.
Tratado de Semiologia Médica. História e Exame Clínico. 7ª ed.
9ª QUESTÃO
Enunciado:
Uma mulher de 47 anos está no segundo dia pós-operatório de gastrectomia com
linfadenectomia, por adenocarcinoma gástrico localizado. Tem antecedentes de hipertensão
arterial e hipotireoidismo. Queixa-se de dor no epigástrio e de dispneia importante de início
súbito.
Dreno abdominal: 40 ml de secreção serossanguinolenta fluida nas últimas 24 horas. Pulso =
110 bpm, PA = 100 x 70 mmHg, FR = 34 irpm, temperatura = 36ºC, SatO2 = 90%, com
cateter de oxigênio. A radiografia de tórax não mostra alterações.
Assinale a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta.
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Alternativas:
(alternativa A)
Deiscência de anastomose; laparotomia exploradora. 
(alternativa B) (CORRETA) 
Tromboembolismo pulmonar; angiotomografia de tórax. 
(alternativa C)
Pneumonia; tomografia de tórax.
(alternativa D)
Atelectasia pulmonar; tomografia de tórax.
Resposta comentada:
As principais manifestações clínicas na TEP não maciça são: taquipneia (> 20 ipm no adulto),
dispneia, dor torácica pleurítica, taquicardia, apreensão, tosse e hemoptise. Nos quadros
maciços, colapso circulatório agudo e morte súbita podem ocorrer. Câncer ativo, cirurgia e
imobilização prévia são fatores de risco para TEP. 
Pacientes estáveis hemodinamicamente e com probabilidade clínica baixa ou moderada devem
ser avaliados com dosagem de dímero-D, considerando valores de referência ajustados para a
idade. Um exame negativo nessa situação descarta TEP com segurança. Em resultados
positivos, um exame de imagem é necessário para confirmar a doença. Pacientes com alta
probabilidade clínica devem ser submetidos diretamente a exames de imagem. Naqueles com
instabilidade hemodinâmica, angiotomografia de tórax pode ser realizada se prontamente
disponível e com segurança para os pacientes. Caso contrário, ecocardiograma demonstrando
sobrecarga de VD pode auxiliar na decisão diagnóstica e terapêutica.
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia médica. 8. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2019.
10ª QUESTÃO
Enunciado:
Paciente de 78 anos, comparece a atendimento na Unidade Básica de Saúde com queixa de
falta de ar aos mínimos esforços, inchaço nas pernas e necessidade de dormir sentado ou com
muitos travesseiros devido à falta de ar. Traz Raio-x de toráx PA (póstero-anterior) que
evidencia aumento do índice cardiotorácico.
Diante das queixas e exame apresentados, descreva as alterações do sistema cardiovascular
que podem ser esperadas para o paciente, na:
A) inspeção (0,5);
B) palpação (1,0) e;
C) ausculta (1,0). 
Alternativas:
--
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Resposta comentada:
Inspeção: Edema de membros inferiores simétrico. Turgência jugular a 45°.
Palpação: Hepatomegalia, Refluxo hepato jugular, Edema frio e mole, desvio do ictus cordis.
Ausculta: Taquicardia, presença de B3 ou Ritmo de galope, sopro sistólico.
O paciente apresenta queixas típicas de insuficiência cardíaca e já traz um exame de imagem
apontando para uma patologia cardíaca através de aumento do índice cardiotorácico. 
Referência:
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. recurso
online.
ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998>. Acesso em: 28 out.
2019
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