Buscar

14-Atenção ao cuidador do paciente em cuidados paliativos no domicílio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 100,00%.
Caso
 
Anamnese
 Voltar para o índice de Casos Interativos
Atenção ao cuidador do paciente
em cuidados paliativos no domicílio
N.G. apresenta diagnóstico de mieloma múltiplo, estadiamento clínico III B,
interna no programa de atenção domiciliar devido à necessidade de cuidados
paliativos.
Publicado em 8 de Setembro de 2015

Autores: Daniela Habekost Cardoso
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Samanta Bastos Maagh, Deisi Cardoso Soares, Everton José Fantinel, Rogério da
Silva Linhares, Natália Sevilha Stofel
RECOMEÇAR
Branco
 N.G.
66 anos
Aposentado
Dor
Constipação
Queixa principal
Dor e constipação.
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Histórico
Histórico do problema atual
N.G. ingressa no serviço de atenção domiciliar, encaminhado pelo serviço de
oncologia em que é acompanhado e realizou tratamento quimioterápico. No
entanto, neste momento, devido à progressão da doença e ausência de respostas às
terapêuticas modificadoras da doença, estas foram suspensas. Contudo, o mesmo
necessita de controle de sintomas e por isso foi encaminhado para atendimento
domiciliar.
N.G. apresenta dor forte, em região escapular e arcos costais, em uso de opioide
fraco (codeína) e quadro de constipação intestinal há cinco dias no momento em
que foi inserido no programa de atenção domiciliar. Desta forma, a equipe avalia e
identifica a necessidade de ajustar analgésico para melhor controle da dor,
indicando um opioide forte e também uso de laxante para tratar e prevenir quadro
de constipação.
História social
N.G. tem seu núcleo familiar formado pela mãe M.G., irmã S.G. e cunhado L.P. Antes
do diagnóstico da doença e necessidade de cuidados frequentes, mora com a mãe
em uma casa de alvenaria em um bairro da periferia de uma cidade de médio porte.
Após o adoecimento, sua irmã, que residia perto, mudou-se para sua casa para
auxiliar no cuidado com N.G. e com as tarefas domésticas. É solteiro e aposentado,
com renda mensal de dois salários mínimos.
Sua irmã S.G., sua principal cuidadora, é dona de casa, casada, tem dois filhos
adultos e que não mais residem com os pais. Ao acompanhar o paciente, a equipe
percebe a necessidade de atenção também aos demais componentes da família,
sobretudo sua cuidadora. Pois, apresenta muitas dúvidas em relação ao cuidado e
evolução da doença do irmão, assim como se sente, por vezes, sobrecarregada por
não ter com quem dividir as atividades e triste por ter deixado sua casa e
companheiro.
Antecedentes familiares
Relata que pai faleceu de câncer de pulmão, com 72 anos. Mãe (83 anos) e irmã (61
anos) apresentam diagnóstico de HAS. Irmão de 58 anos sem alterações na saúde.
Medicações em uso
Morfina 30mg 1cp VO a cada 4horas
Morfina 10mg 1 ampola subcutânea, se dor, até de 2/2h
Bisacodil 5mg 1cp a cada 24horas
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Escolha múltipla
Exame Físico
Questão 1
O cuidador é peça chave na atenção ao paciente em
cuidados paliativos atendidos pela equipe de atenção
domiciliar. No contexto em que o paciente N.G. e sua
cuidadora estão inseridos, cabe a equipe de saúde:
Antecedentes pessoais
Tabagista por 12 anos, em abstinência há 40 anos. Nega consumo de álcool ou
outras drogas. Alergia a dipirona.
Sintomas gerais:
Paciente lúcido e comunicativo, deambulando com auxílio de andador e supervisão
de um cuidador, porém passa maior parte do tempo na cama ou poltrona. Aceitação
regular da alimentação por via oral, refere inapetência, mais acentuada pela dor.
Face sem alterações, mucosa oral úmida e corada. Ausculta pulmonar com
múrmuros vesiculares presentes, ausculta cardíaca, ritmo regular dois tempos e
sem bulhas. Presença de deformidades ósseas (esterno e arcos costais).
Abdômen distendido, doloroso à palpação. Diurese em bom volume, eliminações
intestinais ausentes há cinco dias. Membros superiores sem alterações. Observa-se
cateter de hipodermóclise para analgesia em deltoide esquerdo sem sinais
flogísticos.
Edema moderado em membros inferiores.
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas
PA: 110/70 mmHg
FC: 89bpm
FR: 20 mrpm
T: 36,9ºC
Altura: 1,63 cm
Peso: 52 kg
IMC: 19,6
Escala visual-analógica de dor (EVA): 8
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

100 / 100 acerto
O cuidador é fundamental para tornar o cuidado domiciliar efetivo, pois ele
tornará possível a continuidade dos cuidados promovidos pela equipe de
saúde ao paciente. Para tanto a equipe deverá acolher a família e o cuidador e
incluí-la, também como foco de atenção, fortalecendo os vínculos e
valorizando suas necessidades e demandas. E, conforme preconiza a filosofia
paliativista, o cuidado a família deve estender-se a fase do luto.
Saiba mais
 Encaminhá-lo a um serviço de referência quando identificado sobrecarga do
cuidador
 Orientar sobre as ações de cuidado que poderá realizar no domicílio
 Encaminhar o cuidador/família após o óbito do paciente para serviços
especializados para pessoas enlutadas
 Acolher o paciente e também sua família. Fortalecer o vinculo cuidador-
paciente-equipe
 Buscar conhecer estrutura familiar e/ou cuidador(es) por meio de
instrumentos

Atenção às necessidades do cuidador
A partir do diagnóstico e evolução de uma doença grave, como o câncer, paciente e
família deparam-se com rupturas, limitações e privações. A rotina anteriormente
vivida é alterada, como exames, medicações e procedimentos ganham espaço. E os
membros que assumem os cuidados principais do doente necessitam conciliar
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Escolha múltiplaQuestão 2
Dentre as orientações que a equipe de saúde
compartilhará com a cuidadora S.G. estão os
cuidados e procedimentos que esta poderá realizar
no domicilio, são estes:
papéis anteriores ao novo papel de cuidador, vivenciando, portanto, não só
sentimentos geradores de sofrimento frente às perdas relacionadas com o ente
querido, como também às suas próprias. (GENEZINI, 2012, p. 570).
Este fato exige que o cuidador readapte-se “às mudanças nas rotinas e atividades
diárias após assumirem o cuidado, como as limitações na vida profissional (redução
da jornada de trabalho ou seu abandono), já que os pacientes em sua maioria
necessitam de cuidados em tempo integral e permanente. Outra questão
apresentada pelos cuidadores é a falta de tempo para o autocuidado e convivência
social, bem como conflitos familiares, fadiga e percepção de saúde piorada,
sensação de impotência e frustração. Para isso é importante que a equipe
multiprofissional de saúde possa considerar a família também como objeto de
atenção e intervenção. A família deve ser entendida como grande aliada nos
cuidados ao paciente, pois é este cuidador que contribui na continuidade de sucesso
do atendimento domiciliar, possibilitando melhor qualidade de vida ao mesmo. Por
isso, cabe aos profissionais de saúde o olhar atento e sensibilizado para as
necessidades dos familiares e o desenvolvimento de estratégias que viabilizem o
contato entre equipe e família”. (DUARTE; FERNANDES; FREITAS, 2013, p. 84).
“As equipes de saúde que trabalham amparadas na filosofia dos Cuidados Paliativos
também têm a possibilidade de encerrar suas intervenções no acompanhamento do
processo de luto de familiares, tanto em atendimento individual como em grupo,
sempre que possível e necessário. O tempo de duração da prestação desses
serviços é variável e está intimamente relacionado com a demanda do enlutado.
Poderão ser feitos encaminhamentos para serviços especializados quando não for
possível o acompanhamento em longo prazo”. (GENEZINI, 2012, p. 579).
 Administração de medicação por IM
 Administração de medicação VO e pelo cateter de hipodermóclise
 Administração de medicação por via endovenosa
 Curativos de pequena complexidade
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

100 / 100 acerto
A cuidadora pode realizar curativos de pequena complexidade, conforme
orientação da equipe. Além de medidas de higiene e alimentação, poderá
administrar medicações por via oral, em doses e horáriosacordados com a
equipe. E quando necessário o uso de medicação por via subcutânea o
cuidador poderá administrá-la por meio de cateter de hipodermóclise, sendo
orientado e treinado pela equipe de atenção domiciliar. No entanto, a
administração de fluidos ou medicações por via endovenosa deve ser
realizada apenas por profissionais da saúde, nunca por pessoas leigas, devido
os riscos de contaminação e outras complicações.
Saiba Mais
 Somente medidas de higiene e alimentação

Ações e cuidados realizados pelo cuidador na atenção domiciliar
Segundo o Ministério da Saúde (2013, p. 75) “o cuidador é um ator relevante para a
efetivação da Atenção Domiciliar”, que deverá envolver a família no cuidado ao
paciente. “Partindo desse princípio e do fato de que a equipe não estará o tempo
todo com o paciente, os familiares e/ou cuidadores devem ser capazes de realizar
algumas ações e procedimentos de menor complexidade’ necessários para garantir
a continuidade das ações. “Para que isso seja possível, a equipe deve desenvolver
relação de confiança e capacitá-los para realizar alguns cuidados, tais como:
Higienização;
Troca de bolsas coletoras;
Banho no leito;
Administração de medicamentos por via oral (VO);
Registro dos horários de sono, frequência da diurese e evacuações;
Aferição da temperatura;
Aviso de sinais de alerta;
Mudança de cúbito;
Administração de dietas enterais e cuidados com as sondas;
Cateterismo vesical intermitente – técnica limpa;
Hidratação da pele”.
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Escolha múltiplaQuestão 3
O adoecimento de um familiar geralmente deixa a
família mais vulnerável financeiramente e alguns
benefícios e auxílios governamentais tentam minorar
este tipo de problema. Neste sentido, o profissional
pode orientar os familiares sobre o (a):
100 / 100 acerto
A família da pessoa com câncer, muitas vezes, enfrenta dificuldades
dificuldades financeiras pelo comprometimento da renda familiar com
despesas decorrentes da doença e também pelo abandono do trabalho.
Assim, a equipe multiprofissional, sobretudo o assistente social, deve orientar
Destaca-se também que conforme a Academia Nacional de Cuidados Paliativos
ANCP (2012) o cuidador/familiar previamente treinado pela equipe de enfermagem
utilizar o dispositivo de hipodermóclise, por se tratar de método seguro, sem graves
complicações e de manuseio simples.
 Direito de solicitar o Auxílio Doença
 Direito de sacar a cota do Programa de Integração Social/Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), por ser portador ou ter dependente com câncer
 Encaminhamento dos trâmites burocráticos somente após o óbito do
paciente
 Direito de solicitar o amparo assistencial previsto na Lei Orgânica da
Assistência Social (LOAS) e a Aposentadoria por invalidez
 Necessidade dos familiares tomarem ciência da situação de documentações,
bens e impostos do paciente

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Escolha múltipla
estas pessoas sobre seus direitos o mais precocemente possível.
Esclarecendo dúvidas sobre instituições e serviços responsáveis pelos
benefícios e a documentação exigida em cada caso.
Saiba Mais
Questão 4
Direitos da pessoa com câncer:
Saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), necessário atestado médico
atualizado (até 30 dias), para pessoas com câncer, em fase sintomática, ou dependente
com este diagnóstico;
Saque do PIS/PASEP pelo trabalhador cadastrado de 1988 que tiver neoplasia maligna,
fase sintomática, ou que possuir dependente portador de câncer;
Auxílio-Doença, benefício mensal a que tem direito o segurado que está temporariamente
incapaz para o trabalho. A incapacidade para o trabalho deve ser comprovada por meio de
exame realizado pela perícia médica do INSS;
Aposentadoria por Invalidez, a incapacidade para o trabalho seja considerada definitiva
pela perícia médica do INSS.
LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), garante um benefício de um salário-mínimo
mensal a pessoa com65 anos ou mais, que não exerça atividade remunerada, e ao
portador de deficiência incapacitado para o trabalho. A renda familiar deve ser inferior a
1/4 (um quarto) do salário-mínimo;
Isenção do Imposto de Renda na aposentadoria e pensão;
Quitação do financiamento da casa própria, a pessoa deve estar inapta para o trabalho e
a doença deve ter sido adquirida após a assinatura do contrato de compra do imóvel;
Isenção de Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos
adaptados;
Isenção de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), conforme
critérios da lei orgânica Municipal. (BRASIL, 2012).
Leitura sugerida:
BRASIL (2012)
Direitos sociais da pessoa com câncer: orientações aos pacientes (BRASIL, 2012)
(http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/direitossociaisdapessoacomcancerterceiraedicao2012.pdf)
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/direitossociaisdapessoacomcancerterceiraedicao2012.pdf
A equipe de saúde pode promover estratégias para
auxiliar cuidadores com S.G, nas ações de cuidado e
acolhimento no serviço de atenção domiciliar. Dessa
forma, quais das alternativas correspondem a essas
ações.
100 / 100 acerto
Para auxiliar e apoiar o cuidador do paciente em cuidados paliativos, a equipe
da atenção domiciliar pode recorrer a ações como grupos de
familiares/cuidadores, para promover um espaço para dialogo, escuta ,
acolhimento e orientação e destas pessoas. Sugere-se grupos para familiares
após o óbito do paciente, na fase de luto.
Outra ação facilitadora é o desenvolvimento de material impresso para
orientação ao cuidadores, contendo informações relevantes e, que muitas
vezes, geram dúvidas, como: cuidado com curativos, alimentação e sondas,
quais alterações devem ser relatadas a equipe de saúde, descarte de matérias
gerados pelo paciente e o que fazer em situações de urgência (telefones e
serviços de referência).
 Grupos de cuidadores ou familiares não estão indicados, se necessário
encaminhar para atendimento individual com psicólogo do serviço
 A promoção de grupos de cuidadores, para compartilhar experiências e
verbalizar ansiedades e dúvidas.
 A elaboração e distribuição de material impresso com orientações ao
cuidadores.
 Grupos de cuidadores e familiares que enfrentam o processo de luto também
estão indicados
 Estabelecer uma escuta empática e comunicação efetiva

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Escolha simples
Saiba Mais
Questão 5
A cuidadora S.G. relata sentir-se sobrecarregada
devido à necessidade de cuidado ao seu irmão e
mudança em sua rotina de vida, como é possível
mensurar sua sobrecarga e auxiliar nesta situação:
Para atender as necessidades do cuidador do paciente em cuidados paliativos a
equipe de saúde poderá implementar ações, tais como: “atendimento individual,
grupos de intervenção e capacitação que proporcione orientação, suporte técnico e
apoio multiprofissional com a finalidade de possibilitar a continuidade dos cuidados
e favorecer a melhora da qualidade de vida da família e paciente”. (DUARTE;
FERNANDES; FREITAS, 2013, p. 85).
“Neste sentido, os grupos de cuidadores possibilitam por meio da troca de
experiências, os cuidadores conversam, aprendem e ensinam a arte do cuidar,
expressam angústias, medos e dificuldades. As pessoas do grupo formam uma
rede de apoio, uma vez que todos estão unidos pelo mesmo motivo”. “Compartilhar
experiências traz alívio, pois assim o cuidador percebe que não está sozinho, que as
dúvidas e dificuldades não são só suas e também que suas experiências podem ser
valiosas para outros cuidadores”. (BRASIL, 2009, p. 17).
“O grupo deve ser aberto a todas as pessoas que estão envolvidas com o ato de
cuidar, tais como: cuidadores, familiares e amigos”. (BRASIL, 2009, p. 17). E para a
implementação desses grupos a equipe de saúde pode ajudar para organizações e
serviços como experiências e iniciativas semelhantes.
Por meio da escala de Zarit, encaminhar paciente para internação hospitalar
Por meio da Escala de Karnofsky, auxiliando-aidentificar outras alternativas,
como um cuidador formal.
Por meio da escala de Zarit, estimulando a dividir com outro cuidador
familiar algumas tarefas.
Por meio da Escala de Edmonton, estimulando a dividir com outro cuidador
familiar algumas tarefas.
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Acertou
O cuidador do paciente em cuidados paliativos no domicílio, muitas vezes,
sente-se sobrecarregado, devido à intensidade dos cuidados e as demandas
dos pacientes. Para mensurar esta sobrecarga pode se recorrer à Escala Zarit,
que deve ser aplicada por profissional treinado da equipe de atenção
domiciliar. Após identificar os agentes causadores de sobrecarga a equipe
multiprofissional poderá estabelecer estratégias com o cuidador para aliviá-la.
Saiba Mais
Objetivos do Caso
Por meio da escala de Ansiedade e Depressão, encaminhar paciente para
internação hospitalar

Escala de Zarit:
Instrumento utilizado para avaliar a sobrecarga do cuidador principal. Apresenta
sete perguntas relacionando aspectos físicos e emocionais do cuidador, associados
a sua rotina diária com o paciente. Deve ser aplicada por profissional do serviço de
Atenção Domiciliar capacitado. A escala tem como objetivo identificar os fatores
que levam a sobrecarga, nortear as intervenções adequadas a cada contexto, bem
como servir de instrumento de avaliação a cada encontro com o cuidador.
Classifica a sobrecarga do cuidador em leve, moderada e grave.
Fonte: FRIPP, 2012, p. 385.
ESCALA DE ZARIT (HTTPS://DMS.UFPEL.EDU.BR/CASCA/MODULOS/ZARIT-M
Refletir sobre a atenção ao cuidador do paciente em cuidado paliativo no domicílio.
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

https://dms.ufpel.edu.br/casca/modulos/zarit-main
Referências
1. ANCP. ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. Manual de cuidados paliativos
ANCP. 2 ed. Brasília, DF: ANCP, 2012. 592 p. (ampliado e atualizado). Disponível em: <htt
p://www.paliativo.org.br/noticias/tag/manual-de-cuidados-paliativos-a...> (http://www.paliati
vo.org.br/noticias/tag/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#). Cópia local
(/static/bib/manual-de-cuidados-paliativos-ancp) Acesso em 2015.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Direitos sociais da pessoa
com câncer: orientações aos pacientes. 3 ed. Rio de Janeiro: INCA, 2012. 24 p. Disponível
em: Acesso em 2015.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Caderno de atenção domiciliar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013. 205 p.
(Melhor em casa: a segurança do hospital no conforto do seu lar, v. 2). Disponível em: <htt
p://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf> (http://189.28.128.100/
dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf#). Cópia local (/static/bib/cad_vol2.pdf)
Acesso em 2015.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador. 2 ed. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2009. 64 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://bvsm
s.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador_2ed.pdf> (http://bvsms.saude.gov.b
r/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador_2ed.pdf#). Cópia local
(/static/bib/guia_pratico_cuidador_2ed.pdf) Acesso em 2015.
5. DUARTE, Itala Villaça; FERNANDES, Krícia Frogeri; FREITAS, Suellen Cristo de. Cuidados
paliativos domiciliares: considerações sobre o papel do cuidador familiar. Rev. SBPH, Rio
de Janeiro, v. 16, n. 2, dez. 2013. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v16n
2/v16n2a06.pdf> (http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v16n2/v16n2a06.pdf#). Cópia
local (/static/bib/v16n2a06.pdf) Acesso em 2015.
�. FRIPP, Julieta Carriconde. Ação prática do paliativista na continuidade dos cuidados em
domicílio. In: ANCP. ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. Manual de
cuidados paliativos ANCP. 2. ed. Brasília, DF: ANCP, 2012. p. 375-391. (ampliado e
atualizado). Disponível em: <http://www.paliativo.org.br/noticias/tag/manual-de-cuidados-p
aliativos-a...> (http://www.paliativo.org.br/noticias/tag/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/
#). Cópia local (/static/bib/manual-de-cuidados-paliativos-ancp) Acesso em 2015.
7. GENEZINI, Débora. Assistência ao luto. In: ANCP. ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS
PALIATIVOS. Manual de cuidados paliativos ANCP. 2. ed. Brasília, DF: ANCP, 2012. p. 569-
582. (ampliado e atualizado). Disponível em: <http://www.paliativo.org.br/noticias/tag/man
ual-de-cuidados-paliativos-a...> (http://www.paliativo.org.br/noticias/tag/manual-de-cuidado
s-paliativos-ancp/#). Cópia local (/static/bib/manual-de-cuidados-paliativos-ancp)
Acesso em 2015.






 M
eu
 P
ro
gr
es
so

Coordenação: Anaclaudia Gastal Fassa e Luiz Augusto Facchini
http://www.paliativo.org.br/noticias/tag/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual-de-cuidados-paliativos-ancp
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cad_vol2.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador_2ed.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/guia_pratico_cuidador_2ed.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v16n2/v16n2a06.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/v16n2a06.pdf
http://www.paliativo.org.br/noticias/tag/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual-de-cuidados-paliativos-ancp
http://www.paliativo.org.br/noticias/tag/manual-de-cuidados-paliativos-ancp/#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual-de-cuidados-paliativos-ancp
 M
eu
 P
ro
gr
es
so


Continue navegando