Buscar

APG S1P2 - Diabetes mellitus tipo 2 e Sindrome metabolica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APG S1P2 Ana Vitória Mello Silva - UNISL 
 
DM tipo 2/ 
Síndrome metabólica 
• DM 2: resistência a insulina, as células não 
respondem normalmente a insulina. 
• Síndrome metabólica: conjunto de fatores de risco 
cardiovascular, tem como base a resistência à ação 
da insulina e deposição de gordura. A diabetes é 
uma síndrome metabólica. 
 
FISIOPATOLOGIA SÍNDROME METABÓLICA 
• Envolve fatores genéticos, ambientais e 
comportamentais: 
I. Resistência à insulina: corpo não 
responde de forma adequada à insulina, 
aumentando o seu nível no sangue. 
II. Hiperglicemia: pâncreas produz mais 
insulina para tentar compensar a resistência. 
Porém, com o tempo o pâncreas fica 
sobrecarregado e não consegue controlar os 
níveis de glicose no sangue. 
III. Hiperlipidemia: níveis elevados de gordura 
no sangue, associada a obesidade, resistência 
a insulina e hiperglicemia. 
IV. Hipertensão: PA elevada. 
 
• Obesidade abdominal contribui para a 
fisiopatologia, pois a gordura visceral é mais ativa 
metabolicamente do que a subcutânea, liberando 
substâncias inflamatórias que prejudicam a 
sensibilidade à insulina. 
 
DIAGNÓSTICO SÍNDROME METABÓLICA 
• Critérios do NCEP-ATP III e risco cardiovascular! 
- História clínica: idade, tabagismo, atividade física, 
história pregressa de hipertensão, diabetes, doença 
arterial coronariana, acidente vascular encefálico, 
síndrome de ovários policísticos (SOP), doença 
hepática gordurosa não-alcoólica, hiperuricemia, uso 
de medicamentos hiperglicemiantes (corticosteróides, 
betabloqueadores, diuréticos). 
- Exame físico: circunferência abdominal, PA, peso, 
estatura, exame de pele, exame cardiovascular. 
- Exames laboratoriais: glicemia de jejum, dosagem 
de HDL e triglicerideos. 
 
 
TRATAMENTO SINDROME METABÓLICA 
1. Mudanças no estilo de vida: 
- Alimentação saudável: Uma dieta equilibrada 
e rica em frutas, verduras, grãos integrais, proteínas 
magras e gorduras saudáveis pode ajudar a perder 
peso e controlar os níveis de glicose e gordura no 
sangue. 
- Exercício físico: A atividade física regular é uma 
parte importante de um estilo de vida saudável e 
pode ajudar a perder peso, controlar a pressão 
arterial e manter o coração saudável. 
- Controle do estresse: O estresse crônico pode 
afetar negativamente a saúde, incluindo a síndrome 
metabólica. A prática de técnicas de relaxamento, 
como yoga ou meditação, pode ajudar a controlar 
o estresse. 
2. Medicamentos: 
- Medicamentos para pressão arterial: 
inibidores da enzima de conversão da angiotensina 
(ECA) ou bloqueadores dos receptores da 
angiotensina (BRA), podem ajudar a controlar a 
pressão arterial. 
- Medicamentos para o controle da glicose: 
Medicamentos, como a metformina, podem ajudar 
a controlar a glicose no sangue e prevenir a 
diabetes. 
- Medicamentos para o controle de 
colesterol: Estatínas são medicamentos comuns 
utilizados para reduzir os níveis de colesterol no 
sangue. 
 
 
 
APG S1P2 Ana Vitória Mello Silva - UNISL 
 
FISIOPATOLOGIA DIABETES MELLITUS 2 
• Resistência à insulina a nível do músculo e fígado e 
disfunção da secreção de insulina pelas células beta 
pancreáticas. 
• DM 2 se caracteriza pela presença de 
hiperglucagonemia e aumento da sensibilidade 
hepática ao glucagon, aumentando a redução 
hepática de insulina. 
• Com a baixa quantidade de insulina sendo 
secretada causa: 
- Apoptose das células beta; 
- Efeito de glicotoxicidade e lipotoxicidade 
sobre as células beta; 
- Resistência a ação de estimulação do peptídeo 
1 semelhante ao glucagon (estimula a secreção de 
insulina pós-prandial). 
 
• Insulinorresistencia periférica (adipócitos) 
aumenta o nível de ácidos graxos circulantes, que 
agravam a resistência à insulina a nível muscular e 
hepática, causando efeito toxico. 
• Ocorre, também, a reabsorção de glicose pelos 
rins, devido ao aumento das atividades dos 
cotransportadores tipo 2 de sódio-glicose 
(SGLT2), aumentando o nível de glicose. 
• Inflamação e resistência vascular à ação 
vasodilatadora da insulina comprometem o seu 
funcionamento nos tecidos e órgãos-alvo. 
 
DIAGNÓSTICO DIABETES MELLITUS 2 
• O diagnóstico envolve uma combinação de sinais e 
sintomas clínicos, histórico médico e resultados de 
exames de sangue. Os seguintes testes são 
comumente usados: 
o Teste de tolerância à glicose (TTG): Este 
teste mede a quantidade de glicose no sangue 
após uma pessoa ter ingerido uma bebida 
açucarada. Se os níveis de glicose no sangue 
estiverem elevados após duas horas, isso pode 
indicar diabetes. 
o Hemoglobina glicada (A1C): Este exame 
mede a quantidade de glicose ligada à 
hemoglobina, o componente principal dos 
glóbulos vermelhos do sangue. Um resultado 
elevado pode indicar que o nível de glicose no 
sangue está elevado ao longo do tempo, o que 
é um sinal de diabetes. 
o Medição de glicose no sangue casual: Este 
teste mede os níveis de glicose no sangue em 
um momento específico, sem a necessidade de 
jejum ou bebida açucarada. Se os níveis de 
glicose estiverem elevados, isso pode indicar 
diabetes. 
o Dosagem de insulina: Este teste mede os 
níveis de insulina no sangue e pode ajudar a 
identificar problemas com a produção ou ação 
da insulina, o que é um sinal de diabetes. 
• Se um indivíduo apresentar sintomas clínicos de 
diabetes e tiver resultados anormais em pelo 
menos um dos testes acima, um médico pode 
diagnosticar diabetes mellitus tipo 2. No entanto, é 
importante realizar mais de um teste para 
confirmar o diagnóstico e excluir outras possíveis 
causas de hiperglicemia.

Continue navegando