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Profa. Dra. Débora Popov
UNIDADE I
Métodos de
Reprocessamento de
Produtos para Saúde
 Os Centros de Material e Esterilização – CME surgem com a evolução da cirurgia e têm seu 
marco na década de 1950.
 Antes disso, os materiais a serem usados em cirurgias pareciam muito com ferramentas 
grosseiras de marcenaria.
 Louis Pasteur – 1860: cria o forno de Pasteur.
 Charles Chamberlain – 1880: cria a primeira autoclave.
 Necessidade de um local onde os materiais pudessem ser processados –
assepsia e controle de infecção.
 O aumento dos instrumentais cirúrgicos e de sua complexidade.
História do Centro de Material
Fonte: http://nascecme.com.br/acoes-de-
enfermagem-no-contexto-da-central-de-
material-e-esterilizacao/
 Os primeiros CME eram ligados aos Centros Cirúrgicos e, muitas vezes, dentro desse setor.
 Estrutura simples.
 Sem tecnologia ou pouca inovação.
 Modelo descentralizado – os setores processavam seu próprio material – falta de controle 
dos processos.
 Compartilhamento de recursos físicos, materiais e humanos.
 Recursos limitados.
Modelos de Centro de Material e Esterilização
Fonte: 
https://www.divinopolis.
mg.gov.br/portal/noticias/
0/3/5106/inaugurado-
centro-municipal-de-
esterilizacao
 Centralizado – atividades de limpeza, acondicionamento e esterilização.
 Garante maior qualidade e otimiza o uso de equipamentos.
 Garantem padronização de processos e procedimentos.
 Recomenda-se que o enfermeiro seja o gestor dessa unidade – formação mais adequada.
 Autonomia do CC e de seus recursos materiais e humanos.
Modelo atual de CME
Fonte: 
https://saude
business.co
m/voce-
informa/acr-
arquitetura-
moderniza-
esterilizacao
-do-iot/
 O enfermeiro deve conhecer – como gestor ele lida com diversos aspectos legais do uso 
seguro de materiais e processos confiáveis.
 O Ministério da Saúde define o CME como: “o conjunto de elementos destinados à recepção, 
expurgo, preparo, guarda e distribuição dos artigos para as unidades dos estabelecimentos 
assistenciais à saúde”.
 Portaria n. 400, de 6 de dezembro de 1977.
 Em 1994 – Portaria n. 1.884 – novos parâmetros.
 Em 2002, revogada pela RDC n. 50 – projetos de estabelecimentos hospitalares.
 Em 14 de novembro de 2002, a RDC 307 revoga a RDC 50.
Legislações no CME
 Hoje é a mais atual em uso nos CME do Brasil.
 Regulamenta os requisitos para as boas práticas de processamento de produtos para a 
saúde e define o CME como: “unidade funcional destinada ao processamento de produtos 
para a saúde dos serviços de saúde”.
 Fala de áreas e planejamento de ambientes, conforme a finalidade do CME.
 Classifica o CME em Classe I e Classe II.
 O CME Classe I é aquele que “realiza o processamento de produtos para a saúde não 
críticos, semicríticos e críticos de conformidade não complexa, passíveis 
de reprocessamento”. 
 O CME Classe II é aquele que “realiza o processamento de 
produtos para a saúde não críticos, semicríticos e críticos de 
conformação complexa e não complexa, passíveis 
de processamento”.
A Resolução da Diretoria Colegiada n. 15/2012
 Críticos: o risco de transmissão de infecção envolvido é alto, caso estejam contaminados 
com qualquer microrganismo. É aquele produto que penetra em tecidos estéreis ou sistema 
vascular e precisa estar esterilizado, uma vez que qualquer contaminação poderá resultar 
em transmissão de doenças. 
 Semicríticos: entram em contato com mucosa íntegra ou pele não intacta. O risco de 
transmissão de infecção envolvido é intermediário, pois as membranas apresentam certa 
resistência a infecções causadas por esporos bacterianos. Esses produtos devem receber no 
mínimo a desinfecção de alto nível. 
 Não críticos: entram em contato com a pele intacta ou não 
entram em contato direto com o paciente. O risco de 
transmissão de infecções é baixo, porque a pele age como uma 
barreira efetiva a muitos microrganismos. Devem receber 
desinfecção de nível baixo, e em caso de ausência de matéria 
orgânica, a limpeza seria suficiente (GRAZIANO; SILVA; 
PSALTIKIDIS, 2011).
Os produtos para a saúde
Exemplos de produtos para a saúde
Fonte: 
https://oxetilfgf.com.br
/blog/9-tipos-de-
esterilizacao-de-
materiais-qual-e-o-
mais-seguro/
Fonte: 
http://www.equipeenfermage
m.com.br/nebulizacao.php
Fonte: 
https://slideplayer.com.
br/slide/11945810/
Exemplos de materiais não críticos
Fig. 8 – Aparelho
de pressão arterial
Fig. 9 - Aparadeira Fig. 10 - Termômetro
 Os produtos vêm de unidades consumidoras: CC, unidades de internação, laboratórios, 
UTI etc.
 Exemplos – roupas, aventais, campos cirúrgicos, instrumentais, materiais diversos de 
inaloterapia etc.
 Os materiais entram por uma área chamada área contaminada ou área suja – EXPURGO.
 Dessa área, ele segue para o preparo e processo de esterilização ou desinfecção; essa área 
é conhecida como ÁREA LIMPA.
 Após o processo de embalagem e esterilização, o material pode seguir para ser armazenado 
e, posteriormente, distribuído, sendo essa área chamada de ÁREA ESTÉRIL.
Portanto, temos o seguinte fluxograma:
Fluxo no CME
Expurgo
Área 
Limpa
Área 
Estéril
Fluxo no CME
 Área de recepção e limpeza.
 Área de preparo e esterilização.
 Sala de desinfecção química, quando aplicável.
 Área de monitoramento de processo de esterilização.
 Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados.
 Deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre os setores sujos e limpos.
 Barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à 
prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente limpo.
Componentes do CME Classe I
Fonte: 
https://www.isgh.org.br/noticias/1653-
centro-de-material-esterilizado-contribui-
para-o-bom-funcionamento-do-hrn
 Sala de recepção e limpeza (setor sujo).
 Sala de preparo e esterilização (setor limpo).
 Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo).
 Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).
 Área de recepção de produtos para a saúde.
 Bancada, recipientes para materiais perfurocortantes.
 Equipamentos.
 Sistema de climatização: temperatura entre 18 ºC e 22 ºC.
 Vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2.
 Diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes.
 Exaustão forçada de ar da sala.
Componentes do CME Classe II
 Sala de preparo e esterilização.
 Equipamento para transporte com rodízio.
 Secadora de produtos para a saúde e pistolas de ar comprimido medicinal.
 Seladoras de embalagens.
 Estações de trabalho e cadeiras ou bancos ergonômicos com altura regulável.
 Temperatura ambiente: 20 ºC a 24 ºC.
 Vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2.
 Diferencial de pressão positivo entre os ambientes adjacentes.
 Sala de desinfecção química com bancada e cuba para limpeza 
e enxágue.
Componentes do CME Classe II
Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade de apoio técnico às demais unidades 
de assistência direta à saúde nas mais diversas características de atendimento. A RDC 15 de 
2012 classifica o CME Classe I como aquele que: 
a) Atende a ambulatórios e consultórios em pequenos atendimentos.
b) Esteriliza produtos para a saúde semicríticos e não críticos, exclusivamente.
c) Esteriliza produtos para a saúde críticos, exclusivamente.
d) Atende a hospitais e estruturas mais complexas de saúde, como por exemplo, Centro 
Cirúrgico e Centro Obstétrico.
e) Precisa, obrigatoriamente, de área superior a 1.000 m2 para seu funcionamento adequado.
Interatividade
Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade de apoio técnico às demais unidades 
de assistência direta à saúde nas mais diversas características de atendimento. A RDC 15 de 
2012 classifica o CME Classe I como aquele que: 
a) Atende a ambulatórios e consultórios em pequenos atendimentos.
b) Esteriliza produtos para a saúde semicríticos e não críticos,exclusivamente.
c) Esteriliza produtos para a saúde críticos, exclusivamente.
d) Atende a hospitais e estruturas mais complexas de saúde, como por exemplo, Centro 
Cirúrgico e Centro Obstétrico.
e) Precisa, obrigatoriamente, de área superior a 1.000 m2 para seu funcionamento adequado.
Resposta
 O CME é um local de grande desenvolvimento tecnológico, e nesse setor temos diversos 
materiais e equipamentos, cabendo ao enfermeiro, em conjunto com a engenharia clínica, a 
manutenção preventiva e reparativa, conforme calendário e rotinas preestabelecidas.
 Atenção às validações dos equipamentos, que devem ser realizadas anualmente, por 
empresa terceirizada especializada, com acompanhamento e supervisão do enfermeiro 
do CME.
 Destacamos que o CME está em desenvolvimento tecnológico constante, portanto não 
temos como objetivo esgotar a possibilidade de novas tecnologia virem a compor o CME, 
exigindo atualização constante do profissional enfermeiro nesse setor.
Recursos materiais no CME – equipamentos
 Lavadoras são equipamentos 
para realizar a lavagem de 
peças e instrumentais.
 Realiza a limpeza automatizada.
Lavadoras
Fonte: 
http://www.medicalexpo
.com/pt/prod/medisafe-
international/product-
69322-586161.html
 A lavadora ultrassônica faz 
a limpeza de lumens de 
pequenos diâmetros.
 Muito usada em CME Classe II.
Lavadora ultrassônica
Fonte: 
http://sandersdobrasil.com
.br/lavadora-sw-3000-wj/ 
 A secadora é muito usada 
para secar materiais de inaloterapia
que podem apresentar dificuldades 
na sua secagem de maneira manual.
Secadora
Fonte: 
http://www.emedical
br.com.br/produtos/s
ecadora-br-500lc/
 Usadas para facilitar e auxiliar 
na limpeza, em especial daqueles 
materiais de complexidade maior, 
e pequenos espaços de difícil limpeza.
Pistolas de jatos de água e ar
Fonte: 
http://www.respiroxvirtual.co
m.br/p-6268008-Pistola-de-
Limpeza-e-Secagem-
Interna-de-Materiais
 A seladora é um equipamento 
usado para fechar as embalagens 
de papel grau cirúrgico e de Tyvek®. 
 Sela as embalagens usando calor 
e pode ser manual ou automatizada.
Seladora
Fonte: http://www.suprimax.com.br/subcat.php?cod=79
 A autoclave é o nome dado ao 
equipamento que realiza o processo 
de esterilização. 
 Pode ser de calor saturado sob pressão.
 Pode ser de vapor de formaldeído, 
plasma de peróxido de hidrogênio.
 Pode ser gravitacional ou a alta 
pressão de vapor de água.
Autoclave
Fonte: http://www.medicalexpo.com/prod/anthos/product-71322-458308.html
 Equipamento para a esterilização 
por plasma de peróxido de hidrogênio.
 Esterilização físico-química 
a baixa temperatura.
Autoclave – plasma de peróxido de hidrogênio
Fonte: 
https://www.emaze.com/@AZWIF
FF/walecy-02
 Equipamento para realização 
de teste de eficácia de esterilização.
 Incuba o teste biológico, recomendada 
a sua realização diária.
Incubadora de testes biológicos
Fonte: 
http://products3.3m.com/catalog/br/pt002/healthcare/medical/node_30SDF8QVR
Jbe/root_GSHL20G7FLgv/vroot_CCVKBDQSNNge/gvel_8RL85WS3C8gl/theme
_br_medical_3_0/command_AbcPageHandler/output_html
Ainda destacamos a RDC 15, que traz as seguintes recomendações quanto à manutenção 
e cuidados com os equipamentos no CME:
Art. 40. Na manutenção dos equipamentos, as informações resultantes das intervenções 
técnicas realizadas devem ser arquivadas para cada equipamento, contendo, no mínimo:
 Data da intervenção.
 Identificação do equipamento.
 Local da instalação.
Completando
 Descrição do problema e nome do responsável pela identificação do problema. 
 Descrição do serviço realizado, incluindo informações sobre as peças trocadas. 
 Resultados da avaliação dos parâmetros físicos realizados após a intervenção 
e complementados com indicadores químicos e biológicos, quando indicado. 
 Nome do profissional que acompanhou a intervenção e do técnico que executou 
o procedimento.
Completando
Processo de validação dos equipamentos no CME pode ser compreendido como:
a) Um processo semestral realizado sob supervisão e responsabilidade do enfermeiro do 
CME, e trata de uma exigência sobre o sistema de gestão da qualidade da esterilização.
b) Um processo anual realizado em equipamentos do CME e realizado por profissional da 
engenharia clínica do hospital.
c) Um processo semestral realizado por empresa terceirizada, especialidade 
no monitoramento do equipamento de esterilização e desinfecção.
d) Um processo anual realizado por empresa terceirizada, especialidade no monitoramento 
do equipamento de esterilização e desinfecção.
e) Um processo não obrigatório realizado de acordo com o 
Procedimento Operacional Padronizado da Instituição, pois 
não existe legislação vigente para esse quesito em particular.
Interatividade
Processo de validação dos equipamentos no CME pode ser compreendido como:
a) Um processo semestral realizado sob supervisão e responsabilidade do enfermeiro do 
CME, e trata de uma exigência sobre o sistema de gestão da qualidade da esterilização.
b) Um processo anual realizado em equipamentos do CME e realizado por profissional da 
engenharia clínica do hospital.
c) Um processo semestral realizado por empresa terceirizada, especialidade 
no monitoramento do equipamento de esterilização e desinfecção.
d) Um processo anual realizado por empresa terceirizada, especialidade no monitoramento 
do equipamento de esterilização e desinfecção.
e) Um processo não obrigatório realizado de acordo com o 
Procedimento Operacional Padronizado da Instituição, pois 
não existe legislação vigente para esse quesito em particular.
Resposta
O que o enfermeiro faz em um CME?
Quais são os profissionais que atuam nesse setor?
Quais são as suas qualificações?
 No CME é realizada Assistência de Enfermagem Indireta, ou seja, aquela assistência 
prestada ao cliente, porém o profissional não está diretamente ligado a ele.
 A qualidade, compromisso ético e segurança do paciente devem estar em primeiro lugar 
também no CME.
 O objetivo é que a equipe de enfermagem preste cuidados indiretos de qualidade e com 
compromisso ao cliente, mesmo que este não esteja na sua frente.
Recursos humanos no CME
Fonte: http://www2.ebserh.gov.br/web/hu-
ufjf/noticia-aberta/-
/asset_publisher/JYdUOrTtibKl/content/id/166383
9/2016-12-centro-de-materiais-esterilizados
 Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas relacionadas ao 
processamento de produtos para a saúde, recepção, limpeza, secagem, avaliação da 
integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e 
distribuição para as unidades consumidoras.
 Participar da elaboração de Protocolo Padrão (POP) para as etapas do processamento de 
produtos para a saúde, com base em referencial científico atualizado e normatização 
pertinente. Os protocolos devem ser amplamente divulgados e estar disponíveis 
para consulta.
Atuação do enfermeiro no CME
Fonte: http://nascecme.com.br/acoes-de-
enfermagem-no-contexto-da-central-de-
material-e-esterilizacao/
 Participar da elaboração de sistema de registro (manual ou informatizado) da execução, 
monitoramento e controle das etapas de limpeza e desinfecção ou esterilização, bem como 
da manutenção e monitoramento dos equipamentos em uso no CME.
 Propor e utilizar indicadores de controle de qualidade do processamento de produtos para a 
saúde, sob sua responsabilidade.
 Avaliar a qualidade dos produtos fornecidos por empresa processadora terceirizada, 
de acordo com critérios preestabelecidos.
Atuação do enfermeiro no CME
Fonte: 
https://www.hcc.org.br/site/
noticia_detalhes?i=609
 Acompanhar e documentar, sistematicamente, as visitas técnicas de qualificação da 
operação de desempenho de equipamentos do CME, ou da empresa processadora de 
produtos para a saúde.
 Definir critérios de utilização de materiais que não pertençam ao serviço de saúde, tais comoprazo de entrada no CME, antes da utilização; necessidade ou não de processamento, 
entre outros.
 Participar das ações de prevenção e controle de eventos adversos no serviço de saúde, 
incluindo o controle de infecção.
Atuação do enfermeiro no CME
 Garantir a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), de acordo com o 
ambiente de trabalho do CME, ou da empresa processadora de produtos para saúde.
 Participar do dimensionamento e da definição da qualificação necessária aos profissionais 
para atuação no CME, ou na empresa processadora de produtos para a saúde.
 Promover capacitação, educação permanente e avaliação de desempenho dos profissionais 
que atuam no CME, ou na empresa processadora de produtos para a saúde.
 Orientar e supervisionar as unidades usuárias dos produtos para a saúde, quanto 
ao transporte e armazenamento dos mesmos.
Atuação do enfermeiro no CME
 Elaborar termos de referência, ou emitir parecer técnico à aquisição de produtos para a 
saúde, equipamentos e insumos a serem utilizados no CME, ou na empresa processadora 
de produtos para a saúde.
Atuação do enfermeiro no CME
 Participar da passagem de plantão.
 Executar as etapas de processamento de produto para a saúde (desde o recebimento até a 
distribuição do mesmo).
 Comunicar ao enfermeiro qualquer anormalidade com os artigos e equipamentos.
 Participar de reuniões do setor conforme programação.
 Auxiliar na elaboração de rotinas e novas técnicas.
 Auxiliar no acompanhamento de estágios.
 Participar do treinamento de novos funcionários.
 Participar de treinamento e desenvolvimento.
 Participar da implementação de novas técnicas.
Atuação do técnico de enfermagem no CME
 Realizar atividades de acordo com rotinas técnicas sob supervisão de um enfermeiro.
 Preparar produtos para a saúde de acordo com rotina específica.
 Identificar pacotes conforme padronizado.
Atuação do técnico de enfermagem no CME
Fonte: 
http://www.santacasa
bh.org.br/ver/por-
dentro-da-cme.html
No CME, o enfermeiro tem um papel relevante e de grande importância, determinando, por 
exemplo, a qualidade dos processos e segurança do paciente. Dentre as funções destacadas 
abaixo, qual delas representa uma atividade privativa do enfermeiro do CME?
a) Recebimento de materiais especiais.
b) Checagem da programação cirúrgica e das prováveis caixas a serem utilizadas 
no dia seguinte.
c) Checagem das datas de validade dos produtos para a saúde esterilizados no setor.
d) Realizar cobertura de escala de folga dos enfermeiros do Centro Cirúrgico.
e) Realização de embalagens de esterilização.
Interatividade
No CME, o enfermeiro tem um papel relevante e de grande importância, determinando, por 
exemplo, a qualidade dos processos e segurança do paciente. Dentre as funções destacadas 
abaixo, qual delas representa uma atividade privativa do enfermeiro do CME?
a) Recebimento de materiais especiais.
b) Checagem da programação cirúrgica e das prováveis caixas a serem utilizadas 
no dia seguinte.
c) Checagem das datas de validade dos produtos para a saúde esterilizados no setor.
d) Realizar cobertura de escala de folga dos enfermeiros do Centro Cirúrgico.
e) Realização de embalagens de esterilização.
Resposta
O que são riscos?
Quais são os riscos do trabalho em um CME?
Como podemos nos proteger?
Quais são as medidas adotadas no CME e sua importância à saúde do trabalhador?
Riscos no Centro de Material e Esterilização
 Riscos biológicos: são aqueles causados por contato com matéria orgânica, sangue 
e fluidos corpóreos.
 Podem expor o profissional a doenças.
 Podem ser prevenidos utilizando Equipamentos de Proteção Individual – EPIs.
 EPIs: todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado 
a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
Riscos biológicos no CME
Luva nitrílica
Fonte: 
http://p.globalsources.com
/IMAGES/PDT/B11163437
42/90g-blue-cheap-latex-
fishing-gloves-kids-rubber-
gl.jpg
Protetor facial
Fonte: http://www.elvex.com/face-shields.htm 
Avental impermeável
Fonte: 
http://www.protmed.com.
br/avental-de-reuso.html 
Roupa privativa – touca e máscara
Fonte: http://www.usiclave.com.br/descartaveis.html
Sapatos e botas
Fontes: http://www.kohinoorgroup-
bd.com/product.html
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislac
ao/nr/nr32.htm
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwiBqo2qpcTPAhVIDZAKHQlmADEQjRwIBw&url=http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-772443289-sapato-hospitalar-atende-nr-32-ca-27891-_JM&bvm=bv.134495766,d.Y2I&psig=AFQjCNFxfQxP-K7uA_zEDLqO1nRSfR5x5g&ust=1475778458992409&cad=rjt
Os riscos físicos se referem a:
 Temperaturas – extremos de frio e calor;
 Pressões;
 Vibrações;
 Radiações;
 Ruídos.
Riscos físicos
Protetor auricular
Fonte: 
http://casque.generationmp3.com/2011/11/
Protetor auricular
Fonte: http://www.kohinoorgroup-bd.com/product.html
 Contato com produtos químicos.
 Aspiração de aerossóis e partículas prejudiciais à saúde do trabalhador.
 Uso de EPIs.
 Descarte adequado dos produtos químicos e inativação dos mesmos – p. ex.: glutaraldeído.
 Ambientes adaptados às necessidades e diminuição dos riscos.
Riscos químicos
Equipamento de proteção coletiva – chuveiro
Fonte: 
http://produto.mercadolivre.com.br/M
LB-719608120-chuveiro-lava-olhos-
lava-mos-de-emergncia-_JM
Riscos ergonômicos
Fonte: http://www.hmsj.com.br/porque-santa-joana/controle-de-infeccao-hospitalar
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no Centro de Material e Esterilização está 
relacionado aos riscos envolvidos nas práticas realizadas nesse setor. Nesse sentido, relacione 
o EPI ao risco envolvido:
I. Máscara facial com filtragem de carvão ativado.
II. Botas e calçados antiderrapantes.
III. Avental impermeável.
a) I – físico; II – químico; III – biológico.
b) I – biológico; II – físico; III – ergonômico.
c) I – químico; II – físico; III – biológico.
d) I – ergonômico; II – físico; III – físico.
e) I – químico; II – biológico; III – físico.
Interatividade
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no Centro de Material e Esterilização está 
relacionado aos riscos envolvidos nas práticas realizadas nesse setor. Nesse sentido, relacione 
o EPI ao risco envolvido:
I. Máscara facial com filtragem de carvão ativado.
II. Botas e calçados antiderrapantes.
III. Avental impermeável.
a) I – físico; II – químico; III – biológico.
b) I – biológico; II – físico; III – ergonômico.
c) I – químico; II – físico; III – biológico.
d) I – ergonômico; II – físico; III – físico.
e) I – químico; II – biológico; III – físico.
Resposta
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Resolução RDC n. 15/2012. 
Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá 
outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2012.
 BRASIL. Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica 
e Centro de Material e Esterilização – SOBECC. Práticas recomendadas SOBECC. 6. ed. 
São Paulo, 2013.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução n. 50 de 2002.
 GRAZIANO, Ku; SILVA, A.; PSALTIKIDIS, E. M. Enfermagem em centro de material e 
esterilização. Barueri: Manole, 2011.
 POSSARI, J. F. Centro de material e esterilização: 
planejamento, organização e gestão. 4. ed. rev. atual. e 
ampl. São Paulo: Iátria, 2010.
Referências bibliográficas
ATÉ A PRÓXIMA!

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