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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – CAMPUS UBERLÂNDIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS Michelle Oliveira da Silva Vladimir Eugênio de Souza RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA Suinocultura UBERLÂNDIA-MG MARÇO/2020 INTRODUÇÃO A aula prática no setor de suinocultura no próprio campus IFTM – Uberlândia realizada no dia 11 de março de 2020 iniciando a partir do terceiro horário da aula de produção de matérias primas com a professora Susana, teve como objetivo a demonstração de modelo de granja com os seguintes setores: maternidade, creche e terminação. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Puderam ser observadas todas as etapas do sistema de produção de suínos, conforme foi apresentado em aula e também de acordo com o livro: Produção de suínos – produção e prática da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos em parceria com o SEBRAE que classifica: “Quanto à localização dos sítios, os sistemas de produção podem ser classificados em ciclo completo em sítio único ou produção distribuída em diversos sítios (dois, três, quatro e cinco sítios). Nesse sentido, os sistemas de produção de suínos no Brasil podem ser divididos em modelos diferentes: » Ciclo completo: esse modelo engloba todas as fases da produção, ou seja, a mesma propriedade contempla desde a chegada de leitoas destinadas à reprodução até o fim da terminação; » Sistema de dois sítios: nesse caso, a produção será realizada em dois locais independentes. No primeiro sítio ficarão alojadas as matrizes para reprodução, a fase de maternidade e creche e, no segundo sítio, será realizada a terminação. Uma recente modificação desse sistema é o chamado wean-to-finish, em que o primeiro sítio aloja o plantel de reprodução e a maternidade e o segundo sítio realiza as fases de creche e terminação no mesmo local;”, sendo este o adotado na local visitado. METODOLOGIA E CRONOGRAMA Foram observadas as seguintes características do local e dos animais assistidos: O animal adulto não tolera calor, portanto atenção especial à ambientação podendo ser observado o local escolhido com árvores e sombreamento, • Instalação prática, porém estressante para o animal, com cobertura (telhado), local adequado para alimentação e lugar exclusivo (canaletas) para necessidades fisiológicas. Foi demonstrada como é feita a detecção do cio, com reflexo de monta. Galpão das matrizes, local apropriado para o cachaço e baias para reprodução (monta), porém cachaço ocupava um local como o das matrizes e o animal apresentava estresse (roendo a baia). • Baia maternidade, local restrito para evitar esmagamento dos bebês. Bebedores e coxos próprios para a matriz e bebês sendo já apresentado para que ocorra o desmame. Escamotiador com luzes para aquecerem os recém nascidos. Piso adequado tipo plástico com conforto térmico, que facilita limpeza, e evita machucados que podem ser causados. • Creche - áreas coletivas menores com área de descanso, coxos e comedouros adequados área de defecação, sala fechada. Tudo sistematizado para o fluxo adequado evitando o estresse. Baias de alvenaria (com sombrites e coberturas adequadas) de terminação e engorda com bebedores, coxos e silos a para armazenamento adequado de alimentos, Toda cadeia de produção é interligada por corredores para facilitação da locomoção dos animais e assim também evitando estresse animal para que reflita numa produção maior e melhor da carne. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi comprovada a forma mais comum de processo de produção de suínos, com toda demonstração de cada processo com as fases de criação, desde a reprodução até a saída do animal para o abate, sendo considerada toda uma ambientação e respeitando o bem estar animal, buscando em conjunto uma produção efetiva e lucrativa para o produtor. REFERÊNCIAS ABCS – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE SUÍNOS. Produção de suínos: teoria e prática / Coordenação editorial Associação Brasileira de Criadores de Suínos; Coordenação Técnica da Integrall Soluções em Produção Animal.-- Brasília, DF, 2014.
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