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Material produzido por Adricy Isabella – Farmácia – Farmacologia Aplicada Drogas Vasoativas As drogas vasoativas são utilizadas para alterar o estado de contração dos vasos sanguíneos, afetando o fluxo sanguíneo em diferentes órgãos e tecidos do corpo. Elas são amplamente usadas no tratamento de condições como hipotensão, choque, insuficiência cardíaca, entre outras. As drogas vasoativas podem ser divididas em três categorias principais: vasodilatadores, vasoconstritores e inotrópicos. Os vasodilatadores relaxam as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o diâmetro e diminuindo a resistência vascular periférica, enquanto os vasoconstritores aumentam o tônus vascular e diminuem o diâmetro dos vasos sanguíneos, aumentando a resistência vascular periférica. Os inotrópicos são drogas que afetam a contratilidade do músculo cardíaco, aumentando ou diminuindo a força das contrações. Eles podem ser usados para aumentar o débito cardíaco em casos de insuficiência cardíaca ou choque. As drogas vasoativas são usadas em situações de emergência, em unidades de terapia intensiva e em ambientes hospitalares especializados. Devido à sua natureza potencialmente perigosa e ao risco de efeitos colaterais graves, seu uso é restrito a médicos e profissionais de saúde treinados e habilitados. Em resumo, as drogas vasoativas são uma importante classe de medicamentos utilizados no tratamento de condições que afetam o sistema cardiovascular e circulatório. Seu uso deve ser monitorado cuidadosamente por profissionais de saúde treinados, a fim de evitar complicações e garantir o melhor resultado terapêutico possível. Material produzido por Adricy Isabella – Farmácia – Farmacologia Aplicada Diuréticos Os diuréticos são um grupo de medicamentos usados para aumentar a excreção de água e eletrólitos pelos rins, resultando em uma diminuição na quantidade de líquido no corpo. Eles são amplamente utilizados para tratar condições como hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, edema, síndrome nefrótica e glomerulonefrite. Podem ser divididos em três categorias principais: Os diuréticos de alça são os mais potentes e agem no ramo ascendente da alça de Henle, aumentando a excreção de sódio, cloreto e água, inibindo o cotransportador. Natriurese aumentada (Excreção de Sódio pela Urina Ex: Furosemida Os tiazídicos agem no túbulo contorcido distal do nefrónio, inibindo a reabsorção de sódio, cloreto e água. Causando a natriurese. Tem efeito vasodilatador. Ex: Hidroclorotiazida Os poupadores de potássio agem no ducto coletor, aumentando a excreção de sódio e água, mas preservando o potássio. Inibe os cotransportadores Na+/K+ ou H+ Ex: Espironolactona Têm um efeito benéfico no tratamento de hipertensão, pois a redução da quantidade de líquido no corpo diminui a pressão arterial. Também são usados no tratamento de edema, que é uma acumulação excessiva de líquidos nos tecidos do corpo. Em pacientes com insuficiência cardíaca, os diuréticos podem ajudar a reduzir o acúmulo de líquidos nos pulmões e outros tecidos. No entanto, o uso de diuréticos pode ter efeitos colaterais significativos, como desequilíbrio eletrolítico, incluindo hipocalemia (baixa concentração de potássio), hiponatremia (baixa concentração de sódio) e hipocloremia (baixa concentração de cloreto). Essas condições podem levar a complicações sérias, como arritmias cardíacas, convulsões e até mesmo morte. Além disso, o uso crônico de diuréticos pode levar à depleção de líquidos e eletrólitos essenciais, bem como à ativação do sistema renina-angiotensina- aldosterona, que pode contribuir para a progressão da doença cardiovascular. Portanto, é importante que o uso de diuréticos seja monitorado cuidadosamente por um profissional de saúde qualificado. Material produzido por Adricy Isabella – Farmácia – Farmacologia Aplicada Diabéticos Os medicamentos para diabetes atuam de diferentes formas para reduzir os níveis de açúcar no sangue. Existem dois tipos principais de diabetes: • o tipo 1, que ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente(autoimune- corpo ataca células do pâncreas que produzem a insulina, dependerá de insulina exógena) • o tipo 2, que ocorre quando o corpo não usa a insulina de forma eficaz(célula com resistência a insulina, não cumpre papel, com o tempo perde capacidade de produzir insulina). Mudança de alimentação e estilo de vida são importantes. Os medicamentos para diabetes podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo: Insulina: utilizada no tratamento do diabetes tipo 1 e em alguns casos de diabetes tipo 2. A insulina é responsável por transportar o açúcar do sangue para as células do corpo, onde pode ser utilizado como energia. Metformina: um dos medicamentos mais comuns para diabetes tipo 2, que ajuda a reduzir a produção de açúcar pelo fígado e aumenta a sensibilidade do corpo à insulina. Sensibilizadores de Insulina. Reduz absorção de glicose no intestino, capta mais glicose no fígado e músculo. Inibidores de SGLT2: reduzem a quantidade de açúcar reabsorvida pelos rins, aumentando a quantidade excretada na urina. Inibidores de DPP-4: ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue, inibindo a enzima DPP-4, que degrada os hormônios que estimulam a produção de insulina. Agonistas de GLP-1: ajudam a aumentar a produção de insulina pelo pâncreas e a reduzir a quantidade de açúcar produzida pelo fígado. Sulfonilureias: estimulam o pâncreas a produzir mais insulina, ajudando a reduzir os níveis de açúcar no sangue. Ex: Clorpropamida Cada medicamento para diabetes tem suas próprias propriedades farmacológicas e pode afetar o corpo de diferentes maneiras. É importante que os pacientes com diabetes discutam com seus médicos o uso desses medicamentos, seus efeitos colaterais e como eles podem afetar a saúde geral do paciente. Além disso, o acompanhamento regular dos níveis de açúcar no sangue é essencial para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar a dose do medicamento, se necessário.
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