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CC1- Equipe cirúrgica e segurança do paciente

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Equipe cirúrgica 
 
Trabalho ordenado e em grupo onde cada qual temsuas incubências definidas,sem exorbitâncias nem 
omissões. 
Composta por: 
• Cirurgião principal 
• Cirurgião auxiliar 
• Anestesiologista 
• Instrumentador 
• Circulante de sala 
• Enfermeiro,técnico de radiologia,banco de sangue... 
Obs: Necessária adequada comunicação pré-operatória entre toda a equipe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Função 
 
Cirurgião 
Principal executor e reponsável pela intervenção cirúrgica 
Coordenação do trabalho de toda a equiepe 
Dissecção e secção de estruturas, hemostasia,síntesedos tecidos 
Observação de todos os detalhes 
Conhecimento da anatomia regional, da doençae da técnica cirúrgica 
Executar os tempos oeratórios em ordem lógicade sucessão 
 
Deveres: 
Realizar tecnica operatória Standard em todas operações 
Ser preciso no pedido de intrumentos 
Conservar a visão direita sobre o sítio cirúrgico 
Devolver ao instrumentador os instrumentos que já utilizou 
Advertir qualquer ato anormal ao procedimento 
Assumir a responsabilidade de qualquer falha ou complicação no ato operatório 
 
Direitos: 
Autoridade máxima no ato operatório 
Suas ações são acatadas, sem reparos nem considerações 
Exigência de um ajuste perfeito de sincronização da equipe 
Exigência de uma colaboração eficiente da equipe 
Respeito, tolerância e mútua compressão 
 
 
 
Anestesiologista 
Visita pré-anestésica 
Escolha do pré-anestésico e seu tipo de anestesia mais adequado de acordo com o paciente 
Vigilância e monitorização constante do enfermo 
Correção de variações de homeostase 
Solicita a interrupção ou suspensão na vigência de risco de vida 
Responsável pela analgesia pós-operatória 
 
Cirurgião auxiliar 
Primeiro auxiliar ,mas em cirurgias longas pode ter um segundo auxiliar com mesma funcionalidade do 
primeiro. 
Posiciona-se em frente ao cirurgião 
Tem pleno conhecimento dos tempos operatórios 
É responsável por manobras de hemostasia,sutura e afastamento 
Ante uma adversidade e impossibilidade eventual do cirurgião, tem quer ser capaz de assumir inteiramente o 
procedimento que se encontra em andamento. 
 
Instrumentador 
Posiciona-se em frente ao cirurgião auxiliar 
É responsável pela comunicação e preparo da sala cirúrgica 
Conferência dos equipamentos a serem utilizados 
Auxílio do restante da equipe na parammentação 
Organização e preparo da mesa de instrumentação 
Responsável pela solicitação de materiais e encaminhamento de peças cirúrgicas 
Acompanha o desenvolvimento da cirurgia e conhece os tempos operatórios 
Mantém o campo limpo e ordenado 
Manter-se alerta a possíveis intercorrências 
Realizar contagem periódicas de gazes, compressas,agulhas e instrumentos – antes,durante e após a cirurgia. 
Manter sigilo sobre o procedimento cirúrgico 
Caso querira falar com o cirurgião, fazer isso em momento adequado 
Caso necessite retirar-se, deve solicitar ao cirurgião e aguardar que seu substituto se escove e se paramente 
 
 
 
Biossegurança 
 
É definida como o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às 
atividades de pesquisa , produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem 
comprometer a saúde do homem, dos animais, de melo ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. 
(ANVISA) 
Regras básicas 
 
As boas práticas são fundamentais e referem-se às normas de conduta que regem os trabalhos de laboratórios, de 
modo a garantir a segurança individual e coletiva. 
a) Higiene e hábitos pessoais: 
• Manter cabelos longos presos 
• Usar exclusivamente sapatos fechados no laboratório 
• Ideal: não usar lentes de contato 
• Não usar acessórios e adornos 
• Manter unhas cortadas e limpas 
• Lavar as mãos com água e sabão 
a. Lavagem-das mãos: devem ser lavadas ao entrar no laboratório, depois de manipular amostras, depois de 
realizar qualquer procedi mento, depois de tirar luvas e jaleco e antes do laboratório. Após l avagem, aplicar 
antisséptico, preferencialmente álcool e 70% (glicerinado ou não) 
Obs.: Uso de luvas não substitui a necessidade de lavagem das mãos 
b. Jaleco ou Avental 
→ De uso obrigatório 
→ Manga longa e abaixo dos joelhos 
→ Previne a contaminação das roupas 
→ protegendo também a pele da exposição a fluidos 
c. Luvas 
→ Proteção contra dermatites, queimaduras químicas e térmicas 
→ Não utilizar celulares enquanto em uso 
d. Outros EPIS 
→ Prevenir-se de eventuais acidentes utilizando, de acordo a sua necessidade, os equipamentos de 
proteção individual e coletivo (óculos de proteção, toucas ou gorros, protetor facial, máscara, etc) 
Deveres 
 
Todo profissional que trabalha com substâncias quí micas de risco, com material biológico que esteja sujeito a 
radiações, ou que manipule material perfuro-cortante ou, ainda, equipamentos com bases de funcionamento físico 
(micro-ondas, ultrassom, autoclaves etc.), deve: 
• Ler a recomendação da biossegurança de saúde e procedimento operacional padrão do setor 
• Agir com tranquilidade e sem pressa 
• Descarte de perfuro cortantes 
• Cordialidade e pro-atividade 
 Degermação 
 
Degermação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica deve promover a eliminação da flora transitória e redução 
da flora residente pelo efeito residual da luva química . Sabe-se que, após a realização de tal procedi mento estes 
microrganismos multiplicam-se rapidamente sob luvas cirúrgicas e podem ser agentes de infecção da ferida 
operatória caso as luvas sofram microperfurações. 
Pele normal: 
1. Flora transitór ia: facilmente eliminada com a lavagem básica das mãos com água e sabão por 7 a 8 minutos. 
2. Flora residente: difícil remoção por estarem firmemente aderidas à superfície cutânea. Com a degermação 
cirúrgica procura-se reduzir ao máximo os microrganismos existentes com ação residual. 
Obs.: Degermantes indicados pelo MS (Ministério da Saúde) são PVPI com base de iodo ou clorohexidina. Além disso, 
as escovas de degermação devem ser acondicionadas individualmente e esterilizadas. 
 
Figura 1. Escovação das mãos e antebraços com água e sabão. A- borda ulnar da mão e do dedo mínimo; B – unhas. Figura 2. Escovação de 
dedos, mãos e antebraços. Os números indicam a ordem da sequência. 
Requisitos pessoais para proceder a escovação segundo recomendações do ministério da saúde 
 
Para executar a técnica, o Instrumentador deverá estar paramentado. A paramentação l: pijama cirúrgico, máscara 
cirúrgica (cobrindo boca e nariz), gorro e pró-pé; manter unhas limpas, aparadas e sem esmalte (preferencialmente); 
retirar adornos inclusive aliança. 
 
Procedimento de degermação cirúrgica 
 
1. Abrir a torneira, observar se o mecanismo para acionar a saída e a parada de água é a própria alavanca da 
torneira, células fotoelétricas ou acionamento pelo chão; 
Obs.: se a torneira for comum, de cabo, deverá ser fechada com o cotovelo. 
2. Lavar as mãos e antebraços com degermante contendo PVPI a 1 % ou Clorohexidina e água corrente para 
retirada de sujidades. As pessoas alérgicas ao iodo deverão usar a solução degermante de Cl orohexidi na a 
4%. 
3. Enxaguar as mãos e elevá-las para o antisséptico escorrer em di reção aos cotovelos indo da parte mais 
limpa para a menos limpa; 
4. Retirar a escova de degermação esterilizada do invólucro pela metade inferior com a mão esquerda e 
embebê-la com o degermante . Só usar escova de cerdas macias e, caso as d isponíveis não atendam a essa 
especificação dispensar a escovação e realizar a antissepsia fazendo a fricção com as mãos conforme figura 
abaixo; 
5. Molhar as cerdas e colocar PVPI (se a escova já não contiver antisséptico com detergente); 
6. Escovar as unhas (ponta dos dedos) damão direita com a escova na mão esquerda enquanto conta 
mentalmente até cinquenta (50x); 
7. Continuar a escovação por etapas (sentido: ponta dos dedos - cotovelo) escovando cada seguimento 25 
vezes cada (25x); 
Sequência da escovação: 
→ ponta dos dedos (50x) - dorso dos dedos (25X) - palma dos dedos (25X) - interdigitais (25X) - dorso 
da mão (25X) - palma da mão (25X) - região dorsal e ventral do antebraço (25X). 
→ Iniciar o procedimento pela mão dominante, pois, inconscientemente a 1ª mão a ser submetida ao 
procedimento fica melhor degermada. 
→ Use sempre bastante espuma para emulsificar a gordura e evitar desconforto da pele com a 
escovação; 
→ Ao passar de uma mão para outra conserve a escova em posição vertical e enxague-a; transfira 
para a mão esquerda pela metade não tocada anteriormente, siga então, o mesmo procedimento. 
8. Passar a escova para a outra mão e lavá-la deixando a água escorrer; 
9. Passar o antisséptico degermante na escova e proceder à escovação da outra mão; 
10. Ao final, desprezar a escova na pia e enxaguar cada uma das mãos, unindo as extremidades dos dedos e 
colocando os antebraços na vertical de maneira que a água escorra em direção aos cotovelos. 
 
Luvas 
 
A proteção completa-se quando o cirurgião coloca as luvas 
Introduzidas por 1889 por Halsted 
 
São estéries , e deve-se observar se não tem furos ou rasgos. 
 
• Pessoas com infecções de vias respiratória superiores e/ou lesões abertas que estejam 
em atividade NÃO devem entrar em sala operatória
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Preparo do paciente 
 
Determinar a necessidade da cirurgia. 
• Planejamento cirúrgico – momento, local da cirurgia, tipo de anestesia. 
• Avaliação pré-operatória. 
 - risco cirúrgico/ avaliação complementar. 
 - exames complementares/ estado nutricional/ alergias/ medicações em uso. 
• Aconselhamento 
 - entendimento da doença/expectativas/ complicações /riscos. 
 - tempo de cirurgia/ jejum. 
• Preparo de materiais e equipamentos. 
 
Posicionamento do paciente 
 Depende da técnica cirúrgica a ser empregada. Deve-se avaliar a necessidade de 
acolchoamento, protetores e coxins. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados no posicionamento do paciente 
 Membros superiores e inferiores não devem ficar pendentes na mesa da operação. Evitar 
comprimir ou hiperestender plexos nervosos. Deixar o paciente o mais confortável possível 
 
Preparo pré-operatório Véspera: 
banho geral, lavagem da cabeça, axilas e genital. 
Tricotomia: feita no dia da intervenção, no CC. 
Outrossim, deve ser realizado a lista de verificação de segurança cirúrgica para garantir o bem estar 
do paciente

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