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PRINCÍPIO DO DIREITO DE AÇÃO - ACESSO À JUSTIÇA (inafastabilidade da jurisdição) “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (Art. 5, inc. XXXV da CF). “Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito”. (art. 3º do CPC). Durante a aula discutiremos as respostas para as seguintes perguntas: a) O que é direito de ação? b) O que significa dizer que nenhuma lesão ou ameaça de lesão a direito deixará de ser tutelada judicialmente?? Poder judiciário - tem a obrigação de examinar os pedidos de qualquer pessoa que queira ajuizar uma ação. Ação: é o poder de exigir do Estado uma prestação jurisdicional de seus conflitos de interesse. Prestação jurisdicional: dizer o direito no caso concreto. Uma das características da jurisdição é a inércia. Processo: é um instrumento usado para aplicar o direito de ação. - Sequência de atos - Autos: físicos e eletrônicos. - Solução justa - Assegurar a paridade de armas entre os litigantes ou entre as partes no processo. - Os princípios do contraditório e da ampla defesa; - Direito de exigir um provimento jurisdicional que seja célere. Aspectos do Princípio do acesso à justiça: - Acesso à ordem jurídica justa ACESSO À TUTELA JURISDICIONAL: 1- Ampliação do acesso à justiça 2- Tutela jurisdicional coletiva 3- Decisão justa 4- Eficácia da decisão 1- AMPLIAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA - Aspecto Econômico - Lei 9.099/95 Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas. Lei de isenção de custas (9.289/96) - Aspecto de locomoção 2- TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA DIREITOS DIFUSOS: Direito de pessoas indeterminadas, mas que são ligadas por circunstâncias de um fato jurídico. DIREITOS COLETIVOS: Direito relacionado a pessoas integrantes de um determinado grupo, categoria ou classe. CONTRADITÓRIO, COOPERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DAS PARTES 3- DECISÃO JUSTA LEI 4- EFICÁCIA DA DECISÃO - TUTELA DE URGÊNCIA E EVIDÊNCIA: Serve para afastar o perigo da ineficácia da decisão pelo decurso do tempo. - PODER COERCITIVO DO JUIZ: O juiz deve se valer de mecanismos legais para impor e fazer valer sua decisão, de modo que a parte resistente cumpra sua obrigação. O juiz pode se utilizar de mecanismos no processo: I- EXECUÇÃO INDIRETA: Ameaça na situação atual através de astreintes e prisão civil, bem como o oferecimento de melhora na situação atual do devedor (art. 827, §1º e 701, §1º, ambos do CPC). II- SANÇÕES PROCESSUAIS PELO NÃO CUMPRIMENTO: Quando devedor dificulta o cumprimento da decisão, incidindo no ato atentatório à dignidade da justiça (art. 77, § 2º do CPC). - RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO: Promessa constitucional prevista no art. 5º, inciso LXXVIII e no art. 4º do CPC. Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa Entre os princípios gerais do direito, este dá à parte o direito de utilizar todos os meios necessários para se defender de processos judiciais e administrativos. Também foi designado como princípio fundamental de nossa atual Constituição: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”(Art. 5º, LV) Para complementar, há que ser destacado também a conceituação do Ilustre Professor MARCUS VINÍCIUS RIOS GONÇALVES, em Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª Edição, Editora Saraiva, página 62: “Do contraditório resultam duas exigências: a de se dar ciência aos réus da existência do processo, e aos litigantes de tudo o que nele se passa; e a de permitir-lhes que se manifestem, que apresentem suas razões, que se oponham à pretensão do adversário. O juiz tem que ouvir aquilo que os participantes do processo têm a dizer, e, para tanto, é preciso dar-lhes oportunidade de se manifestar, e ciência do que se passa, pois que sem tal conhecimento, não terão condições adequadas para se manifestar”. Bibliografia utilizada: GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
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