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artigo Hidroterapia

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Brazilian Journal of health Review 
 
Braz. J. Hea. Rev, Curitiba, v. 3, n. 6, p. 17235-17247, nov./dez. 2020. ISSN 2595-6825 
17235 
Hidroterapia na melhora do equilíbrio em idosos com e sem patologias 
associadas: análise da qualidade metodológica em uma revisão de literatura 
 
Hydrotherapy to improve balance in the elderly with and without associated 
pathologies: methodological quality analysis in a literature review 
 
DOI:10.34119/bjhrv3n6-144 
 
Recebimento dos originais: 23/10/2020 
Aceitação para publicação: 30/11/2020 
 
Yandra Alves Prestes 
Graduanda em Fisioterapia pelo Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) da Universidade 
Federal do Amazonas (UFAM) 
Endereço: Estrada Coari-Mamiá, Bairro Espírito Santo, Coari, Amazonas, Brasil 
E-mail: yprestess18@hotmail.com 
 
Marilene dos Santos Souza 
Graduanda em Fisioterapia pelo Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) da Universidade 
Federal do Amazonas (UFAM) 
Endereço: Coari, Amazonas, Brasil 
E-mail: marilene.ss1511@gmail.com 
 
Isabela Akasascki Caetano 
Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 
Endereço: Vitória, Espírito Santo, Brasil 
E-mail: isaksascki@gmail.com 
 
Juliana Furtado Pereira 
Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 
Endereço: Vitória, Espírito Santo, Brasil 
E-mail: julianafurtt@gmail.com 
 
Hércules Lázaro Morais Campos 
Docente do curso de Fisioterapia do Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB), da Universidade 
Federal do Amazonas (UFAM), Graduado em Fisioterapia, Especialista em Fisioterapia 
Geriátrica, Mestre em Fisioterapia e Doutorando em Saúde Coletiva 
Endereço: Coari, Amazonas, Brasil 
E-mail: herculeslmc@hotmail.com 
 
RESUMO 
Objetivo: identificar a influência da hidroterapia na melhora do equilíbrio em idosos e analisar a 
qualidade metodológica dos estudos existentes na literatura científica que utilizam protocolos de 
exercícios em ambiente aquático a fim de identificar o nível de evidência científica. Materiais e 
Métodos: foi realizada busca eletrônica nas bases de dados PUBMED, MEDLINE, LILACS, 
Scielo e PEDro e selecionados ensaios clínicos controlados que envolvem exercícios aquáticos e 
equilíbrio postural em idosos, saudáveis ou com patologias, publicados até 2019. Os estudos 
incluídos foram avaliados metodologicamente pela Escala Physiotherapy Evidence Database – 
PEDro. Resultados: foram incluídos 22 estudos dos 488 encontrados. A análise da qualidade 
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metodológica foi considerada boa em 65% dos estudos. Todos os estudos analisados possuem 
instrumentos que avaliaram o equilíbrio postural. Sete estudos incluíram idosos saudáveis, três 
idosos com Parkinson, três idosos com AVE, seis idosos com osteoartrose em diferentes 
articulações, um com idosos hipertensos e diabéticos, um estudo com mulheres com osteopenia 
ou osteoporose e um com mulheres na pós-menopausa. Conclusão: Não é possível afirmar que a 
hidroterapia é capaz de melhorar o equilíbrio em idosos saudáveis devido à baixa qualidade 
metodológica da maioria dos estudos. Há uma grande evidência de que a hidroterapia é capaz de 
melhorar o equilíbrio em idosos com AVC e uma pequena evidência em idosos com Parkinson, 
idosas com osteopenia/osteoporose e idosos hipertensos e diabéticos. A maioria dos estudos 
demonstrou que a hidroterapia é eficaz na melhora do equilíbrio idosos com osteoartrose. 
 
Palavras-chave: Idoso, Equilíbrio Postural, Hidrocinesioterapia. 
 
ABSTRACT 
Objective: to identify the influence of hydrotherapy on improving balance in the elderly and to 
analyze the methodological quality of studies in the scientific literature that use exercise protocols 
in an aquatic environment in order to identify the level of scientific evidence. Materials and 
Methods: an electronic search was performed in the PUBMED, MEDLINE, LILACS, Scielo and 
PEDro databases and selected controlled clinical trials involving aquatic exercises and postural 
balance in the elderly, healthy or with pathologies, published until 2019. The included studies 
were evaluated methodologically by Scale Physiotherapy Evidence Database - PEDro. Results: 
22 studies of the 488 found were included. The analysis of methodological quality was considered 
good in 65% of the studies. All studies analyzed have instruments that assessed postural balance. 
Seven studies included healthy elderly people, three elderly people with Parkinson's disease, three 
elderly people with stroke, six elderly people with osteoarthritis in different joints, one with 
hypertensive and diabetic elderly people, one study with women with osteopenia or osteoporosis 
and one with postmenopausal women. Conclusion: It is not possible to state that hydrotherapy is 
able to improve balance in healthy elderly people due to the low methodological quality of most 
studies. There is great evidence that hydrotherapy is able to improve balance in elderly people 
with stroke and small evidence in elderly people with Parkinson's, elderly women with osteopenia 
/ osteoporosis and hypertensive and diabetic elderly people. Most studies have shown that 
hydrotherapy is effective in improving balance in elderly people with osteoarthritis. 
 
Keywords: Elderly, Postural balance, Hydrokinesiotherapy. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O processo de envelhecimento acarreta o comprometimento da habilidade do sistema 
nervoso central em realizar o processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos 
responsáveis pela regulação do equilíbrio corporal e a diminuição da capacidade das reações 
adaptativas (RUWER, 2005). 
A hidroterapia é um dos recursos mais antigos da fisioterapia, tendo como definição o uso 
externo da água com propósitos terapêuticos (OVERSTALL, 2003). A técnica da imersão do 
corpo em meio líquido tornou-se mais abrangente, proporcionando benefícios terapêuticos 
amplos; tanto físicos quanto psicológicos. Esses efeitos podem ser justificados pelas influências 
fisiológicas resultantes das propriedades físicas da água durante a imersão em piscina terapêutica 
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(BIASOLI, 2006). Os exercícios terapêuticos na água parecem ser os ideais para prevenir, manter, 
retardar, melhorar ou tratar as disfunções físicas características do envelhecimento (RUOTI, 
1994). Esses exercícios têm sido amplamente utilizados em programas de fisioterapia para 
diferentes tipos de doenças (GABRIELSEN, 1993), por exemplo, mulheres com osteoporose 
(DEVEREUX, 2005) ou com artrite em extremidades inferiores (SUOMI, 2000), sendo também 
indicado para o tratamento de distúrbios neurológicos (GABILAN, 2008). A utilização do 
ambiente aquático pode promover resultados terapêuticos significativos, tais como diminuição nos 
tônus muscular (KESIKTAS, 2004), melhora da estabilidade postural (KOURY, 2004) e 
mobilidade funcional (KIVÁCS, 2002), além de reduzir o grau da espasticidade (KESIKTAS, 
2004). 
O objetivo deste estudo foi identificar por meio de uma revisão de literatura a influência 
da hidroterapia na melhora do equilíbrio em idosos e analisar a qualidade metodológica dos 
estudos existentes na literatura científica que utilizam protocolos de exercícios em ambiente 
aquático a fim de identificar o nível de evidência científica. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
Trata-se de uma revisão da literatura, realizada nas bases de dados PubMed, Medline, 
Lilacs, Scielo e PEDro. 
Os descritores utilizados para a busca foram: em português (idoso, velho, ancião, 
equilíbrio, equilíbrio postural, desequilíbrio, hidroterapia, hidrocinesioterapia, exercícios na 
água), em inglês (Elderly, Aged, Postural Balance, Hydrotherapy, Aquatic therapy), em espanhol 
(Anciano, balance postural, hidroterapia)e as técnicas em hidroterapia (Watsu, Bad Ragaz, 
Halliwick, Aquatic Being). 
A busca e a seleção dos estudos foram realizadas por quatro revisores de forma 
independente, sendo que caso houvesse alguma discordância entre eles quanto à seleção dos 
artigos, esta seria resolvida por um terceiro revisor. Inicialmente a seleção foi realizada pelo título 
e resumo dos estudos selecionados. Após, os estudos foram lidos na íntegra e aqueles que não 
estivessem dentro dos critérios estabelecidos foram excluídos do estudo. Somente ensaios clínicos 
controlados foram incluídos, que envolvem exercícios aquáticos e equilíbrio postural em idosos, 
com ou sem patologias associadas, com média de idade acima de 60 anos e publicados até 2020, 
sem data limite inferior. 
Os estudos incluídos foram avaliados metodologicamente pela Escala Physiotherapy 
Evidence Database – PEDro (PEDro, 1999), baseada na lista de Delphi (VERHAGEN, 1998). A 
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escala PEDro é constituída de 11 critérios: se os critérios de elegibilidade foram especificados, se 
os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos por grupos, se a distribuição dos sujeitos foi cega, se 
inicialmente os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais 
importantes, se todos os sujeitos participaram de forma cega no estudo, se todos os fisioterapeutas 
que administraram a terapia fizeram-no de forma cega, se todos os avaliadores que mediram pelo 
menos um resultado-chave se fizeram-no de forma cega, se houve medição de pelo menos um 
resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos 
grupos, se todos os sujeitos a partir dos quais se apresentaram medições de resultados receberam 
o tratamento ou a condição de controle conforme a distribuição ou, quando não foi esse o caso, 
fez-se a análise dos dados para pelo menos um dos resultados-chave por “intenção de tratamento, 
se os resultados das comparações estatísticas intergrupos foram descritos para pelo menos um 
resultado-chave, se o estudo apresenta tanto medidas de precisão como medidas de variabilidade 
para pelo menos um resultado-chave. Sendo que cada item contribui com um ponto (com exceção 
do item um, que não é pontuado) (PEDro, 1999). O escore total varia de 0 (zero) a (dez) 10 
(SAMPAIO, 2007), sendo que escores ≥ cinco são considerados de moderada à alta qualidade 
(MOSELEY, 2002). No entanto, para esta revisão de literatura a maior pontuação possível é de 
oito pontos, tendo em vista que não é possível cegar os sujeitos participantes e os terapeutas que 
administraram as terapias. Essa escala avalia a qualidade metodológica dos ensaios clínicos 
aleatórios controlados e não controlados, observando dois aspectos do estudo: se ele apresenta 
validade interna (credibilidade das observações e resultados científicos com a realidade do que se 
estuda) e se contém informações estatísticas suficientes para torná-lo interpretável (PEDro, 1999; 
SAMPAIO, 2007). A escala não avalia a validade externa, significância, ou o tamanho do efeito 
do tratamento. Possui confiabilidade moderada a boa (MAHER, 2003; MOSELEY, 2002). Os 
trabalhos foram qualificados pelo mesmo instrumento, de forma independente por dois avaliadores 
já familiarizados com a escala. Nos casos em que houve divergência, um terceiro avaliador foi 
consultado, os itens discrepantes foram revistos e discutidos até a obtenção de consenso sobre a 
pontuação. 
 
3 RESULTADOS 
Após realizado todos os cruzamentos entre os descritores, foram encontrados 742 estudos 
nas seguintes bases de dados: 15 na PubMed, 122 na MEDLINE, 339 na LILACS, 260 na Scielo 
e 6 na PEDro. Foram excluídos 659 estudos selecionados pela análise de título e por serem 
duplicados. Ao término dessa fase foram pré-selecionados 87 estudos, no qual desses 65 foram 
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excluídos por 27 não serem ensaio clínico controlado, quatro não avaliarem o equilíbrio, dois por 
que não foram realizados com idosos, dois tratou somente em solo e 32 não apresentou nenhum 
critério de inclusão, por fim, 22 estudos analisados na íntegra foram inclusos nesta revisão (Figura 
1). As características dos estudos selecionados quanto aos participantes, intervenção, desfechos 
clínicos e conclusão são apresentadas na tabela 1. 
 A maioria dos estudos, 65%, apresentaram os escores ≥5 na escala PEDro, sendo 
considerados, portanto, estudos de média qualidade metodológica. Apenas sete estudos realizaram 
a análise dos resultados em todos os sujeitos incluídos conforme a alocação ou por “intenção de 
tratamento” (FURNARI, 2014; FISKEN, 2014; YADEGARIPUR, 2013; BRUNI, 2008; 
YENNAN, 2011; OLIVEIRA, 2014) seis estudos não fizeram comparação entre os grupos 
(SUOMI, 2000; BRUNI, 2008; VIVAS, 2011; CUNHA, 2009; SIQUEIRA, 2017; BIANCHETTI, 
2019) dez não informaram se os avaliadores eram cegos (SUOMI, 2000; FURNARI, 2014; 
YADEGARIPUR, 2013; BRUNI, 2008; YENNAN, 2011; VIVAS, 2011; AVELAR, 2010; 
SIMMONS, 1996; SIQUEIRA, 2017; BIANCHETTI, 2019) e apenas um alcançou a pontuação 
máxima possível de oito pontos (VOLPE, 2014) (Tabela 2). 
Os estudos foram publicados entre os anos de 1996 e 2020. Sete estudos incluíram idosos 
sem patologias (YADEGARIPUR, 2013; BRUNI, 2008; OLIVEIRA, 2014; CUNHA, 2009; 
AVELAR, 2010; SIMMONS, 1996; KANEDA, 2008), três com idosos com Parkinson (VOLPE, 
2014; VIVAS, 2011; BIANCHETTI, 2019), três idosos com AVC (FURNARI, 2014; NOH, 2008; 
TRIPP, 2014), seis idosos com osteoartrose em diferentes articulações (SUOMI, 2000; FISKEN, 
2014; YENNAN, 2011; LUND, 2008; ARNOLD, 2010; HALE, 2012), uma mulher com 
osteopenia ou osteoporose (DEVEREUX, 2005) e uma mulher na pós-menopausa (MOREIRA, 
2013) e um com idosos hipertensos e diabéticos (SIQUEIRA, 2017) (Tabela 2). 
A amostra variou entre 6 e 108 participantes e a média de idade entre 60 e 88 anos. Todos 
os estudos utilizaram instrumentos específicos de avaliação do equilíbrio postural, o tempo de 
intervenção variou de um a seis meses, com frequência de uma a seis vezes por semana e duração 
de 20 a 70 minutos (Tabela 2). 
Os protocolos de exercícios desenvolvidos nos estudos compararam: hidroterapia e solo 
(VOLPE, 2014; YENNAN, 2011; VIVAS, 2011; NOH, 2008; HALE, 2012); hidroterapia e grupo 
que não recebeu intervenção (DEVEREUX, 2005; SUOMI, 2000; MOREIRA, 2013); 
hidroterapia associada orientações sobre risco de quedas, hidroterapia e grupo que não recebeu 
intervenção (ARNOLD, 2012); hidroterapia, solo e Mini trampolim (OLIVEIRA, 2014); 
hidroterapia e orientações sobre risco de quedas (BRUNI, 2008); hidroterapia, solo e grupo que 
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não recebeu intervenção (CUNHA, 2009; AVELAR, 2010; LUND, 2008); Halliwick associado 
solo e solo (TRIPP, 2014); Halliwick associado ao Ai Chi (BIANCHETTI, 2019); hidroterapia 
associada ao solo e grupo solo (FURNARI, 2014); hidroterapia e Deep Water Running 
(KANEDA, 2008); hidroterapia associada ao solo e grupo que não recebeu intervenção 
(YADEGARIPOUR, 2013); Aqua Fitness e hidroterapia (FISKEN, 2014); hidroterapia, solo e 
socialização entre os idosos sentados na água e no solo (SIMMONS, 1996); Exercícios de 
fortalecimento muscular global e para equilíbrio postural (SIQUEIRA, 2017) (Tabela 2). 
 
4 DISCUSSÃO 
Dos sete estudos analisados que envolveram idosos sem patologias apenas dois receberam 
nota maior/igual a cinco pontos. O estudo de Oliveira (2014), que recebeu nota sete, avaliou 74 
mulheres com mais de 60 anos de idade randomizadas em três grupos: (1) mini-trampolim, (2) 
hidroterapia e (3) solo, nos quais envolviamexercícios de equilíbrio, coordenação motora, 
aeróbicos, alongamentos e fortalecimento muscular, sendo que houve melhora do equilíbrio 
postural nos três grupos após 12 semanas de treinamento, porém sem diferença estatística entre 
eles. Já o estudo de Kaneda (2008) recebeu nota cinco, no qual a técnica Deep Water Running 
(exercícios em água profunda sem tocar os pés no chão) melhorou a distância da oscilação postural 
e o tempo do walking-tandem, sendo que o grupo de hidroterapia convencional melhorou a área 
da oscilação postural. No entanto, não houve diferença estatística entre os grupos após as 12 
semanas de treinamento. Em três estudos (YADEGARIPOUR, 2013; AVELAR, 2010; 
SIMMONS, 1996) a melhora do equilíbrio foi superior nos grupos que realizaram hidroterapia 
quando comparados aos grupos controles, porém apresentam baixa qualidade metodológica. Em 
outros dois estudos (BRUNI, 2008; CUNHA, 2009) não houve comparação entre os grupos e 
também obtiveram nota inferior a cinco. Sendo assim, ainda não é possível afirmar que a 
hidroterapia é capaz de melhorar o equilíbrio em idosos sem patologias, sendo necessários mais 
estudos com melhor qualidade metodológica. 
Nos estudos que envolveram idosos com Parkinson, o estudo de Volpe (2014), o único 
com pontuação máxima oito, randomizou 34 idosos que ainda tivessem a capacidade de andar sem 
qualquer assistência e sofreram pelo menos duas quedas no último ano no grupo hidroterapia e 
solo, no quais realizaram sessões de exercícios de aquecimento e alongamento, seguido de 
treinamento de equilíbrio postural e relaxamento, cinco vezes por semana durante dois meses. 
Houve melhora nos dois grupos, porém o grupo hidroterapia foi superior ao solo, concluindo que 
a hidroterapia pode ser um possível tratamento para pacientes parkinsonianos, com moderado 
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estágio da doença que apresentam disfunções no equilíbrio, para melhorar a estabilidade postural 
e reduzir o número de quedas. No estudo piloto de Vivas (2011) com apenas 12 participantes com 
Parkinson, o grupo de Hidroterapia, que realizou exercícios de mobilidade de tronco, estabilidade 
postural e transferências, obteve melhora da pontuação na Berg Balance Scale e Unified 
Parkinson’s Disease Rating Scale, enquanto tanto este grupo quanto o grupo que realizou os 
mesmos exercícios em solo obtiveram melhora no Functional Reach. No entanto, não houve 
comparação entre os grupos e este estudo apresentou baixa qualidade metodológica. Já no estudo 
de Bianchetti (2019), obteve uma pontuação média cinco, onde abordou o uso da hidroterapia com 
6 participantes idosos com Parkinson, através das técnicas Halliwick e Ai Chi. Mediante os 
resultados, não houve diferença estatisticamente significativa depois da intervenção 
hidroterapêutica pelo teste do Timed Up and Go, porém todos os participantes reduziram o tempo 
para execução do teste e destes, dois participantes apresentaram mudança na classificação, 
passando de alto para moderado e outro de moderado para baixo risco de quedas, demonstrando 
assim uma redução ou a manutenção dos valores do teste apontam para o menor risco de 
desenvolver quedas e consecutivamente a manutenção funcional da marcha. Segundo Bianchetti 
(2019) a hidroterapia em indivíduos com DP no estágio moderado da doença auxilia no tratamento 
para manutenção do equilíbrio e aumento da sensibilidade plantar e que o trabalho grupal auxilia 
na melhora funcional, qualidade do sono, saúde física e confiança em si mesmo para realizar as 
atividades de vida diária, além da comunicação social. Porém a pouca quantidade de participantes 
torna o estudo pouco relevante, mediante seus resultados. 
Os três estudos que envolveram idosos com Acidente Vascular Cerebral (AVC) obtiveram 
nota maior do que seis pontos e demonstraram que a hidroterapia é eficaz na melhora do equilíbrio. 
Noh (2008), comparou durante dois meses a hidroterapia, utilizando os métodos Ai Chi e 
Halliwick em pacientes com AVC que pudessem caminhar de forma independente com ou sem 
dispositivo de auxílio com o grupo de terapia convencional que realizou aquecimento, 
fortalecimento e treino de marcha em solo, sendo que o grupo hidroterapia melhorou mais a Berg 
Balance Scale, força muscular dos flexores de joelho e atividades de avaliação do equilíbrio para 
frente e para trás do que o grupo solo. Já o estudo de Tripp (2014) incluiu no seu estudo 30 idosos 
no estágio agudo do AVC (após duas semanas do início do AVC) randomizados nos grupos 
Halliwick associado ao solo, que combinou três sessões de Halliwick e duas sessões de fisioterapia 
convencional de forma alternada, e controle, que realizou cinco sessões de exercícios de 
mobilidade no solo e na esteira, durante duas semanas, sendo que ambos obtiveram melhora pós-
intervenção no equilíbrio e na mobilidade funcional, mas o grupo Halliwick associado ao solo foi 
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superior comparado somente com a intervenção no solo. Furnari et al. (2014) mensurou o 
equilíbrio por meio da avaliação baropodométrica em 20 pacientes do grupo hidroterapia que 
realizaram aquecimento, Halliwick, Ai Chi, fortalecimento muscular de membro inferiores e 
relaxamento e em 20 pacientes do grupo solo, que realizaram aquecimento, alongamento, 
exercício de equilíbrio postural e treino de marcha. Após oito semanas de tratamento houve uma 
diferença significativa em quase todos os testes realizados, sendo associada à melhora da 
incapacidade funcional, redução dos tônus musculares, coordenação entre membros superiores e 
membros inferiores e consequentemente melhora da deambulação no grupo que associou 
hidroterapia e solo. 
Lund (2008) demonstraram que em 79 pacientes com osteoartrose de joelho submetidos a 
uma intervenção de oito semanas e distribuídos em três grupos: hidroterapia e solo, que realizaram 
os mesmos exercícios; e grupo controle, que não recebeu nenhum tipo de intervenção, o grupo 
solo melhorou a dor e a força muscular quando comparado ao grupo controle, no entanto o grupo 
hidroterapia não apresentou melhora significativa quando comparado ao grupo controle. Já no 
estudo de Yennan, (2010), 50 mulheres idosas com osteoartrose de joelho foram randomizadas 
em grupo hidroterapia e solo, sendo que ambos os grupos realizaram aquecimento, fortalecimento 
muscular, exercícios de equilíbrio e relaxamento durante seis semanas. No grupo hidroterapia 
houve redução da oscilação postural e da dor, além de aumento da força muscular 
significantemente maior do que o grupo solo. Arnold (2010) envolveu 79 participantes idosos 
com diagnóstico de osteoartrose de quadril, com dor durante seis meses ou mais, que 
apresentassem pelo menos um fator de risco para queda e história de uma queda no mínimo nos 
últimos 12 meses. Foi verificado que o grupo que realizou exercícios aquáticos envolvendo 
aquecimento, fortalecimento de membros inferiores e superiores, exercícios de equilíbrio e 
relaxamento combinado com um programa educacional com orientações sobre risco e prevenção 
de quedas comparado com o grupo hidroterapia, que realizou os mesmos exercícios, e o grupo 
controle, que não recebeu nenhum tipo de intervenção, reduziu o número de quedas e melhorou o 
desempenho funcional. No entanto, o estudo de Hale (2012), que analisaram 52 pacientes com 
osteoartrose em quadril e /ou joelho randomizados em um grupo de hidroterapia e um grupo 
controle, que realizaram treinamento de habilidades em um computador, não foram encontradas 
diferenças significativas entre os grupos em relação ao risco de quedas. Já o estudo de Fisken 
(2015) com 25 idosos com osteoartrite de quadril, joelho, coluna e mãos, demonstrou que os 
resultados do grupo de AquaFitness que envolvia exercícios aeróbicos, alongamentos e de força 
muscular não-individualizados em grupo sob a instrução de um supervisor não foram diferentes 
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do grupo que realizou hidroterapia individualizada. Portanto, percebe-se que dos seis estudos 
analisados, cinco apresentaram boa qualidade metodológica com pontuação de seis ou sete pontos 
(FISKEN, 2014; YENNAN, 2011; LUND, 2008; ARNOLD, 2010; HALE, 2012) e apenas um 
estudo com pontuação tres7. Apesar de haver controvérsias entre os estudos, a maioria 
(YADEGARIPOUR, 2013; LUND, 2008; ARNOLD, 2010) demonstrou que a hidroterapia 
melhora o equilíbrio nesta população. 
Siqueira (2017) a utilização de exercícios aquáticos de fortalecimento muscular e de 
equilíbrio com 11 idosos hipertensos e diabéticos foi capaz de aumentar significativamente a 
capacidade funcional desses idosos, onde segundo o Teste de Caminhada de 6 minutos, houve 
aumento de 8,10 metros de distância percorrida após a intervenção. Ainda afirma que os exercícios 
de equilíbrio alternando de olhos abertos e olhos fechados melhora o equilíbrio postural e reduz 
os riscos de quedas e seus fatores predispostos, porém a baixa qualidade metodológica com cinco 
pontos e o baixo número de participantes deste estudo torna-o irrelevante. 
Devereux (2005) incluiu 50 mulheres com idade acima de 65 anos de idade com 
diagnóstico de osteopenia ou osteoporose em seu estudo, no qual o grupo que recebeu um 
programa de exercícios aquáticos envolvendo aquecimento, exercício aeróbico, fortalecimento 
muscular, Tai Chi, exercício de equilíbrio postural e treino de marcha sofreu mudanças 
significativas no equilíbrio e na qualidade de vida quando comparado a um grupo controle que 
não recebeu nenhum tipo de intervenção. O estudo de Moreira (2013) teve o objetivo de investigar 
os efeitos de um programa de exercícios aquáticos (Hydros) sobre a função neuromuscular e 
quedas entre mulheres pós-menopausadas envolvendo aquecimento, fortalecimento muscular, 
exercício aeróbico, alongamento e exercícios de equilíbrio comparando-se ao grupo controle que 
não recebeu nenhum tipo de intervenção. Concluiu-se que o número de quedas reduziu no grupo 
que realizou hidroterapia, além de ocorrer melhoras significativas em todos os instrumentos de 
avaliação comparado ao grupo controle. Ambos os estudos apresentaram boa qualidade 
metodológica e a hidroterapia mostrou-se ser eficaz na melhora do equilíbrio comparado ao grupo 
que não recebeu nenhuma intervenção. Em vista disso novos estudos precisam ser realizados a 
fim de comparar a hidroterapia com outras formas de tratamento. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ainda não é possível afirmar que a hidroterapia é capaz de melhorar o equilíbrio em idosos 
sem patologias devido à baixa qualidade metodológica da maioria dos estudos, havendo uma 
pequena evidência de que o Deep Water Running, exercícios para o equilíbrio em solo e sob o 
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mini-trampolim são tão eficazes quanto a hidroterapia convencional. Há uma pequena evidência 
de que a hidroterapia é capaz de melhorar o equilíbrio em idosos com Parkinson devido à 
existência de apenas um estudo de alta qualidade metodológica e uma grande evidência em idosos 
com AVC. Com relação aos idosos hipertensos e diabéticos, há insuficiência de estudos que 
evidenciem e baia qualidade metodológica que abordem a eficácia do uso da hidroterapia para esta 
população. Já em relação aos estudos de idosos com osteoartrose, a maioria demonstrou que a 
hidroterapia é eficaz na melhora do equilíbrio, sendo que o exercício Aqua Fitness tem efeitos 
semelhantes à hidroterapia convencional. Estudos com idosas com osteopenia/osteoporose e pós-
menopausadas demonstraram que a hidroterapia foi superior na melhora do equilíbrio ao grupo 
controle que não recebeu nenhum tipo de intervenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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