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2 teoria da História

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Teorias da 
História
A História como ciência
Prof. Dr. Igor Guedes Ramos
• Unidade de Ensino: A história como ciência.
• Competência da Unidade: Conhecer o processo de institucionalização da
ciência histórica e os paradigmas positivista e historicista.
• Resumo: Discussão da constituição da História como Ciência e as principais
vertentes teórico‐metodológica do século XIX.
• Palavras‐chave: Ciência Histórica, Metódicos, Historicismo, Positivismo.
• Título da Teleaula: A história como ciência.
• Teleaula nº: 2
Contextualização
As Teorias da História no século XIX: ciência ou
ficção? Universal ou nacional?
• O predomínio do saber científico no século XIX.
• Formação dos Estados Nacionais.
Conceitos
A institucionalização
da História
Paradigmas científicos
Paradigmas científicos
• Cientificidade no contexto do século XIX:
 Racionalização
 Empirismo
 Experimentação
Paradigmas científicos
• Processo de institucionalização do saber historiográfico:
Paradigmas científicos
• Paradigmas historiográficos do século XIX:
Positivismo
Historicismo
Materialismo
Conceitos
A institucionalização
da História
Positivismo
Positivismo
Auguste Comte (1798‐1857)
Sistema de filosofia positiva (1848)
Sistema de política positiva (1854)
• Empiria, leis de funcionamento e progresso.
Fonte: https://goo.gl/images/3paikC
TEOLÓGICO METAFÍSICO CIENTÍFICO
Positivismo Historiográfico
Hippolyte Taine (1829‐1893)
As origens da França contemporânea (1875‐1893)
Henry Thomas Buckle (1821‐1862)
História da Civilização na Inglaterra (1865)
• HISTÓRIA NOMOTÉTICA: Leis gerais e
determinismos geográfico e racial.
Fontes: 
https://goo.gl/images/QUUkkd 
https://goo.gl/images/zsVTa8
Conceitos
História e
objetividade
científica
Historicismo
Historicismo
• Contextualização do Historicismo:
 Formação dos Estados Nacionais
 Estado e indivíduo: a nova soberania
 Nacionalismo e guerra
Historicismo
• Confusão terminológica: historicistas, metódicos e/ou positivistas?
• Características dos historicistas:
 Objetividade e singularidade dos fatos
 Documento: escrito, oficial e expressa os fatos perfeitamente
 Neutralidade do sujeito
 Método: heurística, crítica externa e interna
 História político‐militar dos grandes nomes
Historicismo
Barthold Niebuhr (1776‐1831)
Leopold von Ranke (1795‐1886)
Charles‐Victor Langlois (1863‐1929)
Charles Seignobos (1854‐1942)
Fontes:
https://images.app.goo.gl/VC
eZA7y57A4kWaJa7
https://images.app.goo.gl/SER
pRLUVazwZnJV77
https://images.app.goo.gl/36L
NctcwBdZRJ8Jx9
https://images.app.goo.gl/i8y
CVtotoCGppqQE8
Resolução da SP
Historicismo na
sala de aula
Apresentação da SP
Os historicistas foram fundamentais para o
estabelecimento da História disciplina. Porém, os
historiadores atuais já não usam a mesma base
teórica dos historicistas.
Será que a base teórica historicista ainda
está presente nas práticas de ensino atuais?
Problematização da SP
FONTE: MIRANDA; LUCA. O livro
didático de história hoje. Revista
Brasileira de História, v. 24, n. 48,
São Paulo, 2014.
• Memorização
• Fonte escrita 
secundária
Resolução da SP
Práticas baseadas na teoria historicista da
História ainda predominam nos livros didáticos e
nas salas de aula.
Interação
Você conhece alguma
prática de ensino ou
pesquisa historicista?
Qual?
Conceitos
História e objetividade
científica
Desdobramentos do
historicismo
Desdobramentos do Historicismo
Todavia, permanece sempre a exigência de encarar
o todo, de um ponto de vista isento; aliás, é
também o que de algum modo buscamos; da
diversidade das percepções isoladas irá surgir
natural e espontaneamente uma noção de
unidade.
(RANKE, Leopold von. As grandes potências. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de. L. von Ranke: história. 
São Paulo: Ática, 1979, p. 146.)
Fonte: 
https://images.app.goo.gl/
SERpRLUVazwZnJV77
Desdobramentos do Historicismo
• Historicismo “radical”:
 Recusa o positivismo
 Relativismo, recusa da neutralidade
 Trabalho metódico com documento
 Hermenêutica e método compreensivo
Desdobramentos do Historicismo
Johann Martin Chladenius (1710‐1759)
Johann Gustav Droysen (1808‐1884)
Wilhelm Dilthey (1833‐1911)
Fontes: 
https://images.app.goo.gl/
4pmUB5fFL1m6FkYh8
https://images.app.goo.gl/
s8t2CHF9mGiN8Ewx8
https://images.app.goo.gl/
RsXkPeZbbhR9pPFs8
Conceitos
A História Tradicional
Materialismo
Materialismo
Karl Marx (1818‐1883)
A ideologia Alemã (1846)
O manifesto comunista (1848)
O Capital (1867 – 1885 – 1894)
O 18 Brumário de Luís Bonaparte (1852)
Fonte:https://images.app.goo.
gl/TBqHupKmU5xhZs9m7
Materialismo
• Materialidade e empirismo:
Esta concepção da história consiste, pois, em expor
o processo real da produção, partindo, para tanto,
da produção material da vida imediata [...]. Esta
concepção, diferente da idealista, não busca uma
categoria em cada período, mas se mantém
sempre sobre o terreno histórico real [...].
(MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007)
Materialismo
• Teoria do progresso:
Em grandes traços podem ser caracterizados, como
épocas progressivas da formação econômica da
sociedade, os modos de produção: asiático, antigo,
feudal e burguês moderno. [...] Daí que com esta
formação social se encerra a pré‐história da
sociedade humana.
(MARX, Karl. Prefácio. Londres, 1859. In GIANNOTTI, José Arthur (org.). Os Pensadores: Karl Marx –
Manuscritos econômico‐filosóficos e outros textos escolhidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978, 
p.130.)
Conceitos
A História Tradicional
Matriz Disciplinar
Matriz Disciplinar da História
Jörn Rüsen (1938)
Razão histórica (1983)
Reconstrução do Passado (1986)
História Viva (1989) Fonte:https://images.app.go
o.gl/1m4Ye54Ldgodtuk49
Matriz Disciplinar da História
Métodos
Formas
FunçõesInteresses
Ideias
Matriz Disciplinar da História
A última instância para a plausibilidade empírica
de uma teoria histórica é sua função de orientação
da vida prática (empírica) do historiador e dos
destinatários e receptores de suas histórias.
(RUSEN, Jörn. Reconstrução do Passado. Brasília: Ed. da UNB, 2007, p. 82)
Resolução da SP
Pluralidade teórica
na sala de aula
Apresentação da SP
Ainda que não possamos abandonar
totalmente as teorias da História do século XIX, nas
práticas de ensino, nós podemos complementá‐las
trabalhando outras competências pertinentes às
teorias da História atuais.
Problematização da SP
No estudo da História, o aluno deveria memorizar
os acontecimentos passados [...] para que nunca se
esquecesse do ônus pago por seus ancestrais, para
que o mundo pudesse se modernizar e progredir. O
culto aos antepassados, aos heróis, foi muito
importante, juntamente com o respeito às
tradições e aos símbolos [...].
FAUSTINO, Rosângela Célia; GASPARIN, João Luiz. A influência do positivismo e do historicismo na 
educação e no ensino de história. Acta Scientiarum, Maringá, v. 23, n. 1, p. 157‐166, 2001.
Problematização da SP
Independência ou 
morte (1888)
Pedro Américo
Fonte:https://images.app.goo.gl/ojvadv
FQinSNLkM7A
Resolução da SP
Deste modo, além de trabalhar com os
alunos a “narrativa acontecimental”, devemos
focar na “visão global” e “procedimental”.
Interação
Você conhece práticas de
ensino que superam a
narrativa acontecimental?
Quais?
Recapitulando
• Formação da História como disciplina científica
• Positivistas
• Historicistas
• Historicismo radical
• Materialismo

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