Atividade Objetiva 2_ História do Brasil República_ 1889 a 1930

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27/04/2023, 22:03 Atividade Objetiva 2: História do Brasil República: 1889 a 1930
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Atividade Objetiva 2
Entrega 13 abr em 23:59 Pontos 1 Perguntas 5
Disponível 13 fev em 0:00 - 13 abr em 23:59 Limite de tempo Nenhum
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MANTIDO Tentativa 2 100 minutos 0,6 de 1
MAIS RECENTE Tentativa 2 100 minutos 0,6 de 1
Tentativa 1 93 minutos 0,6 de 1
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Enviado 24 mar em 15:22
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O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0 / 0,2 ptsPergunta 1
Observe a charge e o texto que segue, onde o barão do Rio Branco realizava a
assinatura de um tratado de limites:
A+
A
A-
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Legenda: “Está verificada a razão por que o cometa não embarafustou pelos
domínios da Terra: - tinha firmado um tratado de limites, graças à nossa
chancelaria.”
(Fonte: “Um furo de Reportagem”, Jornal do Brasil, 25/05/1910. Apud: PORTO, Ângela.
O Barão do Rio Branco e a caricatura. Coleção e Memória. Rio de Janeiro: Fundação
Alexandre Gusmão, p. 25, 2012. Disponível
em:http://funag.gov.br/chdd/images/Publicacoes-
CHDD/pdf/O_Barao_do%20Rio_Branco_e%20a_Caricatura.pdf
(http://funag.gov.br/chdd/images/Publicacoes-
CHDD/pdf/O_Barao_do%20Rio_Branco_e%20a_Caricatura.pdf) . Acesso em: 06/08/22)
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
 
A utilização de tratados diplomáticos para a resolução de questões de limites foi
ridicularizada pela charge. Evitar um conflito e ceder território ao país vizinho era o
resultado da ação do Barão do Rio Branco na condução da diplomacia brasileira, onde a
assinatura com o “cometa” representava os conflitos armados.
 
A charge ironiza o estilo hábil de diplomacia do Barão do Rio Branco, que havia recém
finalizado a assinatura de um tratado de limites com a Bolívia e o Peru pelo Acre. Mesmo
quando os fatos não convergiam para o benefício do Brasil, o Barão conseguia promover
acordos e tratados de limites.
Resposta corretaResposta correta
 
A atuação do Barão do Rio Branco foi idolatrada pela charge, que mostrou que sua
habilidade diplomática poderia levar a metafórica assinatura de um tratado com um
“cometa”. O jornal confirma a grande popularidade do Barão frente as resoluções diversas
de conflitos, com o uso de tratados diplomáticos.
Você respondeuVocê respondeu
A+
A
A-
http://funag.gov.br/chdd/images/Publicacoes-CHDD/pdf/O_Barao_do%20Rio_Branco_e%20a_Caricatura.pdf
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A alternativa está incorreta. Apesar do Barão do rio Branco ter adquirido grande
popularidade com a resolução de várias questões de limites, a charge trata com
ironia o fato do chanceler poder negociar situações pouco prováveis como com um
“cometa”, em referência a questão do Acre recém finalizada, onde o Brasil assinou
um tratado garantindo a jurisdição da região, colocando em contradição acordos
anteriormente realizados pelo Brasil, que cediam a área à Bolívia.
É correto afirmar que com ironia, a charge ilustra o Barão do Rio Branco assinando
um tratado de limites até com um “cometa”, mostrando a habilidade do chanceler
para resolver as questões mais improváveis, como a questão do Acre. A escolha por
um tratado de limites, sem recorrer a arbitragem internacional na questão do Acre
com a Bolívia e com o Peru, se deu ao fato do Brasil não sustentar os argumentos
favoráveis à vitória no litígio. Isso porque, de acordo com um tratado firmado pelo
Brasil em 1867, essa região foi cedida a Bolívia, o que poderia invalidar o litígio
brasileiro, caso fosse julgada por árbitros neutros. A habilidade de negociar tratados,
mesmo em situações desfavoráveis, motivou a ironia da charge. 
 
A charge questiona o estilo diplomático do Barão do Rio Branco, que se envolvia em
questões irrelevantes para a definição do território nacional. O estilo da chancelaria imposto
pelo Barão, definiu uma diplomacia falha na resolução das questões de limites, levando a
assinatura de tratados inúteis conforme ilustrado.
 
O uso de tratados diplomáticos para resolver as questões de limites no início do século XX
eram pouco comuns. A ilustração mostra o Barão do Rio Branco assinando um tratado com
um “cometa”, o que reflete a imagem de excepcionalidade desse recurso na diplomacia do
período.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 2
Leia o texto abaixo:
“A política externa na República Velha repercute até nossos dias. Nesse período foram
definidas as fronteiras internacionais, o país se adaptou à ascensão dos Estados Unidos
como potência mundial e o barão do Rio Branco estabeleceu as diretrizes que
influenciam, ainda hoje, a visão que a sociedade brasileira tem de seu lugar no mundo. ”
(Fonte: DORATIOTO, Francisco. O Brasil no mundo. Idealismos, novos paradigmas e
voluntarismo. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz (Coord.) História do Brasil Nação. Vol. 3. A
abertura para o mundo: 1889-1930. 8ª reimp. Rio de Janeiro: Objetiva, 2020, p. 133).
Sobre a política externa no início da República, avalie as afirmações abaixo:
 
I. O Brasil consolidou sua aproximação cultural e econômica com a Inglaterra e com a
Europa, sendo essa a base das relações externas desenvolvidas no período.
II. As fronteiras internacionais já estavam definidas desde a etapa colonial por meio de
tratados, não sendo necessário modificá-los no período independente.
A+
A
A-
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III. A doutrina Monroe e posteriormente o “Big Stick” basearam as diretrizes de
aproximação com a América Latina, adotado pela política externa dos Estados Unidos.
IV. Desde a Proclamação da República, o Itamaraty definiu um direcionamento na
política externa, voltada para a aproximação com os países do continente.
É correto o que se afirma apenas em: 
 II e IV 
 III e IV Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações III e IV são verdadeiras.
A afirmação III é verdadeira, porque a Doutrina Monroe falava em “América para os americanos”, o que se
traduziu na aproximação política e econômica dos Estados Unidos na América Latina, assistida em princípios do
século XX. O Big Stick previa, inclusive, a possibilidade de intervenção nos assuntos internos dos países latino-
americanos.
A afirmação IV é verdadeira, pois a aproximação pacífica com os países do continente foi uma das principais
diretrizes do governo republicano. O que levou a aproximação com os Estados Unidos e com as tratativas
pacíficas de resolução dos problemas resultantes das disputas pelas demarcações de fronteira.
A afirmação I é verdadeira, pois o Brasil delineou uma política externa mais próxima aos Estados Unidos do que
do tradicional parceiro comercial no Império, a Inglaterra.
A afirmação II é falsa, pois as fronteiras internacionais eram vagamente definidas nos tratados coloniais e
demarcações mais precisas se fizeram necessárias após as independências.
 I e II, apenas. 
 II e III, apenas. 
 I e III, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 3
Leia o texto a seguir:
“Em diplomacia, a continuidade é um trunfo, serve à credibilidade, pois o jogo
diplomático é tecidopor compromissos em que os lados supõem que serão cumpridos e
a tradição de cumprimento trabalha a favor do Estado que a ostenta, agregando valor ao
seu «poder de negociação». A valorização política da continuidade se justifica, por tanto,
porque a marca essencial de nossa presença no mundo é a diplomacia. E, uma
diplomacia que tem, desde os primeiros anos da República, uma agenda ampla, balizada
pelo que se pode chamar «cenários obrigatórios», ou seja, aqueles em que o país é
forçado a atuar, tanto quando quer ser ativa, propor iniciativas, quanto age
defensivamente quando as circunstâncias impõem. Essencialmente, os cenários
obrigatórios são o sul-americano e o relacionamento com as Potências (com a
prevalência da Grã-Bretanha no Império e dos Estados Unidos na República).”
(Fonte: FONSECA, Gelson Jr. Política externa brasileira: padrões e descontinuidades no
período republicano. Relações Internacionais, março, 2011, n. 29, p. 18)
A+
A
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Considerando o papel da diplomacia brasileira durante a República, avalie as afirmações
abaixo:
 
I. Entre os cenários diplomáticos onde o Brasil se viu “forçado a atuar”, podemos citar a
questão do Amapá com a França, onde a não atuação brasileira levaria a anexação do
território do Amapá até o rio Araguari e não no rio Oiapoque, como previsto no Tratado
de Utrecht.
II. Como continuidade da diplomacia estabelecida no Império, optou-se por manter as
relações com o rival histórico, a Argentina, com bastante cautela, evitando aproximações
que poderiam levar a investidas militares desse país contra o Brasil, incentivadas pelo
chanceler Zeballos.
III. O Brasil começou a construir uma posição diplomática na América do Sul de
liderança, principalmente após a participação da Primeira Guerra Mundial e na Liga das
Nações rendeu prestígio internacional, apesar do Brasil não ter um papel de destaque
nesses eventos.
IV. Entre as ações diplomáticas “ativas”, podemos citar a questão do Acre, onde o Brasil
procurou defender a presença brasileira nessa região boliviana, cujo objetivo era a
exploração da borracha visando os mercados internacionais e terminou com a anexação
definitiva do território.
É correto o que se afirma apenas em: 
 I e III, apenas. 
 I e IV, apenas. 
 I, III e IV Correto!Correto!
A+
A
A-
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A alternativa está correta, pois apenas as afirmações I, III e IV são verdadeiras.
A afirmativa I é verdadeira, pois a França iniciou uma tentativa de alterar os mapas do
Amapá, visando estender o território da Guiana até o rio Araguari (no meio do
território do Amapá) e não no rio Oiapoque, onde está definida a fronteira atualmente.
O Brasil foi “forçado” a atuar diplomaticamente para não perder o território para a
França e evitar um conflito armado com os franceses.
A afirmação III é verdadeira, pois a presença do Brasil dentro da situação regional da
América do Sul foi aos poucos sendo afirmada diplomaticamente como uma posição
de liderança e a participação nos eventos de importância mundial citados,
contribuíram para o destaque do Brasil regionalmente.
A afirmação IV é verdadeira, porque na questão do Acre o Brasil defendeu a presença
brasileira em um território que havia sido previamente cedido à Bolívia, não se
tratando de uma situação de defesa como no caso do Amapá. Foi uma posição
diplomática ativa que levou o Brasil a pleitear o território do Acre, negociado
habilmente pelo Barão do Rio Branco, defendendo interesses econômicos do Brasil
na exploração da região.
A afirmativa II é falsa, pois apesar das desavenças entre o Barão do Rio Branco e o
chanceler argentino Estanislao Zeballos, buscou-se uma aproximação com o país
vizinho, na tentativa de reduzir as possibilidades de um conflito armado. As relações
entre os dois países no Império foram tensas, principalmente por disputas territoriais e
pela busca da livre navegação dos rios do estuário do Rio da Prata a partir do porto
de Buenos Aires. Por muito tempo, o percurso fluvial foi a única conexão entre a
província do Mato Grosso com a capital Rio de Janeiro, fato que acirrou as relações
com os países fronteiriços, dada a importância estratégica dessa rota para o Brasil.
 I, II e IV 
 III e IV, apenas. 
0 / 0,2 ptsPergunta 4
Observe a imagem abaixo:
 
A+
A
A-
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colonialismo-og.jpg (https://static.todamateria.com.br/upload/im/pe/imperialismo-e-
colonialismo-og.jpg) Acessado em 06/08/22.
O imperialismo europeu do final do século XIX e início do século XX
 
não teve nenhuma relação com o Brasil durante esse período, já que o país tinha suas
fronteiras consolidadas e estava longe dos interesses europeus.
 
foi uma disputa interna dos países europeus por áreas de influência política e econômica
por espaços totalmente vazios de ocupação humana.
 
teve suas pretensões no Brasil impedidas pelas Estados Unidos, com intervenções militares
legitimadas pela política do Big Stick.
 
procurou ocupar territórios considerados vazios em países como o Brasil, demostrando o
interesse das grandes potências europeias na região.
Resposta corretaResposta correta
 
teve como interesse ocupar os países da África e da Ásia, diferentemente dos séculos
anteriores onde tiveram a América como destino.
Você respondeuVocê respondeu
A alternativa está incorreta. Grandes potências europeias como Inglaterra e França
tentaram ocupar espaços considerados vazios, mas que faziam parte do território
brasileiro como ilhas atlânticas. Por exemplo, a questão do Amapá foi uma tentativa
francesa de ampliação da fronteira da Guiana para anexar parte do território
pertencente ao Brasil. As pretensões imperialistas europeias continuavam ativas
durante esse período, motivadas pelos interesses comerciais, como a venda de
produtos ou estratégicos, buscando ocupar portos e ilhas no Atlântico Sul para servir
de base para a manutenção dos navios em rotas comerciais.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 5
Observe o mapa abaixo:
A+
A
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https://static.todamateria.com.br/upload/im/pe/imperialismo-e-colonialismo-og.jpg
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(https://images.app.goo.gl/QysyigfHbi3U5fiXA) . Acesso em: 06/08/22.
 
Considerando o mapa, avalie as afirmações a seguir:
I. Palmas se tratava de um território argentino que foi negociado pelo Barão do Rio
Branco e anexado posteriormente ao Brasil. O diplomata argentino Estanislao Zeballos
buscou impedir a ação imperialista do Brasil.
II. A indefinição nos limites internacionais gerou o litígio entre Brasil e Argentina pelo
território de Palmas, também chamado de Missões, que foi integrado ao Brasil após
arbitragem internacional norte-americana.
III. A Argentina propôs a assinatura de um tratado de limites que lhe garantia o a
totalidade do território de Palmas após a Proclamação da República no Brasil. Tal tratado
não foi aceito na Câmara dos Deputados.
É correto o que se afirma em:
 II e III, apenas. 
 II, apenas Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois apenas a afirmação II é verdadeira.
A afirmação II é verdadeira, pois O presidente norte-americano Cleveland, decidiu em favor do Brasil na
arbitragem da questão de Palmas (chamada de Missões pelos argentinos), já que os argumentos da diplomacia
brasileira foram vistos como mais coerentes, dando ao Brasil a posse definitivade todo o território.
A afirmação I é falsa, pois Palmas era um território em disputa pelos dois países, mas que os mapas e tratados
anteriores deram vitória ao Brasil no litígio, que foi resolvido em arbitragem internacional.
A afirmação III é falsa, pois o tratado proposto pela Argentina previa a divisão do território de Palmas entre os
dois países (e não a anexação de sua totalidade pela argentina), visando pôr fim ao litígio e aproveitando o
momento mais receptivo nas relações exteriores brasileiras quanto aos países vizinhos. No entanto, tal tratado
foi rejeitado pela Câmara dos Deputados, levando a questão a arbitragem internacional, com atuação do Barão
do Rio Branco. 
 I, apenas 
A+
A
A-
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 I e II, apenas. 
 III, apenas 
Pontuação do teste: 0,6 de 1
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