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Unidade 3 - Dinâmica de Grupo nas Organizações

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Aula 1
Processo Grupal. Estudo de Grupos nas empresas
Nesta aula, vamos trabalhar com o processo grupal, que é bastante relevante para as organizações modernas. Também vamos abordar o estudo dos grupos nas empresas, de modo a melhorar nossa prática profissional.
O Processo Grupal e os diferentes grupos empresariais
Os grupos de trabalho têm mostrado boa eficiência e eficácia em relação às metas e objetivos organizacionais determinados. E, mais ainda, esses grupos de trabalho também têm demonstrado que melhoram o desempenho dos indivíduos quando as tarefas requerem múltiplas habilidades e competências, julgamentos e experiências. 
Equipes versus grupos
Há diferenças entre grupos e equipes? Sim, há diferenças. Até mesmo porque grupo é composto por dois ou mais indivíduos reunidos, interagindo com interdependência a fim de atingir um objetivo. Grupo de trabalho, então, é aquele que interage para compartilhar informações e tomar decisões, de forma a ajudar cada membro com seu desempenho e a partir de sua responsabilidade. Logo, seu desempenho é a soma dos esforços de seus membros.
Já uma equipe de trabalho demonstra uma sinergia positiva por intermédio do esforço coordenado, em que os esforços coletivos são maiores do que a soma de seus esforços individuais.
Concluindo, os grupos de trabalho são grupos de duas ou mais pessoas que somam os seus esforços para uma determinada meta, fazendo com que seu desempenho seja o resultado da soma desses esforços. Já as equipes de trabalho são caracterizadas por maior união, maior integração e sinergia, uma vez que os esforços apresentam-se de forma mais coletiva e não como apenas a soma desses esforços.
 
Comparação entre Grupos de Trabalho e Equipes de Trabalho
 
O quadro acima demonstra a diferença entre grupos de trabalho e equipes de trabalho. Essas observações nos ajudam a entender o porquê de tantas organizações aderirem ao trabalho em torno de grupos e equipes, de modo a tornar suas práticas profissionais mais eficazes.
Tipos de Equipes
As formas mais comuns de formação de equipes são:
· Equipes de solução de problemas. 
· Equipes autogerenciadas.
· Equipes multifuncionais.
· Equipes virtuais.
O quadro acima demonstra essas diferentes equipes de trabalho.
Aula 2
Dinâmica de grupo nas empresas
Os jogos e as dinâmicas de grupo como instrumentos de desenvolvimento
Os jogos e as dinâmicas de grupo podem significar verdadeiros apoiadores do desenvolvimento dentro das organizações de trabalho. Eles apoiam a elaboração de conceitos e reformulação de atitudes.
A partir das conclusões extraídas do próprio grupo, e uma vez trabalhadas as dificuldades e as facilidades, o processo de conscientização da necessidade de mudança nasce dentro do próprio grupo.
Pois, dessa forma, o próprio grupo constrói sua aprendizagem, o que tende a estabelecer maior compromisso com os resultados.
É importante lembrar que, ao usar jogos ou dinâmicas de grupo, o objetivo maior dos profissionais que utilizam essas ferramentas é promover o desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes a partir da reflexão e da participação efetiva desses indivíduos.
Os jogos e as dinâmicas de grupo como instrumentos de seleção e identificação de talentos
Geralmente, dentro dos processos seletivos muitos são os jogos e dinâmicas de grupo empregados, de modo que, ao serem aplicados nos processos seletivos, poderão servir de valiosas ferramentas para que os avaliadores e selecionadores possam escolher os mais adequados talentos para os devidos cargos, dentro das organizações.
Aula 3
A aprendizagem por meio da dinâmica de grupo
Nesta aula, vamos abordar como se dá a aprendizagem efetiva, de fato, a partir do processo das dinâmicas de grupo, de modo a contribuir de forma eficiente e eficaz para o desenvolvimento organizacional.
A aprendizagem efetiva
Para nossa reflexão, vejamos o que Hilda Santos nos fala sobre a aprendizagem:
Desde que nascemos, começamos a aprender. Aprendemos para poder sobreviver, este é um processo que vamos viver até morrermos.
Nós usamos o nosso pensamento em operações mentais e essas operações ocorrem em etapas distintas.
A primeira etapa ocorre no nosso nascimento e vai até um ano e meio, quando a criança geralmente começa a falar.
Na fase dos dois anos, mais ou menos, surge a inteligência sensório-motora, que coordena nossa percepção sensorial.
Dos dois aos quatro anos, temos a etapa do pensamento-simbólico. É nessa fase que conseguimos transformar um objeto real (significado) em significantes diferentes. É quando, por exemplo, representamos uma pessoa por uma boneca. 
Na fase dos quatro aos sete ou oito anos forma-se o pensamento intuitivo. É quando nosso raciocínio passa a ser guiado pela intuição e as nossas referências são as coisas que estão à nossa volta. 
Em outra etapa, que vai dos oito até os onze ou doze anos, já vivenciamos as operações concretas, aliando as operações verbais às concretas. Nessa fase, nosso pensamento concretiza-se a partir do referencial material.
A última etapa completa-se na adolescência. É a partir dessa etapa que conseguimos usar o pensamento analítico. 
A intuição e o raciocínio são indispensáveis dentro do processo de aprendizagem.
A espontaneidade, o lúdico e seu papel na aprendizagem
Ao observarmos as crianças, percebemos que, quando brincam, desenvolvem relações que favorecem aprendizagem bem mais efetiva a partir das trocas que realizam com seus companheiros. Da mesma forma acontece nos jogos e nas dinâmicas de grupo. 
Nas dinâmicas de grupo e nos jogos, a forma mais descontraída de realizar as atividades vivenciais é fator fundamental para que ocorra o processo de aprendizagem, levando seus participantes a experiências que certamente farão sentido quando estiverem de volta a suas atividades em seu dia a dia profissional.
Para isso, é importante que levemos em conta a intuição e a criatividade, principalmente nos dias de hoje, onde a competitividade mostra-se cada dia mais acirrada.
Logo, vamos promover a intuição e a criatividade no nosso ambiente de trabalho.
Encerramento
Resumo da Unidade
Nas organizações modernas, a prática do trabalho em grupo tem mostrado muito bons resultados. Logo, as dinâmicas de grupo têm sido usadas de modo a facilitar essa integração entre os membros desses grupos, agregando mais valor a suas práticas profissionais, que são, inclusive, usadas nos processos de tomada de decisão, evidenciando a motivação dos envolvidos no trabalho.
Outro detalhe é que, a partir do uso dessas dinâmicas de grupo, fica mais evidente o processo de desenvolvimento das habilidades, competências e atitudes dos envolvidos. A partir de uma melhor reflexão, bem como da participação efetiva desses indivíduos, certamente haverá desenvolvimento da organização como um todo.

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