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SEMANA 6 - Síndrome de emergencia de Cannon

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SEMANA 6 - Síndrome de emergência de Cannon
Já sabemos das mudanças fisiológicas ocorridas na Síndrome de Emergência de Cannon: Qual a função destas mudanças?
A Síndrome de Emergência de Cannon pode ser chamada também de Reação de Alarme, é uma “preparação” para lutar ou fugir de alguma situação. Há uma ruptura do equilíbrio do organismo e um ato do organismo de enfrentar o perigo, isso acontece através da ativação do sistema nervoso autônomo simpático por meio da estimulação das glândulas adrenais que vão liberar os hormônios adrenalina, noradrenalina e catecolaminérgicos, e também a liberação de neurotransmissores em vários órgãos-alvo. 
Essa reação acontece em situações que provocam medo extremo, apresentando mecanismos de regulação e algumas mudanças fisiológicas. Como por exemplo o aumento da pressão arterial e frequência cardíaca, esse aumento é necessário para que fornecimento de sangue aconteça mais rápido e chegue aos músculos do corpo e ao cérebro, os nutrientes e o oxigênio necessários para ajudar no movimento caso o indivíduo precise enfrentar ou correr do perigo e assim diminuindo o fluxo sanguíneo para vísceras e pele. O aumento do oxigênio nas áreas estratégicas é feito pela contração do baço que leva glóbulos vermelhos para a corrente sanguínea. No fluxo sanguíneo ocorre um aumento de linfócitos, uma precaução caso haja danos ao tecido por um agente agressor. 
Acontece também, aumento da frequência respiratória e dilatação dos brônquios para auxiliar no aumento da captação de oxigênio, dilatação pupilar e exoftalmia (quando o globo ocular está mais saliente que o habitual) para expandir a eficiência visual e o fígado proporciona uma liberação de glicose armazenada para ser usada como alimento resultando em mais energia para os músculos e cérebro. 
Referencias: 
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
Doença de adaptação. Revista de Psicofisiologia. Disponível em: http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1_estresse/cap2_adaptacao.htm. Acesso em: 13/09/2021. 
O que acontece quando levamos um susto?
Assim que levamos um susto, temos uma resposta que serve como um mecanismo de defesa. Essa reação é resultante da situação de perigo e é necessário que o nosso corpo esteja preparado para lutar ou fugir. Então ocorre a ativação do sistema nervoso autônomo simpático resultando no aumento da frequência cardíaca e pressão arterial para que o fornecimento de sangue aconteça mais rapidamente e chegue aos músculos auxiliando no movimento para litar ou fugir, diminuindo o fluxo sanguíneo para vísceras e pele. Há também aumento da frequência respiratória e dilatação dos brônquios para auxiliar na captação de oxigênio e uma dilatação pupilar para aumentar a eficiência visual.
O que acontece quando levamos um susto?

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