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Fisiologia - Apostila

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FISIOLOGIA 
 HUMANA
Homeostase e dinâmica da membrana 
• O corpo para se manter tem que manter o equilíbrio interno constante 
 ▸Quando corremos, suamos para tentar reduzir a temperatura mantendo o equilíbrio,
 o coração bate mais rápido para bombear mais para os músculos 
• O equilíbrio interno constante é fundamental para a vida 
• Homeostase não é o equilíbrio, mas a manutenção do meio 
• O meio interno do corpo é o líquido extracelular 
• A maior parte do corpo é composto de água 
 ▸Plasma 
 ▸Líquido intracelular
 ▸Líquido extracelular ou intersticial 
• Os sistemas sensorial, integrador e efetor regulam os sistemas 
• Retroalimentação Negativa 
 ▸Quem inicia é quem para
 - Um hormônio é secretado e ele regula quando deve parar 
• Retroalimentação Positiva 
 ▸Precisa de um estímulo externo para parar
 - No parto o corpo libera ocitocina, contração, só para com o nascimento 
• O principal componente do líquido extracelular é o NaCl
• O potássio (K+) está em maior concentração no líquido intracelular 
• O que separa o LEC do LIC é uma membrana
 ▸Impermeável á substância hidrossolúveis e permeável a lipossolúveis 
Transporte na Membrana 
• Difusão Simples 
 ▸Movimentação do soluto do mais concentrado para o menos 
 ▸Passivo, sem gasto energético 
• Difusão Facilitada 
 ▸Movimentação do soluto do mais concentrado para o menos com ajuda de proteínas 
 ▸Passiva, sem gasto energético 
• Canal Iônico 
 ▸Proteínas formam canais para a passagem de iôns 
• As aquaporinas foram canais para a passagem de água (osmose) 
• Transporte Ativo
 ▸Tem gasto energético 
 ▸Primário
 - Bomba de Sódio e Potássio 
 ▸Secundário 
 - Aproveita a energia transferida para se transportar 
 - Cotransporte, na mesma direção 
 - Contratransporte, em direções diferentes 
• A difusão facilitada e os transportes ativos podem saturar 
• A osmolaridade não muda, é uma medida de concentração de partículas 
 ▸↑ Osmolaridade + Concentrado 
Potencial de membrana 
• A concentração de íons dentro e fora da célula são diferentes 
 ▸Líquido Extracelular 
 +Na+, +Cl- e -K+
 ▸Líquido Intracelular 
 -Na+, -Cl- e +K+
• A membrana plasmática é seletivamente permeável à diferença íons 
 ▸A movimentação de íons forma os fenômenos elétricos 
• O equilíbrio da força química e da elétrica é chamando de Equilíbrio Eletroquímico 
 ▸O gradiente elétrico contrabalança o gradiente de concentração química 
• Potencial de equilíbrio 
 ▸Força elétrica que contrabalanceia a força química 
• Quando maior a diferença de concentração, maior será a força química e
 maior será o potencial de equilíbrio 
• Potencial de membrana 
 ▸ Potencial elétrico que se vê em uma membrana
 ▸Ao se medir a voltagem 
 - Se o resultado for positivo, o interior da célula é positivo 
 - Se o resultado for negativo, o interior da célula é negativo 
• Se abrir um canal de potássio, o íon vai sair deixando o interior negativo 
 ▸O que foi medido é tanto o potencial de membrana quanti o potencial de equilíbrio 
• Se abrir um canal se sódio, o íon vai entrar e deixando o interior positivo 
• Se abrir tanto canais de sódio quanto de potássio, o que acontece? 
 ▸Depende do número de canais de cada tipo que foram abertos 
• Geralmente as membranas são mais permeáveis a um tipo de íon 
• A movimentação de uma quantidade mínima de íons é suficiente para gerar gradientes elétricos 
• A diferença na distribuição de cargas está restrita a superfície da membrana 
• Potencial de Repouso
 ▸Célula sem receber estímulo 
 ▸Mais permeável ao potássio 
 ▸Principal motivo pelo qual o potencial de repouso da membrana é negativo,
 a maior permeabilidade ao potássio 
 - Chega a ser até 40x mais permeável 
• A quantidade de canais abertos determinam a permeabilidade da membrana a determinado íon 
• Canais abertos ou poros 
 ▸Estão usualmente abertos 
 ▸ No repouso, apenas os canais abertos estão abertos 
• Canais com portão 
 ▸Abrem e fecham em resposta a sinais 
 - Ligante sensível 
 - Estímulo mecânico 
 - Sensíveis a voltagem 
Geração e propagação de sinal elétrico 
• Potencial mais positivo que o potencial de repouso, despolarização 
• Potencial mais negativo que o potencial de repouso, hiperpolarização 
• Os canais mecano e ligante sensíveis mudam o potencial 
 ▸Geram o potencial graduado 
 - É um tipo de mudança do potencial de membrana 
 - Proporcional ao estímulo 
 - Quanto maior o estímulo, mais canais são abetos 
 - Perdem força ao se distanciar do estímulo 
• Os neurônios são células especializadas em comunicação rápida 
Potencial de Ação
• Variação estereotipada do potencial de membrana, gerada pela abertura 
 ou fechamento de canais sensíveis a voltagem 
• 1) Disparo (abre canais de Na+ sensíveis a voltagem)
• 2) Despolarização (fecha canais de Na+ e abre canais de K+ sensíveis a voltagem) 
• 3) Hiperpolarização (fecha os canais K+ para a despolarização)
• 4) Repolarização 
• Os canais de sódio sensíveis a voltagem possuem 3 conformações 
 Abertos Fechados Inativos - Período refratário 
 - Não importa a intensidade 
 do estímulo, o canal não abre 
• De 2 a 3 é período refratário absoluto 
• De 3 e 4 é período refratário relativo (o estímulo precisa ser mais forte)
• O potencial de ação e local inicialmente, porém se propaga para toda a célula 
 ▸Efeito dominó 
 ▸Abre canal de sódio, entra sódio > Despolariza a região vizinho até o limiar > Abre canal 
 de sódio, entra sódio > Despolariza...
 ▸O estímulo se propaga unilateralmente porque os canais de sódio já utilizados ficam inativos 
Transmissão Sináptica
Sinapse Elétrica 
• Células unidas por junções inteligentes 
• Sinal passa direto de uma célula para a outra 
Sinapse Química 
• A sinapse ocorre através de substância químicas 
• O sinal promove a liberação de neurotransmissores 
• O aprendizado depende de mudanças nas sinapses 
Transmissão 
• Um potencial de ação despolariza o terminal axônico 
• A despolarização abre canais de Cálcio controlados por voltagem e o cálcio entra na célula 
• A entrada de cálcio inicia a exocitose de conteúdo das vesículas sinápticas 
• O neurotransmissor se difunde através de fenda sináptica e se liga aos receptores na célula pós-sináptica 
• A ligação do neurotransmissor inicia uma resposta pós-sináptica 
• A despolarização da membrana pós-sináptica é chamada Potencial Excitatório Pós-Sináptico (PEPS) 
• A Hiperpolarização da membrana pós-sináptica é chamada Potencia Inibitório Pós-Sináptico (PIPS)
Fenda Sináptica 
• Os neurotransmissores podem abrir ou fechar canais 
• Receptores Ionotrópicos 
 ▸São receptores e canais ao mesmo tempo 
• Receptores Metabotrópicos ou Associados a Proteína G 
 ▸Modula a abertura e o fechamento dos canais 
 - Modifica as proteínas existentes 
 - Regula a síntese de novas proteínas 
• O principal neurotransmissor excitatório é o glutamato ▸Abre canais na Na+
• O principal neurotransmissor inibitório é o CABA▸Abre canais de K+ e Cl-
 Integração Sináptica
• Um neurônio recebe inúmeros estímulos excitatórios e inibitórios de vários outros neurônios 
• Na base do corpo do neurônio existe uma Zona de Gatilho 
 ▸Possui, vários canais de Na+ para iniciar p potencial de ação 
 - Se não atingir o limiar na região gera o potencial de ação 
• Inibitório 
• Somação Espacial, estímulos próximas de mais de um neurônio
• Somação Temporal, estímulos seriados de um neurônio
• Reciclagem e Degradação de Neurotransmissores 
 ▸Retornam pelas células de Glia aos terminais axonais 
 ▸Podem ser degradados 
 ▸Difundem-se para a corrente sanguínea 
Acetil-Colina 
• Neurotransmissor de estímulo motor 
• No músculo existem vários canais dependentes de acetil-colina 
 ▸Deixa passar tanto íons de Na+ quanto K+
 ▸Entra mais sódio do que sai potássio 
 - O gradiente eletroquímico favorece a entrada de sódio 
• Receptor Nicotinico 
 ▸Específico para acetil-colina 
• Se a acetil-colina ficar na fenda sináptica o músculo fica contraído 
 ▸Geralmente é degradada pela enzima acetilcolinesterase 
 - Quebra a acetil-colina em acetil + colina 
Dor e temperatura 
• Existe diferença entre detectar o estímulo e percebê-lo 
• Vários estudos demostram que as mulheres são mais sensíveis a dor 
• Nociceptores 
 ▸Terminações nervosas livres, sem especialização 
 ▸Detectam dor e variação da temperatura 
 ▸Detectam estímulos nocivos 
 ▸Estímulos mecânicos, térmicos e químicos 
 - Mecanorreceptores, termorreceptores (acima de 43°C) e quimiorreceptores 
 ▸A resposta inflamatória gera dor porque estimula nocioceptores 
 - Os sinais deixam os receptores mais sensíveis, por isso fica dolorido 
• O potencial de ação se propaga mais rápido por axônios mais calibrosos e mielinizados 
 ▸+ Calibroso Aα proprioceptores do músculo esquelético 
 Aβ cutâneo 
 Aγ sensação de dor rápido e intensa 
 ▸- Calibroso c dor mais difusa e menos intensa 
• Alguns neurônios primários se ligam ao mesmo secundário 
 
 Estímulo braço esquerdo
 Neurônio 2ª Encéfalo
 Coração
 
 (Por isso quando uma pessoa tem um ataque cardíaco dói o braço esquerdo) 
• Gera Dor referida 
 ▸Sente dor em alguma parte externa, mesmo sendo em órgãos internos 
• Vias anatômicas de tato e propriocepção são diferentes das vias de dor e temperatura 
 ▸Obs: Na face são as mesmas 
• As informações de dor e temperatura vão para o sistema límbico, controle emocional 
• Estímulo tátil no local do machucado modula a dor, diminui, pois ativa 
 neurônios inibitórios que bloqueiam parcialmente a via da dor 
 ▸``Teoria do Platão´´ 
• Alguns circuitos do encéfalo se comunicam com circuitos medulares para modular a dor (involuntário)
• Os analgésicos naturais (Endorfinas) se ligam a receptores opioides 
 ▸Atua tanto na percepção do estímulo, quanto nos circuitos encefálicos 
• Os termorreceptores são neurônios especialmente sensíveis à temperatura 
 ▸O mentol ativa células relacionadas ao frio 
• Os termorreceptores se adaptam 
• Contraste entre a atividade de termorreceptores determina a percepção da temperatura 
• Na mudança de temperatura é quando mais se sente o frio ou calor 
 ▸Ao entrar na água gelada os receptores de frio são hiperestimulados dando a sensação de frio 
 ▸Ao sair da água os receptores de calor são hiperativados dando a sensação de calor 
 (O mecanismo que explica o efeito placebo é o aumento dos níveis de endorfina, 
 se bloquear os receptores opioides se perde o efeito) 
Divisões eferentes 
• O sistema nervoso gera respostas de interação com o meio interno e/ou externo 
• Se não gerasse resposta o sistema nervoso seria inútil 
 ▸Resposta em músculo esqueléticos, cardíacos e lisos ou em glândulas 
• Neurônios Motor (SNP)
 ▸Músculo esquelético
• Neurônios Autonômico (SNP)
 ▸Músculos lisos e cardíacos e glândulas (liberação de hormônios)
• A informação pode ser processada na medula ou no tronco 
 ▸Respostas Reflexas e Automáticas 
 - Mais simples e estereotipadas 
 - Pequena quantidade de neurônios envolvidas 
• A informação é processada no córtex 
 ▸Movimentos Voluntários 
 - Mais complexo 
 - Grande quantidade de neurônios envolvidos 
• Os movimentos voluntários são gerados no córtex motor 
 ▸Anterior ao sulco pré-frontal está a área motora, planeja o movimento 
 ▸Posterior ao sulco pré-frontal está a área sensitiva, percepção do corpo 
• O córtex motos primário executa os movimentos 
 ▸Neurônios cujo axônio desce, cruza a linha média do corpo e se conecta 
 um neurônio motor ligado a um músculo esquelético 
 ▸Acesso direto a neurônios motores 
• Há uma desproporção na distribuição de neurônios no corpo 
 ▸Existem muito mais neurônios relacionados à face, mão e boca
• Para controlar o corpo é preciso saber onde ele está 
Sistema Nervoso Autônomo 
• Parassimpático > Digestão e descanso (↓Freq. Cardíaca)
• Simpático > Fuga ou Luta (↑ Freq. Cardíaca, vasos músculos dilatam, vasos pele contraem)
• Controlado por 2 neurônios 
 ▸Um na medula/tronco, pré-ganglionar 
 ▸Um fora do SNC, pós-ganglionar, controla o tecido-alvo 
 Tronco / Hipotálamo 
 Neurônio pré-ganglionar Resposta
 Neurônio pós-ganglionar Tecido Reflexo
 Sob camada do sist. límbico Respostas Complexa 
• Parassimpático 
 Neurônio pré Acetilcolina 
 Receptores nicotínicos Neurônio pós Acetilcolina 
 Receptor Musarínico 
• Simpático 
Neurônio pré Acetilcolina 
 Receptor nicotínico Neurônio pós Acetilcolina 
 Receptor Adrenérgico 
• Os receptores Musarínicos e Adrenérgicos se encontram no tecido alvo 
• O simpático e o parassimpático tem uma via para cada tecido do corpo 
• A Glândula suprarrenal libera adrenalina e noradrenalina sob efeito de um neurônio simpático 
 ▸Vai para a corrente sanguínea, todo o corpo recebe 
• O simpático e o parassimpático podem ter ação
 ▸ Antagonista: atividades opostas (maioria das vezes)
 ▸Exclusiva: apenas o simpático controla vasos sanguíneos 
 ▸Sinergista: atuam juntos (parassimpático > ereção e simpático > ejaculação)
Introdução à endocrinofisiologia 
 • Fisiologia do eixo hipotálamo hipófise • 
• O sistema endócrino integrado ao sistema nervoso regula:
 ▸Controle de reprodução 
 ▸Crescimento
 ▸Metabolismo 
 ▸Desenvolvimento 
 ▸Balanço eletrolítico 
 ▸Modificar comportamento 
• Sistema Endócrino
 ▸Sistema de comunicação lenta (requer maquinaria celular complexa) do copo, 
 que promove a coordenação da função corporal por meia da síntese 
 e liberação de moléculas reguladoras e mensageiros químicos 
• Hormônios são secretados na corrente sanguínea
• Glândulas 
 ▸Células, tecidos ou órgão que sintetiza substâncias que são secretadas 
 e utilizadasem outras partes do corpo 
 ▸Glândula Endócrina secreta substâncias no sangue de modo a difundir-se por todo o corpo 
• O tecido só responde ao hormônio se possui receptores específicos para ele 
• Uma vez secretado, o hormônio age em todas as células que possuem receptores 
• Substâncias Secretadas na Corrente Sanguínea (Hormônios) 
 ▸Mensageiros Neuroendócrinos 
 - Hormônios produzidos por células nervosas 
 ▸Mensageiros Endócrinos 
 - Produzidos por glândulas, não por tecidos nervosos
• Substâncias não-hormônios 
 ▸Mensageiros Parácrinos 
 - Conduzido por curto trajeto até a células alvo 
 - Se difunde pelo líquido extracelular para células vizinhas 
 - Não usa a corrente sanguínea 
 ▸Mensageiro Autócrino 
 - A célula que secreta o hormônio tem receptores para ele e em células do mesmo tipo 
 ▸Neurotransmissor 
 - Secretado por neurônio sobre a célula alvo 
Glândulas Endócrinas Convencionais 
• Secretam hormônios endócrinos 
• Hipófise 
 ▸GH, PRL, TSH, LH, FSH e ACTH 
• Tireoide 
 ▸T3, T4 e Calcitonina 
• Paratireoide 
 ▸PTH
• Pâncreas Endócrino 
 ▸Insulina, glucagon e somatostatina 
• Suprarrenais 
 ▸Adrenalina 
• Ovários e Testículos 
 ▸Estrógeno, progesterona e testosterona 
• Células Endócrinas 
 ▸Sistema endócrino difuso 
 ▸Coração, hipotálamo, rim, timo, tecido adiposo, cérebro, trato gastrointestinal e músculo esquelético 
• Quanto a natureza química 
 ▸Derivados de lipídeos 
 - Conseguem passar pela bicamada lipídica 
 - Atuam em receptores no citoplasma ou núcleo 
 - Derivados do colesterol
 ▸Derivados de Aminoácidos 
 ▸Derivados de Peptídeos e Proteínas 
 - Necessitam de receptores na membrana 
• Todos os hormônios tem um tempo de vida (minutos) e logo são degradados 
 ▸Fígado e rins degradam hormônios 
 ▸Meia-vida 
 - Tempo necessário para reduzir à metade 
• Diferem no tipo de transporte 
 ▸Hidrossolúveis ou Lipossolúveis 
• Hormônios Peptídicos 
 ▸Hidrossolúveis 
 ▸Circulam livres (IGF-1 e GH)
 ▸Tempo de meia-vida curto 
 ▸Precisam de receptores de membrana 
 - Não atravessam a bicamada lipídica 
 ▸Armazenados em vesículas 
 ▸Insulina, glucagon, hipofisiário, paratormônio...
• Hormônios Lipídicos 
 ▸Lipossolúveis 
 ▸Receptores no citoplasma ou no núcleo 
 ▸Podem atuar em receptores de membrana 
 ▸Não são armazenados 
 ▸Transporte conjugado com proteínas 
 ▸Hormônios sexuais 
• Hormônios de Ação Rápida 
 ▸Hormônios ligam ao receptor e já geram a resposta 
 - Todas as proteínas necessárias já estão prontas 
• Hormônios de Ação Lenta 
 ▸Os componentes necessários precisam ser produzidos 
 - Exigem transcrição e tradução para depois ter efeito na célula 
• Receptores de Membrana 
 ▸Ionotrópicos 
 - Proteínas que quando ativas permitem a passagem de íons 
 - Resposta intracelular rápida 
 ▸Metabotrópicos 
 - Se ligam e iniciam uma cascata de reações intracelulares 
 - Associados à Proteína G 
 - O receptor ligado à proteína ao receber o hormônio muda
 a sua conformação e a proteína G age (Cascata de reações)
 - Enzimáticos 
 - Amplificação de sinal 
 - Não precisa de muito 
 ▸Receptores Citoplasmáticos/Nucleares 
 - Hormônios lipídicos 
• Retroalimentação Negativa 
 ▸Cada hormônio retroalimenta para suprimir a secreção hormonal pelos centros integrados anteriores 
• Retroalimentação Positiva 
 ▸Pouco comum, foge da homeostase 
 ▸A resposta reforça o estímulo 
Glândulas Hipófise 
• Glândula mestra 
• Junto com os núcleos hipotalâmicos estabelecem os principais eixos 
 neuro-endócrino que controlam diversas funções fisiológicas 
• Eixo Hipotálamo-hipofise 
 ▸Sistema nervoso autônomo, temperatura corporal,
 comportamento emocional, sono, vigília, alimento e água 
• Invaginação do teto da cavidade bucal (glandular) – Adeno-hipofise 
• Invaginação do assoalho do diencéfalo (nervoso) – Neuro-Hipofise 
 ▸Conectado ao hipotálamo 
• Adeno-hipofise 
 ▸Controlando essa glândula, coordena-se quase todos os tecidos 
 ▸5 tipos de células 
 - Somatotrofos, Lactotrofos, Tireotrofos, Corticotrofos e Gonadotrofos 
 ▸6 Hormônios principais 
 - Prolactina, GH, TSH, ACTH, FSH e LS
 ▸Não está ligado diretamente ao hipotálamo 
 - Sistema porta-hipofisiário 
• GHRH -----> Estimula o somatotrofo 
• Somatostatina -----> Inibe o somatotrofo 
Hormônios do Crescimento (GH)
• Também conhecido como somatostatina
• Tecidos que apresentam células-tronco respondem ao GH
 ▸Tecidos moles com células-tronco e capacidade de crescimento 
• Age em todos as glândulas e tecidos 
• Ação direta sobre tecidos ósseos epifisiários 
• Estimula a síntese de fatores de crescimento semelhante à insulina (IGFs)
 ▸Todos os tecidos liberam IGF
 ▸Principal órgão de síntese é o Fígado 
• Estimula o crescimento e proliferação
• A somatostatina inibe a secreção de GH
• Estímulos para a secreção de GH
 ▸Hipoglicemia, dieta rica em proteínas, jejum (liberação de grelina),
 hormônios da puberdade, exercício físico, sono profundo...
• Inibidores de secreção de GH
 ▸Hiperglicemia, dieta rica em gordura, obesidade, insônia, estresse 
• Efeitos Agudos 
 ▸Aumento da lipólise (ácidos graxos como fonte de energia)
 ▸Estimula a gliconeogênese hepática 
 ▸Reduz o consumo de glicose no tecido muscular 
 ▸Estimula a resistência à insulina 
 ▸Esteatose hepática
• Efeitos Crônicos 
 ▸Crescimento e proliferação celular 
 ▸Os IGFs atuam nas células não o GH, o GH só atua direto nas cartilagens ou tecidos ósseos 
 ▸Após fechamento da epífise, o osso cresce em espessura 
• Nanismo 
 ▸ Insuficiência de GH na infância 
• Gigantismo 
 ▸Excesso de GH na infância 
• Acromegalia 
 ▸Crescimento dos ossos membranosos em largura 
• A falta de GH no adulto gera pouca regeneração celular, maior quantidade de tecido adiposo
Fisiologia da Neuro-hipófise 
• Neuro-hormônios 
 ▸Neurônios secretam substâncias na corrente sanguínea 
 ▸ADH (anti-diurético)
 ▸Ocitocina (hormônio do amor)
• Neuro-hipófise 
 ▸Origem nervosa 
 - Assoalho do diencéfalo 
 ▸Contem apenas axônios e terminações axonais de neurônios que tem seus corpos no hipotálamo 
 - Os axônios se projetam pela alça para formar a neuro-hipófise 
 ▸Os hormônios liberados pela neuro-hipófise são formados no hipotálamo (corpo do axônio) 
 e colocados em vesículas para serem transportados para a neuro-hipófise 
 ▸Dois núcleos importantes 
 -Supra-óptico e Paraventricular 
 ▸ADH e Ocitocina 
 -Hormônios peptídicos 
 - São produzidos nos núcleos, transportados em vesículas pelo 
 axônio e armazenados em terminais axonais 
 ▸Se houver uma secreção no infundíbulo (haste) o indivíduo, inicialmente, reduz a secreção, 
 mas logo depois volta ao normal 
 - Perde função se perde os corpos dos neurônios 
 ▸A secreção ocorre por potenciais de ação e estímulos nervosos 
 - Potencial de ação chega no corpo celular e é levado para o axônio gerando a exocitose
 ▸Núcleo Supra-óptico 
 - ADH ou vasopressina 
 - 1/6 Ocitocina 
 ▸Núcleo Paraventricular- Ocitocina 
 -1/6 ADH
 ▸Componentes da Pars Nervosa 
 - Axônios e terminações nervosas de neurônios cujos corpos celulares ficam nos núcleos 
 - Pituícitos 
 - Suporte para os terminais axonais 
 - Vasos capilares fenestrados
 - Corpos de Herring 
 - Vesículas com neuro-hormônios 
ADH
• ↓ADH ↑Volume urinário e urina mais diluída 
• ↑ADH ↓Volume urinário e urina mais concentrada 
• Durante a noite o nível de ADH sobe e a quantidade de uma diminui 
• O álcool inibe o ADH 
 ▸Hidratar-se com água faz os níveis de ADH voltarem ao normal 
• Em criança a relação com ADH ainda não é maturada, por isso fazem mais xixi na cama 
• Balanço Hídrico 
 ▸A quantidade de água excretada deve ser equivalente a quantidade ingerida 
 - Precisa manter a osmolaridade do líquido extracelular 
 ▸A água só pode ser resposta por ingestão (fluidos e alimentos)
 ▸A alteração na osmolaridade libera ou inibe ADH
 ▸Se o líquido extracelular está hiperplasmático, maior concentração de partículas, o ADH é estimulado 
 - Menos água na urina, urina mais concentrada, mais água reabsorvida
 pelos rins e mais água no líquido extracelular 
 ▸Pessoas com excesso de ADH podem desenvolver hipertensão 
 ▸Contrai a musculatura lisa dos vasos
 - Redução do diâmetro do vaso 
 - Mesma quantidade de líquido
 - Maior pressão 
• O estímulo mais forte para a secreção de ADH é a osmolaridade 
 ▸O ponto de equilíbrio para a osmolaridade pode sofrer adaptações em 
 algumas condições, para a manutenção da vida 
 ▸↓Volemia e ↓Pressão arterial 
 - O ponto de equilíbrio da osmolaridade desloca para valores mais baixos
 - Mesmo com menor osmolaridade os rins continuam a reabsorver 
 água para tentar manter a volemia e a pressão arterial 
 - A volemia se altera, mas a osmolaridade não 
 ▸↑Volemia e ↑Pressão arterial 
 - O ponto de equilíbrio da osmolaridade desloco para valores mais altos 
 - Suporta osmolaridade maior sem secretar ADH, para que ocorra perda de volume de água 
• Estímulos Secretórios 
 ▸Aumento de osmolaridade, baixa volemia e pressão arterial, nicotina, náusea 
• Inibição da Secreção
 ▸Álcool, alta volemia e pressão arterial 
Ocitocina 
• Neuro-hormonio 
• Tem sua secreção por potenciais de ação 
• Funções 
 ▸Contração da musculatura lisa (Células mioepiteliais) no trato reprodutor feminino 
 ▸Age nos ductos deferentes (masculinos)
 ▸Comportamento afetivo, laços sociais 
 ▸Ejeção de leite 
• Funções 
 ▸Manutenção da osmolaridade do líquido extracelular 
 ▸Age nos rins aumentando a reabsorção (porção distal)
 - Não aumenta a quantidade de água, apenas mantém 
 - Para aumentar a quantidade só pela ingestão 
 ▸Junto com o aumento de ADH tem o estímulo da sede 
 ▸Age nas células principais dos ductos coletores e túbulos contorcidos 
 - Néfrons são impermeáveis 
 - O ADH deixa o néfron permeável, a água pode voltar à corrente sanguínea 
• O ADH se liga receptores 
 ▸Cascata de reações 
 ▸Desencadeia o transporte de vesículas contendo aquaporinas até a 
 membrana, aumentado a permeabilidade 
 ▸Sem ADH as aquaporinas estão no citoplasma 
 
 
 ADH Reabsorção ADH
 
 ↑Osmolaridade Sede ↓Osmolaridade Sede 
• Diabetes Insipidus
 ▸Ineficiência do mecanismo regulador da diurese via ADH 
 ▸Volume normal: 1,5L/dia 
 ▸Insipidus não tratado: 10L/dia
 -Morte por desidratação 
 ▸Nefrogênica 
 - Falha nos mecanismos de atuação do ADH nos rins 
 - Deficiência no produção de ADH, lesão hipotalâmica 
• Outra função do ADH 
 ▸Manutenção da volemia (volume de sangue)
 ▸Capacidade de aumentar a pressão arterial por vasoconstrição 
 ▸Menor volemia menor pressão estimula o ADH 
 - Aumenta a pressão
 ▸Uma pessoa com hemorragia tem muita ADH
• Fatores produzir pelo próprio bebê estimulam os núcleos hipotalâmicos 
 responsáveis pela produção de ocitocina gerando contração 
• A distensão do colo uterino estimula núcleos hipotalâmicos responsáveis pela produção de acitocina 
 ▸Continua até a expulsão de bebê (Retroalimentação positiva)
Hormônios pancreáticos: regulação da glicemia 
• Insulina e Glucagon
• Pâncreas Endócrino 
 ▸Ilhotas de Langerhans
 ▸O pâncreas é um órgão misto 
• Controlam o metabolismo energético 
 ▸Gasto de energia
 ▸Conseguem regular a utilização e armazenamento de gorduras, carboidratos e proteínas 
• A insulina é um hormônio anabólico (armazenamento)
 ▸Pega subunidade e constrói maiores 
 ▸Principal hormônio anabólico 
• A fonte mais rápida de energia são os carboidratos 
 ▸Metabolismo mais rápido 
• O excesso de aminoácidos pode ser convertido à glicose, gliconeogênese 
• O excesso de glicose é armazenado em forma de gordura 
• Lipídeos são armazenados em forma de triacilglicerol 
 ▸Quando o organismo necessitar ocorrer a lipólise 
• Carboidratos são armazenados na forma de glicogênio no fígado e nos músculos estriados esqueléticos 
 ▸O fígado armazena e em necessidade quebra e libera para a corrente sanguínea 
 ▸Os músculos estriados esqueléticos armazenam para uso próprio 
 - Não na corrente sanguínea 
• Primeiro são consumidos os carboidratos, depois as gorduras e por último as proteínas 
• O primeiro processo de metabolização da glicose é anaeróbio 
Porque precisamos evitar a Hipoglicemia?
• O sistema nervoso utiliza unicamente a glicose como fonte de energia 
• Consome até 50% da glicose consumida 
• Taxa de Glicose 
 ▸Jejum é menor que 100mg/dL
 ▸Após uma refeição é em média maior que 140 mg/dL
 - Até 2 horas depois da refeição 
• Hipoglicemia 
 ▸50-60 mg/dL --> Fome, sudorese, tontura...
 ▸30-40 mg/dL --> Letargia, convulsões, cama...
 ▸10mg/Dl --> Lesão permanente no tecido nervoso e morte 
Controle Neuroendócrino do Metabolismo 
• Sistema endócrino/exócrino e sistema nervoso 
• No pâncreas existem de 1 a 2 milhões de ilhotas 
 ▸A região da cauda apresenta mais ilhotas 
• Células da ilhota pancreática 
 ▸Beta
 - No meio da ilhota 
 - Produz insulina (60% das células da ilhota)
 - Vasos vão dentro da ilhota para fora
 - Primeiras células o receber sangue 
 ▸Alfa
 - Produz glucagon (Hormônio catabólico)
 -Estimula a quebra substância energética armazenadas 
 - 25% das células da ilhota 
 - Após uma refeição o nível de glucagon estará baixo
 - Momento de armazenamento 
 - O glucagon estará alto em situações de falta de energia 
 ▸Delta 
 - Secretam Somatostatina (10% das células)
 -Inibe tanto insulina quanto glucagon
 ▸F ou PP
 - Produz polipeptídeo pancreático (5% das células) 
 - Sua função exata não é conhecida 
• Quando a insulina está presente o efeito do glucagon é minimizado
 ▸Insulina inibe a secreção de glucagon
 ▸As células beta são as principais a receber sangue 
 - Já liberam insulina
 ▸Estado anabólico
 - ↑ Oxidaçãoda glicose 
 - ↑ Síntese de glicogênio, gordura e proteínas 
 - Redução dos níveis plasmáticos é a insulina
• Em estado alimento quem predomina é a insulina 
• Estado Catabólico
 ▸Não há a liberação de insulina e o glucagon poderá agir 
 ▸↑ Glicogenólise 
 ▸↑ Gliconeogenese (Piruvato > Glicose, Lactato > Glicose, aminoácidos > Glicose...) 
 ▸↑Cetogênese (Formação de corpos cetônicos)
 - Metabolismo de lipídeos 
 - Tóxicos para a sistema nervoso (Não ideal)
 - Usa para não morrer em estado de hiperglicemia severa 
• Em estado de jejum quem predomina é o glucagon
• Glucagon é hiperglicemiante e a insulina é hipoglicemiante 
• Os hormônios GH, Cortisol e Adrenalina são hiperglicemiantes 
• A insulina e o glucagon são secretados continuamente 
 ▸Nunca chegam a zera, mas são reduzidos 
• A própria glicose é o estímulo para a secreção de insulina 
Insulina e o Controle da Glicemia 
• Único hormônio hipoglicemiante produzido
• Promove crescimento e desenvolvimento do organismo 
 ▸Momento de sobra energética
 ▸Síntese proteica, proliferação...
• Hormônio anabólico e anti-catabólico
 ▸Inibe o glucagon (catabólico)
 ▸Estimula a captação celular da glicose 
• Hormônio Proteico
 ▸Solúvel em água
 ▸Disperso livremente 
 ▸2 cadeias ligadas por pontes de sulfeto
• Secreção 
 ▸A proteína Glut 2, na membrana de células beta, é a maneira como a glicose entra na célula 
 ▸A glicose entra na célula e é metabolizada e produz ATP
 ▸Os canais de potássio são sensíveis aos níveis de ATP
 - Se tem pouco ATP o canal permanece aberto e não ocorre a despolarização,
 logo não haverá a abertura dos canais de cálcio, não gerando a exocitose 
 - Se tem muito ATP os canais de potássio fecham ocorrendo a despolarização 
 da membrana, ativando canais de cálcio (cálcio entra) levando à exocitose 
 ▸A insulina tem feedback negativo
 - Estimula a captação pelo corpo, e os níveis voltam ao normal
• Estímulos 
 ▸Glicose, sistema parassimpático, aumento da concentração de aminoácidos e ácidos graxos livres
• Inibitórios 
 ▸Sistema simpático e ausência de estímulos 
• Sensibilizadores de pré-diabéticos estimula a insulina (fecham canais de potássio)
• A integração das vias se dá por ponderação de estímulos 
• A secreção pode ocorrer em 3 fases 
 ▸Fase Cefálica 
 - Imaginando a comida, mas não comendo 
 - Via nervo vago 
 - Já inicia a secreção de insulina para comer armazenar mais rápido, acelerando a hipoglicemia 
 ▸Fase Gástrica 
 - A distensão do estômago libera insulina
 ▸Fase Entérica 
 - Glicose sendo absorvida e armazenada 
• A resposta secretória de insulina é bifásica 
 ▸Fase rápida 
 - Secreção da insulina já produzida e armazenada 
 ▸Fase lenta 
 - Precisa produzir insulina e armazená-las 
• Alimentos menos processados geram menores picos de insulina 
Glicose Células alfa
 Estímulo nas células beta 
 Insulina Fígado 
 Glicose plasmática 
 
 Músculo e tecido insulino dependentes
• Em tecidos insulino-dependentes o Glut fica armazenado em vesículas no citoplasma 
 ▸A insulina precisa atuar a translocação das vesículas em Glut para a membrana, Glut 4 
 ▸Pessoas com resistência à insulina, precisam receber insulina 
 - Estimula mais receptores 
• Os receptores de insulina são dímeros (2 cadeias peptídicas)
 ▸A presentem sítios de ligação para a insulina 
 ▸Ativa um receptor inicia a atividade enzimática (tirosina cinase)
 - Intracelular ativando a translocação do glut 4
• Substrato do receptor de insulina (IRS)
 ▸Transportador de glicose para a membrana 
 ▸Síntese proteica, gordura, glicogênio...
 ▸Crescimento e expressão de genes 
• O fígado não tem translocação de Glut 4
 ▸As enzimas necessárias para a gliconeogênese precisam ser ativadas pela insulina
• Fígado, encéfalo, músculos cardíacos e lisos são insulino não dependetes 
 ▸Glut 2 
	
	Inibe
	 Estimula 
	Fígado 
	Glicogenólise 
Cetogênese
	Lipogênese
Glicogênese
	Músculo estreado 
esquelético
	Proteólise
Glicogenólise
	Glicogênese
Síntese proteica 
	Tecido Adiposo
	Lipólise
	Lipólise 
 
• No hipotálamo os núcleos arqueados são responsáveis pela saciedade
Glucagon
• Principal hormônio contrarregulatório que eleva os níveis de glicose sanguínea 
 por meio de seus efeitos na produção de glicose pelo fígado 
• O fígado é o principal alvo fisiológico do glucagon 
• A hipoglicemia estimula o glucagon 
• Estímulos 
 ▸Jejum 
 - Baixa concentração de glicose e insulina 
 ▸Outros hormônios 
• Inibitórios 
 ▸Insulina, somatostatina e substratos energéticos disponíveis 
• Fígado 
 ▸Estimula a glicaneogênese, glicólise e reduz o armazenamento de 
 triglicerol e aumenta a produção de corpos cetônicos 
• Tecido Adiposo 
 ▸Lipólise 
• Músculos 
 ▸Glicolise e proteólise 
• ↓Glicemia 
 Células alfa 
 ↑Glucagon Fígado ↑Glicose 
• Vários hormônios atuam no organismo de maneira hiperglicemiante 
Fisiopatologia 
• Diabetes tipo I
 ▸Não tem células beta (apoptose)
 ▸Precisa de insulina exógena
 ▸Não produz insulina 
• Diabetes tipo II
 ▸Produz pouca insulina, mas não suficiente 
• Hiperinsulinemia 
 ▸Diabetes tipo II não controlada e indivíduos com resistência a insulina
 ▸Maior quantidade de insulina secretada 
 ▸Se ficar por muito tempo as células entram em apoptose 
• Hiperglisemia 
 ▸↑ Açúcar no sangue 
• Hemoglobina Glicada 
 ▸Glicose se liga a hemoglobina 
 ▸Conta a glicemia de até 120 dias antes 
 ▸Dá para ver as alterações da glicemia 
Hormônios adrenais: Regulação das respostas ao estresse
• Glândulas Adrenal 
 ▸Região externa é tecido mesodérmico 
 ▸Região interna é tecido nervoso (simpático)
Córtex Adrenal 
• Hormônios esteroides 
 ▸Derivados do colesterol 
• Produz mais de 30 hormônios 
 ▸Cortisol, Aldosterona e Andrógenios (hormônios masculinizantes)
• Representa de 80 a 90% da glândula 
• Zona Granulosa 
 ▸Região mais externa 
 ▸Células são responsáveis pela produção de aldosterona 
 - Mineralocorticoides são produzidos a partir do colesterol e fazem a balanço de íons
 ▸Faz o balanço de sódio no organismo, e indiretamente do potássio 
• Zona Fasciculada 
 ▸Região do meio
 ▸Células responsáveis pela produção de cortisol/corticosterona (estresse)
 - Glicocorticoide são produzidos a partir do colesterol e fazem o controle da glicemia 
 ▸Hiperglicemia 
• Zona Reticular 
 ▸Região mais interna 
 ▸Células responsáveis pela produção de androgênios 
 - Desidroepiandrosterona e Diidrotestosterona 
 - Ligado às características masculinas 
• O colesterol a ser metabolizado vêm a partir da alimentação 
• Biossintese dos hormônios adrenocorticais 
 ▸LHL se liga ao receptor celular adrenal 
 ▸Endocitose e estoque em vacúolos 
 ▸Colesterol transportado para a mitocôndria 
 ▸O colesterol é transformado em pregnenolona 
 - Etapa limitante 
 ▸Colesterol desmolase, na mitocôndria 
 ▸A pregnenolona pode ir por várias vias 
 - Produção de aldosterona, cortisol e androgênios 
 ▸Algumas substâncias estimulam o colesterol desmolase- ACTH e Angiotensina II
 - Para a síntese de aldosterona o estímulo á Angiotensina II
 - Para a síntese de cortisol o estímulo é o ACTH
 ▸A pregnenolona vai para p REL onde será convertida 
Cortisol 
• Glicocorticoide
• Secretado em resposta ao estresse ou ritmo cicardiano
 ▸Há um pico de cortisol momentos antes de acordar
 - Acordar gera estresse ao corpo 
 - ↑ACTH ↑Cortisol
 - O pico se adapta ao ritmo cicardiano da pessoa 
• Eixo de secreção 
 ▸Hipotálamo - Hipófise - Córtex adrenal 
 ▸Estímulos nos núcleos do hipotálamo produzem CRH e secretam em capilares 
 ▸Hipotálamo secreta hormônio liberador de corticotrofina 
 ▸O CRH chega à adeno-hipófise e ela libera ACTH 
 ▸O ACTH no córtex da adrenal estimulando a produção de cortisol
 ▸O cortisol é liberado na corrente sanguínea 
 - Sistema imunológico: Reduz sua atividade 
 - Músculo: Catabolismo de proteínas 
 - Fígado: Gliconeogenese
 - Usa os aminoácidos catabolizados pelos músculos 
 - Tecidos adiposo: Lipólise 
• O cortisol tem efeito catabólico (quebra)
• Feedback Negativo 
 ▸Cortisol inibe o ACTH e o CRH
• O transporte se dá associado à proteínas (hormônios lipídico)
• Meia vida de 60 a 90 min
 ▸Demora mais por estar associado a proteínas
• É essencial para a vida
 ▸A remoção da glândula adrenal leva à morte por qualquer estresse 
• Os glicocorticoides são conhecidos como hormônios do estresse
• Há receptores na maioria dos tecidos 
• Excesso ou deficiência alteram humor, memória e aprendizado 
• Tem efeito permissivo para o glucagon
 ▸Facilita a liberação 
• Lipossolúvel 
 ▸Possui receptores no citoplasma e no núcleo 
 - Ativam a transcrição gênica (respostas teciduais demoradas)
• Síndromes de excesso de cortisol podem provocar efeitos mineralocorticoides significativos 
 ▸A via e as moléculas para a produção de aldosterona são parecidas 
 ▸O cortisol se liga á receptores de aldosterona mimetizado ser efeito 
• Reduz a sensibilidade à insulina 
• Inibe a reabsorção de cálcio no organismo
• Aumenta a reabsorção mineral óssea (↓Crescimento)
• Aumenta o estado de alerta e ansiedade
• Efeitos imunossupressor e antinflamatório
 ▸Reduz a mobilidade de leucócitos 
 ▸Inibe enzimas mediadoras inflamatórias 
• Efeitos sobre Carboidratos 
 ▸Sempre vai aumentar a produção de glicose
 ▸Aumenta a glicogenólise e estimula a gliconeogênese hepática 
• Metabolismo de Lipídeos 
 ▸Induz a lipólise e disponibiliza ácidos graxos pelo tecido adiposo 
• Metabolismo de Proteínas 
 ▸Promove a quebra de proteínas musculares 
 ▸↓Síntese proteica 
 ▸↑Concentração de aminoácidos plasmáticos com maior captação pelo fígado 
• Diabetes Adrenal 
 ▸Tumores que aumentam a síntese de cortisol 
 - ↓Insulina e ↑Glucagon
• Hipercortisolismo 
 ▸Também conhecida como síntese de Cushing
 ▸Causada por tumores adrenais e excesso de administração exógena 
• Hiperglicemia
• Degradação proteica muscular 
• Alta taxa de lipólise 
• Deposição de gordura na fase (bochechas) e tronco (abdômen)
Aldosterona 
• Principal mineralocorticoide 
• Responsável pela regulação eletrolítica do organismo, sobretudo as taxas de sódio e potássio
• Age nos néfrons aumentando a reabsorção de sódio (↓Potássio na urina)
 ▸Bomba reabsorve sódio, mas excreta potássio (↑Potássio na urina)
• Meia vida de 20min
• Os estímulos são a angiotensina II, aumento do potássio e diminuição
 do sódio no líquido extracelular (LEC) 
• Secreção de angiotensina II
 ▸Redução da pressão arterial é percebida pelos rins 
 ▸O rim estimula a produção de angiotensina II
 - Percebe a baixa de sódio 
• O néfron percebe a baixa concentração de sódio estimulando a produção de renina, 
 vai para o sangue e busca um substrato chamado angiotensinogênio que forma
 agiotensinal que é transformada em angiotensina II 
 ▸Age no córtex aumentando a produção de aldosterona, absorvendo mais sódio
 - ↑Pressão arterial 
 - Estinula a secreção de ADH e sede
• A aldosterona age sobre os canais vazantes de sódio e potássio e sobre a bomba de sódio e potássio 
• Manutenção da pressão arterial e da volemia 
• Balanço da reabsorção de sódio e água 
 ▸↑Sódio e água gera o aumento da volemia 
 ▸↑Pressão arterial 
 ▸Quem inibe a aumento da pressão?
 - Coração secreta o peptídeo natidiurético inibindo a secreção de alidosterona 
• Aldosterona ausente 
 ▸Desidratação e choque circulatório (Volemia reduzida)
 ▸Hipercalemia 
 - Aumento de K+ no LEC
 - Excitabilidade elevada e toxicidade cardíaca 
• Aldosterona em excesso 
 ▸Hipertensão 
 - Volemia elevada e mecanismo não compensado 
 ▸Hipocalemia 
 - Fraqueza muscular e hiperpolarização (estímulo deve ser mais forte)
 ▸Alcalose Metabólica 
 - Estímulo trocador Na+/H+ renal 
Esteroides Sexuais 
• DHEA, Androstenediona e Estrógenos 
• O ACTH também estimula androgênios 
• Mulheres 
 ▸Principais fonte de hormônios androgênicos 
 ▸Crescimento de pelos androgênicos 
 ▸Principal fonte de estrogênio são os ovários 
• Homens 
 ▸5% da produção de androgênios 
 ▸Principal fonte de estrogênios 
Medulas Adrenal 
• As células cromafins secretam catecolaminas 
• Catecolaminas 
 ▸Estimulado pelo sistema nervoso simpático 
 ▸Adrenalina (80%) e Neradrenalina (20%) 
 ▸Único local onde é produzido adrenalina 
 ▸Derivados da Tirosina
 - Fenilalanina é convertida em tirosina no fígado 
• Estímulos 
 ▸Estresse 
 ▸Exercício físico 
 ▸Hipoglicemia 
 ▸Hemorragia intensa 
• Manutenção do estado de alerta 
 ▸Luta ou Fuga 
 - ↑Frequência cardíaca 
 - ↑Resistência periférica (vasoconstrição cutânea)
• Ações metabólicas
 ▸Aumento de substrato energético disponível 
 ▸Inibe a insulina e aumenta o glucagon
 ▸Liberação de calor 
 ▸Lipólise, glicogenólise e gliconeogênese 
Hormônios do eixo Hipotálamo - Hipófise - Gônadas 
• Para ambos os sexos o hipotálamo secreta GnRH
 ▸O GnRH aos ganodotrofos na adeno-hipofise que liberam LH e FSH 
• A atuação do LH e FSH é diferente entre os sexos 
• Gônadas 
 ▸Possuem funções reprodutivas, células germinativas
 ▸Função endócrina, hormônios esteroides sexuais 
 - Androgênios (masculinizantes)
 - Estrogênios (Feminilizantes)
 - Controlam a fertilidade, características sexuais e comportamento 
 ▸A determinação do desenvolvimento gonodal se dá pela expressão do gene
 ▸SRY (produção de testosterona), presente no cromossomo y
 ▸Produzem hormônios esteroides, hormônios peptídicos (ajudam no feedback negativo),
 Inibina e Adesina 
Sistema reprodutor masculino 
• Células de Leydig
 ▸Responde ao LH 
 ▸Ficam entre os túbulos seminíferos 
 ▸A partir do estímulo de LH produzem testosterona, que vai para o interior dos túbulos
 seminíferos onde estão as células de Sentoli 
• Células de Sertoli 
 ▸Responde ao FSH
 ▸Dão suporte nutricional e hormonal para as células gaméticas 
 ▸Produzem ABP que prende a testosterona no túbulo seminífero 
 - ↑Testosterona 
 ▸Produzem inibina
 - Ajuda no feedback negativo do FSH
 - Atua na adeno-hipófise e no hipotálamo 
• A espermatogênese inicia na puberdade
 ▸Antes disso o processovai só até a espermatogênia 
 ▸Na puberdade ocorre a maturação do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas 
 ▸O estradiol (feminino) é importante para a produção de células gaméticas, maturação 
 ▸A célula de Sentoli converte testosterona em estradiol 
• A maturação da espermatogônia em espermatozoide leva 74 dias 
• A espermatogênese precisa de hormônios do crescimento 
• Os andrógenos são produzidos nos testículos 
 ▸Testosterona 
 ▸Androstenediona 
 ▸Di-hidrotestosterona 
 - Maior produção nos tecidos periféricos 
 - Manutenção das características masculinas 
• Se não houver o aumento da testosterona no período fetal o indivíduo nasce como mulher 
• No período neonatal (0-1 ano) há um novo estimulo (não se sabe o porquê)
• Na puberdade, com a maturação de eixo há o aumento de LH e FSH
• Os níveis de testosterona se estabilizam na vida adulta 
• A partir dos 65 anos há uma redução (até 50%) na produção de
 testosterona e de espermatozoides, andropausa 
• O LH sobre as Células da Leydig induz crescimento e proliferação 
 ▸Aumenta a expressão de enzinas esteroidogênicas 
 ▸Aumenta o número de receptores de LDL 
 - Maior captação de colesterol a síntese de testosterona 
• Síntese de testosterona na célula de Leydig
 ▸Recebe o estimulo de LH 
 ▸Transformação do LHL em pregnenolona 
 - Pregnenolona --> Progesterona --> Testosterona 
 ▸A enzina 5α-redutase transforma a testosterona em ditridrotestosterona
 ▸A enzima aromatase transforma a testosterona em estradiol na célula de Sertoli 
 ▸A testosterona produzida na célula de leydig vai para a célula de Sertoli 
• A célula de Sertoli responde a testosterona a ao FSH 
 ▸Aumenta a síntese proteica, produção de aromatase, ABP e inibina 
 ▸Ocorre a conversão da testosterona em estradiol 
 - Estimula a síntese de novas proteicas na célula de Leydig 
 - O estradiol age nas células espermáticas 
• A concentração de testosterona na célula de Sertoli é 100x maior 
 ▸Acopladas a ABP 
• A célula de Sertoli faz a fagocitose de restos de corpos residuais e produz fatores de crescimento 
• O controle da espermatogênese é feito, indiretamente, pelo controle das funções da células de Sertoli 
• A Sertoli também produz AMH (hormônio antimulleriano)
 ▸Inibe a produção de hormônios femininos em excesso 
• Ações fisiológicas da testosterona 
 ▸A ditridroxitestoterona está presente na maioria dos tecidos periféricos 
 - Próstata, barba, sebo, pelos (calvicie), órgãos masculinos 
 ▸Testosterona 
 - Massa muscular, deposição de gordura visceral, crescimento óssea, voz 
• Puberdade 
 ▸Produção de espermatozoides 
 ▸↑ Massa muscular e gordura 
 ▸Espessamento das cordas vacais 
 ▸Crescimento localizado de pelos 
 ▸↑Vigor físico 
 ▸Libido e desejo sexual 
• Vida adulta 
 ▸Manutenção da função dos órgãos sexuais e das características adquiridas 
Sistema reprodutor feminino
• 4ª 6ª semanas de vida intra-uterina (700 mil oogônias)
• 24ª semana de vida há7 milhões de oogônias 
 ▸Chega-se a puberdade com 300mil folículos 
• Os folículos ovarianos são responsáveis pela produção de progesterona, estrogênio e células gaméticas 
• O LH age sobre as células da Teca
 ▸ Produz hormônios sexuais androgênicos 
• O FSH age sobre as células granulosas
 ▸Convertem androgênios em estradiol (aromatase)
• Ovários 
 ▸A região cortical possui folículos em diferentes estágios de crescimento 
 ▸A região medular é vascularizada e inervada 
• Folículos 
 ▸Células gaméticas, oocitos 
 ▸Células somáticas, foliculares 
 ▸Hormônios produzidos 
 - Progesterona, Estradiol, AMH e Inibina 
 - O AMH é produzido por folículos em estágio de maturação 
 mais avançada, vai bloquear a maturação de outros folículos 
 
• Eixo Hipotálamo - Hipófise - Ovário 
 ▸O hipotálamo secreta GnRH de forma pulsátil 
 - Pulsas de baixa frequência estimula a produção de FSH pela adeno-hipófise 
 - Pulsos de alta frequência estimula a produção de LH pela adeno-hipófise 
 ▸Os ovários produzem progesterona e estrógeno (folículos), faz o controle das contrações
 uterinas e controla a ciclo ovariano, maturação dos folículos para a ovulação 
• O endométrio tem seu crescimento estimulado por estrógeno 
 ▸O FSH estimula o crescimento dos folículos 
 - Convertem androgênios em estradiol 
• No 14ª dia do ciclo há um pico de LH, importante para a ovulação 
 ▸Produz modificações que induzem o processo inflamatório e a liberação do ovócito 
• O aumento de progesterona inicia a fase lútea 
 ▸Induz modificações no endométrio que aumentam a capacidade de nidação
 - Facilita a implantação, caso ocorra a fecundação
• A maturação do eixo ocorre a partir da menarca 
• Fase Folicular
 ▸Crescimento tônico 
 ▸Aumento da secreção de FSH
 ▸Secreção estável de LH
 ▸Elevação gradual de estrogênio 
 ▸Feedback negativo do estrogênio sobre a adeno 
 - Crescimento gradual e pequeno 
 ▸As células da teca respondem ao LH e fazem a síntese de androstenediona e testosterona
 ▸As células granulosas respondem ao FSH e fazem a conversão
 de adrostenediona em estrodiol (aromatase)
• Fase folicular de crescimento rápido 
 ▸Gradualmente, vai aumentando a quantidade de camada de células da granulosa 
 - Aumento da conversão em estradiol 
 ▸Crescimento do folículo em resposta ao FSH 
 ▸Início do frrdback positivo sobre o hipotálamo 
 - Relacionado ao aumento de estrogênio 
 - Aumento da produção de LH (pico)
 ▸Produção de inibina 
 - Bloqueia FSH
 ▸O pico de LH é essencial para a ovulação, finalização da meiose II e aumento 
 do processo inflamatório local para a ovulação 
 - As células da teca e granulosa permanecem no ovário e formam o corpo lúteo 
 - Menor sensibilidade ao FSH (não precisa de novos folículos Fb-)
 - ↓Estradiol e ↑Progesterona
• Face lútea inicial 
 ▸Predominância de progesterona, inibina B e estrogênio 
 ▸Feedback negativo sobre o hipotálamo e adeno-hipófise 
 ▸Se não houver fecundação as células do corpo lúteo entram em apoptose 
• Fase lútea tardia 
 ▸Degeneração do corpo lúteo 
 ▸Redução dos hormônios gonodais 
 ▸Redução do feedback sobre hipotálamo e hipófise
 ▸Corpo lúteo substituído por cicatriz de colágeno 
 ▸A secreção tônica é retomada 
• Ações do Estradiol 
 ▸Multiplicação de células de tecido reprodutivo 
 ▸Manutenção do trato reprodutor 
 ▸Estimula prolactina, libido, síntese colágena, formação óssea e fecha epífise
 ▸Reduz tecido adiposo LDL
 ▸Melhora a função cardiovascular 
• Ação da Progesterona 
 ▸Desenvolvimento das mamas 
 ▸Aumenta a síntese de colágeno, temperatura corporal e secreções uterinas na fase lútea 
 ▸Reduz a sensibilidade ao estradiol e à ocitocina 
 ▸Deprime o sistema nervoso (ansiolítica)
 ▸Inibe o sistema imunitário

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