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dermatologia geral

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DERMATOLOGIA 
 
HANSENÍASE 
 
 AGENTE ETIOLÓGICO: mycobactéria leprae (BAAR) 
 
 TRANSMISSÃO: aérea 
 - Alta infectividade 
 - Baixa patogenicidade 
 - Incubação de 2-7 anos 
 
 CLÍNICA: o alvo é pele e nervos periféricos 
 Forma Indeterminada: 
 Mancha hipocromia, sem pelo e baciloscopia negativa 
 Forma Tuberculoide: 
 Resposta com imunidade celular 
 Placa eritematoso ou hipocromia delimitada 
 Baciloscopia negativa 
 Reação de Mitsuda positiva 
 Forma Virchowiana: 
 Resposta celular com anticorpos 
 Lesão infiltrativa 
 Reação de Mitsuda negativa 
 Baciloscopia positiva 
 Forma Borderline ou Dimorfa 
 Placas eritematosas variadas 
 Baciloscopia positiva 
 Reação de Mitsuda negativa 
 
 DIAGNÓSTICO: essencialmente clínico (1 dos achados): 
- Lesão com alteração de sensibilidade (térmica dolorosa tátil) / monofilamento 
- Acometimento de nervo periférico (espessamento, neuropatia) 
- Baciloscopia: lóbulo da orelha e cotovelos + lesão (não precisa para iniciar tratamento) 
 
 TRATAMENTO: 
 
Forma Definição Doses Tempo 
PAUCIBACILAR Menos de 5 lesões 6 doses supervisionadas Até 9 meses 
MULTIBACILAR 5 lesões ou mais ou baciloscopia positiva 
12 doses 
supervisionadas Até 18 meses 
ESQUEMA 
PQT-U 
Rifampicina 600mg 1x/mês 
 Dapsona 100mg 1x/mês + 100mg/dia 
Clofazina 300mg 1x/mês + 50mg/dia 
 
- Gestantes e pacientes HIV positivo = mesmo tratamento 
 
 
 REAÇÃO HANSENICAS: não demandam interrupção ou reinicio do tratamento 
 Tipo 1 (reação reversa): celular 
 - Lesão cutânea agudizada, piora da neuropatia 
 - Tratamento com prednisona em dose imunossupresora 
 Tipo 2 (eritema nodoso): imunocomplexos 
 - Depósitos de imunocomplexos formando nódulos SC, orquidite e glomerulite 
 - Tratamento: talidomida 
 
 CONTROLE: 
Contactantes: exames dermatoneurológico 
 - Se normal realizar vacinação com BCG 1 dose (exceto se duas cicatrizes) 
 
 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
 
 AGENTE ETIOLÓGICO: L braziliensis / guyanensi / amazonensis (difuso) 
 
 VETOR: Flebotomíneos (Lutzomyia) 
 
 RESERVATÓRIO: animais (cães) 
 
 CLÍNICA: 
- Lesão inicial: pápula no local da inoculação 
- Lesão típica: ulcera indolor, corda elevada e em mordedura 
- Lesão cutânea difusa: semelhante a hanseniase virchowiana = AMAZONESIS 
 
PLECT: lesões ulceradas ou vegetastes 
 Paracoco 
 Leishmaniose 
 Esporotricose 
 Cromomicose / CEC 
 Tuberculose 
 
 DIAGNÓSTICO: 
- Exame direto / cultura NNN / sorologia 
- Reação de Montenegro positivo, exceto na difusa 
 
 TRATAMENTO: 
- Antimonial pentavalente / anfotericina B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSORÍASE 
 
- Doença inflamatória crônica com hiperproliferacao celular 
- Acomete 1-3% da população 
- Genética + gatilhos (estresse, drogas, trauma, BB) 
- Melhora com exposição solar 
- Artrite psoriática (reumatoide, espondilite, mutilante) 
- Comorbidades: síndrome metabolica e transtornos psiquiátricos 
 
PSORÍASE VULGAR 
- Placas eritematodescamativas, delimitada e prateada (couro cabeludo, cotovelo, joelho e 
região sacral) 
- Fenômeno de Koebner: lesão em área de trauma 
- Diagnóstico por curetagem de Brocq (Sinal da vela, membrana e auspitz ou orvalho sanguíneo) 
- Tratamento tópico: doença leve usar emolientes, ceratoliticos e corticoide 
- Fototerapia: doenca moderada a grave usar psoraleno + UV-A (PUVA) 
- Refratários: acitretina, metotrexate, ciclosporina, infliximabe 
 
 
 
BULOSES 
Doenças inflamatórias autoimunes bolhosas 
Sinal de Nikolsky (pele que descola com facilidade) 
 
Pênfigo Foliáceo: 
- Alvo é a desmpogleina 1 (granulosa) 
- Lesões crostosas / bolhas são incomuns / poupa mucosas 
 
Pênfigo Vulgar: 
- Alvo é a desmogleina 3 (espinhosa) 
- Bolhas flácidas / erosão e bife sangrante / acomete mucosas 
 
Tratamento: corticoide / imunoglobulina / plasmaférese

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