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Gêneros clinicamente importantes
Catalase negativa
Streptococcus (Família Streptococcaceae)
Enterococcus (Família Enterococcaceae)
Streptococcus spp.
• Gram positivo, imóveis. Crescem formando cadeias ou cadeias de diplococos 
quando cultivados em meio líquido.
• Crescem entre 25-45oC: temperatura ótima 37oC. 
• Anaeróbios facultativos. 
• São homofermentativos (o único produto da fermentação da glicose é o ácido 
lático). 
• São oxidases negativos (propriedade que junto a coloração de Gram 
diferencia os das espécies de Neisseria)
Classificação 
Capacidade de hemolisar eritrócitos no 
meio ágar sangue:
• Estreptococos beta-hemolíticos: 
hemólise total. 
• Estreptococos alfa- hemolíticos: 
hemolise incompleta da hemoglobina. 
Alteração química na hemoglobina das 
hemácias em ágar-sangue. Aparecimento
de pigmento verde, que forma um anel
ao redor da colônia.
• Estreptococos gama-hemolíticos: 
ausência.
SISTEMA DE AGRUPAMENTO LANCEFIELD
para os estreptococos beta-hemolíticos
• Classificação sorológica base nos carboidratos antigênicos da parede celular.
• Os antígenos detectados são polissacarídeos de parede celular como nos 
estreptococos dos grupos A, B, C e G.
• ou ácidos lipoteicóicos de parede celular como espécies de Enterococcus e 
estreptococos do grupo D.
Estreptococos 
• Estreptococos β-hemolíticos (LANCEFIELD): anel claro em torno da 
colônia.
• GRUPO A: S. pyogenes (principal patógeno humano associado à 
invasão sistêmica ou localizada).
• GRUPO B: S. agalactiae (membro da microbiota normal do trato 
genital feminino e uma causa importante de sepses neonatal e 
meningite).
• GRUPOS C e G: presentes na nasofaringe, causa faringite podendo 
causar sinusite, bacteremia ou endocardite.
• GRUPOS D: não-enterococos (Streptococcus bovis, Streptococcus
equinus)
• GRUPOS E, F, H, e K-U.
• Enterococos: podem ser β, α ou não-hemolíticos. E. faecalis e E. faecium.
• S. pneuminiae (pneumococos): α – hemolítico.
S. pyogenes (grupo A) 
• Baixo inóculo é suficiente para causar infecção.
• Portador nasofaríngeo é comum em crianças nos meses mais frios.
• Reservatórios: pele e membranas mucosas de hospedeiros humanos.
• Disseminação da infeção de uma pessoa para outra: gotículas respiratórias, 
ambientes aglomerados como salas de aula, parques infantis.
• Faringite estreptocócica: (auxílio para o diagnóstico: teste rápido strep 
teste).
• Disseminação, vasos linfáticos e corrente sanguínea: septicemia e/ou
disseminação para locais distantes, meningite: 
• Erisipela: superficial do tecido. 
• Celulite: infecção aguda do tecido subcutâneo.
• Fascite: inflamação da fascia (tecido conjuntivo de revestimento músculo e víceras).
• Mionecrose: morte de células musculares.
Lesões na pele 
permite a entrada 
de patógenos.
celulite
erisipela
Escarlatina 
• Agente etiológico: Streptococcus pyogenes. Complicações da faringite
estreptococica.
• Transmissão: contato direto com saliva ou secreção nasal de pessoas doentes ou 
portadores assintomáticos (tosse, beijo, objetos compartilhados, como copos ou 
mãos que tocaram partículas contaminadas e entraram em contato com mucosas 
(nariz, boca)).
• Período de incubação: 1 a 10 dias. 
• As toxinas liberadas pelo S. pyogenes causam os sintomas: 
• Início com dor de garganta sem sintomas de resfriado. Calafrios e febre alta nos primeiros 
dias; exantema por todo o corpo (erupções cor vermelho-escarlate) com aspecto áspero 
chamadas lesões rash. Dor de garganta, língua com papilas inflamadas (língua de 
framboesa). Mal-estar; Falta de apetite; Aumento dos gânglios do pescoço; Dor no corpo, de 
barriga e de cabeça, náuseas e vômitos.
S. agalactiae (grupo B)
• Presente no trato vaginocervical de mulheres portadoras e nas
membranas mucosas uretrais de homens portadores e trato GI.
• Transmissão vertical e sexualmente entre adultos. 
• Meningite e septicemia em neonatos: alta taxa de mortalidade.
• Endometrite em mulheres pós-parto.
• Indivíduos imunodeficientes: septicemia ou pneumonia.
• Amostras biológicas: swabs cervicais, escarro, liquor.
Hemólise das colônias
• S. pyogenes (A): colônias puntiformes, translúcidas, cinza, halo de 
hemólise grande.
• S. agalactiae (B): colônias médias, textura cremosa, cinza, hemólise 
pequena ao redor da colônia. Necessário retirar a colônia para ver a 
hemólise. Colônias maiores e menor halo de hemólise do que os
estreptococos do grupo A.
Streptococcus
• Streptococcus bovis (grupo D): agente clinicamente mais importante. 
Faz parte da microbiota fecal. Pode ser hemolítico ou não. Causa 
infecções urinárias e endocardite bacteriana associado com câncer de 
colon.
• S. viridans (S. salivarius, S. mutans): Alfa ou gama hemólise. 
Microbiota oral facultativa, relativamente avirulentos. Cárie dentária. 
Bacteremia, endocardite bacteriana
AGAR MITIS SALIVARIUS
24/48h
S. pneuminiae (pneumococos) 
α - hemolítico
• Cocos Gram positivos, imóveis, encapsulados (fator de virulência)
• Presente na nasofaringe de muitos indivíduos hígidos. 
• Principal causa de pneumonia bacteriana adquirida na comunidade 
e otite média. Bacteremia/sepse, meningite.
• Amostras bilógicas: swab nasofarínfeo, sangue, escarro ou liquor.
• Agar-sangue: alfa-hemólise, 24h/37oC, sensíveis a optoquina e células
lisadas por sais biliares.
Enterococcus 
• Gram positivo: cocos aos pares ou em pequenas cadeias.
• Espécies importantes: E. faecalis e E. faecium
• Podem ser β, α ou não-hemolíticos.
• Pertencem a microbiota fecal.
• Em indivíduos com baixa resistência podem causar doenças: infecções
urinárias, bacteremia/sepse, endocardite, infecção do trato biliar ou
abscessos intra-abdominais.
• A amostra hospitalar primeiro coloniza o trato gastrointestinal para em
seguida causar infecção.
• Transmissão: mãos de funcionários que contamiam roupas e objetos dos 
pacientes e manuseio de equipamentos.
• Aumento das infeções hospitalares por enterococos: resistência múltipla
aos antibióticos.
Enterococcus
• Enterococcus faecalis: importante em infecção hospitalar. Pertence
ao grupo sorológico D de Lancefield. Ágar-sangue de carneiro: 
colônias alfa ou não-hemolíticas. Crescimento em condições variadas
de temperatura e pH, concentrações elevadas de cloreto de sódio e 
bile.
• Enterococcus faecium: segunda de maior frequencia entre 
enterococos isolados de importância clínica. Membro da microbiota 
normal do trato intestinal. Encontrado na mucosa oral, vaginal e pele. 
Alimentos, água, solo.
IDENTIFICAÇÃO Laboratorial 
COCOS GRAM-POSITIVOS
CATALASE NEGATIVA
Esquema de identificação de Cocos Gram- positivo de importância médica
IDENTIFICAÇÃO DE COCOS GRAM-POSITIVOS
CATALASE 
NEGATIVA
TIPOS DE HEMÓLISE
EM ÁGAR SANGUE
Beta hemólise 
(hemólise total)
ß
Alfa hemólise
(hemólise parcial,
verde)
Gama hemólise
(sem hemólise)
Streptococcus sp.
Enterococcus sp.
Identificação de cocos Gram-positivos
ALFA
HEMÓLISE
NaCl a 6,5% -
Bile esculia -
Optoquina R
< 15 mm
NaCl a 6,5% -
Bile esculia +
Opt S
(≥ 15 mm)
NaCl a 6,5% +
Bile esculia +
Independente 
da opt
Streptococcus
grupo
viridans
NaCl 6,5% +
Bile esculina –
Streptococcus
pneumoniae
Enterococcus
sp
CONTAMI
NAÇÃO
B : Bile esculina
N: NaCl 6,5% (semear 
2 a 3 colônias)
Bactérias capazes de crescer em 
40% bile e hidrolisar esculina em 
esculetina.
produzem GLICOSE E ESCULETINA.
A esculetina reage com SAIS DE FERRO, 
formando um complexo marro-escuro ou 
preto que produz um escurecimento 
difuso do meio.
Prova de Hidrólise da Bile Esculina: Esculina: 
bioflavonóide
encontrado na 
castanha da índia, 
frutas cítricas, 
própolis: indicador 
natural
• Identificação presuntiva através da hidrólise da esculina em presença de bile.
• Inocular no tubo inclinado picando o meio e semeando na superfície do ágar. Incubar
a 35± 1º C/ 24 horas.
• Positivo: mudança do meio palha para cor preta ou marrom-escuro.
• Negativo: leve escurecimento ou nenhuma alteração de cor do meio.
Caldo NaCl a 6,5%
• Verificar a capacidade da bactériacrescer a 6,5% de NaCl.
• Caldo TSB com 6,5% de NaCl e indicador púrpura de bromecresol.
• Suspender uma colônia no caldo e incubar a 35-36oC/ 24h.
• Cor original do meio: roxo
• Positivo: amarelo ou há somente turvação do meio.
• Negativo: meio sem turvação ou sem mudança de cor.
Optoquina
• Padronizar bactéria em solução salina 0,9% em escala 
0.5 de MacFarland.
• Fazer semeadura para antibiograma com swab em 
meio TSA com 5% de sangue carneiro
• Colocar o disco de optoquina 5 mcg
• Incubar a 35-37oC/18-24hs em aerobiose.
• S. pneumoniae: sensível a optoquina: halo ≥ 15 mm.
• Streptococcusgrupo viridans: resistente: halo < 15 mm.
Identificação de cocos Gram-positivos
BETA 
HEMÓLISE
NaCl a 6,5% -
Bile esculia -
TEST CAMP +
PYR –
BACITRACINA R
NaCl a 6,5% -
Bile esculia -
TEST CAMP –
PYR +
BACITRACINA S
(≥ 15 mm) 
NaCl a 6,5% -
Bile esculia -
TEST CAMP –
PYR –
BACITRACINA R
Streptococcus
beta hemolítico 
Não Grupo B
Não Grupo A
Streptococcus
beta hemolítico 
Grupo A
Ex. S. pyogenes
Streptococcus
beta hemolítico 
Grupo B
Ex. S. agalactiae
“Camp test”
• Princípio: a atividade hemolítica da beta-lisina estafilocócica sobre os 
eritrócitos é intensificada por um fator extracelular (proteína) produzido 
por estreptococcos grupo B, denominado fator CAMP.
• o teste é realizado em placa de Petri de ágar sangue de carneiro.
• Essa prova é realizada traçando-se uma estria de Streptococcus a ser 
identificado em sentido perpendicular à uma estria de uma cepa de S. 
aureus conhecida como produtora de betalisina (ATCC 25923).
• As duas linhas não devem se tocar.
• Incubar em jarra em microaerofilia.
• Intepretação: a zona de intensificação de lise assume a forma de uma 
ponta-de-flecha na intersecção das duas estrias.
• Controle +: Strep do Grupo B (S. agalactiae)
• Controle - : Strep do Grupo A ou do Grupo D
Strep
S.aureus
“Camp test”
S. pyogenes: teste camp neg. 
Bacitracina 
• Padronizar bactéria em solução salina 0,9% em escala e turbidez 0.5 
de MacFarland.
• Fazer semeadura para antibiobrama com swab em ágar sangue
• Depositar o disco de bacitracina 0,04UI, fazer leve pressão e incubar a 
35-37oC/18-24h/ atmosfera CO2 5%.
• Sensível: ≥ 15mm
• Resistente: < 15mm
Teste PYR
• Detectar a capacidade da bactéria hidrolisar enzimaticamente o L-pirrolidonil-
beta-naftilamida (PYR) através da presença da enzima pirrolidonil peptidase. 
• Teste útil para a identificação de Streptococcus beta-hemolíticos do grupo A 
(Streptococcus pyogenes) e Enterococcus do grupo D.
• Procedimento:
• Inocular 2-3 colônias semelhantes no caldo Todd-Hewitt na escala 2 de 
MacFarland (Caldo Todd-Hewitt: meio enriquecedor para crescimento de S. 
pyogenes e S. agalactiae e inibição de E. coli).
• Incubar a 35 ± por 2 horas
• Adicionar 1 gota do reagente PYR
• Verificar a mudança de cor após 2 minutos
• Interpretação:
• Positivo: mudança de cor do meio para vermelho-cereja ou roxo
(Streptococcus pyogenes)
• Negativo: meio permanece amarelo ou levemente rosa (Streptococcus 
agalactiae)
Enterococcus spp.
Pigmento amarelo 
negativo
Pigmento amarelo
positivo
Fermentação 
da XILOSE
Positivo
E. gallinarum
Negativo
Fermentação da 
arabiose
Móvel 30ºC
E. casseliflavus
Imóvel 30ºC
E. mundtii
Positivo: E.faecium
Negativo: E.faecalis
sem hemólise
NaCl a 6,5% +
Bile esculia +
ou PYR+
NaCl a 6,5% -
Bile esculia +
ou PYR -
Streptococos
do Grupo D
NaCl a 6,5% -
Bile esculia -
Outros
estreptococos
FIM
interatividade
Chave de identificação 
Questões para estudo
1. Cite os cocos Gram positivos, catalase negativa de importância clínica?
2. O que é beta, alfa e gama hemólise?
3. Como identificamos os Streptococcus alfa hemolíticos? Explique cada 
prova. 
4. Quais são os resultados das provas utilizadas para a identificação do 
Streptococcus pneumoniae?
5. Como identificamos os Streptococcus beta hemolíticos? Explique as
provas utilizadas. 
6. Diferencie os resultados das provas de identificação dos Streptococcus
agalactiae e dos S. pyogenes.

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