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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Jorge Júnior assunto: Transformações TrigonoméTricas: mulTiplicação e Divisão De arcos frente: maTemáTica i OSG.: 122480/17 AULA 12 EAD – MEDICINA Resumo Teórico Introdução Utilizando as fórmulas de adição de arcos discutidas anteriormente, podemos demonstrar as fórmulas de multiplicação e bissecção de arcos. Arco duplo: sen(2a) Justificativa: Na adição de arcos, temos: sen(a + b) = sen a cos b + sen b cos a Fazendo a = b, encontramos: sen(2a) = 2sena cosa Arco duplo: cos(2a) Justificativa: Na adição de arcos, temos: cos(a + b) = cos a cos b - sen b sen a Fazendo a = b, encontramos: cos(2a) = cos2 a - sen2 a = 2cos2 a - 1 = 1 - 2sen2 a Arco duplo: tg(2a) Justificativa: Na adição de arcos, temos: tg tg tg tg tg α β α β α β +( ) = + −1 Fazendo a = b, encontramos: tg tg tg 2 2 1 2 α α α ( ) = − Arco metade: sen α 2 Justificativa: A partir da relação cos(2x) = 1 – 2sen2 x, encontramos: sen x x sen2 1 2 2 2 1 2 = − ( ) ⇒ = ± − ( )cos cosα α Arco metade: cos α 2 Justificativa: A partir da relação cos(2x) = 2cos2 x - 1, encontramos: cos cos cos cos2 1 2 2 2 1 2 x x = + ( ) ⇒ = ± + ( )α α Arco metade: tg α 2 Justificativa: A partir da relação tg x sen x x 2 2 2 = cos , encontramos: tg x x x tg2 1 2 1 2 2 1 1 = − ( ) + ( ) ⇒ = ± − ( ) + ( ) cos cos cos cos α α α Exercícios 01. Para facilitar o trânsito em um cruzamento muito movimentado, será construída uma ponte sobre a qual passará uma das vias. A altura da via elevada, em relação à outra, deverá ser de 5 m. O ângulo da inclinação da via elevada, em relação ao solo, deverá ser de 22,5°. 5 m 22,5º d A distância d, em metros, na qual deve ser iniciada a rampa que dará acesso à ponte, medida a partir da margem da outra via, conforme mostra a figura, deverá ser de: A) 5 2 1+( ) B) 52 2 1−( ) C) 5 3 2 1+( ) D) 53 3 1−( ) E) 5 4 3 1+( ) 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 122480/17 02. (Insper/2014) Considere o quadrilátero convexo ABCD mostrado na figura, em que AB cm AD cm e= = = °4 3 90,  . C D A B α α Se a diagonal BD está contida na bissetriz do ângulo ABCˆ e BD BC= , então a medida do lado CD, em centímetros, vale: A) 2 2 B) 10 C) 11 D) 2 3 E) 15 03. A figura ao lado representa r R R θ um corte feito em uma tela de amianto na fabricação de uma j u n t a d o e s c a p a m e n t o ciclomotor sendo exibido por um círculo de raio r que tangencia internamente um setor circular de raio R e ângulo central q. O valor de cos q no caso em que R = 4r corresponde a: A) 1/2 B) 1/4 C) 3/4 D) 7/8 E) 7/9 04. Em uma região plana de um parque estadual, um guarda florestal trabalha no alto de uma torre cilíndrica de madeira de 10 m de altura. Em um dado momento, o guarda, em pé no centro de seu posto de observação, vê um foco de incêndio próximo à torre, no plano do chão, sob um ângulo de 15º em relação à horizontal. Se a altura do guarda é 1,70 m, a distância do foco ao centro da base da torre, em metros, é, aproximadamente: Observação: use 3 = 1,7 A) 33 B) 38 C) 43 D) 48 E) 53 05. (Insper/2013) Movendo as hastes de um compasso, ambas de comprimento l, é possível determinar diferentes triângulos, como os dois representados a seguir, fora de escala. � � T 1 � � T 2 θ 2 θ Se área do triângulo T 1 é triplo da área do triângulo T 2 , então o valor de cos q é igual a: A) 1 6 B) 1 3 C) 3 3 D) 1 2 E) 6 6 06. (Fuvest/2013) Um caminhão sobe uma ladeira com inclinação de 15°. A diferença entre a altura final e a altura inicial de um ponto determinado do caminhão, depois de percorridos 100 m da ladeira, será de, aproximadamente, Dados: 3 1 73 2 1 2 2≅ = − , ; cos sen θ θ A) 7 m B) 26 m C) 40 m D) 52 m E) 67 m 07. (Unicamp/2013) Um recipiente cúbico de aresta a e sem tampa, apoiado em um plano horizontal, contém água até a altura 3 4 a. Inclina-se lentamente o cubo, girando-o em um ângulo q em torno de uma das arestas da base, como está representado na figura abaixo. θ Supondo que o giro é interrompido exatamente antes de a água começar a derramar, determine a tangente do ângulo q e, em seguida, considerando, agora, a inclinação tal que tan(q) = 1/4, com 0 < q < p/2, calculando o calor numérico da expressão cos(2q) - sen(2q), temos: A) 1/2 e 7/17 B) 1/3 e 5/17 C) 1/5 e 3/17 D) 2/3 e 4/5 E) 3/5 e 2/7 08. (UPF/2012) Texto para a próxima questão: Observe a tabela a seguir, que mostra a relação entre três redes sociais da internet e a quantidade de usuários, em milhões de pessoas, que acessam essas redes na Argentina, Brasil e Chile, segundo dados de junho de 2011. NÚMERO DE USUÁRIOS DE REDES SOCIAIS EM MILHÕES DE PESSOAS Argentina Brasil Chile Facebook 11,75 24,5 6,7 Twitter 2,4 12 1,2 Windows Live Profile 3,06 14,6 1,44 Disponível em: <http://www.slideshare.net/> 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 122480/17 Módulo de estudo Reescrevendo os dados da tabela em forma de matriz, temos: A = 1175 24 5 6 7 2 4 12 1 2 3 06 14 6 1 44 , , , , , , , , Considerando que a ij , com 1< i < 3, 1 < j < 3, são os elementos da matriz A, então cos a a a 22 21 33 − π rad vale: A) − 1 2 B) -1 C) 0 D) 1 E) 1 2 09. O valor da expressão trigonométrica 1 80 3 80cos o osen − é igual a: A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5 10. (Fuvest/2007) Uma folha de papel ABCD, de formato retangular, é dobrada em torno do segmento EF, de maneira que o ponto A ocupe a posição G, como mostra a figura. Se AE = 3 e BG = 1, então a medida do segmento AF é igual a: A) 3 5 2 ( ) D C G BA F E B) 7 5 8 ( ) C) 3 5 4 ( ) D) 3 5 5 ( ) E) 5 3 ( ) 11. Na figura abaixo, o segmento PQ, em unidades de comprimento, vale: A) sen q 2 (–1, 0) (0, –1) (1, 0) (0, 1) 0 Q P x y θ B) 2 2 sen q C) 3 2 sen q D) 4 2 sen q E) 4 2 cos q 12. (UFG/2014) Um t ime de C B A3 hm 2 hm D futebol conseguiu um terreno para seu futuro centro de treinamento (CT). O terreno tem a forma de um triângulo retângulo e suas dimensões são apresentadas na figura a seguir. O projeto de construção do CT prevê um muro ligando os pontos A e C. Sabendo que o segmento AD é a bissetriz do ângulo com vértice em A, calcule a medida, em metros, do muro AC. A) 780 B) 640 C) 560 D) 420 E) 360 13. (Uerj/2013) Um esqueitista treina em três rampas planas de mesmo comprimento a, mas com inclinações diferentes. As figuras abaixo representam as trajetórias retilíneas AB = CD = EF, contidas nas retas de maior declive de cada rampa. E F 75º h 3 a C D 45º h 2a A B 15º h 1 a Sabendo que as alturas, em metros, dos pontos de partida A, C e E são, respectivamente, h 1 , h 2 e h 3 , conclui-se que h 1 + h 2 é igual a: A) h3 3 B) h3 2 C) 2h 3 D) h 3 • Texto para a próxima questão: A construção da hidrelétrica de Tucuruí que inundou uma área de 2000 km2, sem que dela se retirasse a floresta, ocasionou uma decomposição orgânica que elevou os níveis de emissão de gases, a ponto de fazer da represa, na década de 90, a maior emissora de poluentes do Brasil. Surgiu a profissão de cortador de árvores submersas, exigindo que um mergulhador desça a mais de 20 metros, com praticamente zero de visibilidade e baixas temperaturas, amarrado ao tronco da árvore, maneje a motosserra. 14. (PUC-Camp – Adaptada) Para cortar árvores submersas, u m m e r g u l h a d o r 20 m 15 m Superfície da água d e s c e a m a i s d e 2 0 m e t r o s , c o m praticamente zero de visibilidade. Uma vez serrada, a árvore é puxada e amarrada a pedaços de madeira seca. No instante em que o tronco de madeira de 20 m de comprimento forma um ângulo q com a vertical de 15 m, o valor de cos 2q é igual a: A) 3 2 B)9 8 C) 9 16 D) 7 16 E) 1 8 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 122480/17 15. Considere o ângulo segundo o qual um observador vê uma torre. Esse ângulo duplica quando ele se aproxima 160 m e quadruplica quando ele se aproxima mais 100 m, como mostra o esquema abaixo. 4x 160 m 100 m 2xx observador torre A altura da torre, em metros, equivale a: A) 96 B) 98 C) 100 D) 102 Anotações Resoluções 01. Sabendo que: tg tg tg 2 2 1 2 α α α = − (arco duplo) Veja na ilustração que: tg 22,5º = 5 d Então: tg 45º = 2 22 5 1 22 52 tg tg , , ° − ° = 1 2 · 5 d = 1 – 25 2d 10d = d2 – 25 d2 – 10d – 25 = 0 d = 5 + 5 2 Logo: d = 5(1 + 2 ) m Resposta: A 02. Como AB = 4 cm, AD = 3 cm e  = 90º, pelo Teorema de Pitágoras, segue de imediato que BD = 5 cm. Além disso, sendo BD BC= , tem-se que o triângulo BCD é isósceles de base CD. Logo, se M é o ponto médio de CD, então DMB = 90° e MBD = α 2 . Do triângulo ABD, obtemos: cos a = AB BD = 4 5 . Daí, sabendo que sen q = 1 2 − cos , θ vem: sen α 2 = 1 2 − cos α = 1 4 5 5 − = 1 10 . Portanto, do triângulo BMD, encontramos: sen α 2 = CD BD 2 ⇔ 1 10 = CD 2 5⋅ ⇔ CD = 10 cm Resposta: B 03. r R – r R O R = 4r A 2 θ 2 θ ��������������B θ 2 θ 2 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 122480/17 Módulo de estudo Se R = 4r, então, do triângulo ABO, obtemos: sen sen θ θ 2 2 3 1 3 = − ⇔ = =r R r r r Por conseguinte, vem cos senθ θ = − = − ⋅ = 1 2 2 1 2 1 3 7 9 2 2 Resposta: E 04. De acordo com o enunciado, temos: 1,70 m 10 m 15º d tg d tg tg tg tg 15 11 7 45 30 1 45 30 1 3 3 1 3 3 ° = = ° − ° + ° ⋅ ° = − + , Simplificando: 11 7 3 3 3 3 11 7 3 3 3 3 , , d d= − + → = ⋅ +( ) − → → d m= ⋅ +( )11 7 3 3 6 43 2 , Resposta: C 05. A área de T 1 é dada por 1 2 · l2 · sen q, enquanto que a área de T 2 é igual a 1 2 · l2 · sen 2q. Logo, sabendo que a área de T 1 é o triplo da área de T 2 , vem 1 2 · l2 · sen q = 3 · 1 2 l2 · sen 2q ⇔ sen q = 3 · 2 · sen q · cos q ⇔ cos q = 1 6 . Resposta: A 06. Considere a figura, em que h é a diferença pedida. 100 m 15º h Sabendo que cos 30º = 3 2 , vem: sen cos sen sen , sen 2 230 2 1 30 2 15 1 3 2 2 15 2 1 73 2 1 ° = − ° ⇔ ° = − ⇒ ° ≅ − ⇒ 55 1 2 27 100 15 1 2 3 1 73 10 15 0 26 ° ≅ ⋅ ⇒ ° ≅ ⋅ ⋅ ⇒ ° ≅ sen , sen , Portanto, h = 100 · sen 15° ≅ 100 · 0,26 = 26 m. Resposta: B 07. Observando a figura abaixo, temos: a ax � � � θ θ θ θ I. volume vazio = a2 · 1 4 1 2 a = · a2 · x → x a= 2 II. tg x a a a θ = = = 2 1 1 2 . III. Já para tg(q) = 1 4 , com 0 < q < π 2 , obtemos: 1 4 a 17 a2 = 12 + 42 a = 17 sen q 1 17 e cos q 4 17 Logo, cos 2q – sen 2q = cos2 q – sen2 q – 2sen q · cos q = = − − = − − = 4 17 1 17 2 1 17 4 17 16 17 1 17 8 17 7 17 2 2 . . Resposta: A 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 122480/17 08. Sabendo que cos(k · 2p + a) = cos a com k ∈ , a ∈ ]0, 2p[ e cos(p – b) = – cos b, sendo b um arco do segundo quadrante, obtemos: cos cos , , cos , , a a a 22 21 33 12 2 4 1 44 9 60 1 44 − = − = π π π = = + = = − cos cos cos cos 20 3 6 2 3 2 3 3 π π π π π = − 1 2 Resposta: A 09. Temos: Exp sen = ° − ° 1 80 3 80cos ⇒ Exp tg sen = ° − ° ° 1 80 60 80cos ⇒ ⇒ Exp sen sen = ° − ° ° ° 1 80 60 60 80cos cos ⇒ ⇒ Exp sen sen sen = ° ° − ° ° ° ° ° 80 60 60 80 60 80 80 cos cos cos cos ⇒ ⇒ Exp sen sen sen sen = ° ° ° = ° ° = 2 20 80 80 4 20 160 4 cos Resposta: D 10. Temos: y E A x x F α α B 1 2 y – x 3 G 3 I. EA = EG = 3 II. AF = FG = x III. AÊF = GÊF = a IV. 32 = 22 + y2 → y2 = 5 → y = 5 V. x2 = 12 + (y – x)2 x2 = 1 + 5 – 2 5x + x2 2 5x = 6 x = =3 5 3 5 5 Resposta: D 11. Imediato: A y Q P x(– 1,0) (1,0)11 0 θ/2 θ ∆AQP → sen θ 2 = PQ 2 → PQ = 2sen θ 2 Resposta: B 12. C B A3 hm θ θ2 h m D tg tgθ θ= ⇒ = ⋅ − = − =2 3 2 2 2 3 1 2 3 4 3 1 4 9 12 52 ( ) 12 5 3 = BC ⇒ BC = 7,2 hm e CD = 5,2 hm Utilizando agora, o teorema da bissetriz interna, temos: AC 5 2 3 2, = ⇒ AC = 7,8 hm = 780 m Resposta: A 13. Como sen 15 = sen(45 30 ) = sen 45 cos 30 sen 30 cos 45 = 2 2 3 2 1 2 2 ° ° − ° ° ° − ° ° ⋅ − ⋅ 22 = 6 2 4 − Então: sen 15 = h a h = a( 6 2) 4 .1 1° ⇔ − 7 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 122480/17 Módulo de estudo Além disso, sen 45 = h a h = a 2 2 2 2° ⇔ Então: h +h = a( 6 2) 4 + a 2 2 = a( 6 + 2) 4 . 1 2 − Por outro lado, sen 75 = sen(45 + 30 ) = sen 45 cos 30 + sen 30 cos 45 = 2 2 3 2 + 1 2 2 2 = ° ° ° ° ° ° ° ⋅ ⋅ 66 + 2 4 Então: sen 75 = h a h = a( 6 + 2) 4 .3 3° ⇔ Portanto, h 1 + h 2 = h 3 Resposta: D 14. Temos: 20 15 x θ I. 202 = 152 + x2 → x = =175 5 7 II. cos q = 15 20 3 4 = e sen q = 5 7 20 7 4 = III. cos 2q = cos2 q – sen2 q = 9 16 7 16 2 16 1 8 − = = Resposta: E 15. ∆DEB: x 2x 2x x 4x h B AEDC 160 16 0 100 10 0 isó sce les isó sc el es I. No ∆DEB: • 1002 = 802 + a2 → a = 60 • sen 2x = 60 100 cos 2x = 80 100 B D E100 a 10 0 16 0 16 0 2x 2x 80 80 II. No ∆DEB: sen 4x = sen(2 · 2x) = h 100 → 2sen 2x · cos 2x = h 100 → 2 60 100 80 100 100 · · = h → h = 96 m Outra solução: 160 100 100 2 2 2 2 2 2 = +( ) + = + y h y h Subtraindo, obtemos: y = 28 e, depois, h = 96 Resposta: A SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: JORGE JÚNIOR DIG.: GEORGENES – 12/12/17 – REV.: JARINA
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