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ARTE, CULTURA E ESTÉTICAARTE, CULTURA E ESTÉTICA
Me. Thais Kawamoto Amarães
IN IC IAR
introdução
Introdução
Caro estudante, você já parou para pensar sobre o que é arte? Em uma
conversa informal, ao ouvirmos esta palavra, conseguimos entender o
contexto da mensagem, porém, de�nir o termo “arte” nos parece
complicado em um primeiro momento. Do mesmo modo, estética e
cultura são conceitos que apresentam igual complexidade. Em nossos
estudos, iremos primeiramente compreender como tais de�nições estão
relacionadas. Posteriormente, daremos início a nossa investigação sobre
as manifestações artísticas do ser humano. Neste sentido, estaremos
contemplando desde as primeiras representações imagéticas, a pintura
rupestre, até a arte produzida na Idade Média, relacionando as principais
características da arte em cada um dos períodos históricos.
Caro estudante, você saberia conceituar o que é arte? Arte e estética são
sinônimos? A arte apresenta algum papel cultural? Antes de nos
debruçarmos sobre as expressões artísticas das mais diversas civilizações,
precisamos inicialmente realizar re�exões sobre arte, cultura e estética.
Neste sentido, iremos agora investigar os princípios gerais que regem tais
temáticas.
Arte, Estética e Cultura
A arte e a estética são temas recorrentes na �loso�a. Desde as primeiras
civilizações o homem buscou compreender tais assuntos. Deste modo, as
de�nições de arte e estética são mutáveis e re�etem relações contextuais
de determinados momentos históricos.
Em nossa discussão, não iremos nos aprofundar sobre este debate e as
diversas vertentes que tentam de�nir tais conceitos. Para �ns didáticos,
Introdução à Arte,Introdução à Arte,
Cultura e EstéticaCultura e Estética
iremos compreender a estética como um campo da �loso�a que trata dos
conceitos de Belo.
Segundo Argan (1994), a arte é resultado da combinação de atividades
mentais, pensar e conceber uma ideia; e atividades operacionais, executar
e construir uma ideia. Isso signi�ca que, por exemplo, um galho de uma
árvore, por mais bonito e escultórico que possa parecer, não pode ser
considerado arte, uma vez que não existiu intenção projetual para a sua
criação. Do mesmo modo, objetos empilhados aleatoriamente, sem
nenhuma intenção, não se con�guram como arte.
O autor também destaca que o valor artístico atribuído a uma obra só
passa a ter relevância a partir do momento em que o observador atribui
signi�cado a esta forma. Isso signi�ca que uma obra de arte só se torna
obra de arte quando a consciência que a recebe a julga como tal.
A arte também está relacionada à cultura. Segundo Laraia (1999), o termo
cultura, muitas vezes associado à erudição e intelectualidade, é na
verdade um conceito antropológico. Segundo o autor:
O modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e
valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as
posturas corporais são assim produto de uma herança cultural,
ou seja, resultado da operação de uma determinada cultura.
(LARAIA, 1999, p. 70).
Considerando as premissas do autor, a cultura inclui crenças,
conhecimentos, manifestações artísticas, costumes e morais de
determinada sociedade. Diante disso, iremos notar que as diversas
civilizações irão apresentar distintas produções artísticas, e a arte será
compreendida como a manifestação de um povo em determinada época,
uma forma de expressão cultural.
Periodização na História da Arte
É natural do ser humano buscar sistematizar e atribuir ordem e lógica às
mais variadas situações, tal tendência também se aplica no estudo da
arte. A historiogra�a moderna da arte emprega a periodização como
critério para sistematização de seus estudos (ARGAN, 1994).
Isso signi�ca que em nossas análises iremos dividir a história da
humanidade em períodos, que são faixas temporais. O começo de um
período é normalmente caracterizado por uma ruptura com o período
precedente. Esta divisão não é um instrumento preciso, pois, como iremos
perceber, muitas vezes a transição entre um período e outro foi um
processo longo e demorado. Apesar disso, a periodização é uma das
ferramentas mais e�cazes para assegurar objetividade no discorrer do
objeto artístico, que muitas vezes nos parece abstrato.
Estilo
Outro importante conceito que visa uma abordagem objetiva e
sistematizada da história da arte é o estilo. A ideia de estilo é bastante
natural para a nossa cultura. Estamos habituados a analisar estilos de
música, de roupas, de decoração, mas a�nal, o que signi�ca estilo?
Segundo Coli (2006), o estilo consiste na recorrência de constantes
formais no interior da obra de arte. Este estilo pode ser imutável nas
obras do artista, porém, na maior parte dos casos o estilo se transforma
ao longo dos anos conforme o artista evolui.
Em nossas investigações sobre a história da arte, iremos perceber que
Cubismo, Surrealismo e Futurismo se con�guram como exemplos de
estilos artísticos. Porém, é importante tomarmos cuidado ao tentarmos
classi�car os artistas. Assim como as periodizações, os estilos também
não são instrumentos precisos. Inclusive, diversos artistas caminharam
por mais de um estilo em sua trajetória, o que torna ainda mais complexa
tal classi�cação.
Segundo Coli (2006), na história da arte, algumas obras foram criadas por
artistas que se autodeclaravam pertencentes a determinado estilo,
enquanto outras só foram “catalogadas” dentro de um estilo muito tempo
após a sua execução.
Deste modo, a periodização da história da arte e os estilos artísticos
devem ser empregados de forma orientativa, nunca como um sistema
rígido e imutável. A arte é um produto cultural que se desenvolve de
modo inesperado e muitas vezes seu caráter imprevisível foge de nosso
domínio (COLI, 2006).
Pinturas Rupestres
Segundo Gombrich (1999), não é possível determinar com clareza quando
a arte começou e como foi dado o seu início enquanto linguagem. Os
primeiros registros encontrados de manifestações artísticas datam dos
últimos estágios do Paleolítico (5 milhões de anos a.C. até 10 mil anos a.C.)
realizados pelo homem primitivo. O termo “primitivo” não se refere a um
juízo de valor, mas sim ao conceito de primeiro, o mais próximo do estado
em que um dado momento emergiu a humanidade.
O homem primitivo tinha a sua própria produção cultural a partir da
confecção de desenhos no interior das cavernas. Estas representações
variavam entre marcas de mãos e �guras de animais, que con�guram a
arte rupestre. Segundo Crivelaro e Pinheiro (2014), o termo rupestre vem
da palavra rupes, em latim, que signi�ca rochedo.
As técnicas utilizadas pelo homem primitivo para a realização de tais
gravuras incluíam tanto a retirada de matéria rochosa da superfície,
talhando a parede, quanto a adição de matéria, pintando sobre a parede.
É importante destacarmos que estas primeiras manifestações artísticas
não tinham como objetivo decorar o espaço ou contar uma história. As
pinturas rupestres estavam associadas às funções mágico-religiosas, ou
seja, tinham um caráter místico que buscava proteção, fertilidade,
aumento de caça, entre outros (CRIVELARO; PINHEIRO, 2014).
praticar
Vamos Praticar
Com o objetivo de sistematizar e ordenar seus estudos, o ser humano trabalha
com a periodização na análise da história da arte. Este instrumento consiste em
dividir o tempo em períodos. Apesar das diversas vantagens, a periodização
também apresenta desvantagens, como:
a) Não se con�gurar como um instrumento preciso.
Figura 1.1 – Pintura rupestre em Lascaux, na França
Fonte: Prof saxx / Wikimedia Commons.
b) Mudar de país para país.
c) Operar através de parâmetros complexos que di�cultam sua
identi�cação.
d) Classi�car a arte apenas após o século I d.C.
e) Não contemplar a arte após o século XX.
Com a sedentarização, o desenvolvimento de técnicas de pastoreio e de
cultivo de alimento, o homem primitivo passou a ter maior domínio sobre
a natureza. Deste modo, passou a se organizar em comunidades agrícolas.
Inicialmente,tais comunidades eram bastante rudimentares, no entanto,
as comunidades foram gradativamente crescendo e se organizando em
unidades sociais maiores e mais disciplinadas.
O ser humano passa a viver em um mundo dinâmico no qual agora
precisa lutar não apenas contra as forças da natureza, mas também
contra os con�itos gerados pela sua própria sociedade. Iremos agora
analisar a produção artística de duas das principais civilizações do Mundo
Antigo: egípcios e mesopotâmicos.
Arte Egípcia
Expressões daExpressões da
AntiguidadeAntiguidade
A civilização egípcia, desenvolvida ao longo do Rio Nilo, foi a civilização
antiga que durou mais tempo, tendo início por volta de 3000 a.C. e
declínio no século IV d.C. Apesar deste longo intervalo temporal, iremos
notar que a arte egípcia se manteve constante, sem apresentar muitas
inovações. Isso ocorre uma vez que, para os egípcios, a arte pretendia ser
útil, não se esperava que o artista fosse um indivíduo criativo, mas sim
uma pessoa capaz de seguir rígidos métodos e técnicas (GOMBRICH,
1999).
Na cultura egípcia, o faraó era considerado o deus vivo na terra, seu poder
ilimitado era inquestionável. Para os egípcios, quando o faraó morria, ele
retornava aos deuses, de onde viera, por isso, técnicas de embalsamento
e enfaixamento foram desenvolvidas para preservar o corpo do faraó. As
manifestações artísticas do Antigo Egito estão em sua maioria associadas
a concepções espirituais e ao culto na vida após a morte.
Segundo Crivelaro e Pinheiro (2014), a temática mortuária impulsionou a
construção de mastabas, templos e pirâmides. A mastaba consiste em um
túmulo trapezoidal recoberto de tijolos e pedras, acima de uma câmara
mortuária que �cava abaixo do nível do solo. Posteriormente as mastabas
vieram a se transformar nas pirâmides às quais estamos habituados,
como as pirâmides de Gizé. Entre as principais características da
arquitetura egípcia, é possível apontar solidez, rigidez formal, uso de
ângulo reto e simetria.
Nas tumbas dos faraós foram encontradas esculturas em ouro, e algumas
das estátuas criadas pelos egípcios chegavam a ter até 13 metros de
altura. Nestas obras é possível notar a rigidez formal e impassibilidade.
Tais características tinham como objetivo expressar a estabilidade dos
chefes de estado. Algumas esculturas mesclavam o corpo do faraó com a
cabeça de um deus, negando a mortalidade e evidenciando o seu caráter
divino (CRIVELARO; PINHEIRO, 2014).
As pinturas egípcias eram feitas nas paredes das construções, porém, sem
um caráter decorativo. Quando observamos uma pintura egípcia ela nos
parece estranha. É importante lembrarmos que os egípcios não
trabalhavam com a técnica da perspectiva, pois em suas representações o
artista buscava capturar o ângulo mais importante de cada cena e de cada
objeto. As pessoas, por exemplo, eram retratadas sob três vistas: o rosto
inteiro, o per�l exato e a verticalidade a partir de cima (GOMBRICH, 1999).
No estudo da arte, tal concepção �cou conhecida como lei da
frontalidade.
Figura 1.2 - Complexo funerário de Gizé: ao fundo a pirâmide de Quéfren
e em primeiro plano a es�nge.
Fonte: Citypeek / Wikimedia Commons.
saiba mais
Saiba mais
Entre as diversas civilizações do Mundo
Antigo, o povo egípcio é um daqueles que
mais desperta a nossa curiosidade. Além
do distanciamento geográ�co, a cultura e
o modo de vida deste povo parecem
bastante distintos dos padrões que a
sociedade ocidental adotou. Para saber
mais sobre a arte egípcia, acesse:
ACESSAR
Arte Mesopotâmica
A Mesopotâmia, região onde atualmente se localiza o Iraque, no encontro
entre os rios Tigres e Eufrates, é apontada muitas vezes como o berço das
civilizações. Nesta região surgiram os povos sumérios, babilônicos e
assírios. A Mesopotâmia se con�gura por uma área sem pedreiras, o que
irá in�uenciar a arte produzida por estas civilizações.
Ao contrário do povo egípcio, a história política da Mesopotâmia não
esteve relacionada à temática religiosa. Os artistas mesopotâmicos não se
ocupavam com a decoração de interiores de túmulos, mas sim com
representações que ajudassem a manter vivos os chefes de estado
(GOMBRICH, 1999).
Segundo Janson e Janson (1996), os Sumérios foram uma civilização que
se desenvolveu na região sul da Mesopotâmia. A sua sociedade era
planejada a partir do templo, que, além de servir como espaço religioso,
http://museuegipcioerosacruz.org.br/
também controlava a divisão do trabalho e distribuía a colheita. O templo
era, então, uma estrutura religiosa e política.
O templo sumério �cava localizado sobre plataformas elevadas que se
con�guravam como verdadeiras montanhas arti�ciais, em contraste com
a paisagem plana da Mesopotâmia. Estas plataformas eram conhecidas
como zigurates. Existem poucos registros das esculturas realizadas pelos
sumérios, uma vez que eles empregavam materiais como a argila.
Figura 1.3 - Zigurate em Ur
Fonte: Hardnfast / Wikimedia Commons.
Após metade do terceiro milênio a.C., os habitantes semíticos do norte da
Mesopotâmia se dirigiram para a região sul, até se tornarem mais
numerosos que os sumérios. Este povo, os babilônios, estava menos
ligado à tradição do socialismo teocrático dos sumérios (JANSON; JANSON,
1996). Durante o século XVIII a.C., o rei Hamurabi instaurou o Primeiro
Império Babilônico, e durante o seu governo a Babilônia se transformou
em um próspero centro urbano.
Os assírios, por sua vez, se con�guraram como uma das mais poderosas
potências militares do mundo antigo. A maior parte das descobertas
arqueológicas da Mesopotâmia data do período de 1000 a.C. e 500 a.C.,
época que foi dominada pelo povo assírio. Através da análise de tais
vestígios, é possível identi�car que a arte criada pelos assírios esteve
relacionada ao poder dos reis, conquistas militares e caçadas de leões,
sendo estes temas recorrentes. Na arquitetura, o templo deixa de ser a
edi�cação principal e se torna um anexo dos palácios.
Por volta de 653 a.C., o Império Assírio entra em declínio e a Babilônia
volta a ser o centro da Mesopotâmia. Esta civilização, agora denominada
Neobabilônicos, atingiu seu apogeu durante o comando de
Nabucodonosor, quando foram construídas diversas edi�cações públicas
com tijolos cozidos e esmaltados (JANSON; JANSON, 1996).
praticar
Vamos Praticar
As pinturas egípcias soam estranhas para a nossa cultura atual. Em suas obras,
os artistas representavam o rosto, as pernas e os pés de per�l, enquanto o
tronco era desenhado em vista frontal. Os egípcios faziam este tipo de
representação, pois:
a) Era o modo como o modelo posava para as pinturas.
b) Os artistas eram incapazes.
c) Os artistas eram ingênuos.
d) Os artistas tentavam captar o ângulo mais importante de cada parte
do corpo.
e) Os artistas queriam testar novas técnicas de representação.
Dando continuidade às nossas investigações sobre a arte produzida pelas
civilizações do Mundo Antigo, iremos agora voltar nossa atenção para
duas expressões bastante distintas. De um lado, temos a arte produzida
pelos povos egeu, gregos e romanos, culturas bastante consolidadas e
que até hoje reverberam em nossa sociedade. Do outro lado, saindo um
pouco da visão eurocêntrica de história da arte, iremos investigar a arte
criada na Antiguidade Oriental.
Arte Egeia
Na arte egeia, iremos analisar as produções artísticas elaboradas pelo
povo egeu, que abrange as civilizações que �oresceram na região do mar
Egeu entre 3500 a.C e 1100 a.C. Segundo Crivelaro e Pinheiro (2014), os
três povos que surgiram neste cenário se encontravam divididos entre as
Ilhas Cíclades e Creta, e o continente grego.
Expressões naExpressões na
AntiguidadeAntiguidade
A civilização cicladense, que habitava as Ilhas Cíclades, ao norte de Creta,
construiu casas simples, retangulares, em tijolos de adobe e pedra. Este
povo criava esculturas e utensílios à base de argila, com decorações
geométricas lineares e curvilíneas. Também foram encontrados vestígios
de esculturasde ídolos em mármores, desde pequenas dimensões até
peças em tamanho natural (CRIVELARO; PINHEIRO, 2014).
O povo minoico foi aquele que se desenvolveu na Ilha de Creta. Na
arquitetura, os palácios minoicos, como o Palácio de Cnossos,
con�guraram-se como imponentes construções.
As esculturas minoicas se constituíam de pequenas �guras de animais
feitas em argila. A �gura feminina, em forma de deusas e sacerdotisas,
também eram temas retratados pelas esculturas. As pinturas
desenvolvidas por esta civilização se caracterizam pelas composições com
movimentos e cores vivas, retratando �ores, animais e cenas cotidianas.
O povo micenense, por sua vez, foi aquele que se desenvolveu no
continente grego. Segundo Crivelaro e Pinheiro (2014), a arquitetura
micênica era composta por palácios cercados por grandes muralhas em
pedras. Nos outros campos, a sua arte foi pouco expressiva, resumindo-se
a cerâmicas e armamentos em metais
Arte Grega
A cultura grega deixou um grande legado para as demais civilizações.
Ainda hoje as esculturas e obras arquitetônicas deste povo surpreendem,
não apenas pelo grau de perfeição, mas também pela sua elevada
complexidade.
Segundo Gombrich (1999), por volta de 1000 a.C., tribos guerreiras vindas
da Europa penetraram na península da Grécia e ali se instalaram,
combatendo os antigos habitantes da região. Durante os primeiros
séculos de seu domínio sobre a Grécia, estas tribos, como dóricos e
jônicos, produziram manifestações artísticas rudes, rígidas e estáticas.
Os povos gregos eram unidos pela língua e pelas crenças religiosas,
porém, a sua organização política era realizada a partir de cidades-estados
autônomas. Entre elas, Antenas foi aquela que mais se destacou na
história da arte, graças à grande quantidade de obras produzidas
(JANSON; JANSON, 1996).
A arte grega pode ser dividida em três principais momentos históricos:
arcaico (1100 a.C.-479 a.C.), período de “nascimento” da civilização grega;
clássico (VI-IV a.C.), momento de consolidação do estilo artístico; e
helenístico (336 a.C.-30 a.C.), no qual a cultura grega se expandiu para
territórios orientais.
Na pintura, a história de deuses e heróis eram registradas sobre
cerâmicas, contrastando �guras escuras sobre um fundo avermelhado.
Por volta de 500 a.C. este estilo de pintura foi substituído por gravuras em
vermelho sobre um fundo preto. As formas passaram a explorar linhas de
comunicação interna, mostrando maiores detalhes nas composições
(JANSON; JANSON, 1996).
Figura 1.4 - Vaso grego com narrativa pintada em vermelho sobre fundo
preto.
Fonte: Wikimedia Commons (2019).
Entre os principais monumentos arquitetônicos iremos encontrar
templos, como o Partenon em Atenas, teatros construídos em encostas,
ginásios e praças – as ágoras, locais para a discussão de diversos
assuntos. Nas construções gregas é possível notar a simetria e
monumentalidade. Quando pensamos em arquitetura grega,
normalmente a associamos às ordens gregas. Mas a�nal, o que é uma
ordem arquitetônica?
As ordens se con�guram como um sistema arquitetônico com
características e linguagens próprias. Os elementos empregados em cada
uma das ordens eram padronizados, o que facilita a sua identi�cação. As
ordens gregas se diferenciavam principalmente pelas suas colunas:
1. Dórica: colunas robustas, sem base e com capitel simples.
2. Jônica: colunas com detalhes, disposta sobre base, o capitel
apresenta volutas.
3. Coríntia: colunas de forma esguia disposta sobre base, o capitel
apresenta folhas esculpidas e riqueza de detalhes.
Na escultura, o artista grego buscava representar o ideal de beleza. Deste
modo, personagens belos e serenos eram criados na tentativa de
reproduzir a harmonia dos arquétipos perfeitos (CRIVELARO; PINHEIRO,
2014). As cabeças de estátuas e pinturas gregas não transpareciam
nenhuma forte emoção, a ideia de movimento e “vida” era alcançada
através da representação do corpo, que assumia os mais diversos
ângulos.
Arte Romana
Segundo Crivelaro e Pinheiro (2014), as manifestações artísticas da Roma
Antiga podem ser divididas em dois períodos: a República (59 a.C.-27 a.C.)
e o Império (27 a.C.-476 d.C.). Os romanos tinham grande admiração pela
arte grega, e muitos dos artistas romanos tinham origem grega. Deste
modo, pintura e escultura romanas eram muitas vezes repetições e
reinterpretações de obras gregas. Uma das principais diferenças
percebidas entre as obras gregas e romanas é que, enquanto gregos
representavam uma beleza ideal, os romanos se preocupavam em criar
representações �éis ao real.
Figura 1.5 - Exemplos de colunas dórica, jônica e coríntia
Fonte: Elaborada pela autora.
No campo da arquitetura, é possível notar uma autonomia no processo de
criação romana. Um dos re�exos da herança etrusca foi a técnica de arco
de plena volta, essencial para o desenvolvimento de arcos e sistema de
construção de abóbadas. Os romanos possuíam uma forma muito
especí�ca de vida pública e vida privada, o que iria caracterizar suas obras
arquitetônicas entre as quais destacamos arcos, estradas, aquedutos,
templos, teatros, arenas e banhos públicos (JANSON; JANSON, 1996).
Figura 1.6 - Vista externa do An�teatro Flaviano, o Coliseu.
Fonte: Sergey Ashmarin / Wikimedia Commons.
reflita
Re�ita
O legado deixado pela civilização da Roma Antiga vai muito
além das manifestações artísticas. Além do ideal de beleza
que será posteriormente retomado pelos artistas
renascentistas, o povo romano contribuiu para a criação
do alfabeto, algarismos (os números romanos), idiomas
(derivados do latim, idioma de Roma), noções de direito,
entre diversos outros pontos que vigoram em nossa
sociedade Ocidental.
Arte na Antiguidade Oriental
O Mundo Antigo não se resume apenas às manifestações artísticas
desenvolvidas na Europa. Segundo Gombrich (1999), duas grandes regiões
tiveram manifestações expressivas, ambas in�uenciadas pela religião: o
Islã e a China.
No Oriente Médio, a religião islâmica proibia a representação de imagens.
Deste modo, o artista passou a concentrar os seus esforços em criações
caligrá�cas e decorações geométricas, que deram origem aos arabescos.
A arte islâmica esteve diretamente ligada ao poder, como uma forma de
legitimar o poder dos sultões (SENKO, 2011).
As mesquitas apresentavam decoração estilizada em tijolos e azulejos,
que também eram utilizados em construções civis. As edi�cações
contavam com uma riqueza de detalhes e padrões decorativos.
Na arte islâmica não havia pintura de cavalete, no entanto, a tapeçaria era
uma arte bastante difundida. A decoração dos tapetes era baseada nas
formas da natureza, empregando tons como azul, vermelho e verde, e
trazendo inscrições em suas bordas.
Segundo Crivelaro e Pinheiro (2014), a cultura chinesa se baseia no
princípio da harmonia, característica que será essencial em sua arte. A
história da China encontra-se dividida de acordo com a dominação política
das dinastias.
Sobre a dinastia Xia (2100 a.C.-1600 a.C.), considerada a primeira dinastia
chinesa, existem poucos registros históricos. Já na dinastia Shang (1480
a.C.-1050 a.C.), é possível identi�car o surgimento de um sistema próprio
de escrita, além de esculturas em jade, trabalhos em cobre e cerâmicas
pintadas. Nas tumbas da dinastia Zhou (1027 a.C.-246 a.C.), foram
encontradas pinturas sobre seda e esculturas em madeiras (CRIVELARO;
PINHEIRO, 2014).
Foi durante a dinastia Han (246 a.C.-220 d.C.) que o budismo, vindo da
Índia, foi introduzido na China. Neste período surgiram as primeiras
representações da paisagem. A arte religiosa era utilizada tanto para
narrar as lendas de Buda quanto para criar estatutárias para os templos.
O artista chinês dominava a arte de representar o movimento, o �uido, o
que pode ser percebido nas pinturas realizadas em rolos de seda
(GOMBRICH, 1999).
praticar
Vamos Praticar
Nos campos artísticos de pintura e escultura, a arte romana era muito
semelhante à arte grega. Porém, na arquitetura,a in�uência etrusca e o
particular modo de vida romano �zeram com que as construções seguissem por
caminhos bastante distintos. Considerando a a�rmativa, assinale a alternativa
correta.
a) A arquitetura romana era mais simples do que a arquitetura grega, do
ponto de vista tecnológico.
b) A técnica de arco de plenavolta permitiu a construção de edi�cações
mais complexas do que as elaboradas pelos gregos.
c) Os arquitetos romanos ocuparam-se, exclusivamente, da construção
de residências.
d) Os arquitetos romanos, ao contrário dos gregos, criaram diversas
arenas e teatros.
e) A construção de tetos abobadados era uma técnica dominada pelos
gregos.
A Idade Média é o período da história humana que data entre os séculos V
e XV. Quando pensamos na Idade Média, é comum realizarmos uma
associação à “idade das trevas”. Como iremos perceber no decorrer de
nossas análises, tal atribuição é feita de modo equivocado. Para
compreendermos as manifestações artísticas deste período, é importante
lembrarmos de todo o contexto histórico e cultural da época, na qual a
ascensão do cristianismo vai mudar o modo como o homem passa a
enxergar o seu meio.
Transição do Mundo Antigo
Com o declínio e a queda do Império Romano, surgiram mudanças
estruturais na sociedade e, consequentemente, mudanças no campo
artístico. Os artistas que antes se importavam com o que fora a glória da
arte grega tornaram-se raros, já não havia mais interesse e paciência para
as complexas técnicas para esculpir o mármore com cinzel. Paralelamente
Arte MedievalArte Medieval
a este cenário, a ascensão do Cristianismo consolidou o �m do Mundo
Antigo e o Início da Idade Média (GOMBRICH, 1999).
Caro estudante, é importante que você tenha claro que tal transição não
se deu de um dia para o outro, mas sim através de um longo processo.
Constantino, imperador romano que governou entre 306 d.C. e 337 d.C.,
foi o responsável por transferir a capital de seu império para Bizâncio, que
passou a se chamar Constantinopla. A divisão do Império Romano em
Oriental e Ocidental também implicou uma cisão religiosa. No Ocidente
adotou-se a Igreja Católica Romana, enquanto no Oriente foi adotada a
Igreja Católica Ortodoxa (JANSON; JANSON, 1996).
A arte neste período de transição concentrou-se em representar motivos
religiosos. Com a instituição do Cristianismo como religião o�cial do
Estado, sob o governo de Constantino foram construídas diversas igrejas.
As primeiras igrejas cristãs tiveram como base os edifícios romanos
pagãos. O exterior destas edi�cações era simples, em tijolos, enquanto o
interior era repleto de pinturas em cores vivas e materiais valiosos.
Figura 1.7 - Vista externa da Basílica de San Vitale, em Ravenna, Itália
Fonte: DavidConFran / Wikimedia Commons.
Figura 1.8 - Detalhe de mosaico na área interna da Basílica de San Vitale,
em Ravenna, na Itália
Fonte: Ввласенко / Wikimedia Commons.
Na pintura, características da arte romana também foram resgatadas,
porém, sem o compromisso e rigor de seguir o signi�cado original das
formas, mas para transmitir um novo conteúdo simbólico. Ao contrário do
artista romano, o artista da Idade Média não tinha nem sentia a
necessidade de fazer com que suas representações parecessem reais.
Segundo Janson e Janson (1996), neste período, cabe ainda destacar as
particularidades da arte bizantina. Os mosaicos bizantinos apresentavam
um novo ideal de beleza, no qual a �gura humana era representada por
�guras esbeltas, pequenos rostos amendoados e grandes olhos. As
composições não contavam com sugestão de movimento, as pessoas são
dispostas de forma rigorosamente rígida em vista frontal.
A Arte Românica
Caro estudante, muita atenção, ao contrário do que possa parecer em um
primeiro momento, a arte Românica não está relacionada à arte Romana,
tratam-se de dois contextos históricos completamente distintos. A arte da
Roma Antiga não teve in�uência direta sobre a arte Românica.
Por volta do ano 1066, os normandos, povo viking escandinavo,
instalaram-se na Inglaterra e trouxeram com eles um novo estilo de
construção. Este estilo �cou conhecido como estilo Normando, na
Inglaterra, e estilo Românico, no restante da Europa (GOMBRICH, 1999).
O estilo Românico se desenvolveu na Europa entre os séculos XI e XIII e
teve maior expressão no campo da arquitetura. As igrejas românicas
tinham características bem de�nidas, sua planta em forma de cruz era
formada por nave central, abside, coro e duas ou quatro naves laterais. A
construção era compacta e robusta, com poucas janelas e outras
aberturas.
Figura 1.9 - Vista externa da Igreja de Notre-Dame la Grande de Poitiers,
em Poitiers, na França
Fonte: PMRMaeyaert / Wikimedia Commons.
No campo das esculturas, as manifestações deste período estavam
diretamente ligadas à arquitetura. As fachadas das igrejas apresentavam
detalhes esculpidos, eram obras maciças que em um rápido olhar já eram
compreendidas, a mensagem sagrada precisava ser transmitida de forma
clara e direta (GOMBRICH, 1999).
A Arte Gótica
O estilo gótico surgiu por volta de 1150, nos arredores de Paris, na França.
O início deste estilo se deu no campo da arquitetura, e durante um século
teve papel dominante nesta categoria. Com o desenvolvimento de uma
nova técnica construtiva, que permitia abobadar uma igreja por meio de
arcos transversais, foi possível diminuir as espessas paredes empregadas
na arte românica (GOMBRICH, 1999).
Existiam poucas variações das plantas baixas das igrejas góticas. Estas
catedrais quase sempre foram concebidas em uma escala tão grandiosa
que muitas delas não foram concluídas exatamente como o projetado. A
arquitetura de tais igrejas apresentava como características o uso de
pedra, contrafortes externos à edi�cação, naves grandiosas, presença de
arco ogival, arcobotante e grandes vitrais e rosáceas coloridas (JANSON;
JANSON, 1996).
Figura 1.10 - Vista externa da Catedral de Notre-Dame de Amiens, em
Amiens, na França
Fonte: Raimond Spekking / Wikimedia Commons.
Tanto a pintura quanto a escultura estiveram relacionadas à religião
cristã. A arte gótica re�etia o desejo de conferir um apelo emocional cada
vez mais forte aos temas do cristianismo. Para alcançar tal objetivo, a
técnica medieval de representar tais narrativas consistia em combinar
várias histórias em um único quadro. Para nós isso pode parecer um
pouco confuso, porém, para o artista gótico este método era a melhor
forma para transmitir toda a mensagem pretendida.
A Itália, ao �nal do século XVIII, foi tomada por uma in�uência bizantina
que revolucionou a pintura gótica. Neste cenário, um de seus maiores
representantes foi Giotto di Bondone (1266-1337). Embora não usasse as
técnicas de perspectivas, Giotto redescobriu a arte de criar ilusão de
profundidade, e seu traçado possuía um caráter tridimensional (JANSON;
JANSON, 1996).
Durante o século XIV o gótico caminha para a sua fase denominada
“Gótico Internacional”. Para compreendermos as mudanças no campo
artístico precisamos primeiramente entender o contexto da sociedade
desta época. Neste período os nobres deixam de viver nos castelos para
morar no conforto e luxo das cidades. Deste modo, o gosto do século XIV
deixa de ser a monumentalidade e grandiosidade, e passa a ser o
requinte.
A arquitetura passa a se ocupar de outras tipologias além da igreja. O
arquiteto torna-se responsável pela criação de corporações,
universidades, espaços urbanos. No campo da escultura, o artista trabalha
com peças de menores dimensões, encomendadas não para as grandes
catedrais, mas sim para as capelas particulares. Tanto na pintura quanto
na escultura, o acabamento das obras torna-se requintado, e as
representações da �gura humana são feitas em corpos esguios, delicados
e graciosos (GOMBRICH, 1999).
Conforme as tradições artísticas italianas se fundem com as do norte da
Europa, o interesse dos artistas deixa de ser a representação do sagrado e
narrativas bíblicas, e passa ase tornar os fragmentos da natureza e da
vida cotidiana. Uma vez que a atenção do artista segue para este caminho,
tem-se o �m da arte medieval e o início de uma nova fase, o
Renascimento.
praticar
Vamos Praticar
Na Idade Média a arquitetura ocupou-se, principalmente, da criação de igrejas e
catedrais. Apesar de apresentarem uma planta baixa e estrutura básica
semelhante, existem diversas diferenças entre as construções do estilo
românico e do estilo gótico, como:
a) Vitrais coloridos nas igrejas românicas e ausência de vitrais nas igrejas
góticas.
b) Paredes espessas nas igrejas românicas e �nas paredes nas igrejas
góticas.
c) Dimensões grandiosas nas igrejas românicas e pequenas dimensões
nas igrejas góticas.
d) Aberturas e rendilhados nas igrejas românicas e ausência de aberturas
nas igrejas góticas.
e) Planta baixa circular nas igrejas românicas e planta baixa em cruz nas
igrejas góticas.
indicações
Material
Complementar
LIVRO
Arte primitiva cristã
Sueli Lemos e Edna Ande.
Editora: Instituto Callis
ISBN: 978-8598750811
Comentário: No livro sugerido, as autoras Sueli
Lemos e Edna Ande nos convidam a conhecer um
pouco mais sobre a arte desenvolvida no
cristianismo primitivo. Em sua leitura, caro
estudante, você terá a oportunidade de aprofundar
os seus conhecimentos sobre a arte de caráter
religioso. Através das descrições e inúmeras
ilustrações que esta obra apresenta, busque
entender como a arte primitiva cristã in�uenciou a
arte na Idade Média.
FILME
Elizabeth
Ano: 1999
Comentário: O �lme indicado retrata a história de
Elizabeth I. A narrativa, que se passa na Inglaterra,
em 1554, ilustra o �nal da Idade Média, os con�itos
políticos e religiosos (católicos x protestantes) da
época. Ao assistir a obra sugerida, caro estudante,
perceba como se con�gurava a arquitetura, a
decoração e as vestimentas deste período. Para
conhecer mais, assista ao trailer.
TRA ILER
conclusão
Conclusão
Caro estudante, através de nossas investigações, foi possível perceber que
arte, estética e cultura são conceitos relacionados. A arte, por si só, não
de�ne uma categoria das coisas, mas sim um tipo de valor, que é
resultado da atividade mental e atividade operacional do ser humano. A
partir destas de�nições iniciais, analisamos as características da arte em
diferentes contextos históricos. Em nossas discussões, não nos
aprofundamos em artistas ou obras especí�cas. Inclusive, até a Idade
Média o status de artista era muito distinto daquele que existe em nossa
sociedade atual. Nossos estudos salientaram que a arte enquanto aparato
cultural buscou atender a diferentes objetivos desde o surgimento das
primeiras civilizações até o �nal da Idade Média.
referências
Referências
Bibliográ�cas
ARGAN, G. C.; FAGIOLO, M. Guia da História da Arte . 2. ed. Lisboa:
Estampa, 1994.
COLI, J. O que é arte. 15. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
CRIVELARO, M.; PINHEIRO, A. C. F. B. História da arte e do design:
princípios, estilos e manifestações culturais. São Paulo: Érica, 2014.
GOMBRICH, H. A história da Arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
JANSON, H. W; JANSON, A. F. Iniciação à História da Arte. 2. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1996.
LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 12. ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 1999.
SENKO, E. C. A arte e arquitetura islâmica na Idade Média e a
representação do poder Andaluz: a Mesquita Maior de Córdoba (séc. VIII).
In: 3 Encontro Nacional de Estudos da Imagem, 2011, Londrina. Anais ... v.
3. p. 1009-1023. Londrina: UEL, 2011.
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