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1 TERMOS SUBORDINADOS AO NOME 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3 2.CLASSES DE PALAVRAS........................................................................................5 2.1 Os Três Critérios.........................................................................................5 2.2 O Critério Semântico....................................................................................5 2.2.2 O Critério morfológico..................................................................................6 3. CONCEITUANDO....................................................................................................8 3.1 Classificação do Substantivo......................................................................,8 4. FLEXÃO DO SUBSTANTIVO.................................................................................12 4.1 Formação do Feminino.............................................................................12 4.1.1 Substantivo Uniformes ............................................................................14 4.2 Formação do Plural..................................................................................15 5 OUTROS CASOS DE PLURAL..............................................................................18 5.1 Adjetivo.....................................................................................................19 5.2 Formação do Adjetivo..............................................................................19 5.3 Adjetivos Pátrios......................................................................................20 5.4 Flexão dos Adjetivos...............................................................................21 5.5 Flexão de Grau........................................................................................22 6. TIPOS DE PREDICADOS......................................................................................24 6.1 Predicação Verbal na sua Classificação..................................................26 6.2 Verbo Transitivo Indireto..........................................................................27 7. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO..............................................................27 7.1 Complementos Verbais...........................................................................27 7.2 Complemento Nominal............................................................................30 Referencias..........................................................................................................33 4 1. INTRODUÇÃO Podemos afirmar que a sintaxe estabelece as possibilidades de associação das estruturas linguísticas para a formação de enunciados, bem como organiza a estrutura dos sintagmas que se combinarão em uma sentença. Estudar a sintaxe, nesse sentido, é conhecer as relações que as palavras mantêm entre si em uma oração. Mas não é apenas isso. Azeredo (1990, p. 10) traz uma contribuição importante para nosso estudo: A cada instante pode-se estar pronunciando uma frase nova. Afinal, ninguém pode garantir que a frase que inicia este parágrafo e a que estou escrevendo agora não são inéditas. Eu não as tinha memorizadas, muito menos o leitor, e, apesar disso, não houve qualquer dificuldade para produzi-las e entendê-las. Nós não apreendemos o significado de cada uma das frases possíveis como se nada tivessem em comum umas com as outras. Todas elas, aceitas como estruturas da língua pelos usuários, se criam graças a um sistema de unidades – sons, palavras, afixos, acentos – e regras que as combinam. A sintaxe – numa definição provisória, visto que ambiciosa – é a parte desse sistema que permite criar e interpretar frases. A sintaxe do português, por exemplo, compreende as regras que tanto tornam possíveis enunciados banais como “Hoje é domingo” ou “Que dia é hoje”, ou excêntricos, como “Napoleão temia que as tartarugas desovassem no seu imponente chapéu”, quanto impedem sequências como “Que dia serem hoje?” ou “Seu imponente temia as que chapéu desovassem Napoleão tartarugas no”. A sintaxe, portanto, preocupa-se em analisar e explicar as relações entre a forma e o sentido das orações. Assim, seu estudo permite que conheçamos como as orações se estruturam em nossa língua e as possíveis relações que estabelecem entre si e umas com as outras. Bechara (2009) menciona que alguns usam o termo morfossintaxe por julgarem que os enunciados podem ser vistos por sua forma (as palavras e sua estrutura individual) e por suas relações, mas, de acordo com sua concepção, a pura gramática se baseia na sintaxe, porque ela já traz consigo a concepção de forma. “Ocorre que, a rigor, tudo na língua se refere sempre a combinações de ‘formas’, ainda que seja 5 combinação com zero ou ausência de ‘forma’; assim toda essa pura gramática é na realidade sintaxe, já que a própria oração não deixa de ser uma ‘forma’ [...].” (BECHARA, 2009, p. 54, grifos do autor). A sintaxe é objeto de grandes discussões no meio acadêmico, especialmente no que se refere às questões sobre sintaxe e sala de aula. Pesquisadores como José Carlos de Azeredo, Maria Helena de Moura Neves, Luiz Carlos Travaglia, comprovam, em seus estudos, que nossas escolas, embora tenham avançado consideravelmente neste campo, insistem em apresentar um sem fim de regras, exemplificadas com exemplos forjados, que só tornam o estudo dessa área gramatical difícil e sem propósito. Todos defendem a tese de que é preciso mostrar a utilidade prática da sintaxe, como é seu funcionamento em nossa produção textual diária porque, assim como a língua está em constante processo de transformação, as relações sintáticas também se modificam para que a comunicação ocorra de forma eficiente e eficaz. Assim, defendem o que chamam de “o ensino da gramática do uso da língua”. Mas antes de aprofundarmos nossas reflexões nesta direção, vamos, a seguir, estudar o funcionamento da sintaxe: sua estrutura, relações e funções. 6 2. CLASSES DE PALAVRAS Já é quase uma tradição em estudos da linguagem dizer-se que as classes de palavras (também conhecidas como partes do discurso ou categorias lexicais) podem ser definidas por critérios semânticos, sintáticos e morfológicos. As gramáticas normativas privilegiam o critério semântico na classificação das palavras, emborautilizem todos os critérios. No estruturalismo, critica-se a gramática tradicional pela mistura de critérios e privilegiam-se os critérios morfológico e funcional. Na teoria gerativa transformacional, as classes de palavras são definidas apenas em termos de propriedades sintáticas. A questão da definição de classes de palavras é bastante complexa, quer em relação aos critérios, quer em relação ao fato de que a adequação de definições de classes varia de língua para língua. Aqui, vamos colocar a questão a partir das necessidades de uma abordagem adequada aos processos de formação de palavras em português. 2.1 Os três critérios Passaremos a considerar a questão dos critérios de definição de classes de palavras a partir das motivações internas à formação de palavras. Para isso, vamos inicialmente caracterizar cada critério e posteriormente estudar sua relevância. Dado que apenas substantivos, adjetivos, verbos e advérbios estão envolvidos em processos de formação de palavras, vamos nos deter aqui apenas nessas classes. 2.2.O critério semântico Dizemos que as classes de palavras são definidas pelo critério semântico quando estabelecemos tipos de significado como base para a atribuição de palavras a classes. A maior parte das definições de substantivo que encontramos nas gramáticas é de base semântica. Em geral, o substantivo é definido como a palavra com que designamos os seres. Pela sua própria natureza, o substantivo é definido com relativa facilidade pelo critério semântico. O adjetivo, no entanto, é de definição bem mais difícil a partir de um critério semântico puro, dada a sua vocação sintática, por assim dizer. De fato, o adjetivo não pode ser definido por si só, sem a 7 pressuposição do substantivo, já que sua razão de ser é a especificação do substantivo. No entanto, a função semântica do adjetivo é de importância crucial na estrutura linguística: de certa maneira, o adjetivo tem a mesma razão de ser que os afixos, no sentido de permitir a expressão ilimitada de conceitos sem a exigência de uma sobrecarga da memória com rótulos particulares. Para esclarecer esse ponto, considere o exemplo a seguir: (3) criança: a) bonita, feia, simpática; b) magra, gorda, alta, baixa; c) sadia, doente, subnutrida; d) bem-educada, malcriada; e) feliz, infeliz; f) neurótica, autista; g) brasileira, estrangeira e assim por diante Como vemos, uma série de conceitos diferentes podem ser expressos pela especificação de um adjetivo ao substantivo; é esta a função do adjetivo: uma função nitidamente semântica, a de especificar o substantivo, assim permitindo a expressão de um teor praticamente ilimitado de especificações com o uso de elementos fixos; mas uma função dependente do substantivo por sua própria natureza e razão de ser. Quanto ao verbo, é normal defini-lo semanticamente como a palavra que exprime ações, estados ou fenômenos. Essa definição pura e simples em termos semânticos não é suficiente, no entanto, já que ações, estados e fenômenos podem ser expressos por substantivos. Assim, há que se acrescer à definição semântica do verbo ou uma dimensão morfológica, em virtude da gama de variações flexionais que lhe são características, ou uma dimensão discursiva, relacionada à questão do momento do enunciado, por exemplo. No caso do advérbio, teríamos algo análogo ao caso do adjetivo, já que advérbios permitem especificação da ação, estado ou fenômeno descrito pelo verbo. Em suma, o critério semântico é fundamental para a definição das classes vocabulares produtivas no léxico. Mas não é um critério suficiente, pelo menos nos termos até agora encontrados em definições, já que noções igualmente rotuladas podem ser expressas por mais de uma das classes estabelecidas. Por exemplo, ações 8 podem ser expressas por nomes e verbos, qualidades são designadas por substantivos e adjetivos, e assim por diante. 2.2.2 O critério morfológico Entendemos por critério morfológico a atribuição de palavras a diferentes classes, a partir das categorias gramaticais que apresentem, assim como das características de variação de forma que se mostrem em conjunção com tais categorias. De acordo com o critério morfológico, o substantivo é definido como uma palavra que apresenta as categorias de gênero e número, com as flexões correspondentes. Embora demonstre alto teor de eficiência em relação a classes como verbo e advérbio, a definição morfológica do substantivo não distingue adequadamente esta classe da dos adjetivos, já que estes possuem as mesmas categorias. A diferença entre substantivos e adjetivos, neste particular, pode ser abarcada, no entanto, pela distinção imanente/dependente, já que o gênero e o número dos adjetivos dependem do gênero e número de substantivos a que se referem, enquanto no caso dos substantivos o gênero e o número são imanentes. A classe dos verbos é talvez a mais privilegiada no que respeita a uma definição pelo critério morfológico, dada a riqueza e particularidade da flexão verbal. Assim, o verbo às vezes é definido exclusivamente em termos de sua caracterização morfológica. Quanto ao advérbio, este pode ser definido em oposição às demais classes observadas, pela simples propriedade de ser morfologicamente invariável. Por exemplo, afirma-se que o substantivo é a palavra que pode exercer a função de núcleo do sujeito, objeto e agente da passiva. Outra possibilidade de caracterização é a posição de núcleo frente a determinantes, como artigos, demonstrativos e possessivos, ou modificadores, como adjetivos e sintagmas preposicionados. Assim, por exemplo, dizemos que sapato é um substantivo porque podemos dizer o sapato, meu sapato, este sapato, sapato bonito, sapato de Pedro. Já bonito não é um substantivo, pois não podemos dizer o bonito, meu bonito, este bonito, bonito bonito ou bonito de Pedro. 9 A definição do adjetivo em termos funcionais é bastante fácil, dada a função natural do adjetivo em relação ao substantivo. Assim, muitas vezes o adjetivo é definido como palavra que acompanha, modifica ou caracteriza o substantivo. É interessante notar, no entanto, que a definição puramente sintática do adjetivo não é suficiente, dado que não distingue adjetivos de determinantes: estes últimos também acompanham o substantivo. A diferença é que determinantes apontam e estabelecem relações, enquanto adjetivos caracterizam ou especificam. Mas essa diferença é mais de natureza semântica e discursiva do que sintática. A classe dos verbos é bastante difícil de definir em termos sintáticos, dado que o predicado pode não ser verbal. Já no caso do advérbio, a definição sintática é fácil, pois o advérbio exerce junto ao verbo função de modificador, análoga à função exercida pelo adjetivo junto ao nome. Essa colocação não cobre todos os casos, naturalmente, já que as palavras que consideramos como advérbios podem se referir à frase como um todo, entre outras possibilidades que necessitam de um estudo detalhado. 3. CONCEITUANDO 10 Entendemos por substantivo uma palavra que designa diferentes entidades (pessoas, entidade, coisas). Desta forma, são substantivos: a) os nomes de uma espécie ou de seus representantes, de um gênero, de instituições, de lugares, de pessoas: Roma, cachorro, Luiza, cartório, Alemanha, bananeira, homem, João, igreja, boi; os nomes de noções, ações, estados e qualidades, tomados como seres: corrida viagem altura, maldade, mentira, negócio, saúde, consciência, beleza, culto, raiva, brancura; 3.1 Classificação dos substantivos a) Comuns/próprios Chamamos de substantivo próprio aquele que designa um objeto individualmente. Exemplos: Pedro, Matilde, Joana, Brasil. Cada um desses substantivos nomeia um ser dentre outros da mesma espécie;designa, portanto, um ser específico e particular. Já o substantivo comum designa a espécie (designação genérica), que reúne características inerentes de determinada classe. Exemplos: rio, mesa, livro, papa, planeta, animal, cidade. Cada um desses substantivos nomeia um ser dentre outros da mesma espécie; designa, portanto, um ser específico e particular. Já o substantivo comum designa a espécie (designação genérica), que reúne características inerentes de determinada classe. Exemplos: rio, mesa, livro, papa, planeta, animal, cidade. b) Concretos/abstratos Por substantivos concretos devemos entender aqueles que nomeiam um ser de existência independente. São os que designam os seres propriamente ditos. Exemplos: mulher, cidade, sol, automóvel, pai, avô. Os substantivos abstratos designam noções, ações, estados e qualidades dos seres, dos quais se podem abstrair (=separar). São os que designam uma essência ou qualidade separada de seu sujeito, como se tivessem existência individual. Veja os exemplos: 11 • Substantivos abstratos de qualidade (derivados de adjetivos): altura (de alto); largura (de largo); • Substantivos abstratos de ação (derivados de verbos): estudo (de estudar); recordação (de recordar), trabalho (de trabalhar). c) Simples/compostos Os substantivos simples são aqueles que possuem apenas um radical. Exemplos: mulher, cidade, sol. Já os compostos são formados por dois radicais. Exemplos: vaivém, girassol, segunda-feira. Em 1º de janeiro de 2009 entrou em vigor o Novo Acordo Ortográfico. Embora as alterações que ele apresente para a nossa língua sejam pequenas, não significa que não precisem ser estudadas ou não exijam um pouco da nossa atenção. Uma das mudanças se refere ao uso do hífen em vocábulos compostos, em sua maioria substantivos compostos, por isso, nossa preocupação em mostrá - las aqui. ● Hífen em vocábulos compostos a) Separam-se por hífen os vocábulos compostos formados pela justaposição de duas palavras existentes na língua que, deixando de lado seu significado original, passam a constituir uma nova unidade significativa. Exemplos: ano-luz arco-íris decreto-lei médico-cirurgião tenente-coronel tio-avô amor- perfeito guarda-noturno mato-grossense norte-americano porto-alegrense, sul- africano, primeiro-ministro conta-gotas guarda-chuva zás-trás blá-blá-blá etc. b) Haverá hífen em nomes cujo elemento inicial seja grã ou grão. Exemplos: Grã-Bretanha Grão-Pará grã-fino grão-duque etc. c) Separam-se por hífen os nomes de espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: abóbora-menina couve-flor erva-doce feijão-verde andorinha-grande formiga-branca cobra-d’água bem-te-vi etc. ● Hífen em vocábulos compostos em que o primeiro elemento é um prefixo ou falso prefixo. Trata-se dos casos em que o primeiro elemento é um prefixo ou elemento antepositivo (de origem grega ou latina) que, geralmente não tendo autonomia na língua, são considerados falsos prefixos. 12 Prefixos citados pelo Acordo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, super-, sub-, supra-, ultra- etc. Antepositivos, ou falsos prefixos, citados pelo Acordo: aero-, agro-, arqui-, auto-, hio- , eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto- , pseudo-, retro-, semi-, tele- etc. (LEME, 2009, p. 5). a) Separam-se por hífen os prefixos e falsos prefixos do segundo elemento quando este começar com a letra h. Exemplos: anti-herói anti-higiênico extra-humano super-homem mini-hotel semi- hospitalar macro-história etc. Quando o primeiro elemento for um prefixo ou falso prefixo terminado em vogal e o segundo elemento iniciar com a mesma vogal, deve-se separar por hífen. Exemplos: anti-ibérico contra-almirante infra-auxiliar anti-inflamatório micro-ondas contra-ataque aqui-inimigo etc. ● Serão sempre separados por hífen: a) Prefixos ex, sota, soto, vice e vizo. Exemplos: ex-almirante ex-diretor soto-mestre sota-piloto vice-rei vice-reitor b) Prefixos tônicos acentuados graficamente pós, pré, pró, quando o segundo elemento tiver utilização própria. Exemplos: pós-graduação pós-tônico pré-escolar pré-natal pró-europeu pró-africano c) Prefixos como além, recém, sem. Exemplos: além-mar recém-casado recém-nascido sem-vergonha sem-número d) Prefixos hiper, inter e super serão separados por hífen se o segundo elemento iniciar com h ou r. Exemplos: hiper-humano inter-relacionar super-reativo e) Prefixo sub quando o segundo elemento começar por r. Exemplos: sub-região sub-raça sub-radial f) Prefixos circum e pan antes de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos: circum-navegação circum-escolar pan-americano pan-africano 13 ● Uso de hífen com sufixos. a) Separam-se por hífen os sufixos de origem tupi-guarani. Exemplos: Amoré-guaçu Anajá-mirim Itajaí-mirim capim-açu ● Casos em que não ocorre o hífen. a) Não se emprega o hífen em locuções de qualquer tipo. Exemplos: cão de guarda fim de semana sala de jantar cor de vinho dia a dia à toa etc. b) Não se usa hífen entre o prefixo que termina em vogal e o elemento que começa com s ou r, ocorrendo duplicação dessas consoantes. Exemplos: antirreligioso, antissemita, autorregulamentação, contrarregra, cosseno, cossecante, extrarregular, infrassom, microssistema, intrarrenal ,ultrarromântico, suprassensíve,l etc. c) Não haverá hífen quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar por qualquer consoante diferente de r ou s. Exemplos: autopeça antipedagógico anteprojeto geopolítica autoproteção semideus microcomputador semicírculo etc. d) O hífen não será usado quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: antiaéreo, socioeconômico, antiamericano, autoafirmação, autoescola, autoestrada, infraestrutura, semiaberto, supraocular, ultraelevado. d) Quando o prefixo terminar em consoante e o segundo elemento começar por consoante diferente ou vogal não haverá hífen. Exemplos: hiperacidez hiperativo interestadual superamigo superexigente superinteressante hipermercado intermunicipal etc. e) Primitivos/derivados Os substantivos primitivos são aqueles que não derivam de outra palavra da Língua Portuguesa. Exemplo: pedra, folha, real. Os substantivos derivados são aqueles formados a partir de outra palavra da Língua Portuguesa. Exemplo: pedreira, folhagem, irreal. 14 f) Coletivos Entre os substantivos comuns, encontramos os coletivos. São aqueles que, no singular, designam um conjunto de seres ou coisas da mesma espécie. Exemplos: O povo brasileiro é hospitaleiro. 4. FLEXÃO DO SUBSTANTIVO Os substantivos admitem flexão de gênero, número e grau. 15 Flexão de gênero O primeiro esclarecimento importante é não confundirmos gênero gramatical e gênero biológico (sexo do indivíduo). O gênero gramatical é um princípio puramente linguístico e diz respeito a todos os substantivos, quer se refiram a seres animados providos de sexo (aluno, aluna), quer nomeiem apenas coisas (relógio, caneta, bola). Vamos ver se você entendeu a diferença. Repare no substantivo caneta, temos aqui um nome que designa uma coisa, isto é, não existe a ideia de sexo; o que se aplica neste caso é a ideia de gênero gramatical: o substantivo caneta pertence ao gênero feminino, assim como relógio ao gênero masculino. Dizemos ainda que quando é possível usar os artigos o, os na frente de um substantivo, ele é masculino. São femininos os substantivos a que antepomos os artigos a, as. Quer ver um exemplo? O substantivo criança pode ser usado para se referir tanto a pessoas do sexo feminino quanto do masculino, porém pertence ao gênero feminino visto que é possível construirmos“a criança precisa de cuidados”. 4.1 Formação do feminino Ocorre a flexão de gênero geralmente para aqueles substantivos que designam pessoas e animais. Estes substantivos, portanto, vão apresentar uma forma para indicar os seres do sexo masculino e outra para o feminino. Vejamos alguns casos: homem/mulher bode/cabra cantor/cantora cavalo/égua galo/galinha gato/gata mestre/mestra pai/mãe. Os casos anteriormente apresentados mostram que a formação do feminino pode ser: a) Uma forma diferente da do masculino, isto é, formada por um radical distinto: bode/cabra, homem/mulher. b) Derivada da forma masculina, ocorrendo apenas a substituição das vogais o e e por a ou pelo acréscimo da desinência –a. Essa troca pode ser vista em gato – gata, mestre – mestra. 16 Os substantivos terminados em – o trocam o – o por – a: filho/filha, gato/gata, aluno/aluna, menino/menina. Ainda no grupo dos que trocam o – o por –a, temos alguns casos cuja forma feminina é formada por desinências especiais, como: diácono/ diaconisa, papa/papisa, imperador/imperatriz, duque/duquesa, príncipe/princesa. Os substantivos terminados em consoante acrescentam a desinência –a sem qualquer alteração: camponês/camponesa, freguês/freguesa, juiz/juíza, oficial/ oficiala. Os substantivos terminados em –or formam o feminino com o acréscimo da desinência –a: cantor/cantora, autor/autora, pastor/pastora. Outros casos: A forma feminina dos substantivos terminados em –ão pode ocorrer de três maneiras: a) trocando –ão por –oa: leitão/leitoa, leão/leoa, patrão/patroa; b) trocando –ão por –ã: cidadão/cidadã, irmão/irmã, cirurgião/cirurgiã; c) trocando –ão por –ona: comilão/comilona, sabichão/sabichona, valentão/ valentona. Para os substantivos terminados em –e há duas possibilidades: ou ficam invariáveis (amante, cliente, doente, habitante, ouvinte) ou trocam o –e pela desinência –a (mestre, mestra, governante, governanta, parente, parenta). Não se enquadram em nenhum dos casos listados anteriomente: avô/avó, maestro/ maestrina, galo/galinha, herói/heroína, rapaz/rapariga, rei/rainha, réu/ré. Até aqui, estudamos os substantivos que apresentavam uma forma para o masculino e outra para o feminino. Porém, nem todos os substantivos da Língua Portuguesa seguem essa regra, há casos em que só existe uma forma gramatical para indicar o gênero, são os chamados substantivos uniformes. Vamos ver quais são esses casos? 4.1.1 Substantivos uniformes a) Substantivos epicenos: referem-se aos nomes de animais que só possuem uma forma gramatical para os dois gêneros. Exemplos: a baleia, a onça, o gavião, o tigre. 17 Se quisermos especificar o sexo do animal, acrescentamos as palavras macho e fêmea ao substantivo, assim: tigre macho/ tigre fêmea; o macho ou a fêmea do tigre. b) Substantivos sobrecomuns: são aqueles que possuem apenas um gênero para designar pessoas de ambos os sexos. Exemplos: o cônjuge, o indivíduo, a criança, a pessoa, a vítima. Se houver necessidade de discriminar o sexo, podemos dizer: a vítima do sexo masculino, uma pessoa do sexo feminino. c) Substantivos comuns de dois gêneros: também apresentam só uma forma para os dois gêneros, porém diferenciam o masculino do feminino com o auxílio de um artigo colocado antes do substantivo. Exemplos: o agente/ a agente, o colega/ a colega, o estudante/ a estudante, o cliente/ a cliente, o gerente/ a gerente, o jovem/ a jovem, o servente/ a servente. d) Mudança de sentido na mudança de gênero: alguns substantivos sofrem alteração na sua significação quando empregados no masculino ou no feminino. Veja alguns casos em que os substantivos são femininos ou masculinos, conforme o sentido com que estão empregados. Exemplos: o cabeça (chefe, líder) a cabeça (parte do corpo) o capital (bens materiais) a capital (cidade) o guia (pessoa) a guia (documento) o rádio (aparelho) a rádio (emissora) o moral (ânimo) a moral (bons costumes) e) Substantivos de gênero vacilante: há alguns substantivos na Língua Portuguesa cujo emprego geralmente causa dúvida quanto ao gênero. Portanto, apresentamos aqui as ocorrências mais comuns para você consultar sempre que tiver alguma dificuldade. Caso o substantivo procurado não esteja aqui, um bom dicionário também é fonte segura para sanar sua dúvida. a) São masculinos: alvará, champanha, diabete(s), dó, eclipse, herpes, guaraná, grama (unidade de peso), milhar, pijama, telefonema. b) São femininos: alface, cal, dinamite, faringe, omoplata Flexão de número 18 Em relação à flexão de número, os substantivos podem estar no singular ou plural. a) Singular: os substantivos no singular indicam um ser único (ave, aluno, gato, soldado) ou um grupo de seres (bando, manada, tropa). b) Plural: os substantivos no plural indicam mais de um ser (aves, alunos, gatos, soldados) ou mais de um desses conjuntos orgânicos (bandos, manadas, tropas). 4.2 Formação do plural A Língua Portuguesa dispõe de várias flexões para fazer o plural dos substantivos. Você já deve ter percebido esta característica, certo? O que regula a formação do plural é a terminação do substantivo no singular, portanto, o que você acha de observarmos caso a caso essas regras? a) Substantivos terminados em vogal ou ditongo: formam o plural com o acréscimo de –s ao singular. Exemplos: mesa – mesas, pé – pés, boi – bois, cipó – cipós, pau – paus, lei – leis, chapéu – chapéus, herói – heróis, mãe – mães. Veja a seguir alguns casos especiais. substantivos terminados em – ão formam o plural de três maneiras: FORMAÇÃO DO PLURAL DE SUBSTANTIVOS TERMINADOS EM –ÃO b)Substantivos terminados em –r ou –z: formam plural acrescentando –es ao singular. Exemplos: colher – colheres, mar – mares, diretor – diretores, raiz – raízes, juiz – juízes, cruz – cruzes, noz – nozes, rapaz – rapazes. Fique atento ao plural da palavra caráter – caracteres. 19 c) Substantivos terminados em –m: trocam o –m por –ns. Exemplos: bem – bens, som – sons, fim – fins, refém – reféns, pajem – pajens, álbum – álbuns, atum – atuns, item – itens. d)Substantivos terminados em –s: os monossílabos e oxítonos formam o plural com o acréscimo da desinência –es ao singular. Exemplos: país – países, deus – deuses, gás – gases, mês – meses, português – portugueses. Fique atento: se o substantivo terminar em –s, mas for paroxítono, ele fica invariável. Observe estes casos: o atlas – os atlas, o lápis – os lápis, o vírus – os vírus. e) Substantivos terminados em –al, –el, –ol e –ul: trocam o –l por –is. Exemplos: animal – animais, papel – papéis, móvel – móveis, farol – faróis, lençol – lençóis, jornal – jornais. Exceções: mal – males, cônsul – cônsules. f) Substantivos terminados em –il formam o plural de duas maneiras: se oxítonos: trocam o –il por –is (barril – barris, funil – funis, fuzil – fuzis). se paroxítonos: trocam o –il por –eis (fóssil – fósseis, réptil – répteis, projétil – projéteis). Plural dos substantivos compostos O plural dos substantivos compostos acontece conforme as seguintes normas: Se o substantivo composto é formado por palavras unidas sem hífen, seu plural ocorre como se fosse um substantivo simples. Exemplos: aguardente(s), malmequer(es), pontapé(s), vaivén(s). Se o substantivo composto é formado por palavras unidas por hífen, seus termos componentes podem ir ambos para o plural ou apenas um deles. Vamos analisar quando ocorre cada uma dessas situações. a) substantivo + substantivo: Exemplos: cirurgião-dentista, cirurgiões-dentistas, abelha-mestra, abelhas-mestras, couve-flor, couves-flores. b) substantivo + adjetivo: Exemplos: amor-perfeito, amores-perfeitos, carro-forte, carros-fortes, cachorro-quente, cachorros-quentes, obra-prima, obras-primas, guarda- noturno, guardas-noturnos. c) adjetivo + substantivo 20 Pluraldos substantivos compostos O plural dos substantivos compostos acontece conforme as seguintes normas: Se o substantivo composto é formado por palavras unidas sem hífen, seu plural ocorre como se fosse um substantivo simples. Exemplos: aguardente(s), malmequer(es), pontapé(s), vaivén(s). Se o substantivo composto é formado por palavras unidas por hífen, seus termos componentes podem ir ambos para o plural ou apenas um deles. Vamos analisar quando ocorre cada uma dessas situações. a) substantivo + substantivo: Exemplos: cirurgião-dentista, cirurgiões-dentistas, abelha-mestra, abelhas-mestras, couve-flor, couves-flores. b) substantivo + adjetivo: Exemplos: amor-perfeito, amores-perfeitos, carro-forte, carros-fortes, cachorro-quente, cachorros-quentes, obra-prima, obras-primas, guarda- noturno, guardas-noturnos. c) adjetivo + substantivo 5. OUTROS CASOS DE PLURAL 21 Plural com alteração de timbre - Alguns substantivos formam plural com mudança de timbre da vogal tônica (o fechado e o aberto). Observamos essa alteração em: corpo (ô), corpos (ó), ovo (ô), ovos (ó). Além desses, temos ainda: corno, corvo, destroço, fogo, forno, imposto, jogo, poço, porto, posto, reforço. Plural dos diminutivos Naqueles formados pelos sufixos –zinho e –zito, tanto o substantivo primitivo como o sufixo vão para o plural. Flexão de grau - o substantivo pode se apresentar: a) na sua forma normal: homem, boca; b) na sua forma exagerada (grau aumentativo): homenzarrão, homem grande, bocarra, boca enorme; c) na sua forma atenuada (grau diminutivo): homenzinho, homem pequeno, boquinha, boca minúscula. Para que os substantivos possam expressar essa “gradação” do seu significado, há dois processos possíveis na Língua Portuguesa: * Sintético: quando ocorre um acréscimo de sufixo derivacional aumentativo ou diminutivo: livrinho, bocarra. * Analítico: quando empregamos um adjetivo junto ao substantivo que indique aumento ou diminuição: boca minúscula, homem pequeno. 5.1 - ADJETIVO SAIBA MAIS: sugestão de leitura Indicação de leitura! No site do Brasil Escola (www.brasilescola.com) você encontra mais informações sobre os substantivos e outros assuntos da língua portuguesa. https://maceladourada.com.br/terapia-floral?utm_source=terapia-floral&utm_medium=blog&utm_campaign=banner2 https://maceladourada.com.br/terapia-floral?utm_source=terapia-floral&utm_medium=blog&utm_campaign=banner2 22 o adjetivo é um modificador do substantivo, com o qual concorda em gênero e número, se for variável. O adjetivo apresenta as seguintes funções, conforme Cunha e Cintra (2001): a) caracterizar os seres, objetos ou as noções nomeadas pelo substantivo, expressando: • qualidade (ou defeito): postura elegante, mulher honesta; • o modo de ser: pessoa quieta, funcionário dinâmico; • o aspecto ou aparência: noite clara, cozinha limpa; • o estado: pessoa triste, restaurante vazio. b) estabelecer com o substantivo uma relação de tempo, de espaço, de matéria, de finalidade, de propriedade, de procedência, etc. (adjetivo de relação): • fatura anual (= fatura relativa ao ano); • movimento sindical (= movimento feito pelo sindicato); • vinho italiano (= vinho proveniente da Itália). Os autores apresentam uma situação muito interessante referente à relação entre substantivos e adjetivos. Às vezes, existe uma única forma para as duas classes de palavras e, nesse caso, a distinção é feita na frase, como no exemplo a seguir. Uma preta velha vendia laranjas. Uma velha preta vendia laranjas. Analisando as orações acima, verificamos que na primeira preta é substantivo, porque é a palavra núcleo, caracterizada por velha, que neste caso é adjetivo, por caracterizar o termo-núcleo. Já na segunda oração, velha funciona como substantivo e preta como adjetivo. 5.2 Formação dos adjetivos O adjetivo quanto à formação pode ser: a) primitivo: quando não deriva de outra palavra (grande, lindo, forte); b) derivado: quando deriva de substantivos (bondoso, amoroso) ou verbos (agradável, quebrado); c) simples: formado por um radical apenas (bondoso, agradável); 23 d) composto: formado por mais de um radical (surdo-mudo, amarelo-canário, médico- cirurgião). 5.3 Adjetivos pátrios São adjetivos, derivados de substantivos, que se referem a cidades, estados, regiões, países ou continentes e indicam a nacionalidade ou a origem de alguém de ou de alguma coisa. A esses adjetivos chamamos de adjetivos pátrios. Se você não tem muita familiaridade com eles, seguem alguns. Inicialmente, vamos conhecer alguns adjetivos pátrios de estados e capitais do Brasil: ALGUNS ADJETIVOS PÁTRIOS DE ESTADOS E CAPITAIS DO BRASIL O que você acha agora de conhecer alguns adjetivos pátrios que designam a nacionalidade das pessoas? Veja estes exemplos: Angola – angolano; Áustria – austríaco; Egito – egípcio; Estados Unidos – norte-americano, ianque; Japão – japonês, nipônico. Existem também os chamados adjetivos pátrios compostos. Veja alguns bem frequentes: romance anglo-americano (anglo = inglês), império austrohúngaro (austro = austríaco); relações ítalo-europeias (ítalo = italiano), acordo nipo-brasileiro (nipo = japonês). 5.4 Flexão dos adjetivos 24 O adjetivo, da mesma forma como o substantivo, flexiona-se em gênero, número e grau. Flexão de número O adjetivo simples concorda no singular ou plural com o substantivo a que se refere. A formação do plural é a mesma já vista no estudo dos substantivos. Veja alguns exemplos: carro limpo – carros limpos, aluno francês – alunos franceses, produto brasileiro – produtos brasileiros. É bastante simples a flexão de número quando o adjetivo é simples. Agora, se ele for composto, você precisa ficar atento. Neste caso, apenas o último elemento dos adjetivos compostos vai para o plural. Observe: Terno verde-claro – ternos verde-claros, evento cívico-religioso – eventos cívico- religiosos. Porém, na Língua Portuguesa, temos que nos habituar às chamadas exceções. Você já deve ter ouvido o famoso adágio “toda regra tem sua exceção”, certo? Pois é, lembre então: o plural de surdo-mudo é surdos-mudos. 5.5 Flexão de gênero O adjetivo geralmente assume o gênero do substantivo. Temos adjetivos biformes (variáveis, portanto) e uniformes (ficam invariáveis). Vejamos com mais detalhes esses casos. a) Adjetivos uniformes: apresentam uma única forma para o feminino e o masculino. Exemplos: menina feliz – menino feliz, garoto leal – garota leal. Existem ainda vários outros adjetivos que possuem a mesma forma para ambos os gêneros. Vamos listar mais alguns exemplos, conforme a terminação, para ajudá- lo(a): * terminados em –a: otimista, paulista, indígena, agrícola. * terminados em –e: breve, nômade, terrestre, doce. * terminados em –l: azul, leal, vil, cordial, infiel, ágil. 25 * terminados em –m: bom, ruim, comum. * terminados em –r: exemplar, regular, ímpar, inferior, superior, maior, anterior. * terminados em –s: simples, cortês, reles. * terminados em –z: feliz, atroz, audaz. b) Adjetivos biformes: apresentam uma forma para o feminino e uma para o masculino. Exemplos: limpo – limpa, bom – boa, esperto – esperta. Da mesma forma como os substantivos, os adjetivos também possuem alguns mecanismos para formação do feminino. Vamos analisar agora esses mecanismos. * terminados em –o átono: trocam o –o pelo –a (esperto – esperta, alto – alta); * terminados em –u, –ês e –or: acrescentamos –a ao masculino (português – portuguesa, sonhador – sonhadora, nu – nua). Exceções: alguns adjetivos terminados em –u, – ês ou –or são invariáveis. Veja estes casos: melhor, anterior, hindu, cortês; * terminados em –ão: formam o feminino em –ã ou –ona (cristão – cristã, chorão– chorona); * terminados em –eu (com e fechado): formam o feminino em – eia (plebeu – plebeia, europeu – europeia). Mas, fique atento! O feminino de judeu será judia. * Feminino dos adjetivos compostos No caso de você ter que fazer o feminino de um adjetivo composto, como cívico-religioso, apenas o segundo elemento é flexionado, portanto teremos “festa cívico-religiosa”. Essa regra vale também para: verde-escuro – verde-escura, lusobrasileiro – luso-brasileira, médico-cirúrgico – médico-cirúrgica. Observação: o feminino de surdo-mudo é menina “surda-muda” 26 5.5 Flexão de grau Grau é flexão que expressa as noções de quantidade e intensidade. Ocorre com adjetivos que indicam tamanho ou quantidade: pequeno, grande. O adjetivo tem dois graus: o comparativo e o superlativo. Vamos explorar brevemente cada um, iniciando pelo grau comparativo. *Comparativo: permite comparar qualidades dos seres. Comparativo de igualdade: João é tão simpático como (ou quanto) Rute. Comparativo de superioridade: João é mais simpático do que Rute. Comparativo de inferioridade: João é menos simpático do que Rute. A comparação também pode expressar que num mesmo ser determinada qualidade é superior, igual ou inferior a outra que possui. Você perceberá essa ideia no exemplo a seguir. João é tão simpático quanto competente. João é mais simpático do que competente. João é menos simpático do que competente. Nos exemplos dados, observamos que existem três graus de comparação (igualdade, superioridade e inferioridade) e que a ideia de comparação pode ocorrer num mesmo ser. UNIDADE 2 | ESTUDO DAS CLASSES DE PALAVRAS I 68 - Superlativo: indica uma qualidade associada a um s. * Superlativo: indica uma qualidade associada a um ser num grau muito elevado. Temos dois tipos de superlativo: absoluto e o relativo. Que tal começarmos a estudar o absoluto? No superlativo absoluto, destacamos a qualidade de um ser, isolado, considerado de forma absoluta. Há duas maneiras de construirmos o superlativo absoluto, veja os casos a seguir. João era muito triste. Neste exemplo, temos a palavra muito que intensifica a qualidade (triste) associada ao ser (João). Como usamos duas palavras (muito = elemento intensificador + triste = adjetivo) para expressar a ideia, temos aqui um caso de superlativo absoluto analítico. O exemplo a seguir vai nos levar a um outro modo de fazer o superlativo absoluto. 27 João era tristíssimo. Tristíssimo expressa a ideia de tristeza num grau muito elevado, mas faz isso usando apenas uma palavra, portanto temos aqui um caso de superlativo absoluto sintético. O superlativo relativo ocorre quando se destaca uma qualidade de um ser em relação à totalidade de outros seres que também tenham a mesma característica. Essa característica pode estar presente em grau maior ou menor que os demais. Veja exemplos dessas duas possibilidades: João era o funcionário mais competente da empresa. João era o funcionário menos competente da empresa. No primeiro exemplo, temos o superlativo relativo de superioridade. No segundo, o superlativo relativo de inferioridade. Os adjetivos bom, mau, pequeno e grande possuem formas especiais para o comparativo de superioridade e para superlativo. 6. TIPOS DE PREDICADOS Assim como existem vários tipos de sujeitos, existem alguns tipos de predicados. Classificamos o predicado como nominal, verbal e verbo-nominal. a) Predicado verbal Predicado verbal é aquele que tem como núcleo um verbo. Note estas duas situações: Predicado verbal constituído por um verbo intransitivo, ou seja, não exige complemento O jogador saiu. SAIBA MAIS: sugestão de leituraO USO DO ADJETIVO EM COMERCIAIS DE REVISTAS: SUBSÍDIO AO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA Disponível em http://entrechoques.ccha.uepb.edu.br/gto206.doc 28 Predicado verbal, cujo verbo não seja de ligação com seu complemento. Os policiais viram o acidente. A situação requer calma. Estudar gramática exige concentração e esforço. Meu irmão contou sua versão da história para a minha mãe. b) Predicado nominal Predicado nominal é aquele que possui um verbo de ligação e o seu complemento, que chamamos de predicativo. Na oração “Ela é alérgica a rímel”, temos um exemplo de predicado nominal, uma vez que um verbo de ligação faz o elo com o sujeito e o predicativo do sujeito, formado por expressões que caracterizam o sujeito. Os demais exemplos seguem a mesma estrutura: O padre permanece em estado grave. O cachorro continua louco. O estagiário anda preguiçoso. c) Predicado verbo-nominal Você já deve ter percebido sobre o que falaremos aqui. Se um predicado é verbal porque tem como núcleo um verbo e nominal porque traz como núcleo um nome, logo concluímos que o predicado verbo-nominal é aquele que apresenta um verbo e um nome como núcleo. Temos predicado verbo-nominal em situações como as que apresentaremos a seguir: 29 1. Verbo intransitivo + predicativo do sujeito. O cão voltou arrependido. [O cão voltou e estava arrependido.] 2. Verbo transitivo direto + predicativo do sujeito. O menino deixou a praça chateado. [O menino deixou a praça e estava chateado.] 3. Verbo transitivo indireto + predicativo do sujeito. O aluno chegou ao colégio preocupado. [O aluno chegou ao colégio e estava preocupado] Nos exemplos citados, o predicado tem dois núcleos, sendo um verbo e um nome, mas esses tipos de predicados podem ter suas formações ampliadas por termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto). Leia: Meu pai ficou muito feliz com o resultado. (com o resultado = adjunto adnominal) O padre reuniu os familiares rapidamente. (rapidamente = adjunto adverbial) O poeta ofereceu a poesia a uma bela moça do teatro. O general voltou da guerra gravemente ferido. Eu acho Rodrigo, professor substituto, um excelente profissional. (professor substituto = aposto). 6.1 Predicação verbal e sua classificação Cegalla (2008) chama de predicação verbal a forma como o verbo constitui o predicado e a tipifica como predicação verbal completa e predicação verbal incompleta. Você talvez conheça melhor este assunto como transitividade verbal (predicação verbal) e seus tipos como verbos intransitivos (predicação verbal completa) e verbos transitivos diretos e indiretos (predicação verbal incompleta). a) Predicação verbal completa ou verbos intransitivos. Como já vimos, os verbos intransitivos são aqueles que apresentam sentido completo, não sendo necessárias quaisquer informações adicionais. Exemplos: O general voltou da guerra gravemente ferido. 30 Eu acho Rodrigo, professor substituto, um excelente profissional. (professor substituto = aposto). O tempo passa. Ela viajou. Antônio saiu. Os verbos “passa”, “viajou”, saiu” apresentam sentido completo, dispensando uma complementação. Cegalla (2008, p. 336) apresenta algumas observações sobre os verbos intransitivos que merecem nossa leitura e atenção: • Os verbos intransitivos podem vir acompanhados de um adjunto adverbial e mesmo de um predicativo [...]. • As orações formadas com verbos intransitivos não podem “transitar” (=passar) para a voz passiva. • Verbos intransitivos passam, ocasionalmente, a transitivos quando construídos com objeto direto ou indireto. [...]. Cegalla (2008, p. 336) apresenta algumas observações sobre os verbos intransitivos que merecem nossa leitura e atenção: • Os verbos intransitivos podem vir acompanhados de um adjunto adverbial e mesmo de um predicativo [...]. • As orações formadas com verbos intransitivos não podem “transitar” (=passar) para a voz passiva. • Verbos intransitivos passam, ocasionalmente, a transitivos quando construídos com objeto direto ou indireto. [...]. 6.2 Verbo transitivo indireto É aqueleque tem seu sentido completado por um objeto indireto, isto é, por um complemento com preposição. Voltando ao texto de Fábio Reynol, no período “[...] Brasil sofria de uma grave falta de palavras”, o verbo “sofria” precisa da preposição “de” para unir-se aos termos que irão completar seu sentido (“uma grave falta de palavras”). A mesma situação se verifica com a oração “[...] cada palavra corresponde a um pensamento [...]”. 31 Novamente, remetemo-nos a Cegalla (2008, p. 339), que destaca: • Em princípio, verbos transitivos indiretos não comportam a forma passiva. Excetuam-se pagar, perdoar, obedecer, e poucos mais, usados também como transitivos diretos: • João paga (perdoa, obedece) o médico. O médico é pago (perdoado, obedecido) por João. • Há verbos transitivos indiretos, como atirar, investir, contentar-se, etc., que admitem mais de uma preposição, sem mudança de sentido. Outros mudam de sentido com a troca da preposição [...]. • Verbos como aspirar, assistir, dispor, servir, etc. variam de significação conforme sejam usados como transitivos diretos ou indiretos. 3. Verbo transitivo direto e indireto (verbo bitransitivo) É aquele que tem seu sentido completado por um objeto direto e por um objeto indireto, quer dizer, por um complemento sem preposição e um complemento com preposição. Exemplo: O homem vendia palavras para quem as quisesse. 7.TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO Você já percebeu, de acordo com o que vimos sobre o predicado e a transitividade dos verbos, que alguns predicados se constituem apenas por um verbo, que apresenta sentido absoluto. Quando dizemos ou escrevemos: Joana saiu, não é 32 preciso acrescentar mais nenhuma informação para que possamos entender que Joana não está mais aqui, foi para outro lugar. No entanto, vários verbos e nomes precisam de algo que os complemente, que os complete, que integre o seu sentido. A essas expressões, que apresentam a função de integrar, completar, complementar o sentido de um verbo ou substantivo, chamamos de termos integrantes da oração. São eles: objeto direto e objeto indireto, formando os complementos verbais; complemento nominal e agente da passiva. 7.1 Complementos verbais Os complementos verbais, conhecidos também como objetos, são aqueles que completam o sentido dos verbos transitivos. Observe o exemplo retirado do texto O vendedor de palavras: “[...] eu provocarei mil pensamentos novos [...]”. Note que o verbo precisa de algo que complete seu sentido. Neste caso, “mil pensamentos novos” faz com que o verbo “provocar” tenha sentido pleno. Objeto direto É o termo da oração que complementa, integra o sentido de um verbo transitivo. É denominado de direto porque seu vínculo com o verbo se dá diretamente, sem o uso de preposições. Cegalla (2008, p. 348-349) faz as seguintes considerações sobre o objeto direto. 33 A) O objeto direto tem as seguintes características: • completa a significação dos verbos transitivos diretos; • normalmente, não vem regido de preposição; • traduz o ser sobre o qual recai a ação expressa por um verbo ativo: Caim matou Abel. • Torna-se sujeito da oração na voz passiva: Abel foi morto por Caim. B) O objeto direto pode ser constituído: • por um substantivo ou expressão substantivada: O lavrador cultiva a terra. [...] • pelos pronomes oblíquos o, as, os, as, me, te, se, nos, vos: Espero-o na estação. [...] • por qualquer pronome substantivo: Não vi ninguém na loja. [...] C) Frequentemente transitivam-se verbos intransitivos, dando-se-lhes por objeto direto uma palavra cognata ou da mesma esfera semântica: “Viveu José Joaquim Alves vida tranquila e patriarcal.” (Vivaldo Coaraci). a) Objeto direto pleonástico Esse tipo de objeto direto é definido por Cegalla (2008, p. 352) da seguinte forma: 34 Quando queremos dar destaque ou ênfase à ideia contida no objeto direto, colocamo-lo no início da frase e depois o repetimos ou reforçamos por meio do pronome oblíquo. A esse objeto repetido sob forma pronominal chama-se pleonástico, enfático ou redundante. Exemplo: Os livros, eu mesmo os vi na estante. b) Objeto direto preposicionado Embora, como o próprio nome já indica, o objeto direto se liga ao verbo sem o auxílio de uma preposição, há casos em que o verbo transitivo direto se vincula ao seu objeto direto por meio da preposição. Esses casos são: Objeto direto formado por nomes de pessoas ou de animais para evitar ambiguidade. Exemplo: João a José assassinou Veja que o verbo “assassinar” é transitivo direto, no entanto, para evitar que o leitor fique sem saber quem matou e quem morreu, faz-se uso da preposição. Objeto direto, mesmo formado de ente inanimado, vier anteposto ao verbo. Exemplo: Ao dia venceu a noite. Em ordem direta teríamos “A noite venceu o dia”, sendo “o dia”, pois, um objeto direto. No entanto, como se optou por colocar o objeto antes do verbo, colocou-se a preposição “a” para que se evidencie qual é o complemento do verbo e qual é o seu sujeito. Objeto direto constituído pelas formas pronominais mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Exemplo: Ela nos chamou. O verbo “chamar” é transitivo direto, mas aqui vem acompanhado do pronome oblíquo “nos” que equivale a “a nós”. Objeto direto constituído pelo nome próprio Deus. Exemplo: Amar a Deus. Objeto direto 35 Formado por um pronome substantivo demonstrativo, indefinido ou interrogativo. Exemplo: Apreciei mais a este. Para gerar uma harmonia na frase, o verbo “apreciar” uniu-se ao complemento direto formado por pronome demonstrativo por meio da preposição “a”. Objeto indireto Há verbos que, em virtude de sua transitividade indireta, precisam de uma preposição para unir-se ao seu complemento. Esses complementos que se unem ao verbo por meio de uma preposição são denominados de objetos indiretos. Exemplo: Gostei do vestido azul. O verbo gostar precisa da preposição de para juntar-se ao seu complemento. Neste caso “do vestido azul” é um objeto indireto. Da mesma forma que o objeto direto, o objeto indireto apresenta uma variação: o objeto indireto pleonástico. O objeto indireto pleonástico é aquele em que o objeto indireto é retomado na oração por meio de um pronome oblíquo. Exemplo: Mas que te importam a ti os meus sentimentos? Veja que o uso de “te” e “a ti” são utilizados para enfatizar a ideia, destacando-a. 7.2 Complemento nominal Assim como os verbos, alguns nomes, adjetivos ou advérbios necessitam de um complemento para que tenham sentido completo. “Complemento nominal é o termo da oração que integra o sentido de certos nomes (substantivos e adjetivos) e advérbios, especificando-os. Sua relação com o termo, cujo sentido complementa, é feita por meio de uma preposição” (ABAURRE; ABAURRE; PONTARA, 2010, p. 531). Exemplo: Este rapaz está apto para o trabalho. Necessidade: substantivo De alimentos: complemento nominal Tenho saudades de Luísa. Saudades: substantivo De Luísa: complemento nominal Estou desgostoso com vocês. Desgostoso: adjetivo Com vocês: complemento nominal 36 OBS: Um grande número de nomes que pedem complemento nominal são substantivos abstratos derivados de verbos significativos. O complemento nominal pode, ainda, ser representado por um pronome oblíquo. Nesse caso, a preposição está implícita no pronome. EXEMPLOS: Caminhar a pé lhe era saudável. Observações: O complemento nominal representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome: amor a Deus, a condenação da violência, o medo de assaltos, a remessa de cartas, útil ao homem, compositor de músicas, etc. É regido pelas mesmas preposições usadas no objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos, completa nomes (substantivos, adjetivos e alguns advérbiosem mente. Há nomes que requerem complemento nominal correspondente, geralmente, verbo de mesmo radical: amor ao próximo, amar o próximo; perdão das injúrias, perdoar as injúrias; obediente aos pais, obedecer aos pais; regresso à pátria, regressar à pátria; remessa de cartas, remeter cartas; criação de impostos, criar impostos; queima de fogos, queimar fogos; recordação do passado, recordar o passado; resistência ao mal, resistir ao mal, etc. 37 REFERÊNCIAS ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela. Português: contexto, interlocução e sentido. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2010. ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela. Português: contexto, interlocução e sentido. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2008. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. 45. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. APARÍCIO, A. S. M. As ações didático-discursivas do professor para a construção e manutenção dos tópicos em aula de gramática. 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