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1 
TERMOS SUBORDINADOS AO VERBO 
 
1 
 Sumário 
 NOSSA HISTÓRIA .................................................................................................................... 2 
 INTRODução .......................................................................................................................... 3 
 Morfossintaxe........................................................................................................................ 4 
2.1 Classes Gramaticais........................................................................................................ 7 
 Verbo .................................................................................................................................. 11 
3.1 Estrutura das Formas Verbais ........................................................................................ 12 
 Tipos de orações subordinadas ............................................................................................. 13 
1. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 25 
 
 
 
2 
 NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com 
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e 
eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. 
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de 
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do 
serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
Orações subordinadas são aquelas que possuem a função de termos 
essenciais, integrantes ou acessórios de uma outra oração. 
Analise o seguinte período: 
A criança gostava de que lhe dessem atenção. 
Podemos observar que há duas orações que o compõe: 
- A criança gostava 
- De que lhe dessem atenção. 
Como é possível notar, essas orações não possuem a mesma função sintática 
no período. Veja: 
- A primeira oração possui a informação principal do período e, além disso, não 
possui uma função sintática em relação a outra. Essa oração é chamada de oração 
principal; 
- A segunda oração, no entanto, possui uma relação de dependência com a 
anterior, exercendo a função de objeto indireto do verbo gostar, ou seja, possui a 
função de um termo integrante da oração anterior. 
Assim, as orações que possuem uma relação de dependência com uma outra 
dentro do período são chamadas de orações subordinadas. Elas podem exercer a 
função de termos essenciais, integrantes ou acessórios da oração e são classificadas 
em Orações Subordinadas Substantivas, Orações Subordinadas Adjetivas e Orações 
Subordinadas Adverbiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 MORFOSSINTAXE 
 
Figura 1 
 
 
Fonte: Google 
 
A morfossintaxe é a parte da gramática que estuda e analisa as palavras 
simultaneamente segundo uma perspectiva morfológica e uma perspectiva sintática. 
A análise morfológica das palavras preconiza a classificação isolada das 
palavras em diferentes classes gramaticais. 
A análise sintática das palavras preconiza a classificação da função que as palavras 
desempenham inseridas numa oração. 
Sendo a morfossintaxe a compreensão simultânea dessas duas perspectivas, 
a análise morfossintática estuda, por exemplo, a função que um substantivo pode 
desempenhar numa oração, ou que funções gramaticais podem desempenhar um 
pronome. 
Análise morfológica 
Tendo como base uma análise morfológica, as palavras podem ser 
classificadas em: 
 Substantivo; 
 
5 
 Artigo; 
 Adjetivo; 
 Pronome; 
 Numeral; 
 Verbo; 
 Advérbio; 
 Preposição; 
 Conjunção; 
 Interjeição. 
Exemplo de análise morfológica 
Ontem, a Ana comprou um livro novo. 
ontem: advérbio 
a: artigo definido 
Ana: substantivo próprio 
comprou: verbo comprar 
um: artigo indefinido 
livro: substantivo comum 
novo: adjetivo 
 
Análise sintática 
Tendo como base uma análise sintática, os termos de uma oração podem ser 
classificados em: 
 Sujeito; 
 Predicado; 
 Objeto direto; 
 Objeto indireto; 
 Predicativo do sujeito; 
 Predicativo do objeto; 
 Complemento nominal; 
 Agente da passiva; 
 Adjunto adnominal; 
 Adjunto adverbial; 
 Aposto. 
Exemplo de análise sintática 
 
6 
A Ana comprou um livro novo. 
sujeito: A Ana 
predicado: comprou um livro novo 
objeto direto: um livro novo 
adjunto adverbial: ontem 
adjunto adnominal: a, um, novo 
 
Análise morfossintática 
Através da análise morfossintática, ou seja, através da análise simultânea 
desses dois tipos de classificação, é possível compreender quais as funções que uma 
determinada classe gramatical pode desempenhar numa oração. 
Relação entre funções sintáticas e classes gramaticais 
Sujeito: Pode ser representado por substantivos, pronomes pessoais retos, 
pronomes demonstrativos, pronomes relativos, pronomes interrogativos, pronomes 
indefinidos e numerais. 
Predicado: Pode ter como núcleo um verbo ou um nome. 
Objeto direto: É representado principalmente por substantivos, pronomes 
substantivos e pronomes oblíquos átonos. 
Objeto indireto: É representado principalmente por substantivos e pronomes 
pessoais oblíquos. 
Predicativo do sujeito: Pode ser desempenhado por adjetivos, locuções 
adjetivas, substantivos, pronomes e numerais. 
Predicativo do objeto: Pode ser desempenhado por adjetivo, locuções 
adjetivas e substantivos. 
Agente da passiva: Pode ser representado por substantivos e pronomes. 
Complemento nominal: Pode ser representado por substantivos, pronomes e 
numerais. 
Adjunto adnominal: Pode ser representado adjetivos, locuções adjetivas, 
pronomes adjetivos, numerais adjetivos e artigos. 
Adjunto adverbial: Pode ser desempenhado por advérbios e locuções 
adverbiais. 
 
 
 
 
7 
2.1 Classes Gramaticais 
 
Classe gramatical é o nome dado aos conjuntos que classificam uma palavra, 
fundamentando-se na sua estrutura sintática e morfológica. De acordo com um estudo 
morfológico da língua portuguesa, as palavras podem ser analisadas e divididas em 
dez classes gramaticais distintas, sendo elas: 
 
Figura 2 
 
 
Fonte: Google 
 
1. Substantivo; 
2. Artigo; 
3. Adjetivo; 
4. Pronome; 
5. Numeral; 
6. Verbo; 
7. Advérbio; 
8. Preposição; 
9. Conjunção; 
10. Interjeição. 
 
Tipos de classes gramaticais 
Quais são as classes gramaticais variáveis? 
Palavras variáveis são as que alteram sua forma para expressar algum tipo 
de mudança. As mudanças podem ser de: 
 
8 
Quadro 1 
 
 
 
Fonte: Google 
 
Quais são as classes gramaticais invariáveis? 
Palavras invariáveis são aquelas que permanecem iguais, independente se 
estão sendo usadas no plural, singular, masculino ou feminino. Ou seja, 
diferentemente das variáveis, elas não apresentam flexões. 
 
Quais são classes gramaticais? 
1. Substantivos 
Substantivos são a classe de palavras responsáveis por nomear qualquer 
coisa ou ser. Nomes próprios, objetos, seres vivos, locais, fenômenos e categorias 
são expressos através de substantivos. O substantivo possui variações de gênero, 
número e grau, além de poder ser classificado emnove tipos. 
 
Exemplos de substantivos: caderno, bolsa, Victor, jumento, Itália, felicidade, 
etc. 
 
 
9 
2. Artigos 
Artigos são palavras que antecedem o substantivo. Eles auxiliam 
na identificação e na formulação daquelas palavras. Os artigos acompanham as 
flexões dos substantivos, modificando-se em gênero ou número. 
Exemplos de artigo: o, a, os, uma, uns, etc. 
3. Adjetivos 
Os adjetivos são utilizados para a caracterização de substantivos. Ou seja, 
são palavras desenvolvidas para a atribuição de qualidades. Os adjetivos também 
sofrem flexões, podem ser diferenciados por: 
 Gênero (masculino ou feminino); 
 Número (singular ou plural); 
 Grau (comparativo ou superlativo). 
Exemplos de adjetivos: bonita, inteligente, charmoso, irritante, etc. 
 
4. Pronomes 
Pronomes são as palavras que acompanham os 
substantivos, interligando sua posição em relação ao texto. Ou seja, os pronomes 
indicam as relação entre os termos ditos dentro de uma fala. Eles podem flexionar em 
gênero, número e pessoa. 
Exemplos de pronomes: eu, mim, Vossa Excelência, sua, aquela, quem, que, 
etc; 
 
Quadro 2 
 
 
Fonte: Google 
 
10 
Além disso, há inúmeras subdivisões de pronomes que podem variar 
significativamente de acordo com sua função e indicação na frase. 
 
5. Numeral 
Numeral é a classe gramatical de palavras que atribuem quantidades aos 
seres ou os dispõe em determinada sequência. Os numerais transmitem, em palavras, 
o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é 
colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim 
de algarismos. 
Exemplos de numerais: primeiro, quatro, cinco, duplo, etc. 
 
6. Verbos 
Os verbos representam a classe gramatical utilizada para indicar ações, 
estados ou fenômenos de algo que ocorreu, ocorre ou ocorrerá, em função de 
qualquer sujeito e qualquer tempo. Os verbos são a classe que mais sofre flexões 
(chamadas de conjugações), que podem ser: 
Exemplos de verbos: escrever, sairá, comerão, voltaram, etc. 
 
7. Advérbios 
Advérbios são palavras modificadoras que atuam sobre verbos, adjetivos 
ou, até mesmo outros advérbios. Isso acontece através da expressão de tempo, 
modo ou intensidade, dando outro caráter ao elementos relacionados. 
Os advérbios sofrem flexão apenas de grau, utilizada de forma comparativa 
ou superlativa. 
Exemplos de advérbios: demais, ali, melhor, pior. 
 
8. Preposições 
As preposições fazem parte das classes gramaticais invariáveis, ou seja, não 
possuem flexões. São utilizadas especificamente para fazer a conexão, ou relação, 
entre dois elementos de uma oração. 
Exemplos de preposições: para, de, após, entre, etc 
 
9. Conjunções 
 
11 
Também invariáveis, as conjunções são usadas para realizar a ligação de 
dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical. Elas podem parecer 
semelhantes às preposições, mas tratam-se de opções para contextos específicos, 
possuindo usos distintos. 
Exemplos de conjunções: Conforme, porém, portanto, mas, etc. 
 
10. Interjeições 
Interjeições fazem parte da classe gramatical utilizada para exprimir 
reações emotivas ou de sentimentos de forma escrita. 
Exemplos de interjeições: Ai! Psiu! Ui! Olá! Opa! 
 
 
 VERBO 
 
Figura 3 
 
Fonte: Google 
 
Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo 
e voz. Pode indicar, entre outros processos: 
 Ação (correr); 
 Estado (ficar); 
 Fenômeno (chover); 
 Ocorrência (nascer); 
 Desejo (querer). 
 
12 
O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus possíveis 
significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento têm conteúdo 
muito próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, porém, 
todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem. 
 
3.1 Estrutura das Formas Verbais 
 
Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes 
elementos: 
a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo. 
Por exemplo: 
fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-) 
 
b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que 
pertence o verbo. Por exemplo: 
fala-r 
São três as conjugações: 
1ª - Vogal Temática - A - (falar) 
2ª - Vogal Temática - E - (vender) 
3ª - Vogal Temática - I - (partir) 
 
c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o tempo e o modo do 
verbo. Por exemplo: 
falávamos (indica o pretérito imperfeito do indicativo.) 
falasse (indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.) 
 
d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso 
(1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou plural). Por exemplo: 
falamos (indica a 1ª pessoa do plural.) 
falavam(indica a 3ª pessoa do plural.) 
Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados (compor, repor, depor, 
etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer. A 
vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas 
do verbo: põe, pões, põem, etc. 
 
13 
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas 
Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos verbos com o 
conceito de acentuação tônica, percebemos com facilidade que nas 
formas rizotônicas, o acento tônico cai no radical do verbo: opino, aprendam, nutro, 
por exemplo. Nas formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no radical, mas sim 
na terminação verbal: opinei, aprenderão, nutriríamos. 
 
 
 TIPOS DE ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
As orações subordinadas são classificadas de três maneiras: substantivas, 
adjetivas e adverbiais. Isso irá depender da relação sintática estabelecida. 
 
Orações Subordinadas Substantivas 
 
Figura 4 
 
Fonte: Google 
 
As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem a função de 
substantivo. Vale lembrar que o substantivo é uma das classes de palavras que 
nomeia os seres, objetos, fenômenos, etc. 
Esse tipo de oração pode se apresentar de duas maneiras: orações 
desenvolvidas ou orações reduzidas. 
 
14 
Nas orações desenvolvidas, as conjunções integrantes “que” e “se” estão no 
início das orações, e podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções 
conjuntivas. 
Já as orações reduzidas não apresentam uma conjunção integrante, e surgem 
com o verbo no infinitivo, no particípio ou no gerúndio. 
Dito isso, as orações desenvolvidas podem desempenhar o papel de sujeito, 
predicado, complemento nominal, objeto direto, objeto indireto e aposto, sendo 
classificadas em seis tipos: subjetiva, predicativa, completiva nominal, objetiva direta, 
objetiva indireta, apositiva. 
1. Oração subordinada substantiva subjetiva 
As orações subordinadas substantivas subjetivas exercem a função 
de sujeito da oração principal. Lembre-se que o sujeito é aquele ou aquilo de que(m) 
se fala. 
Exemplos: 
É importante que você beba água. 
 Oração principal: É importante 
 Oração subordinada: que você beba água 
É possível que Paloma saia outra vez . 
 Oração principal: É possível 
 Oração subordinada: que Paloma saia outra vez 
Note que a oração principal não apresenta sujeito e a oração subordinada, além 
de completar o sentido da primeira, desempenha o papel de sujeito da oração. 
 
2. Oração subordinada substantiva predicativa 
As orações subordinadas substantivas predicativas exercem a função 
de predicativo do sujeito da oração principal e sempre apresentam um verbo de 
ligação (ser, estar, parecer, permanecer, continuar, ficar, etc.). 
Vale lembrar que o predicativo do sujeito é o termo que tem a função de atribuir 
uma qualidade ao sujeito. 
Exemplos: 
Meu medo é que ela não vença o campeonato. 
 Oração principal: Meu medo é 
 Oração subordinada: que ela não vença o campeonato 
Nosso desejo é que ele passe nos exames finais. 
 
15 
 Oração principal: Nosso desejo é 
 Oração subordinada: que ele passe nos exames finais 
Nos exemplos, notamos que apartir da presença do verbo de ligação, qualifica-
se o sujeito da oração. 
 
 
 
3. Oração subordinada substantiva completiva nominal 
As orações subordinadas substantivas completivas nominais exercem a função 
de complemento nominal do verbo da oração principal, completando o sentido do 
nome da oração principal. Esse tipo de oração sempre é iniciada com uma preposição. 
Note que o complemento nominal completa o sentido de um nome (substantivo, 
adjetivo ou advérbio). 
Exemplos: 
Tenho esperança de que a humanidade se conscientize. 
 Oração principal: Tenho esperança 
 Oração subordinada: de que a humanidade se conscientize 
Tínhamos certeza de que ela passaria na prova. 
 Oração principal: Tínhamos certeza 
 Oração subordinada: de que ela passaria na prova 
Nos exemplos acima, as orações subordinadas completivas sempre começam 
com uma preposição: "de". Ambas complementam os nomes (substantivos) da oração 
principal: esperança; certeza. 
 
4. Oração subordinada substantiva objetiva direta 
As orações subordinadas substantivas objetivas diretas exercem a função 
de objeto direto do verbo da oração principal e, por isso, o complemento não vem 
acompanhado de preposição. 
Vale destacar que o objeto direto é um complemento verbal que completa o 
sentido dos verbos transitivos das orações. 
Exemplos: 
Desejo que todos tenham um bom dia. 
 Oração principal: Desejo 
 Oração subordinada: que todos tenham um bom dia 
 
16 
Espero que você passe no concurso. 
 Oração principal: Espero 
 Oração subordinada: que você passe no concurso 
Nos exemplos acima, as orações subordinadas não apresentam preposição e 
possuem o valor de objeto direto da oração principal. 
Assim, elas completam o sentido do verbo transitivo, visto que sozinho ele não 
fornece a informação completa. Exemplo: quem deseja, deseja algo; quem espera, 
espera algo. 
 
5. Oração subordinada substantiva objetiva indireta 
As orações subordinadas substantivas objetivas indiretas exercem a função 
de objeto indireto do verbo da oração principal, complementando-o. 
Vale lembrar que o objeto indireto tem a função de completar o sentido do verbo 
transitivo na oração. Assim, nesse tipo de oração, a conjunção subordinativa 
integrante é sempre precedida de uma preposição (que ou se). 
Exemplos: 
Necessito de que você preencha o formulário novamente. 
 Oração principal: Necessito 
 Oração subordinada: de que você preencha o formulário novamente 
Gostaria de que todas as pessoas se conscientizassem. 
 Oração principal: Gostaria 
 Oração subordinada: de que todas as pessoas se conscientizassem 
Nos exemplos acima, as orações subordinadas completam o sentido dos 
verbos transitivos da oração principal, pois sozinhos eles não possuem um sentido 
completo (quem necessita, necessita de algo; quem gosta, gosta de algo ou de 
alguém). Além disso, podemos notar que antes das conjunções (que) temos as 
preposições (de). 
 
6. Oração subordinada substantiva apositiva 
As orações subordinadas substantivas apositivas exercem a função 
de aposto de qualquer termo presente na oração principal. Nesse caso, a oração 
principal pode terminar com dois pontos, ponto e vírgula ou vírgula. 
Vale lembrar que o aposto é um termo que tem como função exemplificar ou 
especificar outro já mencionado anteriormente na oração. 
 
17 
Exemplos: 
Meu único desejo: vencer as olimpíadas. 
 Oração principal: Meu único desejo 
 Oração subordinada: vencer as olimpíadas 
Só lhe peço isso: que nos ajude. 
 Oração principal: Só lhe peço isso 
 Oração subordinada: que nos ajude 
Nos exemplos acima, as frases subordinadas têm a função de aposto, visto que 
especificam melhor algo mencionado na oração principal. 
 
Orações Subordinadas Adjetivas 
 
Figura 5 
 
Fonte: Google 
 
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que funcionam como adjunto 
adnominal, as quais possuem a mesma função do adjetivo e, por isso, recebem esse 
nome. 
Essas orações podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Nas orações 
desenvolvidas, os verbos aparecem nos modos indicativo e subjuntivo e sempre 
iniciam-se com um pronome relativo (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os 
quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente. 
 
18 
Já nas orações reduzidas, os verbos aparecem no infinitivo, gerúndio ou 
particípio e não começam com um pronome relativo. 
Dito isso, as oração subordinadas adjetivas desenvolvidas são classificadas 
em dois tipos: explicativa e restritiva. 
 
1. Oração subordinada adjetiva explicativa 
As orações subordinadas adjetivas explicativas, recebem esse nome pois tem 
o intuito de explicar algo que foi dito anteriormente. Esse tipo de oração subordinada 
é separada por algum sinal de pontuação, geralmente vírgulas. 
Exemplos: 
Os livros de José de Alencar, que foram indicados pela professora, são 
muito bons. 
 Oração principal: Os livros de José de Alencar são muito bons 
 Oração subordinada: que foram indicados pela professora 
O sistema de aprendizado, que foi desenvolvido pela escola, surpreendeu 
todos. 
 Oração principal: O sistema de aprendizado surpreendeu todos 
 Oração subordinada: que foi desenvolvido pela escola 
Nos exemplos acima, as orações subordinadas adjetivas explicativas 
aparecem entre vírgulas, adicionando um comentário extra sobre o antecedente da 
oração principal. 
Note que, nesses casos, as orações subordinadas aproximam-se de um aposto 
explicativo e podem ser retiradas sem que isso afete o significado da outra. 
 
2. Oração subordinada adjetiva restritiva 
As orações subordinadas adjetivas restritivas, ao contrário das explicativas, que 
ampliam a explicação sobre algo, restringem, especificam ou particularizam o termo 
antecedente. Aqui, elas não são separadas por sinais de pontuação. 
Exemplos: 
Os estudantes que não leem costumam ter mais dificuldades para escrever 
um texto. 
 Oração principal: Os estudantes costumam ter mais dificuldades para escrever 
um texto 
 Oração subordinada: que não leem 
 
19 
As pessoas que fazem exercícios todos os dias tendem a viver mais. 
 Oração principal: As pessoas tendem a viver mais 
 Oração subordinada: que fazem exercícios todos os dias 
A partir dos exemplos acima, nota-se que, diferente das orações adjetivas 
explicativas, se as orações subordinadas foram removidas, afetarão o significado da 
oração principal. 
Outra coisa a se destacar é que essas não apresentam vírgulas e restringem o 
termo antecedente, em vez de explicá-los. 
 
Orações Subordinadas Adverbiais 
 
Figura 6 
 
 
Fonte: Google 
 
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem a função de 
advérbio funcionando como adjunto adverbial. 
As orações desse tipo são iniciadas por uma conjunção ou locução 
subordinativa, as quais têm a função de conectar as orações (principal e subordinada). 
Assim, dependendo do termo utilizados são classificadas em nove tipos: 
causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, 
finais, temporais, proporcionais. 
 
 
 
20 
1. Oração subordinada adverbial causal 
As orações subordinadas adverbiais causais exprimem a causa ou 
motivo que a oração principal faz referência. As conjunções ou locuções integrantes 
adverbiais utilizadas são: porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma vez 
que, já que, desde que, etc. 
Exemplos: 
Não fomos à praia já que estava chovendo muito. 
 Oração principal: Não fomos à praia 
 Oração subordinada: já que estava chovendo muito 
Não vou estudar hoje porque estou com dor de cabeça. 
 Oração principal: Não vou estudar hoje 
 Oração subordinada: porque estou com dor de cabeça 
As orações subordinadas exemplificadas acima, destacam o motivo que a 
oração principal faz referência. As conjunções integrantes que expressam isso são: 
"já que" e "porque". 
 
2. Oração subordinada adverbial comparativa 
As orações subordinadasadverbiais comparativas 
expressam comparação entre as orações principal e subordinada. 
As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas são: como, assim 
como, tal como, tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, 
que nem, que (combinado com menos ou mais), etc. 
Exemplos: 
Minha mãe está muito nervosa como eu estava antes. 
 Oração principal: Minha mãe está muito nervosa 
 Oração subordinada: como eu estava antes 
Ela não estudou para a prova o tanto quanto deveria. 
 Oração principal: Ela não estudou para a prova 
 Oração subordinada: o tanto quanto deveria 
Nos exemplos acima, as orações subordinadas fazem uma comparação 
utilizando as conjunções integrantes: "como" e "tanto quanto". 
 
 
 
 
21 
3. Oração subordinada adverbial concessiva 
As orações subordinadas adverbiais concessivas expressam concessão ou 
permissão em relação à oração principal. Dessa forma, elas apresentam uma ideia 
contrária ou oposta. 
As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas nessas orações 
são: embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem 
que, mesmo que, em que pese, etc. 
Exemplos: 
Embora não queira, vou lhe fazer o jantar. 
 Oração principal: vou lhe fazer o jantar 
 Oração subordinada: Embora não queira 
Mesmo que goste da sandália, não vou comprar. 
 Oração principal: não vou comprar 
 Oração subordinada: Mesmo que goste da sandália 
Acima, podemos ver que a conjunção "embora" e a locução concessiva 
"mesmo que" presentes nas orações subordinadas expressam uma ideia oposta em 
relação às orações principais. 
 
4. Oração subordinada adverbial condicional 
As orações subordinadas adverbiais condicionais expressam condição. As 
conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas são: se, caso, contanto que, 
salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc. 
Exemplos: 
Se estiver chovendo, não iremos ao evento. 
 Oração principal: não iremos ao evento 
 Oração subordinada: Se estiver chovendo 
Caso ele não esteja na escola, irei visitá-lo. 
 Oração principal: irei visitá-lo 
 Oração subordinada: Caso ele não esteja na escola 
As orações subordinadas dos exemplos acima, exprimem uma condição por 
meio do uso das conjunções integrantes utilizadas: "se" e "caso". 
 
 
 
 
22 
5. Oração subordinada adverbial conformativa 
As orações subordinadas adverbiais conformativas 
expressam conformidade em relação ao que foi expresso na oração principal. As 
conjunções integrantes adverbiais utilizadas são: conforme, segundo, como, 
consoante, de acordo, etc. 
Exemplos: 
Segundo as regras impostas pelo governo, a quarentena deverá ser 
respeitada. 
 Oração principal: a quarentena deverá ser respeitada 
 Oração subordinada: Segundo as regras impostas pelo governo 
Farei a massa do pão consoante os ensinamentos da minha mãe. 
 Oração principal: Farei a receita de pão 
 Oração subordinada: consoante os ensinamentos da minha mãe 
Conforme os exemplos acima, as orações subordinadas expressam 
conformidade sobre a oração principal enfatizada pelas conjunções utilizadas: 
"segundo" e "consoante". 
 
6. Oração subordinada adverbial consecutiva 
As orações subordinadas adverbiais consecutivas expressam consequência. 
As locuções conjuntivas integrantes adverbiais utilizadas são: de modo que, de sorte 
que, sem que, de forma que, de jeito que, etc. 
Exemplos: 
A palestra foi ruim, de forma que não entendemos nada. 
 Oração principal: A palestra foi ruim 
 Oração subordinada: de forma que não entendemos nada 
Nunca abandonou seus sonhos, de sorte que acabou concretizando-os. 
 Oração principal: Nunca abandonou seus sonhos 
 Oração subordinada: de sorte que acabou concretizando-os 
Em ambos os exemplos, as orações subordinadas exprimem as consequências 
expressas na orações principais. Para isso, as locuções conjuntivas utilizadas foram: 
"de modo que", "de sorte que". 
 
 
 
 
23 
7. Oração subordinada adverbial final 
As orações subordinadas adverbiais finais expressam finalidade. As 
conjunções e locuções integrantes adverbiais utilizadas nesse caso são: a fim de que, 
para que, que, porque, etc. 
Exemplos: 
Nós estamos na faculdade para que possamos aprender mais. 
 Oração principal: Nós estamos na faculdade 
 Oração subordinada: para que possamos aprender mais 
O atleta treinou dias a fim de que atingisse a melhor pontuação na prova 
final. 
 Oração principal: O atleta treinou dias 
 Oração subordinada: a fim de que atingisse a melhor pontuação na prova final 
As orações subordinadas acima, utilizaram as locuções conjuntivas ("para que" 
e "a fim de que") com o intuito de indicar a finalidade de algo que foi mencionado na 
oração principal. 
 
8. Oração subordinada adverbial temporal 
As orações subordinadas adverbiais temporais expressam circunstância 
de tempo. As conjunções e locuções integrantes adverbiais utilizadas são: enquanto, 
quando, desde que, sempre que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo 
que, etc. 
Exemplos: 
Você ficará famoso quando publicar seu livro. 
 Oração principal: Você ficará famoso 
 Oração subordinada: quando publicar seu livro 
Eu ficarei mais feliz assim que souber a nota final do exame. 
 Oração principal: Eu ficarei mais feliz 
 Oração subordinada: assim que souber a nota final do exame 
Com o uso da conjunção "quando" e da locução conjuntiva "assim que", as 
orações subordinadas dos exemplos indicam circunstâncias temporais. 
 
9. Oração subordinada adverbial proporcional 
As orações subordinadas adverbiais proporcionais 
expressam proporcionalidade. As locuções conjuntivas integrantes adverbiais 
 
24 
utilizadas são: à proporção que, à medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, 
quanto mais, quanto menos, etc. 
Exemplos: 
A chuva piorava à medida que o furacão chegava mais perto. 
 Oração principal: A chuva piorava 
 Oração subordinada: à medida que o furacão chegava mais perto 
Quanto mais se esforçava no treino, mais feliz ficava. 
 Oração principal: mais feliz ficava 
 Oração subordinada: Quanto mais se esforçava no treino 
As locuções conjuntivas integrantes dos exemplos ("à medida que" e "quanto 
mais") enfatizam a proporção expressa na oração principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
1. REFERÊNCIAS 
 
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CELSO CUNHA, 
 
LINDLEY CINTRA. RIO DE JANEIRO: LEXIKON, 2017. ROCHA LIMA, CARLOS 
HENRIQUE DA. GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA. RIO DE 
JANEIRO: JOSÉ OLYMPIO, 1996. 
 
CUNHA, CELSO; CINTRA, LUÍS F. LINDLEY. A ORAÇÃO E OS SEUS TERMOS 
INTEGRANTES. IN: ___ NOVA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS 
CONTEMPORÂNEO. 5.ED. RIO DE JANEIRO: LEXIKON, 2008, P.152-163. 
 
COSERIU, EUGENIO (1978) — SOBRE LASCATEGORÍASVERBALES ("PARTES 
DE LAORACIÓN") [1955]. IN: GRAMÁTICA, SEMÁNTICA, UNIVERSALES. 
ESTUDIOS DE LINGÜÍSTICA FUNCIONAL. MADRID, EDITORIAL GREDOS, 50-79. 
 
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CONTEMPORÂNEO. LISBOA, SÁ DA COSTA EDITORES. 
 
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CURRENTISSUES IN HISPANICPHONOLOGYANDMORPHOLOGY. 
BLOOMINGTON, INDIANA UNIVERSITYLINGUISTICS CLUB, P. 34-54. 
 
MATEUS, MARIA HELENA MIRA (1983) — O ACENTO DE PALAVRA EM 
PORTUGUÊS: UMA NOVA PROPOSTA. IN: BOLETIM DE FILOLOGIA, XXVIII, P. 
211-229. 
 
MATEUS, MARIA HELENA MIRA (1997) — ASPECTOS DA FONOLOGIA LEXICAL 
DO PORTUGUÊS. IN: SENTIDOS QUE A VIDA FAZ. HOMENAGEM A ÓSCAR 
LOPES. PORTO, CAMPO DAS LETRAS, P. 693-703. 
MATEUS, MARIA HELENA MIRA, ANA MARIA BRITO, INÊS DUARTE E ISABEL HUB 
FARIA (1989) — GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA. 2ª ED. REVISTA E 
AUMENTADA. LISBOA, CAMINHO. 
 
PEREIRA, MARIA ISABEL PIRES (1999) — O ACENTO DE PALAVRA EM 
PORTUGUÊS: UMA ANÁLISE MÉTRICA. COIMBRA, DISSERTAÇÃO DE 
DOUTORAMENTO (INÉDITA).

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