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FUNDAMENTOS DE FINANÇAS Iverson Barreto Manfrinato Introdução a finanças Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Distinguir entre finanças empresariais, finanças pessoais e finanças públicas. Explicar o papel das finanças nas organizações privadas. Descrever a estrutura financeira de uma empresa. Introdução Neste capítulo, você verá como as finanças empresariais são importantes para o desenvolvimento de qualquer organização. Em nossas atividades empresariais ou pessoais, necessitamos de recursos financeiros para a conclusão de transações, como aquisição de materiais, compra de equipamentos e abastecimento de veículos. Uma organização empresarial tem como objetivo principal o lucro — resultado da subtração de receitas e despesas —; para atingi-lo, é necessário planejamento e controle das ações. Sendo assim, o profissional da área financeira deve ter informações precisas para tomar a decisão de como conduzir a organização. 1 Finanças empresariais, pessoais e públicas Estudar fi nanças não é tão complicado quanto parece, sendo assim, leia todo o capítulo visualizando situações cotidianas, quer sejam pessoais ou empresariais, para notar que muitos dos termos que serão abordados são conhecidos por você. Cada um será nomeado para que você possa entender cada vez mais os conceitos fi nanceiros. Imagine a seguinte situação: você contraiu dívidas ao longo de sua jornada e tem dinheiro para quitar apenas uma delas. Qual conta deverá ser paga? Quais são os números que devem ser olhados para que possa ser tomada a melhor decisão? Geralmente, deve-se escolher a dívida que tem os juros mais altos, pois, assim, não se corre o risco de o valor da dívida aumentar exponencialmente. Engana-se quem pensa que a área financeira é apenas um setor ou departa- mento de uma empresa, pelo contrário, ela atua diretamente nas diversas áreas da organização. Dessa forma, é importante que você saiba como funcionam todos os departamentos da empresa, gerando, assim, valor para a sua vida profissional e como consequência você conseguirá administrar a sua vida pessoal, sempre levando em consideração o cenário mais adequado para cada situação. O controle financeiro auxilia os gestores a verificar as decisões de investimentos, controlar seus gastos, abrir novas filiais ou desenvolver novos produtos ou serviços. Finanças empresariais A constituição de uma empresa exige um agrupamento de recursos fi nanceiros que podem vir das mais variadas fontes: acionistas que investem o seu capital, fornecedores que fi nanciam as atividades da empresa por meio da venda dos estoques de seus produtos, de agentes fi nanceiros, como os bancos, que fi nanciam parte do capital para os sócios, possibilitando o início da atividade empresarial. De acordo com Gitman (2010), à luz dos princípios financeiros, o principal objetivo do administrador deve ser aumentar a riqueza dos acionistas. Dessa forma, o administrador financeiro deverá levar em consideração o risco de cada decisão e o seu impacto futuro. Para que uma operação financeira possa ser considerada viável, o retorno sobre o investimento sempre deverá ser maior do que a taxa praticada pelo mercado. As atividades financeiras estão diretamente ligadas às áreas de economia, contabilidade, produção, recursos humanos, entre outras. Dessa forma, o gestor financeiro deve avaliar cada opção antes de realizar a decisão final, sabendo que isso pode perpetuar ou finalizar as operações empresariais. As finanças permeiam toda a organização de negócios, proporcionando dire- trizes tanto para as decisões estratégicas quanto para as decisões diárias da empresa e coletando informações para controle e feedback sobre as decisões financeiras (CORNETT; ADAIR JUNIOR; NOFSINGER, 2013, p. 8). Sendo assim, podemos compreender que administrar as finanças empre- sariais é um processo que exige comprometimento de todos os envolvidos, quer sejam investidores ou colaboradores. A empresa é uma pessoa jurídica Introdução a finanças2 e, como tal, precisa de dinheiro para que possa cumprir com as suas obriga- ções de curto, médio e longo prazo. Isso ocorre em grandes empresas, mas, no Brasil, a maioria das empresas é de pequeno e médio porte, fazendo com que as finanças da empresa e as finanças pessoais acabem sendo ministradas como uma conta única, sem distinção da pessoa física e da pessoa jurídica. A administração das finanças empresariais aborda duas grandes áreas: ad- ministração do capital de giro e orçamento de capital: Administração do capital de giro está relacionada aos itens da conta de curto prazo da empresa, ao pagamento de fornecedores, aos estoques, à avaliação das vendas a prazo e à obtenção de recursos financeiros. Orçamento de capital está relacionado aos itens de longo prazo, à aplica- ção dos recursos da empresa que serão comprometidos por longos períodos de tempo, por meio da avaliação de propostas, e a verificação das taxas de retorno dos projetos avaliados. Finanças pessoais Administrar a vida fi nanceira pessoal é uma tarefa que exige muita disciplina, assim como nas fi nanças empresariais, pois durante a nossa vida tomamos decisões fi nanceiras que determinam a forma como as fi nanças serão compro- metidas, como a aquisição de um bem, o investimento em ações de grandes empresas, o pagamento de contas, entre outros. Independentemente de quanto você tem para investir, o conhecimento de fi- nanças pode ajudá-lo a decidir em que tipo de investimento financeiro investir seu dinheiro, quanto deve ser investido e como os recursos investidos devem ser distribuídos entre os diferentes investimentos (GITMAN, 2010, p. 2). Infelizmente, muitas pessoas não se preocupam com o futuro, depositam as suas economias em um único investimento, que pode ser um mau negócio e fazer com que a pessoa perca todo o seu dinheiro, mas também existe o contrário, a pessoa consegue o retorno esperado, tendo uma folga financeira. Por meio de ações estratégicas, no intuito de formar o patrimônio pessoal ou familiar, cada vez mais estão sendo difundidas técnicas que podem garantir a estabilidade econômica e financeira, de forma mais flexível, e as finanças pessoais podem se adequar à necessidade e à realidade das pessoas. O pla- nejamento financeiro pessoal possibilita uma garantia de qualidade de vida. Diferentemente das empresas que utilizam recursos de terceiros para financiar os seus ativos, quanto mais dinheiro emprestado de instituições 3Introdução a finanças financeiras, maior é o risco de a pessoa ir à falência. Dessa forma, faz-se necessária a educação financeira para que esta possa auxiliar a pessoa na tomada de decisões. As finanças pessoais estudam o impacto das decisões financeiras na vida pessoal ou da família, o levantamento das necessidades, o planejamento finan- ceiro, a criação do orçamento familiar, com o objetivo de auxiliar no controle dos gastos, e a aquisição dos bens ou serviços que satisfaçam a necessidade do indivíduo ou do grupo. Conforme Pires (2006), o objetivo das finanças pessoais é garantir que o indivíduo ou a família tenha recursos para obter sustento sem a necessidade de financiamento de recursos de terceiros, como os bancos, alcançar as metas estabelecidas, satisfazendo as necessidades de acordo com o poder de compra, e aumentar o patrimônio, diminuindo a necessidade de trabalho para terceiros. Finanças públicas Para que um governo, municipal, estadual ou federal, possa se manter, é necessária a utilização de recursos fi nanceiros oriundos do recebimento de impostos, multas, ações, entre outros. […] a arrecadação dos tributos decorre de uma manifestação do poder de império do Estado, impondo obrigações pecuniárias à sociedade, retirando- -lhe parte da riqueza produzida, com vista a realizar a atividade financeira (MATIAS-PEREIRA, 2017, p. 111). Assim como nas finanças empresariais e nas pessoais, é necessário caixa para manteras suas operações funcionando. A forma como o governo recebe esse dinheiro vem da aplicação de impostos. Observa-se que um elevado nível de atividade econômica poderá gerar uma base extensa para a aplicação de qualquer categoria de impostos: impostos sobre a renda, impostos sobre a venda de mercadorias e serviços e impostos sobre o patrimônio (MATIAS-PEREIRA, 2017, p. 112). Ao receber esses recursos, o governo devolve uma parte para que possam ser feitos investimentos para o desenvolvimento da sociedade, ofertando à população serviços públicos. Dessa forma, o Estado consegue, de certa forma, regular a economia e promover uma redistribuição da renda para a população. Introdução a finanças4 No caso do Brasil, as finanças públicas são regulamentadas pela Lei n.º 4.320/64 e pela Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal), definindo a forma como os governos federal, estadual, distrital e municipal devem atuar no que tange ao planejamento das receitas e despesas na elaboração do orçamento. Para arrecadar o dinheiro necessário à despesa pública, assinala Baleeiro, os governos utilizam, ao longo do tempo, os seguintes meios universais: realizam extorsões sobre outros povos ou deles recebem doações voluntárias; recolhem rendas produzidas pelos bens e empresas do Estado; exigem coativamente tributos ou penalidades; tomam ou forçam empréstimos; e fabricam dinheiro (MATIAS-PEREIRA, 2017, p. 127). Sendo assim, o Estado deve agir com responsabilidade na condução de seus recursos, promovendo o funcionamento de serviços essenciais para atender às demandas da população e garantir o recebimento de recursos financeiros para atender a essas demandas, por meio da política de arrecadação de tributos. 2 Papel das finanças nas organizações privadas Nas grandes empresas, normalmente, os proprietários não estão envolvidos na tomada de decisões, sendo assim, o administrador fi nanceiro tem o papel de representar o interesse dos sócios. Cabe a esse profi ssional organizar, captar e investir os recursos de uma empresa, analisando os demonstrativos contábeis, acompanhando o volume do estoque e o fl uxo de caixa. A evolução das finanças exige que o administrador tenha uma necessidade maior de conhecer toda a empresa, gerenciando os recursos, a fim de perpetuar a sua existência e atuação no ramo. Em suma, a administração financeira tem demonstrado ao longo do tempo notável evolução conceitual e prática. De uma posição menos ambiciosa, em que se distinguia um posicionamento mais descritivo dos fenômenos finan- ceiros, a área financeira tem apresentado no mundo contemporâneo uma postura mais questionadora e reveladora em relação ao comportamento do mercado em geral e ao processo de tomada de decisões empresariais (ASSAF NETO; LIMA, 2011, p. 11). Dessa forma, Assaf Neto e Lima (2011) destacam que a função primordial da administração financeira está na relação entre financiamento e investimen- 5Introdução a finanças tos de capital, levando em consideração risco e retorno. Para os autores, as principais funções da administração financeira são as seguintes: Planejamento financeiro: verifica as necessidades de crescimento da organização e identifica potenciais problemas no futuro, estabelecendo uma maior rentabilidade para o negócio. Controle financeiro: verificação e acompanhamento das finanças da empresa, propondo soluções de correção quando inconsistências forem encontradas. Administração de ativos: procura as melhores formas de investimento do capital, gerenciando também as entradas e saídas de caixa ligadas diretamente ao capital de giro. Administração de passivos: decisões de financiamento, observando a proporcionalidade de capital próprio ou de terceiros, reduzindo os riscos financeiros. Como você deve ter percebido, a administração financeira e a contabilidade devem caminhar juntas, completando as partes que faltam para cada uma delas. Enquanto a contabilidade trabalha com o regime de competência, a adminis- tração utiliza o regime de caixa para a apuração do resultado. Sendo assim, a má interpretação dessas informações pode causar sérios problemas na empresa. Conforme Assaf Neto e Lima (2011), o administrador financeiro precisa trabalhar com as decisões de investimento e de financiamento e a destinação do lucro obtido no final do período. As decisões de investimento estão diretamente ligadas ao que se fazer com os recursos da empresa. Dependendo do modelo de negócios há necessidade de investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, investimento em imobilizado ou até mesmo investimentos financeiros. Deve ser analisado também o risco ao realizar essas decisões. O administrador financeiro deve sempre acompanhar as taxas do mercado para verificar se está tomando a decisão correta, dessa forma, é calculada a taxa interna de retorno (TIR), verificando a viabilidade do investimento ou não. As decisões de financiamento são aquelas voltadas para a captação de recursos do ativo, um exemplo é a construção de uma nova unidade de negócios, sendo assim, é necessária a utilização de recursos dos sócios e de terceiros para que se possa viabilizar o projeto. Em finanças pessoais, podemos utilizar o exemplo da compra de uma TV; como a pessoa não tem dinheiro para a aquisição do bem, ela decide financiar um valor junto à empresa de crédito, devolvendo, posteriormente, o dinheiro emprestado acrescido de uma taxa Introdução a finanças6 de juros combinada. Nesse caso, também deve ser levado em consideração o risco. Caso a empresa não consiga cumprir com os pagamentos, ela pode sofrer punições. Ao final do exercício social há a destinação do lucro, a empresa apura o seu resultado, considerando a perda (prejuízo) ou o ganho (lucro), o lucro pode ser destinado aos sócios, sempre observando as decisões de financiamento da empresa, pois, havendo lucro, o capital pode ser reinvestido na empresa sem a necessidade de captação de recursos de terceiros. Fatores determinantes para o desenvolvimento financeiro empresarial Ao iniciar um negócio é necessário que os responsáveis compreendam que farão parte de um sistema econômico, com elementos interdependes que podem afetar o comportamento fi nanceiro da organização. Sendo assim, o gestor deve escolher o que oferecerá ao público (bens, serviços) e o volume dessas operações, como ele produzirá os bens ou prestará o serviço ao seu público e quem será o público-alvo. Esses são os chamados fatores internos e externos do ambiente. Fatores internos representam o movimento dentro da empresa, as pessoas, o equipamento, as informações, a matéria-prima, a cultura organizacional, etc. A alteração em alguns desses fatores pode impactar de forma negativa ou positiva. Fatores externos são representados por bancos, governo, clientes e con- corrência. Qualquer alteração nesses fatores pode levar a empresa ao seu encerramento. Ao aumentar o número de concorrentes de um determinado serviço, o impacto é negativo, pois a demanda pela procura sofrerá reduções. Sendo assim, o administrador financeiro precisa estar constantemente informado sobre as movimentações de mercado, avaliando o impacto de cada uma de suas decisões, para que possa tomar decisões estratégicas que não coloquem em risco o futuro da organização. 3 Estrutura financeira de uma empresa Controladoria e controller A controladoria é responsável pelo processo de gestão da empresa no que se refere ao controle de informações. Atuando de forma estratégica, possibilita 7Introdução a finanças a coordenação da gestão econômica da empresa. A Figura 1 descreve os objetivos da controladoria na gestão da empresa. Figura 1. Objetivo da controladoria. Fonte: Adaptada de Luz (2014). Presidência Diretoria adm./financeira Controladoria Responsável pelo sistema de informações gerenciais Que possibilita o controle gerencial Eventos desempenho Eficiência Eficácia Atributos que asseguram a criação de valorFunção da controladoria Resultado Comunicação Diretoria comercial Diretoria de produção O profissional da controladoria deve cuidar da gestão empresarial, au- xiliando o administrador financeiro por meio das informações de avaliação e controle de resultados, para que possam estar em conformidade com o planejamento das metas. Conforme Carota (2019), esse profissional é capaz de: organizar e reportar dados e informações relevantes para os tomadores de decisão; manter permanentemente o monitoramento sobre os controles das diversas atividades e do desempenho de outros departamentos; exercer uma força de influência capaz de influir nas decisões dos ges- tores da entidade. Introdução a finanças8 O profissional da área é o controller, responsável pela análise e interpretação de informações financeiras ou operacionais, assegurando que os recursos estejam sendo aplicados de forma responsável nos diversos setores. A atuação do controller deve ser feita tendo como elemento condutor dois perfis de liderança: o uso da influência e da persuasão. O controller não deve ter uma atitude impositiva, autocrática ou ditatorial, sob pena de comprometer o ambiente interno (PADOVEZE, 2012a, p. 28). Para a atuação na área é necessário mais do que a graduação, o perfil exigido pelas empresas é uma pessoa que esteja em constante aprendizado, e, além dos conceitos contábeis, deve conhecer outras áreas como marketing, economia, logística, produção, etc. Por conta do grande número de atividades da empresa, é necessário um sistema de informação que possa dar suporte às operações, por meio do acom- panhamento e do desenvolvimento das atividades, gerando informação para os gestores da empresa tomarem decisões assertivas. […] o conhecimento da empresa como um todo e o conjunto dos planos de ação, associados ao conhecimento científico da administração econômica, permitem ao profissional de controladoria exercer um papel influenciador (PADOVEZE, 2003, p. 36). A controladoria está estruturada em duas grandes áreas (PADOVEZE, 2012b): 1. Área contábil e fiscal — responde pelas ações societárias, pela guarda de ativos e pelos demonstrativos contábeis. 2. Área de planejamento e controle — responde pelo orçamento, pela projeção e simulação de crescimento, pelos custos e pelo acompanha- mento do negócio. Papel da tesouraria A tesouraria é o coração fi nanceiro de uma empresa, pois a grande maioria dos recursos fi nanceiros é gerenciada por ela, assegurando que a empresa possa cumprir com os seus objetivos fi nanceiros e criar novos negócios. 9Introdução a finanças Entendemos que a função de tesouraria ou de finanças é uma atividade de linha e operacional, que basicamente tem como função o suprimento de re- cursos para as demais atividades desenvolvidas internamente na companhia, atividade que, como as demais, deve ser avaliada pela controladoria […] (PADOVEZE, 2016, p. 21). Ou seja, a tesouraria é responsável pelo caixa da empresa, as contas a pagar e receber, estas devem ser registradas independentemente do tipo de software, pois auxiliam no controle do volume de dinheiro da empresa. A Figura 2 apresenta a estrutura da tesouraria na atividade financeira da empresa. Figura 2. Estrutura da tesouraria ou atividade de finanças. Fonte: Adaptada de Padoveze (2012a). Finanças Planejamento • Planejamento financeiro de longo prazo • Banco interno • Captação de recursos • Financiamentos • Debêntures • Acionistas • Planejamento de controle financeiro de curto prazo • Contas a receber • Contas a pagar • Contas cambiais • Administração de excedentes de caixa • Gestão de risco financeiro Operação Sistema de informação de tesouraria A tesouraria é responsável por controlar as finanças da empresa. Ge- ralmente, ao ocorrer uma fraude, esta não passa pela tesouraria, pois essa diferença financeira seria percebida (HOJI, 2017). Cabe ao profissional manter um controle rigoroso das operações e movimentações financeiras da empresa. Cada empresa pode ter um controle interno de suas movimentações e dos registros de operações. A adoção de manuais e práticas facilita a consulta, diminuindo os riscos de erros que possam ser causados por informações desencontradas. Introdução a finanças10 ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Curso de administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. CAROTA, J. C. Gestão da controladoria: teoria e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019. CORNETT, M. M.; ADAIR JUNIOR, T. A.; NOFSINGER, J. Finanças. Porto Alegre: AMGH, 2013. (Série A). GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. HOJI, M. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2017. LUZ, E. E. Controladoria corporativa. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2014. MATIAS-PEREIRA, J. Finanças públicas: a política orçamentária no Brasil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2017. PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2012a. PADOVEZE, C. L. Controladoria estratégica aplicada: conceito, estrutura e sistema de informações. São Paulo: Cengage Learning, 2016. PADOVEZE, C. L. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. São Paulo: Thomson, 2003. PADOVEZE, C. L. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012b. PIRES, V. Finanças pessoais: fundamentos e dicas. Piracicaba: Equilíbrio, 2006. Leituras recomendadas BRASIL. Lei complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.. Brasília, DF: Presidência da República, [2018]. Disponível em: http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm. Acesso em: 8 jun. 2020. BRASIL. Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília, DF: Presidência da República, [1982]. Dispo- nível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm. Acesso em: 8 jun. 2020. 11Introdução a finanças Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Introdução a finanças12