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Intervenção em crise desenvolvida no contexto hospitalar

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UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA
PSICOLOGIA DA SAÚDE
THAÍS BARBOSA RIBEIRO
1-Crie uma situação de intervenção em crise desenvolvida no contexto hospitalar descrevendo
a utilização de duas técnicas mobilizadoras e duas técnicas supressoras de ansiedade.
Paciente esquizofrênico de 32 anos, em crise, dá entrada no hospital. Este paciente sofre
com paranoias e delírios persecutórios, diz que o seu pai quer matá-lo.
Através da técnica mobilizadora de confrontação, o terapeuta aponta ao paciente as
discrepâncias entre o seu discurso/sentimento sobre a realidade e a realidade em si, a fim de
desfazer a sua crença e conduzi-lo à negação do seu discurso delirante.
Também, pela técnica da retificação, o terapeuta pode fazer alguma observação que provoque
um insight no paciente, para que a partir desse insight ele consiga reestruturar a sua forma de
enxergar a realidade. Por exemplo, o paciente afirma que o pai queria matá-lo porque insistia
para que tomasse um veneno (a medicação), o terapeuta pode retomar com o paciente os
cuidados que o pai sempre teve com ele, a preocupação e dedicação do pai, mostrar a
contradição entre a sua crença e a intenção e atitudes do pai.
Através da técnica supressora de ansiedade denominada de confirmação, pode-se a princípio
concordar com o paciente, construir um “holding”, acolher esse paciente na unidade e ouvi-lo,
oferecer uma escuta psicanalítica ao seu delírio e a partir da equipe multidisciplinar pensar
caminhos para assistir ao paciente. Utilizando a técnica supressora de ansiedade denominada
sugestão pode-se indicar estratégias, novas ideias, sentimentos ou condutas para a solução do
problema para que o paciente possa contornar o desconforto, por exemplo, pode-se dizer ao
paciente que permaneça na unidade para que o seu delírio não se realize (o pai não o mate),
acolhê-lo e assisti-lo.

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