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2
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências Humanas 
Campus Pinheiros
	Bianca Alves da Silva
Daniele Coelho De Oliveira
Giovanna Manfredi
Lethicia Lucas Ribeiro
Luana De Moura Thiele
Mariana De Lima Gonzaga
Sarah Vieira Oliveira
	RA: G233832
RA: G192AJ6
RA: G238010
RA: G184270
RA: G277HC5
RA: G248GB0
RA: G3746J3
	TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS3A22
ESTÁGIO DO PERSONALISMO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)
São Paulo 
2022
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências Humanas 
Campus Pinheiros
	Bianca Alves da Silva
Daniele Coelho De Oliveira
Giovanna Manfredi
Lethicia Lucas Ribeiro
Luana De Moura Thiele
Mariana De Lima Gonzaga
Sarah Vieira Oliveira
	RA: G233832
RA: G192AJ6
RA: G238010
RA: G184270
RA: G277HC5
RA: G248GB0
RA: G3746J3
	TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS4A22
TURMA: PS3A22
ESTÁGIO DO PERSONALISMO 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) 
 
Trabalho apresentado para as disciplinas de Psicologia Sócio Interacionista – (PSI) e Atividade Prática Supervisionada – (APS) do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP, Campus Pinheiros.
Orientador: Profº. Rodnei Pereira.
São Paulo
2022
SUMÁRIO 
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	SÍNTESE DA TEORIA E DOS 5 PERÍODOS DE WALLON	5
3.	APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA	9
4.	ANÁLISE DA HISTÓRIA A PARTIR DA TEORIA DE WALLON	10
5.	CONCLUSÃO	11
6. BIBLIOGRAFIA	13
1. INTRODUÇÃO
No trabalho a seguir falamos sobre um dos estágios do desenvolvimento na perspectiva de Wallon, ilustrado pela tirinha da Mafalda. O estágio escolhido foi o personalismo, que ocorre entre os 3 aos 6 anos.
Segundo Wallon, essa fase pode ser denominada como a fase da recusa e da reivindicação, onde a criança começa fazer distinção entre o "meu" e o "teu", com isso busca conflitos de competição para obter o objeto que não lhe pertence. As circunstâncias para esse desenvolvimento se dão devido às consciências corporais e simbólicas, no qual a criança vai adquirindo nos 3 primeiros anos de vida.
A transição entre o estágio sensório-motor para o personalismo exige uma mudança de função da criança, uma dependência da função da inteligência, para que, nesse momento do desenvolvimento, o domínio da efetividade possa manifestar-se e conduzir o processo de constituição da pessoa.
No personalismo podemos observar que há uma subdivisão em três partes diferentes, sendo elas oposição, sedução e imitação. A oposição ocorre por conta da necessidade da criança de se autoafirmar e de se diferenciar do outro; já na parte da sedução, a criança tem a necessidade de se admirar e ser admirada e elogiada pelos demais, precisa se sentir agradável para os outros, na etapa da imitação, existe um auxílio das primeiras aprendizagens da criança, onde as suas próprias características não são mais capazes, por isso a criança passa a querer a dos outros, assim ela passa a imitar quem ela sente admiração
2. SÍNTESE DA TEORIA E DOS 5 PERÍODOS DE WALLON
Henri Paul Hyacinthe Wallon (1879-1962) foi um filósofo, médico, psicólogo e político francês, vivenciou as duas grandes guerras mundiais, participando como médico na primeira, no qual pode observar lesões orgânicas e seus reflexos acerca de processos psíquicos, e na segunda guerra mundial, Wallon participou do movimento de resistência contra invasores nazistas. A relação com danos cerebrais de ex-combatentes fez com que revisse posições neurológicas que havia desenvolvido no trabalho com crianças deficientes.
No primeiro instante, dedicou-se a psicopatologia trabalhando com crianças portadoras de deficiência mental de 1908 a 1931, Wallon registrou 214 fez acuradas observações em crianças de 2 a 15 anos, internadas com profundas perturbações de comportamento em serviços psiquiátricos, análise essa que deu início a sua tese de doutorado, em seguida transformada em um livro chamado "L'Enfant Turbulent". no entanto, o estudo foi posteriormente examinado e comparado a outras observações de soldados feridos realizada na batalha, estas também indicavam a possibilidade de relações entre lesões neurológicas e efeitos no psiquismo.
Consecutivamente a psicopatologia, Wallon dedicou-se ao desenvolvimento da criança, para ele, a melhor direção para encontrar a consciência, quesito fundamental desta área, seria examinar sua gênese. Concentrou-se, então, no processo de desenvolvimento investigando as origens biológicas da consciência. Verificando semelhanças e diferenças entre o desenvolvimento de crianças normais e patológicas e entre crianças e adultos, Wallon removeu princípios controladores desse processo e observou seus vários estágios, criando assim, seu princípio do desenvolvimento. Sua teoria tem duas ordens de fatores que irão instituir as atividades de cada estágio: os fatores orgânicos e fatores sociais. A experiência do organismo em dada cultura, e determinada época, desenvolverá as características de cada estágio. A interação entre esses fatores decreta as possibilidades e os limites dessas particularidades. A existência individual como estrutura orgânica está moldada na existência social da sua época
Impulsivo emocional (0 - 1 ano): Este primeiro estágio é partido em dois momentos, a primeira fase (0 - 3 meses) é marcada por reflexos e movimentos impulsivos e chamada de momento impulsividade motora, as atividades realizada pelo bebe estão diretamente ligadas às suas necessidades primárias fisiológicas, tais necessidades não são mais atendidas automaticamente como eram durante a fase fetal, o que provoca momentos de espera, ansiedade e desconforto, o que provocará descargas motoras de movimentos impulsivos não intencionais, que não tem nenhuma outra serventia a não ser a de conseguir a redução desta condição de tensão. A partir dos impulsos a criança comunica sua necessidade, provocando uma reação em seu meio ambiente. tendo como reação intervenções úteis e desejáveis, iniciando um método de comunicação entre a criança e seus envolventes
A segunda fase (3 - 12 meses) é chamada de momento emocional, neste já é possível verificar padrões emocionais diferenciados para medo, alegria, raiva, surpresa etc. As manifestações expressivas da criança, compreendidas e atendidas pelo adulto passam a estar graduadas de tal maneira que todas as variedades essenciais da emoção possam ser compreendidas. É um idioma primitivo, sendo a primeira forma de sociabilidade. A emoção é uma ferramenta de conversação e de sobrevivência característico da espécie humana, neste usada para suprir a insuficiência cognitiva do começo da vida.
Sensório-motor e projetivo (1 - 3 anos): Cada vez mais a criança responde aos estímulos externos, utilizando como ferramenta vantajosa a ser explorada. As relações alargam os horizontes sociais das crianças, suas manifestações tomam-se sucessivamente intencionalmente. A exploração do ambiente físico é acentuada na medida em que a criança aprende a segurar objetos e a transferir-se. Nesta fase tudo o que é notado, tocado, e isso se dá porque as ações mentais são projetados em atos motores, mas, com o tempo a criança passa para a segunda etapa deste estágio, a projetiva, o ato motor diminui e transmite lugar ao pensamento, se antes a criança não era apta a imaginar sem representar, agora ela é capaz de estabelecer objetos e distribuí-los no espaço, e aos poucos, consegue produzir seu pensamento, deixando de ordená-lo exclusivamente pelos acontecimentos concretos e presentes. Este estágio é caracterizado pela verificação e exploração do meio, bem como pela aquisição da aptidão simbólica e pelo início da representação.
Personalismo (3 - 6 anos)- : Neste estágio a criança volta-se para si mesmo, com a intenção de engrandecer e traçar sua personalidade, para Wallon a criança entra num período em que sua necessidade de assegurar, de conquistar sua autonomia vai lhe ocasionar, em primeiro lugar, uma série de conflitos.
Este estágio é marcado por três fases: oposição, sedução e imitação.Por volta dos três anos de idade, inicia-se a crise de refutação ao outro, a criança nega os adultos muitas vezes se opondo a eles, esta oposição precisa ser compreendida como uma busca de afirmação de si, de um indivíduo se construindo, de um eu que apenas está iniciando sua diferenciação em relação ao outro, seu pensamento volta se quase que unicamente para si, a criança que até então se referia a si mesma na terceira pessoa do singular começa a fazer uso constante do pronome particular na primeira pessoa.
Logo em seguida da oposição, começa a fase da sedução, a criança tem a necessidade de ser admirada, de sentir que agrada os outros, pois assim, poderá se admirar também. A maturação motora ocorre neste período também, transformando seus movimentos, fazendo-os com excelência. Ela se torna o centro de atenção infantil, se mostrando a que ela acredita poder agradar aos outros para conseguir exclusividade de atenção.
A terceira fase é marcada pela imitação, nesta a criança cria personagens a partir das pessoas que ela admira, não são mais suficientes para a criança suas próprias qualidades e passa a desejar as dos outros, apoderando-se dessas. O estágio do personalismo é marcado então por conflito que envolve a busca por autonomia, mas ao mesmo tempo tem necessidade de assegurar-se do afeto e do amparo dos outros.
Categorial (6 - 11 anos): A Inteligência e o interesse pelo mundo externo são aspectos que predominam neste estágio, ao inverso da afetividade e interesse pelo mundo Interno. A criança aprende a intitular corretamente objetos familiares, a separá-los em sua própria existência e entender a existência das coisas independentemente de sua pessoa, por exemplo, pode compreender que um objeto perdido pode ser encontrado mais tarde, em outro lugar.
Neste período a criança continua se desenvolvendo no plano motor e afetivo, mas as características do comportamento são determinadas, especialmente, pelo desenvolvimento intelectual, tomando conhecimento de suas possibilidades, adquirindo um conhecimento mais repleto e concreto de si mesma. A criança toma uso do pensamento abstrato, ganha maior manejo de habilidades como a memória voluntária e grande controle da atenção.
Puberdade e adolescência (11 anos em diante): Para Wallon, essa última etapa é a que separa a criança do adulto que ela tende a ser. É nesse instante em que ocorre o amadurecimento sexual que acarreta grandes transformações corporais e psíquicas. As diferenças entre os organismos masculinos e femininos são acentuadas, como por exemplo: menstruação, seios, feição do rosto, traços marcados, barba, voz entre outros. Tamanhas mudanças fazem com que esse adolescente olhe pra si e não se reconheça, sentindo-se perdido nesse novo corpo.
Há também a necessidade de se encaixar em grupos (religiosos, afetivos, etc.) como forma de traçar sua personalidade, pois, nesse estágio é onde há o desejo de criar a própria identidade e desligar-se dos ideais passados e imitados anteriormente por figuras adultas.
Basicamente, esse instante é marcado pela busca por autonomia, pelo questionamento dos valores paternos e a busca de escapar do poder dos mesmos, é onde há a sensação de perda e o encontro de sua identidade, além das intensidades emocionais e afetivas, e a grande ambição de liberdade.
3. APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA 
Mafalda é uma menina de 6 anos muito esperta e questionadora, se comportando tipicamente como uma garota de sua idade. Apesar disso, ela mostra ter uma visão bem aguçada sobre a vida.
Na tirinha acima somos introduzidos a uma conversa entre Mafalda e sua mãe Raquel, onde ela "brinca” com o fato de odiar sopa e diz que não pode tomar pois é “uma velhinha que treme e derrama tudo”, por isso sua mãe se oferece para lhe dar sopa na boca para que ela não derrame. 
Diante disso, ela se opõe diante da ideia da mãe demonstrando uma das características do personalismo, para em seguida dizer que “não é boba”.
Desse modo, percebemos as alternâncias de ideias, onde Mafalda chega à sua construção do “Eu” psicológico, evidenciando o estágio do personalismo e uma de suas principais características, a oposição. 
4. ANÁLISE DA HISTÓRIA A PARTIR DA TEORIA DE WALLON
 
Podemos observar na tirinha que a Mafalda faz a utilização do pronome pessoal “eu”, evoluindo sua linguagem, mas também no processo de diferenciação e afirmação, que é o que ocorre no personalismo, onde a criança, que antes referia-se a si mesma na terceira pessoa, agora refere-se a si mesma em primeira pessoa. Também é possível observar no quarto quadrinho que ela já está chegando à construção do seu eu psíquico, pois está demonstrando sua personalidade ao dizer que não é boba, dando a entender que sabe o que fala. 
Neste momento, a criança começa a se perceber como um sujeito social que se esforça para personalizar e diferenciar-se dos grupos indiscriminados, ambíguos e integrados em que se encontra. A criança começa a entrar em um período em que precisa se afirmar, conquistar sua autonomia, o que em primeiro lugar o levará a uma série de conflitos.
Ao discutir a contribuição da pesquisa Sócio-Interacionista Contemporânea para a narrativa, utilizando como referencial teórico o desenvolvimento do individualismo e da linguagem, o estudo do desenvolvimento narrativo permite que as crianças acompanhem o processo de incorporação de elementos de outras pessoas e culturas ao mesmo tempo em que se distinguem como sujeitos que narram e avaliam o que está sendo contado. 
Usando as formas tradicionais de contar histórias, ajudamos a organizar e refinar o pensamento discursivo e a imaginação criativa. Essa apropriação permite que as crianças desenvolvam recursos cognitivos e emocionais para interagir com um mundo multidimensional, complexo e em constante mudança.
Atualmente, autores como Bruner (1997/1998), Dunn (1988) e Nelson (2000) defendem que a narrativa, envolvendo brincadeiras e diálogos infantis, é uma ferramenta privilegiada e precoce para organizar essa experiência multidimensional, dando-lhe sentido e continuidade. Além de temporalidade e espacialidade, também inclui dimensões subjetivas e interpessoais e negociação contínua de significados e padrões culturais. Também permite elucidar os temas complexos e dramáticos da experiência humana, não necessariamente abordando o dramático, mas dando aos acontecimentos um sentido e uma ordem temporal que podem ser organizados e reorganizados (Ricoeur, 1980). 
Além disso, de acordo com pesquisadores como Heath e Griffin (2004), a narrativa facilita a descontextualização e abstração da linguagem ao ajudar as crianças a falar sobre habilidades menos imediatas e mais distantes e toda a escolarização futura.
Os métodos de Wallon (1934-1995, 1941-2000, 1942-1947, 1945-1989) permitem compreender a dinâmica e a construção do conflito de agentes mentais nas dimensões psicomotora, afetiva e cognitiva a partir da imersão em seu meio sociocultural, "outros" e aos poucos se distinguindo como indivíduo. A apropriação da linguagem tem as funções de objetivação, estabilização e organização em todo o processo, o que promove o desenvolvimento do pensamento do discurso.
5. CONCLUSÃO
 Diante do exposto, foi possível observar a teoria e pressupostos de Wallon sobre o desenvolvimento psicológico e seus diferentes estágios. Dessarte, aprofundamos no estágio do personalismo, que inicia-se aos 3 anos de idade e termina aos 6. Ele é caracterizado por três etapas, sendo elas: crise de oposição, idade da graça e imitação. De maneira geral, é onde a criança afirma e reconhece-se como indivíduo separado dos demais, entretanto, é um período em que ela também aprende a conviver com o outro e suas vontades.
 Contudo, a sua predominância funcional é regida pelo afeto emocional, ou seja, suas ações são emocionadas. Os movimentos, por sua vez, também estão em coligação com o nível de desenvolvimento da criança, o que explica perfeitamente a tese do psicólogo sobre seu estudo integrado dos vários campos funcionais, que são a inteligência, motricidade e afetividade. 
Sendoassim, a tirinha escolhida retrata a fase da graça e sedução, onde Mafalda finge ser uma "velhinha", mas que ao mesmo tempo, sente a necessidade de assegurar a sua personalidade, que está sendo construída nesse estágio, afirmando não ser boba. Ademais, essa é uma etapa em que a criança deseja chamar atenção, como visto no primeiro quadrinho, onde a personagem brinca com a situação derrubando sopa por "tremer" devido à sua idade simulada.
 BIBLIOGRAFIA 
WALLON, H. (1941) A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WALLON, H. Psicologia e Educação. 10ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2010.

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