Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 1 AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 2 GRANDEZAS DE CORTE CONCORDANTE GRANDEZAS DE CORTE DISCORDANTE Pfe: plano de trabalho, em que passando pelo ponto de corte escolhido contém as direções de corte e avanço; Vc: velocidade de corte (m/s); Ve: velocidade efetiva (m/s); Vf: velocidade de avanço (m/min); η: ângulo de direção efetiva; ϕ: ângulo de direção de avanço. AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 3 GRANDEZAS DE CORTE HELICOIDAL Pfe: plano de trabalho, em que passando pelo ponto de corte escolhido contém as direções de corte e avanço; Vc: velocidade de corte (m/s); Ve: velocidade efetiva (m/s); Vf: velocidade de avanço (m/min); η: ângulo de direção efetiva; ϕ: ângulo de direção de avanço. AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 4 AVANÇO DE CORTE DISCORDANTE PERCURSO DE CORTE DISCORDANTE Pfe: plano de trabalho, em que passando pelo ponto de corte escolhido contém as direções de corte e avanço; Vc: velocidade de corte (m/s); Ve: velocidade efetiva (m/s); Vf: velocidade de avanço (m/min); η: ângulo de direção efetiva; ϕ: ângulo de direção de avanço. AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 5 USINAGEM CONCORDANTE USINAGEM DISCORDANTE AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 6 USINAGEM DISCORDANTE • O MOVIMENTO DE CORTE DA FERRAMENTA E O MOVIMENTO RELATIVO DE AVANÇO DO MATERIAL ENCONTRAM-SE OPOSTAMENTE SINCRONIZADOS. • É O MÉTODO MAIS EMPREGADO, PRINCIPALMENTE EM EQUIPAMENTOS CONVENCIONAIS DE AVANÇO MANUAL. • O PRIMEIRO CONTATO DO GUME DA FERRAMENTA COM A MADEIRA (A) NÃO INICIA O CORTE, O QUAL ACONTECE UM POUCO MAIS ADIANTE (B) , E SIM, APENAS RASPA E FORÇA. FORMA-SE, ENTÃO, UMA APARA COMPRIDA DE ESPESSURA CRESCENTE, ATÉ ATINGIR OS PONTOS DE SAÍDA DO GUME DA FERRAMENTA (C1 E C2). • VANTAGENS: MAIOR FENDILHAMENTO; MAIOR DURABILIDADE DE CORTE; MELHOR ÂNGULO DE CORTE; REDUÇÃO DA FORÇA MOTRIZ; POSSIBILIDADE DO MOVIMENTO DE ENTRADA E SAÍDA DO MATERIAL. • DESVANTAGENS: FIBRAS REVERSAS EM MADEIRAS MACIÇAS GERAM MÁ QUALIDADE DE CORTE, OCORRENDO ARRANCAMENTOS E LASQUEAMENTOS DO MATERIAL. USINAGEM CONCORDANTE • O MOVIMENTO DE CORTE DA FERRAMENTA E O MOVIMENTO RELATIVO DE AVANÇO DO MATERIAL ENCONTRAM-SE SINCRONIZADOS NO MESMO SENTIDO. • O PRIMEIRO CONTATO DO GUME DA FERRAMENTA COM A MADEIRA, PONTO DE IMPACTO, É O INÍCIO DA OPERAÇÃO DE CORTE, COM OS GUMES DA FERRAMENTA CORTANDO A ESPESSURA MAIOR PARA A MENOR, NÃO FORMANDO TENSÕES DE LASQUEAMENTO. O CAVACO É COMPACTO PELA AÇÃO DO CORTE, QUE TERMINA NO PONTO ZERO (0) SOBRE A SUPERFÍCIE USINADA. • VANTAGENS: SUPERFÍCIE DE CORTE LISA (MESMO COM FIBRAS REVERSAS); MENOR ESFORÇO NO MOVIMENTO DE AVANÇO; POSSIBILIDADE DE TRABALHAR COM VELOCIDADES DE AVANÇO MAIORES. • DESVANTAGENS: DEVIDO AOS ÂNGULOS NA GEOMETRIA DE CORTE E À FALTA DE FENDILHAMENTO DA MADEIRA DURANTE A USINAGEM, HÁ MAIOR CONSUMO DE ENERGIA MOTRIZ E MENOR DURABILIDADE DE CORTE DA FERRAMENTA; TIPO DE USINAGEM EMPREGADO COM AVANÇO MECÂNICO, DEVIDO AOS ALTOS RISCOS AO OPERADOR EM AVANÇO MANUAL. USINAGEM DISCORDANTE USINAGEM CONCORDANTE AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 7 AVANÇO POR DENTE ( PASSO DE CORTE ) Vf n Z fZ = Vf / ( n × Z ) AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 8 AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 9 PROFUNDIDADE DE CORTE t = fZ2 / 4 D AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 10 SISTEMA CONVENCIONAL SISTEMA HIDROCENTRANTE AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 11 PRECISÃO DE USINAGEM AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 12 FERRAMENTAS CONVENCIONAIS Oscilações → trabalho em periferias diferentes (até 0,05 mm) qualidade da superfície por 1 gume mais saliente Ex: Vf = 12 m/min; 6000 rpm; Z = 1 (apenas 1 gume define qualidade) fZ = 2 mm Vf = 8 m/min; 6000 rpm; Z = 1 (apenas 1 gume define qualidade) fZ = 1,3 mm Obs: não adianta aumentar número de facas – qualidade não melhora FERRAMENTA HIDROCENTRANTE Oscilações mínimas – de 0,002 a 0,005 mm Possibilidade de retificação de cabeçote → gumes de mesma periferia Alta velocidade de avanço com qualidade de superfície Ex: Vf = 40 m/min; 6000 rpm; Z = 4 (gumes de mesma periferia) fZ = 1,66 mm Zn V Z ff ×= fZ = passo de corte Vf = velocidade de avanço n = rpm Z = número de facas (no caso = 1 que define qualidade). RETIFICAÇÃO DE CABEÇOTE BISEL madeira mole – até 0,5 mm madeira dura – até 0,7 mm AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 13 AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 14 CORTE PERIFÉRICO Obs: D em mm z = nº de dentes (serra c i rcular) nº de facas ( fresa) - ae = profundidade do corte da ação de corte (mm) mm zn V fmznfV mpr D VnsmnDV f Z Z f C C 1000 )( min/ 1000 ...)601000( )( / )601000( × × = ×× = ×× × = × ×× = π π VELOCIDADE DE CORTE VELOCIDADE DE GIRO VELOCIDADE DE ALIMENTAÇÃO AVANÇO POR DENTE AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 15 fz ef f = avanço efetivo por dente ou faca (comprimento da marca do dente na madeira) faca → ferramenta convencional considera-se Z = 1, que def ine qual idade; ferramenta hidrocentrante considera-se Z = nº real de facas). AVANÇO POR GIRO PROFUNDIDADE DA MARCA DA FACA ESPESSURA DE CORTE MÉDIO AVANÇO EFETIVO POR FACA MÁQUINA CONVENCIONAL mm D f t Z × = 4 2mmZff Z ×= giroporavançof mmfnVfmmDafh feffzeZm = =××== 1000)1()( AVANÇO EFETIVO POR FACA MÁQUINA HIDROCENTRANTE mmf zn V f z f effz =×× = 1000 )( AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 16 POTÊNCIA NECESSÁRIA OU POTÊNCIA ATIVA z cfDu a f lVbF P 600000 = Pa: potência ativa em kW; Fu: esforço necessário por centímetro de largura da usinagem, obtido a part ir do gráfico em função do sentido de corte e a espessura média do cavaco, expresso em N/cm; bD: largura da usinagem em mm; Vf: velocidadede avanço em m/min; lc : comprimento do cavaco (da vírgula) em mm; fz: avanço por dente em mm. AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 17 AT411 Processos de co r te P ro f . Car los Eduardo Camargo de A lbuquerque 18
Compartilhar