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Definição Doença crônica, infectocontagiosa e que infecta os nervos periféricos e, mais especificamente, as células de Schwann; Acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos(localizado na face, no pescoço, no terço médio do braço e abaixo do cotovelo e dos joelhos Hanseníase Mycobacterium leprae Agente etiológico Outros pontos importantes ↑infectividade;↓ patogenidade Notificação compulsória e investigação obrigatória Incubação: 2 a 7 anos Reservatório: ser humano Transmissão Contato próximo e prolongado de uma pessoa suscetível com um doente que não está tratado Vias aéreas respiratórias e não pelos objetos utilizados pelos pacientes A maior parte das pessoas que entrarem em contato com o bacilo não adoecerão M a n if es ta çõ es c lí n ic a s Forma inderteminada (F) Forma inicial: apenas uma lesão de cor clara Disturbio da sensibilidade, que pode ser acompanhado de alopécia e/ ou anidrose Forma tuberculoide (FT) Forma mais benigna: pessoa com alta resistência ao bacilo; lesões são poucas ou única, de limites bem definidos: Papulosas ou nodulações com ausência de sensibilidade Comprometimento simétrico dos troncos nervosos, que podem causar dor, fraqueza e atrofia muscular Forma Diforma (FD) Forma intermediária: caracteristica clínico-laboratoriais da FT E FV; Acometimento extenso dos nervos, podendo ocorrer neurite aguda e grande variedade de lesões cutâneas Lesões cutâneas apresentam-se como placas e nódulos eritomatoacastanhados; Lesões mais caracteristicas: pré-foveolares ou foveolares Forma Virchowiana (FV) Mais grave, alto comprometimento de troncos nervosos de forma simétrica; Lesões em placas infiltradas e nódulos (hansenomas) Infiltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares; Pode acometer a larínge (com quadro de rouquidão) e os orgãos internos (fígado, baço, suprarrenais e testículos) D ia g n ó st ic o e cl a ss if ic a çã o o p er a ci o n a l Clinico epidemiológico Análise da história e condições de vida (anamnese); Exame dermatoneurilógico e exame geral. Laboratorial Baciloscopia de pele: esfregaço intradérmico; Histológico. Eletrofisiológic o Eletroneuromiograma, quando disponivel, é indicado como apoio na elucidação diagnóstica em casos mais complicados e, principalmente para o diagnóstico diferencial. Paucibacilar (PB) Até 5 lesões de pele com baciloscopia de raspado intradérmico negativo, quando disponível (FI e FT) Multibacilar (MB) > 5 lesões e/ou baciloscopia positivab (FD e FV) E x a m e d er m a to ló g ic o ( te st e d e se n si b il id a d e) Teste de sensibilidade térmica Fazer nas áreas suspeitas: lesões de pele não elevadas (manchas) ou elevadas (placas, nódulos); utilizar dois tubos de ensaio de vidro, uma garrafa térmica para água quente e um copo com água e gelo áreas de pele secas ou referidas pelo paciente com regiões com alteração de sensibilidade Teste de sensibilidade dolorosa Fazer utilizando uma agulha de insulina Encostar a ponta nas lesões de pele com uma leve pressão, tendo o cuidado de não perfurar o paciente, nem provocar sangramento Teste de sensibilidade tátil Deve-se buscar as diferenças de sensibilidade sobre a área a ser examinada e a pele normal circunvizinha Utilizar algodão, fio dental ou o monofilamento verde (0,5 g) do kit estesiométrico T ra ta m en to d a H a n se n ía se Rifampicina Adulto = 600 mg (dose supervisionada mensal) Criança = 450 mg (dose supervisionada mensal) Dopsona Adulto = 100 mg (dose supervisionada mensal e uma dose autoadministrada diária) Criança = 50 mg (dose supervisionada mensal) e 50 mg (uma dose autoadministrada diária) Clofazimina Adulto = 300 mg (dose supervisionada mensal) e 50 mg (uma dose autoadministrada diária) Criança = 150 (dose supervisionada mensal e 50 mg (uma dose autoadministrada em dias alternados) A diferença no tratamento das formas operacionais da hanseníase é relacionada à duração: PB (6 meses) e MB (12 meses) R ea çõ es h a n sê m ic a s o u e st a d o s re a ci o n a d o s Reação tipo I: Reversa Aparecimento de novas lesões dermatológicas (manchas ou placas) Infiltração, alteração de cor e edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento e neurite Reação tipo II: eEritema nodoso hansêmico Nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados ou não de febre, dores articulares e mal-estar generalizado, com ou sem espessamento, neurite, orquite, idociclite, entre outros Reação crônica ou subintrante É a reação intermitente cujos surtos são tão frequentes que, antes de terminado um, surge outro. Os doentes respondem ao tratamento com os medicamentos utilizados para a reação. Mas, a medida que a dose é reduzida ou retirada, a fase aguda recrudesce C ri té ri o d e g ra d u aç ão d a fo rç a m u sc u la r Forte Diminuida Paralisada • Realiza o movimento completo contra a gravidade com resistência 5 • Realiza o movimento completo contra a gravidade com resistência parcial 4 • Realiza o movimento completo contra a gravidade sem resistência 3 • Realiza o movimento parcial2 • Contração muscular sem movimento1 • Paralisia (nenhum movimento)0 C ri té ri o s d e a v a li a ça õ d o g ra u d e in ca p a ci d a d e fí si ca Grau 0 olhos: Força muscular das pápebras e sensibilidade da córnea preservadas e conta dedos a 6 metros ou acuidade visual ≥ 0,1 ou 6:60 Mãos: Força muscular das mãos preservadas e sensibilidade palmar: sente o monofilamento 2g (lilás) ou o toque da ponta de caneta esferográfica Pés: Força muscular dos pés preservada e sensibilidade plantar: sente o monofilamento 2 g (lilás) ou o toque de caneta esferográfica Grau 1 Olhos: Diminuição da força muscular das palpebras, sem deficiências visiveis e/ou diminuição ou perda da sensibilidade da córnea: resposta demorada ou ausente ao toque do fio dental ou diminuição/ausência do piscar Mãos: Diminuição da força msucular das mãos, sem deficiências visiveis e/ou alterações da sensibilidade palmar: não sente o monofilamento 2 g (lilás) ou o toque da ponta da caneta esferográfica Pés: Diminuição da força muscular dos pés, sem deficiências visiveis e/ou alteração da sensibilidade plantar: não sente o monofilamento 2 g (lilás) ou o toque da ponta da centa esferográfica Grau 2 Olhos: Deficiência (s) visível (eis) causada(s) pela hanseníase, como lagoftalmo, entrópio, ectrópio, triquiase, opacidade cornea central, iridociclite e/ou não conta dedos a 6 metros ou acuidade visual <0,1 ou 6:60, excluidas outras causas Mãos: deficiência (s) visivel (eis) causada(s) pela hanseniase, como garras, reabsorção óssea, atrofia muscular, mão caida, contratura, feridas tróficas e/ou traumáticas Pés: Deficiência (S) visivel (eis) causada(S) pela hanseníase como: garras, reabsorção óssea, atrofia muscular, pé caido, contratura, feridas tróficas e/ ou traumáticas
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