Buscar

Resumo Tutela Civil Ambiental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo Tutela Civil Ambiental:
A Tutela Civil Ambiental se concentra nos direitos individuais e coletivos relacionados a um
meio ambiente equilibrado, bem como nos danos ambientais causados a indivíduos e
grupos. O interesse é composto por um sujeito com necessidade e um objetivo que pode
satisfazer essa necessidade. Os direitos coletivos incluem os difusos, coletivos e individuais
homogêneos, sendo que o caráter transindividual é um critério para diferenciá-los. Os
direitos transindividuais pertencem a uma comunidade ou coletividade de pessoas, não
sendo exclusivos de um indivíduo específico. Os danos ambientais podem ser patrimoniais
ou extrapatrimoniais e a titularidade desses danos pode ser difícil de determinar. O conceito
de dano ambiental é ambivalente.
Tutela Civil Ambiental
O Direito Ambiental é uma área do direito que se concentra na proteção do meio ambiente e
dos recursos naturais, visando garantir um ambiente equilibrado para as presentes e futuras
gerações. A Tutela Civil Ambiental é um ramo do Direito Ambiental que se concentra na
proteção dos direitos coletivos e individuais relacionados ao meio ambiente e aos danos
ambientais causados a indivíduos e grupos.
Os direitos coletivos relacionados à Tutela Civil Ambiental incluem os direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos. Os direitos difusos são aqueles que não possuem uma
relação jurídica-base bem definida, sendo caracterizados por fatores conjunturais ou
genéricos. Exemplos de direitos difusos relacionados ao meio ambiente incluem o direito ao
ar limpo, à água limpa e ao meio ambiente equilibrado.
Os direitos coletivos também podem ser definidos pelo aspecto objetivo ou subjetivo. Os
direitos coletivos objetivos são aqueles que pertencem a um sujeito enquanto participante
de um grupo, categoria ou classe de pessoas definida por uma relação jurídica-base.
Exemplos de direitos coletivos objetivos relacionados ao meio ambiente incluem o direito de
comunidades tradicionais à terra e aos recursos naturais e o direito de populações
ribeirinhas à pesca.
Os direitos coletivos subjetivos, por sua vez, são aqueles que decorrem da valoração do
objeto pelo portador do interesse. Exemplos de direitos coletivos subjetivos relacionados ao
meio ambiente incluem o direito de associações ambientalistas à participação em processos
de licenciamento ambiental e o direito de cidadãos à informação sobre questões ambientais.
Além dos direitos coletivos, a Tutela Civil Ambiental também se concentra na proteção dos
direitos individuais relacionados ao meio ambiente. Os direitos individuais incluem o direito à
reparação de danos ambientais causados a um indivíduo ou grupo e o direito à saúde e à
qualidade de vida em um ambiente saudável.
Em resumo, o Direito Ambiental e a Tutela Civil Ambiental têm como objetivo proteger o
meio ambiente e garantir os direitos coletivos e individuais relacionados a um ambiente
equilibrado. Os direitos coletivos incluem os difusos, coletivos e individuais homogêneos, e
podem ser definidos pelo aspecto objetivo ou subjetivo. Já os direitos individuais incluem o
direito à reparação de danos ambientais e o direito à saúde e à qualidade de vida em um
ambiente saudável.
Há diferentes tipos de danos ambientais, que podem ser patrimoniais ou extrapatrimoniais,
e a dificuldade em determinar a titularidade desses danos. O conceito de dano ambiental é
ambivalente e pode ser usado para se referir tanto às alterações nocivas quanto aos efeitos
dessas alterações na saúde e interesses das pessoas. O autor cita a ideia de que o dano
ambiental é uma alteração nociva ao meio ambiente como um bem jurídico, enquanto o
dano subjetivo sofrido seria uma espécie de dano por ricochete, que afeta os interesses
legítimos de uma pessoa e pode exigir reparação.
Dano por ricochete é um conceito utilizado no direito para descrever uma situação em que
um dano ambiental causa um prejuízo a um direito subjetivo de uma pessoa ou grupo de
pessoas. Por exemplo, se a poluição de uma fábrica afeta a saúde de moradores próximos,
causando doenças respiratórias, o dano ambiental seria a alteração nociva ao meio
ambiente, enquanto o dano subjetivo sofrido pelos moradores seria o dano por ricochete.
Essa espécie de dano é considerada um prejuízo particular e legítimo ao lesado a uma
reparação pelo prejuízo patrimonial ou extrapatrimonial.
O texto trata do dano ambiental, que pode ser patrimonial ou extrapatrimonial. O dano por
ricochete pode ocorrer tanto em direitos coletivos/transindividuais quanto em direitos
subjetivos individuais/coletivos. Quando o dano é patrimonial, há preferência pela reparação
in natura para cumprir a função pedagógica da responsabilidade civil. Já o dano
extrapatrimonial pode causar trauma psíquico, dor e angústia, sendo de difícil restauração.
O dano ambiental patrimonial ocorre quando há perturbação do ecossistema e riscos à
saúde humana, animal e vegetal. O extrapatrimonial ocorre quando há perturbação do
âmbito interno da coletividade afetada.
Reparação in natura é uma forma de reparação de danos, em que o objetivo é restabelecer
o estado anterior da situação danificada ou restaurar o bem ou ambiente afetado à sua
condição original. Isso significa que a reparação é feita por meio de medidas concretas,
como a restauração ou a recuperação da área degradada, em vez de uma compensação
em dinheiro. Essa forma de reparação é comum em casos de danos ambientais, em que a
restauração do meio ambiente é o melhor modo de reparar o dano causado.
O texto discute a possibilidade de responsabilização proporcional em casos onde uma
atividade não é a única causa do dano, mas contribuiu para sua ocorrência em uma certa
medida. Além disso, a teoria da causalidade alternativa é apresentada como uma
possibilidade em situações em que não é possível determinar com certeza qual das
diversas causas foi a responsável pelo dano.
Um exemplo de causalidade alternativa seria um acidente de trânsito em que dois carros
colidem em um cruzamento. Ambos os motoristas afirmam ter respeitado o sinal de pare e
que o outro carro invadiu sua preferencial. Não é possível determinar com certeza qual dos
dois motoristas causou o acidente, então a teoria da causalidade alternativa pode ser
aplicada para que ambos os motoristas compartilhem a responsabilidade pelo dano
causado.
A indenização em casos de danos ambientais é um tema que ainda permite contribuições
doutrinárias. Atualmente, essa questão é regulada pelas normas gerais de responsabilidade
civil, com foco na função compensatória. No entanto, há espaço para aplicação de teorias
mistas desenvolvidas pela doutrina e jurisprudência, que visem reparar os danos por meio
de obrigações de fazer e indenização, e também dissuadir futuros danos por meio de
soluções interdisciplinares envolvendo o Direito e a economia.
A Tutela Civil Ambiental pode ser dada por meio da Ação Civil Pública, da ação individual
de reparação de danos e do Termo de Ajuste de Conduta.
o dano ambiental pode ser individual, coletivo, difuso ou transindividual, dependendo das
circunstâncias e das características do dano em questão.
O Direito Ambiental aceita todas as teorias da causalidade, dependendo do caso concreto.
A causalidade alternativa é apenas uma das teorias que podem ser aplicadas em casos de
danos ambientais, mas a causalidade necessária também pode ser aplicável em algumas
situações, assim como outras teorias da causalidade.
Qualquer órgão titular da Ação Civil Pública pode aplicar o Termo de Ajuste de Conduta
(TAC), conforme previsto na Lei da Ação Civil Pública (Lei nº 7.347/1985). O Ministério
Público é o principal órgão titular da Ação Civil Pública, mas outros órgãos, como a
Defensoria Pública e as associações, também podem atuar como titulares.
A principal função da Responsabilidade Civil por Danos Ambientais, segundo a Teoria da
Prevenção, é a dissuasão da prática que leve ao dano. Isso significa que a
responsabilização pelo dano ambiental deve ter um caráter educativo e preventivo, a fim de
desestimulara prática de atividades que possam causar danos ao meio ambiente. A
compensação dos danos e a reparação in natura ou in pecunia também podem ser
objetivos da responsabilidade civil ambiental, mas a prevenção é considerada sua principal
função.
Tutela administrativa ambiental e o procedimento administrativo ambiental
A responsabilidade administrativa ambiental consiste na aplicação de sanções por parte do
direito administrativo aos infratores das normas ambientais, através do poder de polícia dos
órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), em um processo administrativo
ambiental.
A responsabilidade administrativa visa a impor penalidades e restrições às atividades
econômicas de indivíduos ou empresas que violam o dever de respeito ao meio ambiente
equilibrado. Essa modalidade de tutela ambiental é baseada no poder de polícia, que
permite à Administração Pública limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do
interesse público. A responsabilidade administrativa é um instrumento que permite aos
órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) fazer valer as providências de
sua alçada, condicionando e restringindo o uso e gozo de bens, atividades e direitos em
benefício da qualidade de vida da coletividade.
A interdição administrativa é uma intervenção estatal na propriedade privada que obriga o
proprietário a abster-se de utilizá-la até que atenda aos requisitos legais. É uma medida
sancionatória comparável a uma sanção penal, mas limitada à propriedade, não podendo
atingir a pessoa. O Estado deve garantir a ampla defesa ao sujeito da sanção por meio de
processo administrativo próprio e com limitação fática ou temporal prevista na legislação.
A apreensão dos meios de produção é uma forma de assegurar a cessação imediata do
dano ambiental, ainda que sua efetividade a longo prazo dependa de outros mecanismos,
como multas ou suspensão da autorização administrativa. A destruição ou inutilização de
bens também pode ser usada como uma forma de desestimular a produção de produtos
danosos ao meio ambiente, mas também depende de novos mecanismos para ser efetiva a
longo prazo.
As sanções administrativas em caso de descumprimento da legislação ambiental são
escalonadas de acordo com a gravidade das infrações e danos. Um exemplo prático seria o
caso de uma empresa que despeja resíduos tóxicos em um rio, causando poluição e
mortandade de peixes. Nesse caso, a empresa poderia receber uma advertência e uma
multa, além de restrições à sua atividade, como a suspensão da autorização administrativa
para operar naquela área. Se a infração for ainda mais grave, poderia haver a apreensão
dos meios de produção e até mesmo a destruição ou inutilização dos bens e produtos
oriundos do dano ambiental.
O SISNAMA é composto por órgãos e entidades representando a União, os estados
federativos e os municípios, com o objetivo de promover a gestão ambiental no Brasil. A
União é representada pelo Ministério do Meio Ambiente e seus órgãos, como o IBAMA e o
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Os estados e municípios são
representados por suas Secretarias do Meio Ambiente e entidades, como o CONSEMA e a
FEPAM.
A competência para a tutela ambiental é atribuída preferencialmente às Secretarias do
Meio Ambiente dos municípios. Caso não haja essa secretaria, a competência é do órgão
estatal responsável pela licença ambiental no âmbito municipal e subsidiariamente pelos
órgãos da União. Em casos de ilícitos entre municípios, a competência é do Estado, e em
casos de ilícitos entre Estados, a competência é da União. Já para danos ocorridos em
parques e unidades de conservação, a resolução é atribuída ao município, Estado ou União,
enquanto que para danos em águas marítimas ou terrenos de marinha, a competência é da
Capitania dos Portos.
A Lei nº. 9.605/1998 é a base legal aplicável de forma geral para as questões ambientais no
âmbito federal, mas a presença de leis específicas nos Estados e municípios pode alterar a
aplicação da lei. Elementos obrigatórios do processo administrativo incluem o auto de
infração, prazos para defesa administrativa, possibilidade de instrução, julgamento pelo
órgão administrativo e poder de recorrer do sujeito-infrator ou dever de recorrer dos órgãos
públicos quando a lei o estabelece.
A responsabilidade administrativa ambiental é caracterizada pela tutela de infrações
ambientais.
São espécies de sanções pecuniárias: multa simples e multa diária.
A competência de aplicação de sanções administrativas em casos de mortandade de peixes
em rios que atravessam dois ou mais estados é da União
O prazo para apresentação de recursos em processo administrativo ambiental federal é de
20 dias contados da atuação.
A única afirmação correta é a de número I, que é expressa na legislação na fase de
instrução.
Resumo Tutela penal ambiental
A Importância da intervenção mínima do Direito Penal na proteção ambiental, que
reconhece a liberdade como direito fundamental do ser humano e valor supremo para a vida
em sociedade. O objetivo é garantir que qualquer ação estatal que restringe esse direito
público subjetivo seja limitada ao necessário e suficiente para atender ao fim público a ser
tutelado em cada situação.
O texto também analisa os crimes ambientais previstos na Lei nº. 9.605/1998, que incluem
aquisição de produtos vegetais sem exigir licença do vendedor, impedimento da
regeneração natural de florestas, destruição de florestas nativas, poluição que cause danos
à saúde humana ou morte de animais, entre outros.
Além disso, o texto destaca a técnica legislativa da norma penal em branco, utilizada com
frequência na proteção ambiental, que consiste em preceitos lacunosos ou incompletos que
dependem da complementação de outros dispositivos legais, inclusive extrapenais.
Por fim, o texto ressalta a importância de entender as especificidades da tutela penal
ambiental, bem como as distinções e semelhanças entre as três esferas de
responsabilidade ambiental: civil, administrativa e criminal.
Tutela penal ambiental
Os crimes ambientais são divididos em várias categorias, incluindo crimes contra fauna,
flora, poluição, patrimônio histórico e cultural e administração ambiental. Muitos desses
crimes exigem a falta de permissão ou autorização para a atividade desenvolvida. A Lei nº.
9.605/1998 também permite a suspensão condicional da pena ou substituição por restrição
de direitos, como prestação de serviços à comunidade, interdição temporária de direitos,
suspensão parcial ou total de atividades, prestação pecuniária e recolhimento domiciliar.
Isso torna a pena privativa de liberdade menos especializada e mais gravosa em relação às
sanções administrativas.
Os crimes contra fauna envolvem atividades como caça, pesca, captura e assassinato de
espécies sem autorização do órgão competente, com penas brandas que geralmente levam
à suspensão condicional da pena. A categoria também inclui crimes relacionados à
pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem autorização, bem como à construção,
reforma, ampliação, instalação ou funcionamento de estabelecimentos potencialmente
poluidores sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes.
Há uma grande disparidade entre a gravidade das atitudes e as penas impostas nos crimes
ambientais, incluindo a crueldade com animais, abuso de quantidades permitidas,
supressão de vegetação protetora de mangues, entre outros. Nos crimes que superam 3
anos, destacam-se o dano direto ou indireto às unidades de conservação e áreas
protegidas, com pena de reclusão de 1 a 5 anos, e o crime de poluição que cause danos à
saúde humana ou mortandade de animais ou destruição da flora, com pena de 1 a 4 anos e
multa.
A tutela civil serve para aqueles que podem arcar com a compensação do dano, enquanto o
Direito Administrativo serve para desincentivar aqueles que não têm condições de arcar
com a indenização, mas seriam motivados pelas multas. O Direito Penal serve como
incentivo ótimo quando a indenização esperada é menor que o ganhoesperado com o
dano. No entanto, o sistema de responsabilização ambiental, que envolve as três esferas,
pode gerar custos sociais de administração triplos e levar ao esvaziamento da função
preventiva geral da tutela penal ambiental, tornando-a semelhante às outras esferas de
responsabilidade. A pena privativa de liberdade deve ser utilizada como última opção de
acordo com sua função primordial.
o art. 2.° da Lei 9.605/98 define crimes ambientais nas modalidades de crimes culposos ou
dolosos realizados por qualquer pessoa por ação direta ou indireta, ou organização privada
ou pública que tomar proveito da conduta ou deixar de impedir a prática quando o puder
fazê-lo.
A Lei 9.605/98, seus crimes em espécie admite em regra crimes dolosos, sendo
excepcionalmente admitidos na modalidade culposos.
A ação penal ambiental possui natureza pública incondicionada.
As penas restritivas de direitos previstas na Lei 9.605/98 são: Prestação de serviços à
comunidade. Proibição de o condenado contratar com o Poder Público.
Nos crimes ambientais em espécie, a modalidade de crime culposo é atenuante da pena.
Resumo Responsabilidade Socioambiental
Responsabilidade socioambiental é uma prática que busca conciliar o desenvolvimento
econômico com a preservação do meio ambiente e o bem-estar social. Ela está relacionada
aos pilares do desenvolvimento sustentável e às relações de consumo. O capital natural é
um conceito que engloba todos os recursos naturais, como solo, água e ar, e sua
importância na existência humana. Para alcançar a responsabilidade socioambiental, é
necessário envolver o setor econômico e privado em parcerias intersetoriais e adotar
políticas e práticas que considerem o diálogo com as comunidades e o monitoramento de
indicadores socioeconômicos e ambientais. Podemos contribuir para a diminuição do
impacto ambiental negativo economizando água e energia, separando o lixo, diminuindo o
uso de automóveis, consumindo apenas o necessário e utilizando produtos ecológicos e
biodegradáveis.
Responsabilidade Socioambiental
A pirâmide de Maslow define cinco níveis de necessidades humanas: fisiológicas, de
segurança, sociais, de estima e autorrealização. À medida que as necessidades básicas
são satisfeitas, o ser humano busca novas necessidades, alimentadas pelo consumismo e
pelo status. O consumo é a base para a geração de renda no capitalismo, pois ele gera
produção, empregos e renda, aumentando o consumo e alimentando o ciclo econômico.
Capital natural é o conjunto de recursos naturais, serviços ecossistêmicos e tudo o que
torna possível a existência humana. É importante valorizar esses recursos e utilizá-los de
forma sustentável, para garantir a existência de vida na Terra. Um exemplo prático de
capital natural é a floresta Amazônica, que é fonte de biodiversidade, regulação do clima e
recursos naturais, como madeira e plantas medicinais. É importante preservar a floresta e
utilizar seus recursos de forma sustentável para garantir sua conservação e a continuidade
desses serviços ecossistêmicos.
importância de ampliar as discussões entre saúde pública e ambiente, visto que o
bem-estar e a saúde estão relacionados a diversos aspectos do meio ambiente, como
saneamento, qualidade do ar, água e solo, poluição sonora e visual, trânsito e mobilidade
urbana, entre outros. É necessário olhar com maior preocupação para esses fatores, a fim
de evitar a degradação local e global do ambiente.
o diálogo entre a empresa e seu entorno, por meio da aplicação dos conceitos de
Responsabilidade Social e Ambiental. Isso envolve parcerias intersetoriais para melhorar a
qualidade de vida das populações no entorno dos grandes empreendimentos, com a
implementação de ações para evitar a perda da sociobiodiversidade e enfrentar as
mudanças climáticas. Destaca-se o programa "Responsible Care", criado pelas indústrias
químicas para enfocar saúde, segurança e meio ambiente.

Outros materiais